Para realizar o diagnóstico nutricional, a equipe faz uma triagem com o objetivo de analisar quais pacientes apresentam médio ou alto risco nutricional. “São verificadas as medidas de peso, a altura, a circunferência do braço, o Índice de Massa Corporal (IMC), a ingestão alimentar, os exames laboratoriais e a capacidade funcional do paciente. Também são consideradas as reações adversas ao tratamento, como diarreias, enjoo, vômitos e mucosites, além de alterações de digestão e absorção de nutrientes”, detalhou.
A nutricionista destaