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Hospital Oncológico Infantil fortalece combate aos cânceres de mama e colo uterino

Hospital Oncológico Infantil fortalece combate aos cânceres de mama e colo uterino

Em palestra no auditório da instituição, especialista esclareceu dúvidas do público sobre sintomas, diagnóstico e tratamento

No mês marcado pelo movimento global “Outubro Rosa”, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, une forças às iniciativas de conscientização e apoio à prevenção ao câncer de mama e do colo uterino. Sinais, sintomas, fatores de risco e tratamento foram alguns dos aspectos abordados em palestra realizada nesta semana no auditório da instituição. O objetivo foi orientar e contribuir para o diagnóstico precoce.

Entre os anos de 2023 e 2025, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima o diagnóstico de 73.610 novos casos de câncer de mama no Brasil. Entre o público feminino, este é o segundo tipo mais incidente em todas as regiões brasileiras, sendo superado apenas pelos tumores de pele não melanoma. Dados globais mais recentes apontam essa neoplasia maligna como a principal incidência de cânceres em mulheres, com 11,7%.

O aumento nas taxas de incidência é constantemente associado pelas autoridades em saúde às mudanças no estilo de vida e ao rastreamento por mamografia regular, recomendado a partir dos 50 anos. Além da idade, condições hormonais, reprodutivas e comportamentais, como sedentarismo e obesidade, são fatores de risco associados a tumores malignos no tecido mamário.

Diagnóstico precoce – Em outubro do ano passado, Pedrita dos Santos, 45 anos, que trabalha no Hospital Oncológico, foi diagnosticada com câncer de mama. Durante o autoexame ela notou que havia algo errado e decidiu buscar ajuda especializada.

“Faço rigorosamente meus exames anuais e procurei o médico mastologista, que me acompanha desde os 40 anos, para relatar sobre um nódulo que encontrei durante o autoexame. Ele me pediu uma ultrassonografia, que constatou a presença de dois nódulos. Fiz biópsia, descobri que o tumor tinha origem hormonal. Dei início às quimioterapias e fiz a cirurgia, uma mastectomia radical. Também fiz radioterapia, e atualmente faço uso de bloqueador hormonal e de outra medicação”, informou Pedrita.

O câncer do colo do útero é causado por infecção persistente por 12 tipos oncogênicos do Papilomavírus Humano (HPV). Os tipos 16 e 18 são ocasionam lesões pré-cancerosas com maior risco de progressão, e são responsáveis por cerca de 70% dos casos. A neoplasia é a quarta mais frequente em mulheres em todo o mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).

Tabagismo, múltiplos parceiros e uso prolongado de anticoncepcionais são alguns fatores associados ao risco de câncer de colo uterino, que deve ser rastreado anualmente por meio do exame preventivo, também conhecido como Papanicolau.

“Outro ponto importante é a vacinação de meninos e meninas contra certos tipos de HPV, um fator relevante de proteção. Deve-se ficar em alerta a possíveis sinais e sintomas, como sangramentos e dor nas relações sexuais. Esses e outros dados apresentados na palestra são norteadores para um diagnóstico precoce, favorecendo um melhor enfrentamento à doença”, informou a especialista.

Serviço: O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo integra a rede de saúde mantida pelo Governo do Pará. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes, a unidade é referência no tratamento de crianças e adolescentes na região amazônica. Fica na Travessa Quatorze de Abril, 1394, Bairro São Brás, em Belém.

Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol

hoiol131

Oncológico Infantil reforça importância de alimentação adequada no tratamento do câncer infantojuvenil

Oncológico Infantil reforça importância de alimentação adequada no tratamento do câncer infantojuvenil

Terapias utilizadas no enfrentamento à doença deixam o organismo dos pacientes mais vulnerável

A manutenção de um estado nutricional adequado em crianças e adolescentes durante o enfrentamento do câncer ajuda a reduzir os efeitos colaterais do tratamento, o risco de comprometimento nutricional e a desnutrição. Para oferecer mais qualidade de vida aos pacientes do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, a equipe do Serviço de Nutrição e Dietética promove o monitoramento individualizado de cada usuário a partir do momento do diagnóstico da doença.

“Manter um bom estado nutricional antes, durante e após o tratamento oncológico é essencial para ter uma melhor recuperação da doença. As terapias utilizadas deixam o organismo mais vulnerável e o paciente acaba perdendo massa magra, por isso, é imprescindível que a avaliação nutricional seja realizada após o diagnóstico do câncer e ocorra o acompanhamento individualizado no nível ambulatorial e durante a internação, conforme o protocolo assistencial da instituição”, informou a nutricionista do Hoiol, Andreia Silva.

Conforme explica a especialista, a periodicidade das consultas ajuda a identificar o risco nutricional de forma precoce. “Esse trabalho reduz a consequências da desnutrição, que pode ter como causa o próprio tumor e também ocasionar uma maior toxicidade pela quimioterapia ou radioterapia. A partir de uma alimentação balanceada, conseguimos aumentar a tolerância às terapias e promover uma melhor resposta imunológica durante as diferentes etapas do tratamento do câncer infantojuvenil”, explicou.

Para realizar o diagnóstico nutricional, a equipe faz uma triagem com o objetivo de analisar quais pacientes apresentam médio ou alto risco nutricional. “São verificadas as medidas de peso, a altura, a circunferência do braço, o Índice de Massa Corporal (IMC), a ingestão alimentar, os exames laboratoriais e a capacidade funcional do paciente. Também são consideradas as reações adversas ao tratamento, como diarreias, enjoo, vômitos e mucosites, além de alterações de digestão e absorção de nutrientes”, detalhou.

A nutricionista destaca que devem ser priorizados os alimentos ricos em nutrientes (vitaminas e minerais) e de fácil digestão, como carnes magras, peixes, cereais, assim como frutas, verduras e legumes cozidos. “Por outro lado, devem ser evitados, principalmente por aqueles com redução da contagem de neutrófilos no sangue (neutropenia), os alimentos crus, gordurosos, embutidos, irritantes (ácidos e com excesso de condimentos), as bebidas gaseificadas e os ultraprocessados, como os biscoitos recheados e macarrão instantâneo. O açaí somente deve ser consumido se tiver passado pelo processo de branqueamento”, orientou.

Aprendizagem – Em alusão ao Dia Mundial da Alimentação, celebrado no último dia 16, foi realizado na quarta-feira (18) um “Quiz sobre Mitos e Verdade”, em que as crianças e adolescentes responderam sim ou não para as afirmativas relacionadas à alimentação adequada. Os pais também participaram fazendo a deglutição de alimentos sólidos macios e secos.

A programação foi realizada em parceria com a equipe de fonoaudiologia, que é responsável por atuar com o aspecto funcional da alimentação.

“Atuamos para garantir que os pacientes se alimentem de forma adequada e segura, ou seja, que o alimento se desloque até o estômago, e não para o pulmão, evitando assim episódios de pneumonia broncoaspirativa. Também proporcionamos uma mastigação eficiente, uma deglutição adequada e uma respiração no padrão normal”, informou a fonoaudióloga Nahone Sarges.

hoiol128

Problemas bucais podem interromper tratamento oncológico, diz cirurgião

Problemas bucais podem interromper tratamento oncológico, diz cirurgião

Odontólogo, Douglas Guimarães, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), recomenda consultas odontológicas periódicas como prevenção

Antes de iniciar o tratamento oncológico, crianças e adolescentes devem ser submetidos a uma avaliação com o cirurgião-dentista para tratar qualquer alteração ou infecção na cavidade bucal. Essa atenção deve ser mantida durante e após as intervenções terapêuticas devido aos efeitos colaterais provenientes da quimioterapia e da radioterapia que podem causar manifestações orais graves, agravar condições clínicas e interromper a continuidade do tratamento, explica o odontólogo Douglas Guimarães, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol). 

“As intervenções terapêuticas causam reações adversas que afetam a qualidade de vida do paciente e agrava situações orais preexistentes. As mais comuns são alterações no paladar, alterações nos dentes que estão sendo formados nas crianças, redução do fluxo salivar (xerostomia),  inflamação da mucosa que reveste a boca (mucosite oral), que interfere em funções como a fala, mastigação e alimentação, inflamação na gengiva; dor de dente e até abcessos dentários, que podem atrasar as quimioterapia e até mesmo aumentar o tempo de internação”, afirmou o cirurgião-dentista.

“Os pais precisam ter consciência sobre essas intercorrências. O período de baixa imunidade favorece o crescimento bacteriano, viral e fúngico, portanto uma simples infecção na cavidade oral ocasionada por cárie, pode agudizar e gerar um infecção sistêmica. Somado a isso, a alteração no fluxo salivar enfraquece a capacidade de defesa contra infecções locais e cáries”, explicou Douglas Guimarães.

Conforme Guimarães, o Hospital dispõe de protocolos adequados para prevenir e tratar as afecções orais provenientes do tratamento antineoplásico. “O ideal é que o paciente comece o tratamento oncológico sem cárie na boca. A periodicidade é definida pelo dentista de acordo com a necessidade de cada um, geralmente a cada 3 ou 6 meses. Aqui são oferecidos serviços de limpeza, restauração, extração, aplicação de flúor e laserterapia. Todos os pacientes são acompanhados, aqueles internados e em atendimento ambulatorial, com objetivo de reduzir as complicações orais”, disse. 

No período de janeiro a setembro de 2023, a instituição realizou 866 consultas odontológicas ambulatoriais. “Os pais precisam ter consciência sobre a importância desse tipo de cuidado. Os dentes das crianças precisam ser escovados após todas as refeições, assim como deve ser reduzido o consumo de alimentos ricos em açúcar, como balas e biscoitos, e aqueles que podem causar lesões, como os mais ácidos, refrigerados e duros, visto que a quimio e radioterapia deixam a pele da boca mais sensível”, orientou.

A falta de higiene ou de uma higiene oral adequada favorece tanto a cárie quanto o surgimento de infecções e outras doenças bucais, como gengivite e mau hálito. Para incentivar a assiduidade e reduzir a taxa de absenteísmo nos consultórios de odontologia, a Coordenação do Ambulatório promoveu ações educativas nas salas de espera. A programação, desenvolvida por meio de rodas de conversas e atividades lúdicas, contou com a participação de acadêmicos voluntários da área de odontologia e equipe multidisciplinar do Hoiol.

“Realizamos diferentes ações para estimular e conscientizar os responsáveis e as crianças sobre a importância da saúde bucal. Mostramos todos os efeitos adversos ocasionados pelo tratamento e pela falta de regularidade nas consultas de odontologia, bem como ensinamos a correta escovação dos dentes. O acompanhamento especializado é de fundamental importância para o tratamento efetivo, portanto precisamos do apoio das famílias dessas crianças e adolescentes para que consigamos prevenir e tratar as complicações orais que surgem durante as diferentes fases do tratamento oncológico”, destacou Alessandra Trindade, coordenadora do ambulatório.

hoiol123

Oncológico Infantil celebra aniversário com brincadeiras e presentes aos usuários

Oncológico Infantil celebra aniversário com brincadeiras e presentes aos usuários

Instituição referência em oncologia pediátrica completa 8 anos de fundação com reconhecimento aos colaboradores e distribuição de mimos aos usuários

A programação da Semana da Criança no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) oferece brincadeiras, entrega de presentes e atividades lúdicas a fim de celebrar a infância. Nesta quinta-feira (12), data em que se comemora o Dia das Crianças, a instituição completa 8 anos de fundação. Momento escolhido pela gestão para reconhecer profissionais que fazem a instituição ser de excelência no tratamento oncológico de crianças e adolescentes na região amazônica.

Durante a semana de aniversário, o hospital, em parceria com grupos voluntários, realizou a entrega de brinquedos nas áreas de atendimentos ambulatoriais e em todos os leitos. Realizou-se ainda a contação de histórias, oficinas de pintura, jogos e um teatro de fantoches, com o intuito de aguçar a curiosidade e imaginação dos pequenos. O oitavo ano de existência do Hoiol também foi marcado por homenagens aos profissionais que contribuem para a excelência do serviço prestado.

A moradora do município de Santa Izabel, Carla Silva, 37 anos, acompanha o filho João Arthur, de 2 anos, durante o tratamento contra uma recidiva de leucemia linfoide aguda (LLA). O menino está há mais de um mês longe de casa. “A equipe do hospital é muito atenciosa e carinhosa, esse acolhimento e atendimento humanizado é muito importante, porque nós, mães e filhos ficamos sensíveis com todo esse contexto de enfrentamento ao câncer. Precisamos não somente do apoio das nossas famílias, mas dos profissionais do hospital para nos ajudar a passar por tudo isso”, disse.

Carla Silva acompanha o filho João Arthur, de 2 anos

“Tirar as crianças da rotina do quarto é muito importante para amenizar o estresse, elas brincam e interagem com outras crianças. O meu filho já fica na expectativa da abertura da brinquedoteca, porque sabe que tem algo especial esperando por ele aqui, ele ama pintar”, contou.

Fundado em 2015, o Hoiol tornou-se o primeiro hospital público da região especializado no tratamento de câncer infantojuvenil, assistindo pacientes de 0 a 19 anos oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos. A unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizou, de janeiro a agosto deste ano, mais de 356 mil atendimentos, entre consultas, exames de imagem e laboratoriais, cirurgias e diversos procedimentos. Atualmente, o hospital dispõe de 89 leitos de internação, sendo 10 leitos de UTI. 

A diretora-geral, Sara Castro, destacou que recentemente, em consonância com as políticas públicas de saúde do Estado, o hospital mudou o perfil assistencial e também passou a atender pacientes com tumores benignos. “Essa estratégia facilitou o acesso ao atendimento especializado, conferiu celeridade ao início do tratamento e repercutiu no aumento do número de procedimentos realizados. Hoje, conseguimos iniciar a intervenção terapêutica com mais celeridade”, completou.

Segurança – Conforme o Ministério da Saúde, cerca de 14% das pessoas internadas no Brasil podem ser acometidas por Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS). Nessa perspectiva, o índice de Infecção é reconhecido como um dos indicadores de segurança mais importantes do ambiente hospitalar, ao mensurar se os cuidados das equipes multiprofissionais são efetivos na redução de riscos na assistência prestada ao paciente. Dados coletados no mês de junho mostram que o Hoiol zerou esse marcador na clínica cirúrgica, no centro cirúrgico e na Unidade de Terapia Intensiva, que no mês de julho repetiu o feito e não registrou infecção.

Vale ressaltar que tais indicadores são gerenciados pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade e discutidos em comissão junto à diretoria e demais gestores, que repassam as informações para todas as equipes. Esse compartilhamento de informações embasa ações da equipe da ponta, que realiza as principais medidas de prevenção diretamente com o paciente.

Comissões – Mensalmente, grupos de trabalho se reúnem com o intuito de elaborar ações e projetos de melhorias contínuas com base nos princípios e diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH) do SUS e nos seis princípios organizacionais da instituição: humanização, segurança, qualidade, sustentabilidade, ética e pertencimento. 

Ao todo são desenvolvidos 39 projetos pela Humanização e Escritório de Experiência do Paciente, equipe multiprofissional, Gestão de Pessoas, Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH). Entre eles, estão o “Canto da Empreendedora”,“Visita Pet”, “Cine QT”, “Flores no Caminho”, “Heróis da Segurança”, “Projeto Dodói”. O mais novo projeto é o “Pequeno Cientista” que promoverá a iniciação científica e contribuir com a formação escolar dos alunos-pacientes da Classe Hospitalar.

A humanização integra o propósito, a missão e é um dos princípios institucionais mais evidentes na instituição e conta com apoio de voluntários, que atuam de forma individual ou em grupo para trazer momentos de entretenimento e bem-estar para os pacientes e acompanhantes.

Solidariedade – Voluntária no Hoiol desde 2019, Mariluce Chaves integra Associação Beneficente de Capelania Social (Abecas), que desenvolve ações semanais na instituição. “Nós esperamos ansiosos pelas quartas-feiras para entregarmos brindes, kits de higiene, livros e fazer atividades como uma forma de alívio, fé, esperança e muito amor. Aqui somos muito bem acolhidos e nos sentimos realizados e felizes por celebrar mais um ano de existência do Hoiol. Conhecemos o trabalho desenvolvido e nos sentimos parte dessa instituição”, afirmou Mariluce.

Ética e pertencimento – Além de eventos voltados à promoção do bem-estar dos colaboradores, o hospital iniciou há um ano o projeto “Portas Abertas”. A iniciativa do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP) oferece suporte à saúde mental dos funcionários. O canal de atendimento especializado realiza escuta empática e apoio emocional, a fim de promover a qualidade de vida e estimular a busca por soluções lógicas para os dilemas do cotidiano. Após o acolhimento, triagem e identificação da causa do mal-estar emocional, os profissionais são orientados e encaminhados aos serviços disponíveis no SUS ou rede privada, caso haja necessidade.

Também foi criado o projeto “Tardezinha Com a Diretoria” com o intuito de aproximar a gestão dos colaboradores, por meio de uma comunicação aberta. Um espaço de acolhimento, escuta e incentivo ao desenvolvimento de novas práticas em saúde, recebimento de sugestões de melhorias para os fluxos e processos do hospital. O Hoiol dispõe de mais 400 colaboradores distribuídos nas áreas administrativa e assistenciais.

Reconhecimento – No ano passado, o “Octávio Lobo” foi reconhecido como um dos 40 melhores hospitais públicos do País, conquistando a 17ª posição. A iniciativa do Instituto Brasileiro das Organizações Sociais de Saúde (Ibross), em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), Organização Nacional de Acreditação (ONA) e o Instituto Ética Saúde (IES), reconheceu as instituições mais eficientes que oferecem qualidade e segurança na assistência, conforme a avaliação dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

“A melhoria contínua é uma das nossas premissas, por isso aperfeiçoaremos os mecanismos de gestão, otimizar protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas para garantir alta resolutividade nos serviços de alta complexidade em oncologia prestados à população infantojuvenil. A excelência organizacional pautada no cuidado seguro e humanizado integram a nossa identidade institucional e se refletem em nossos resultados. Para se ter ideia, este mês alcançamos uma taxa de 95% de satisfação interna; e 77% de aprovação na pesquisa pós-alta, o que nos classifica como um atendimento de excelência”, destacou a Sara Castro.

Texto de Ellyson Ramos e Leila Cruz- Ascom Hoiol

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Hospital Regional Santa Rosa realiza treinamento alinhado as Metas Internacionais de Segurança do Paciente

Hospital Regional Santa Rosa realiza treinamento alinhado as Metas Internacionais de Segurança do Paciente

Promover a prevenção e o controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS), são as metas do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba, com a realização do treinamento aos seus colaboradores sobre as Metas Internacionais de Segurança do Paciente. A ação foi desenvolvida pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP) e Gestão de Pessoas, tendo como objetivo propagar a busca por uma assistência cada vez mais segura, ampliando os conhecimentos com base nas seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, estabelecidas pela Joint Commission International (JCI), em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O treinamento com base nas seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente foi efetivado aos colaboradores da unidade hospitalar, com o objetivo, de conscientizá-los sobre os riscos na assistência, e apresentar estratégias para prevenir e minimizar incidentes e eventos adversos relacionados ao cuidado. Sendo possível, manter um ambiente cada vez mais seguro para pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde do HRBT Santa Rosa. 

A problemática das IRAS consiste em um grande desafio para a saúde pública em todo o mundo. Estima-se que, no Brasil, a taxa de infecções relacionadas à assistência à saúde atinja 14% das internações. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 234 milhões de pacientes são operados por ano em todo o mundo. Destes, um milhão morre em decorrência de infecções hospitalares e sete milhões apresentam complicações no pós-operatório. 

A infecção relacionada à assistência à saúde é qualquer infecção adquirida após a admissão do paciente no hospital e em outros locais que ofereçam cuidado e assistência à saúde, ou após a alta hospitalar, desde que estejam relacionadas com a internação ou com os procedimentos realizados. 

Fundamentado em evidências científicas e nas melhores práticas internacionais, o treinamento destinado a todos os colaboradores, reforça às seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente, que são: 1- A identificação correta do paciente; 2 – Melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde; 3 – Melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; 4 – Assegurar a cirurgia em local de intervenção, procedimento e paciente corretos, que no caso não é aplicável no HRBTSR; 5 – Higienizar as mãos para evitar infecções; 6 – Reduzir o risco de quedas e úlceras por pressão. 

O treinamento proporcionou uma abordagem prática e interativa, oferecendo simulações de situações reais enfrentadas pelos profissionais de saúde no dia a dia. Essa prática ajuda a reforçar as técnicas corretas de higienização das mãos e o uso adequado de produtos antissépticos. Além de sensibilizar os participantes sobre a importância do uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) durante os procedimentos, visando à segurança tanto do paciente quanto do profissional. 

Várias medidas possuem eficácia na prevenção de IRAS, entre elas, a limpeza do ambiente, a utilização da técnica correta para inserção e manutenção de dispositivos invasivos, como a sonda vesical de demora, mas a higiene das mãos é uma medida simples e crucial neste cenário. 

A qualidade da assistência e a segurança do cuidado ofertado pelos profissionais de saúde dependem também do envolvimento apropriado dos pacientes, visitantes e acompanhantes. Esta etapa é tão importante que a OMS elegeu para 2023 o tema: “engajando o paciente para a segurança do paciente”, com o slogan “Vamos ouvir a voz do paciente!”. 

O Diretor-Geral do Hospital Regional Santa Rosa, Carlos Tabosa, ressalta que, todas as Metas Internacionais de Segurança do Paciente devem ser seguidas. E que, “o paciente deve entender e participar da proposta do seu tratamento; visitantes e acompanhantes também devem higienizar as mãos e não devem circular de um leito para outro.”. 

O programa de treinamento do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), “é uma peça fundamental no compromisso da instituição com a segurança do paciente, reforçando sua posição como referência em saúde e qualidade no atendimento à comunidade, sempre comprometida com o bem-estar de seus pacientes e com a excelência na prestação de serviços de saúde”, afirmou o diretor. 

Para isso, “foram elaborados os protocolos assistenciais seguindo as 6 metas internacionais que visam à garantia das melhores práticas durante o atendimento ao paciente, visando eliminar ou reduzir, em todo o mundo, os riscos e não conformidades na assistência à saúde”, concluiu Carlos Tabosa. 

Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRBTSR 

 

hoiol122

Oncológico Infantil zera índice de infecção hospitalar na UTI

Oncológico Infantil zera índice de infecção hospitalar na UTI

Além da unidade de terapia intensiva, ações do hospital zeraram a taxa de infecção na clínica e centro cirúrgicos durante o mês de junho

Considerado um dos indicadores de segurança mais importantes do ambiente hospitalar, o índice de infecção mensura se os cuidados das equipes multiprofissionais foram efetivos para a redução de riscos na assistência prestada ao paciente. Dados coletados no mês de junho mostram que o HOIOL zerou esse marcador em três ambientes, incluindo a Unidade de Terapia Intensiva da instituição, que no mês de julho repetiu o feito e não registrou infecção.

Os resultados satisfatórios foram divulgados no boletim do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada 234 milhões de cirurgias, ao menos um milhão de mortes ocorram por infecções hospitalares. De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 14% das pessoas internadas no Brasil podem ser acometidas por Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) durante o período de hospitalização. Ainda segundo o órgão nacional, essas manifestações clínicas podem surgir a partir de 72 horas após a admissão do paciente, podendo ocorrer inclusive após a alta.

 

Alguns cuidados contribuem para o aumento da segurança no ambiente hospitalar. Para a enfermeira especialista em controle de infecção hospitalar, Adrielle Monteiro, o trabalho preventivo é determinante para reduzir o risco de aquisição de IRAS. “Quando o assunto são as infecções hospitalares, ressaltamos a importância dos monitoramentos e de traçar medidas preventivas e de controle”, afirmou a profissional de saúde, que é presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HOIOL.

 

Adrielle explica ainda que os resultados obtidos são fruto da motivação, mudança de atitude e envolvimento tanto da equipe quanto de familiares, acompanhantes, e até os próprios pacientes. Durante as reuniões regulares, os colaboradores têm a oportunidade de avaliar e sugerir melhorias no trabalho, o que envolve a compreensão dos processos de geração de indicadores e a coleta adequada de dados.

 

Para atingir o cenário de zero infecção, a gestão implantou uma série de medidas, que se tornaram rotineiras, como o remanejamentos de fluxo interno, adequação das áreas de convivência e treinamentos periódicos com a equipe assistencial. Isso tudo reforçou a necessidade de atendimento com foco em higienização e segurança, conforme explicou a diretora-geral do HOIOL Sara Castro.

 

“Realizamos análises críticas dos dados e criamos planos de atuação que registram os resultados obtidos com as melhorias contínuas. Há também um intenso monitoramento quanto ao uso de EPIs (equipamentos de proteção individual), NR-32, e classificação de risco. Promovemos também reuniões locais para ouvir sugestões, dificuldades e reforço de orientações para os pacientes”, ressaltou a gestora.

 

Promovendo uma cultura de tolerância zero às infecções, profissionais da unidade atuam na vigilância, notificação, treinamento e orientação. Estratégias de prevenção e de controle que, segundo a coordenadora da UTI do HOIOL, a enfermeira Lucirez Amoras, impedem o contágio e a proliferação de intercorrências.

 

“É um trabalho em conjunto com a CCIH e com todas as equipes multiprofissionais de todos os períodos. O cuidado inclui a conscientização e por sermos um hospital com perfil oncológico infantil, sabemos que lidamos com pacientes cuja baixa imunidade os deixam mais vulneráveis. Então, após vários encontros e análises, executamos um trabalho diário com mais de 40 profissionais que atuam somente na UTI, e conseguimos zerar o índice no nosso setor. A equipe está de parabéns!”, afirmou.

 

Feedback – Os indicadores de infecção são gerenciados pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar e discutidos em comissão junto à diretoria e demais gestores, que repassam as informações para todas as equipes da unidade. Esse compartilhamento de informação embasa ações da equipe da ponta, que realiza as principais medidas de prevenção diretamente com o paciente.

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Pacientes do Hospital Oncológico Infantil visitam memorial da FAB, em Belém

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil visitam memorial da FAB, em Belém

Estudantes da classe hospitalar do Hoiol, conheceram o espaço que conta a história da aviação na região amazônica

Crianças e acompanhantes visitaram Memorial da FAB na Amazônia

Alunos da Classe Hospitalar Professor Roberto França, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) visitaram, nesta semana, o Memorial da Força Aérea Brasileira (FAB) na Amazônia, em Belém. As instalações, que têm por objetivo preservar a história da atividade aérea na região amazônica, reúne peças que remontam diferentes períodos e destacam o papel das aeronaves no desenvolvimento local. A visita contou com o apoio da Casa Ronald McDonald Belém, instituição que acolhe gratuitamente famílias de pacientes com câncer infantojuvenil.

No auditório do Memorial, também conhecido como Cine Catalina, as crianças acompanharam o vídeo “Era uma vez com a turma do Fabinho”, que abordava a vida de Alberto Santos Dumont e a relação do inventor brasileiro com as ciências, principalmente com a aeronáutica. Em seguida, conheceram salas expositivas, com maquetes e peças que homenageiam personagens importantes para a história da aviação, como o Patrono da Força Aérea Brasileira, Marechal do Ar Eduardo Gomes.

No Cine Catalina, pacientes e responsáveis acompanharam vídeo sobre a história da aviação na região amazônica

Depois de conhecer internamente o espaço, as crianças foram conduzidas ao Hangar Tenente César, onde encontraram aeronaves históricas, como o Catalina, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além dos modelos C-47 e L-19, o galpão conta ainda com um helicóptero H-1H em exposição. “Nos sentimos honrados em receber as crianças, pois é uma grande satisfação mostrar um pouco do nosso trabalho, um pouco da história da aviação, e poder proporcionar esse momento único a eles”, afirmou a Tenente Paula Duarte, museóloga da Base Aérea de Belém.

A professora referência da classe no Hoiol, Elvira dos Santos, defende que museus são instrumentos de trabalho educativo e que a visita a esses espaços vai além do lazer, pois afeta percepções e a capacidade crítica dos alunos. Ainda de acordo com ela, as crianças podem aprender sobre história, ciência, dentre outros assuntos, tudo de forma interativa.

“As aulas de campo têm por intuito reforçar os conteúdos que abordamos durante as aulas na classe. No Memorial, as crianças puderam visualizar e até adentrar aeronaves, ver a função das forças armadas e a importância da defesa dos espaços aéreo, náutico e terrestre. Os alunos acompanharam como é feita essa defesa e a trajetória da aviação, o que estimula o olhar curioso e contribui para que perguntem, que sejam críticos e que vão além dos livros e da sala de aula. Esse despertar da curiosidade desenvolve o lado científico, que faz parte do protagonismo do aluno”, afirmou Elvira.

Controle emocional – Durante o treinamento, os membros da brigada aprenderam a utilizar os equipamentos de segurança. “As instruções foram imprescindíveis para compreendermos as medidas para evitar, assim como a importância de manter o controle emocional, fundamental para que possamos colocar as habilidades em prática durante momentos críticos, principalmente para quem não atua diretamente na assistência”, disse a enfermeira Jéssica Cardoso.

Percepções – Disposto de forma instigante, o acervo gerou expectativas nas crianças e responsáveis. O professor Davi Miranda da Silva, 62, pai do aluno Davi Luiz, 7 anos, acompanhou o filho na visita, descrita pela criança como “uma experiência muito boa”. “É a primeira vez que meu filho vem a um hangar e aqui ele pode acompanhar a história da aviação brasileira. A visita foi importante para ele e ele gostou muito”, disse o educador. “Eu queria voar, mas não podia”, completou o garoto.

Ao lado da filha Ariane Ribeiro, de 9 anos, a empregada doméstica Taíze Ribeiro disse que lembrará da experiência por muitos anos. “O passeio foi ótimo, produtivo, e foi muito bom saber sobre a aviação do nosso País. Conhecer um avião de guerra foi muito interessante também”, disse. Ariane também foi só elogios para a visita. “Tinha um avião gigantesco. Ele é lindo, muito legal. Eu queria entrar nele, pois eu o achei mais interessante que todos”, afirmou a estudante referindo-se ao modelo Catalina, hidroavião que marcou o início da aviação na região amazônica.

Visita – Localizado na Av. Arthur Bernardes, no bairro do Telégrafo, em Belém, o Memorial da FAB na Amazônia foi inaugurado em 2019 e, desde março deste ano, está aberto ao público. As visitações ocorrem aos sábados, das 9h às 16h. “Visita sem agendamento, entrada gratuita, podem vir com roupa esporte e apreciar esse momento com a família”, convidou a tenente Paula.

Salas expositivas contam um pouco da evolução da aviação na Amazônia

Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos.

A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos. A instituição está situada na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás, Belém.

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Profissionais do Hospital Oncológico Infantil fazem treinamento de brigada de incêndio

Profissionais do Hospital Oncológico Infantil fazem treinamento de brigada de incêndio

Quarenta e três participantes foram voluntários para atuar e eliminar qualquer indício de incêndio na instituição, que atende crianças e adolescentes

Atividades teóricas e práticas envolveram os funcionários na proteção da instituição

Funcionários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, participaram de treinamento teórico e prático de combate a incêndio e primeiros socorros, no último final de semana. A unidade conta com 43 profissionais, que se voluntariaram para atuar e eliminar qualquer indício de incêndio nas dependências do Hospital, que atende crianças e adolescentes.

A capacitação foi ministrada por uma empresa terceirizada, que habilitou os brigadistas para agir em situações de emergência.

Treinamento de primeiros socorros fizeram parte da capacitação

Critérios – O dimensionamento e distribuição da equipe é regulamentado pela Norma Regulamentadora NR-23, que determina atribuições, instruções e requisitos necessários para a composição de uma brigada. A cada 12 meses, os profissionais são capacitados para colocar em prática o conhecimento adquirido para situações de princípio de incêndio, proteção de vidas e preservação do patrimônio hospitalar, em conformidade com os protocolos de segurança e legislação vigente.

“A partir de uma análise da edificação foi definida a quantidade de brigadistas necessária para agir em cada andar em caso de sinistro. Esses profissionais estão preparados para atuar em circunstâncias inesperadas, orientar os pacientes, acompanhantes e demais colaboradores, e agir de forma rápida e segura”, informou Carla Araújo, técnica do Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt).

Controle emocional – Durante o treinamento, os membros da brigada aprenderam a utilizar os equipamentos de segurança. “As instruções foram imprescindíveis para compreendermos as medidas para evitar, assim como a importância de manter o controle emocional, fundamental para que possamos colocar as habilidades em prática durante momentos críticos, principalmente para quem não atua diretamente na assistência”, disse a enfermeira Jéssica Cardoso.

“A importância desse treinamento é clara: minimizar os riscos em casos de perigo e saber como proceder durante uma situação extraordinária. Outro ponto interessante é que colaboradores de vários setores, de todos os andares, participaram e aprenderam como combater um sinistro rapidamente”, ressaltou Renan Albuquerque, 28 anos, assistente de Treinamento e Desenvolvimento.

Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos.

A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados próximos.

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Roda de conversa no Hospital Octávio Lobo acende alerta para o câncer infantil

Roda de conversa no Hospital Octávio Lobo acende alerta para o câncer infantil

Evento integra programação alusiva ao Setembro Dourado, voltado à conscientização sobre os tipos de cânceres que acometem crianças

A brinquedoteca do 5º andar do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) foi palco, na sexta-feira (22), de mais uma roda de conversa sobre o câncer em crianças e adolescentes. A oncopediatra Karoline Silva convidou usuários e acompanhantes a compartilharem suas vivências com o enfrentamento à doença.

A especialista elencou ainda sinais e sintomas dos principais cânceres que acometem a faixa etária de 0 a 19 anos incompletos, e reforçou a relevância do diagnóstico precoce para o aumento das chances de cura.

Movimento global voltado à disseminação de informações sobre o câncer infantojuvenil, o Setembro Dourado destaca a importância de manter-se atento aos sintomas da doença. Isso para que a visita a um especialista seja feita em tempo hábil e a detecção precoce da patologia possibilite a adoção de terapêuticas mais simples e o aumento das taxas de cura.

Sinais de alerta – Febre sem associação com inflamações, perda de peso excessiva, inchaço abdominal, tontura, perda de equilíbrio e sudorese noturna precisam ser observadas com atenção. Outros sintomas, como o surgimento de hematomas sem explicações, nódulos e caroços, cansaço extremo e palidez podem indicar a necessidade de avaliação médica especializada.

“Existe um estigma com a palavra câncer, e muitas pessoas nem querem falar sobre o assunto. O câncer infantil e seus sinais e sintomas ainda são pouco conhecidos no Brasil e, mesmo depois de já ter iniciado o tratamento e conviver com a rotina, algumas famílias têm dúvidas em relação ao o que causou a doença, o que poderia ou não ter sido feito. Eventos como a roda de conversa surgem para um público geral e quanto mais temos contato com essas informações, de uma forma clara, lúdica e informal, mais essas são absorvidas de modo simples e natural”, explicou a médica.

Durante o “Setembro Dourado”, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) reforça o alerta para os profissionais de saúde e população, em geral, sobre a importância do diagnóstico precoce dos principais cânceres que afetam o público infantojuvenil. Entre eles, há os linfomas que acometem as células do sistema linfático, conhecidas popularmente como ínguas e gânglios. Um levantamento realizado pelo o Registro Hospitalar de Câncer do hospital, apontou que, no período de 2019 a agosto de 2023,  a unidade recebeu 117 casos novos de linfomas.

Os gânglios são pequenos “caroços” responsáveis por transportar os linfócitos (glóbulos brancos), indispensáveis no combate a infecções e no fortalecimento da imunidade. Quando as células dos linfonodos se dividem, podem sofrer mutações, se multiplicar de forma acelerada e se disseminar pelo organismo, ocorrendo os linfomas. Esses tumores podem acometer pessoas de todas as idades.

Joseane Dutra e o filho Theo de 5 anos, diagnosticado com Leucemia Linfoide Aguda, no ano de 2019

A dona de casa Joseane Dutra, de 34 anos, é mãe de Theo, 5 anos, e acompanhou atentamente as explicações da oncopediatra. “A explicação da doutora foi muito interessante. Meu filho tinha apenas 11 meses quando teve toda a rotina modificada. Na época, a médica dele pediu para que eu o isolasse, porque ele já não poderia mais fazer vacinas. Ele passou por exames, biópsia e desde então cresce nessa realidade, usando máscaras e distante de muita gente por precaução”, afirmou.

Theo foi diagnosticado com Leucemia Linfoide Aguda (LLA) em 2019. Em abril deste ano, foi submetido ao segundo transplante de medula óssea e segue em acompanhamento ambulatorial no Hoiol. Foi em mais uma visita ao médico que a mãe da criança participou da roda de conversa e compartilhou experiências vividas com o filho.

“Há preconceito por falta de conhecimento. As pessoas precisam se conscientizar que o câncer não é transmissível e que as crianças usam máscara para se proteger de infecções por vírus, bactérias. Tem perguntas e comentários que magoam. Hoje nós temos a internet à disposição e as pessoas poderiam se informar melhor, ou conversar com alguém que saiba ou vive essa realidade, antes de comentar coisas sem sentido e agredir com palavras. A palestra com a doutora foi muito boa e tenho certeza que muita gente vai sair daqui com algo para compartilhar lá fora”, completou a dona de casa.

Dados – De acordo com o Registro Hospitalar de Câncer do Hoiol, de 2019 a agosto de 2023, a unidade registrou 389 novos casos de leucemias e 117 pacientes com linfomas. No mesmo período, 87 crianças e adolescentes deram início ao tratamento contra tumores malignos no sistema nervoso central.

“Somos um centro de referência, então, temos incidência de vários tipos de câncer, mas os que mais acometem as crianças ainda são a leucemia, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. Aproveitamos a oportunidade para enfatizar que o diagnóstico precoce é o que faz a diferença nas taxas de cura. Então, se a doença está muito avançada, ou se é uma doença metastática, as chances de cura caem vertiginosamente”, alertou a especialista.

“Tem familiares de crianças em tratamento que, muitas vezes, não sabem pronunciar o nome da doença, pois é algo muito raro. Mas a gente se solidariza com as crianças e adolescentes que enfrentam essa doença. É bom conscientizar e mostrar que, apesar de não ter prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento correto, como a doutora explicou, pode salvar vidas”, disse Joseane.

Serviço

Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos.

A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos. A instituição está situada na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás, Belém.

Texto de Ellyson Ramos / Ascom Hoiol

 

hoiol109

Em Belém, Hospital Octávio Lobo alerta sobre os sintomas de linfomas

Em Belém, Hospital Octávio Lobo alerta sobre os sintomas de linfomas

Cânceres que acometem o sistema linfático são o terceiro tipo mais frequente no público infantojuvenil, atrás de leucemias e tumores do sistema nervoso

Destacar a participação ativa de pacientes, familiares e profissionais de saúde para a melhoria da qualidade da segurança e da assistência é um dos objetivos da campanha mundial “Setembro Laranja”. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), que é referência no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, integrou, na segunda-feira (18), uma ação desenvolvida pelo Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) para reforçar a cultura de segurança nos hospitais público estaduais.

A programação reuniu diretores e coordenadores para debater assuntos referentes à temática e, posteriormente, envolveu usuários e responsáveis na brinquedoteca do 5º andar. O tema deste ano ‘Eleve a Voz dos Pacientes’ enfatiza que cada usuário, ou responsável em caso de menor de idade, pode contribuir para a segurança dos cuidados e do sistema de saúde como um todo.

A oncopediatra Gabriela Botelho analisa o exame de imagem de um paciente

Durante o “Setembro Dourado”, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) reforça o alerta para os profissionais de saúde e população, em geral, sobre a importância do diagnóstico precoce dos principais cânceres que afetam o público infantojuvenil. Entre eles, há os linfomas que acometem as células do sistema linfático, conhecidas popularmente como ínguas e gânglios. Um levantamento realizado pelo o Registro Hospitalar de Câncer do hospital, apontou que, no período de 2019 a agosto de 2023,  a unidade recebeu 117 casos novos de linfomas.

Os gânglios são pequenos “caroços” responsáveis por transportar os linfócitos (glóbulos brancos), indispensáveis no combate a infecções e no fortalecimento da imunidade. Quando as células dos linfonodos se dividem, podem sofrer mutações, se multiplicar de forma acelerada e se disseminar pelo organismo, ocorrendo os linfomas. Esses tumores podem acometer pessoas de todas as idades.

A oncopediatra do Hoiol, Gabriela Botelho, explica que a doença é classificada em dois subgrupos, conforme o tipo de linfócito afetado. “O Linfoma de Hodgkin é caracterizado pela presença dos linfócitos Reed-Sternberg, costuma ter uma evolução mais lenta e ocorre com mais frequência em adolescentes e adultos. Enquanto o Linfoma não-Hodgkin, entre eles o Linfoma de Burkitt, não apresenta essas células em sua composição,  tem evolução rápida e é mais agressivo, sendo mais incidente em crianças”, esclareceu.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) aponta que o câncer representa a primeira causa de morte por doença entre crianças e adolescentes de 1 a 19 anos. Porém, o Instituto destaca que cerca de 80% dos casos de câncer infantojuvenil podem ser curados quando diagnosticados em fase inicial. Para isso, os especialistas ponderam que as crianças devem passar por consultas e exames regulares e os profissionais de saúde devem reconhecer os sintomas de alerta para que a doença seja identificada e a intervenção terapêutica seja iniciada o mais depressa possível.

“O diagnóstico precoce faz com que iniciemos o tratamento numa fase menos avançada,  que além melhorar o prognóstico, reduz as intercorrências ocasionadas pelo efeito da quimioterapia mais forte e aumenta a chance de cura. É preciso falar sobre o tema, pensar na doença quando a criança ou o adolescente fica doente, porque muitas vezes os sintomas são confundidos com outras doenças comuns a essas faixas etárias. Não se pode ter medo de diagnosticar, o perigo está em não tratar o câncer”, destacou Gabriella Botelho.

Os principais sintomas associados aos linfomas são os aumentos das ínguas localizadas no pescoço, axilas e virilhas, assim como febre diária, suor noturno excessivo e perda de peso. Dor abdominal, massa na região torácica, falta de ar, tosse e vômitos também podem sugerir o diagnóstico. “Quando esses sintomas estiverem presentes, um pediatra precisa ser consultado e avaliar a necessidade de solicitar exames de sangue e de imagem, geralmente uma ultrassom e, diante da suspeita, encaminhar o paciente para o Hospital Oncológico infantil, onde será definido o diagnóstico”, orientou a oncopediatra.

O tratamento é realizado por meio de protocolos com uso de diferentes drogas quimioterápicas e pode também haver a necessidade de radioterapia, em caso de Linfoma de  Hodgkin. O transplante de medula autólogo – no qual é utilizado células progenitoras do próprio paciente, só é indicado quando o recurso terapêutico não tem uma boa resposta ao protocolo de primeira linha. A maioria dos pacientes responde bem ao tratamento.

Texto de Leila Cruz / Ascom Hoiol

ONC562

Hospital Octávio Lobo abre processo seletivo para vaga de psicólogo

Hospital Octávio Lobo abre processo seletivo para vaga de psicólogo

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, abriu processo seletivo para a contratação imediata de psicólogo. Os interessados devem enviar o currículo até a próxima quarta-feira (27) para o e-mail: recrutamento.hoiol@institutodiretrizes.com.br, informando a vaga pretendida no assunto da mensagem eletrônica.

Os candidatos devem ficar atentos aos requisitos básicos: diploma de graduação em Psicologia e 01 (um) ano de experiência na área hospitalar. Os selecionados serão contatados para a realização das próximas etapas do processo, que incluem teste psicológico, prova e entrevista técnica.

Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de

Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

hoiol107

Hospital Oncológico Infantil integra ações pela Semana de Segurança do Paciente

Hospital Oncológico Infantil integra ações pela Semana de Segurança do Paciente

Unidade busca empoderar usuários e acompanhantes para o autocuidado no tratamento

Destacar a participação ativa de pacientes, familiares e profissionais de saúde para a melhoria da qualidade da segurança e da assistência é um dos objetivos da campanha mundial “Setembro Laranja”. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), que é referência no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, integrou, na segunda-feira (18), uma ação desenvolvida pelo Secretaria Estadual de Saúde (Sespa) para reforçar a cultura de segurança nos hospitais público estaduais.

A programação reuniu diretores e coordenadores para debater assuntos referentes à temática e, posteriormente, envolveu usuários e responsáveis na brinquedoteca do 5º andar. O tema deste ano ‘Eleve a Voz dos Pacientes’ enfatiza que cada usuário, ou responsável em caso de menor de idade, pode contribuir para a segurança dos cuidados e do sistema de saúde como um todo.

“Já conhecemos o trabalho desenvolvido no Hoiol e que vem ao encontro dos objetivos da campanha. Hoje, estamos reforçando conceitos gerais e também os protocolos de segurança do paciente, para que cada vez mais esse usuário possa se empoderar, ter conhecimento e ser protagonista do seu próprio cuidado”, explicou a coordenadora do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente ( NSP), Melyane Gaia.

Segundo Melyane, o Núcleo cumprirá uma agenda nas unidades hospitalares da região metropolitana de Belém durante a semana comemorativa. “O nosso intuito é disseminar as informações com uma linguagem acessível para que o usuário consiga compreender a mensagem, inserir os protocolos de segurança como algo rotineiro e cooperar no processo do cuidado”, destacou.  

A garçonete Suziele Oliveira, 33 anos, esteve pela primeira no Hoiol para acompanhar a filha, que deu início ao tratamento no hospital. “É bom saber como devemos lidar com as situações para evitar eventos adversos, por isso é importante conhecer os protocolos de segurança para ajudar os nossos filhos. As informações foram bem esclarecedoras”, disse.

Os diretores André Bordallo, Alnilan Urel, Sara Castro, Alayde Vieira e Alan Franco participaram do I Simpósio de Oncologia Pediátrica do Pará

O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo promove ações de educação continuada direcionadas ao cumprimento das seis metas internacionais de segurança do paciente: identificação do paciente, comunicação efetiva, segurança no uso dos medicamentos, cirurgia segura, prevenção de lesão por pressão, higienização das mãos e prevenção da queda.

Além dos protocolos implantados, o hospital realiza, a cada dois meses, o projeto “Heróis da Segurança”, em parceria com a Classe Hospitalar Profº Roberto França, para desenvolver atividades educativas com as crianças, assim como  treinamentos sistemáticos para fortalecer as práticas diárias, conforme explica a coordenadora do NQSP do Hoiol, a enfermeira Dociana Formigosa.

 “O intuito também é empoderar nossas crianças quanto aos protocolos de segurança que devem ser seguidos para evitar erros durante a internação ou durante os cuidados na assistência. Nós também produzimos uma cartilha e disponibilizamos para cada enfermaria para que os nossos usuários tenham acesso desde o momento da internação e sejam sensibilizados sobre como contribuir com a segurança durante a assistência hospitalar”, destacou Dociana.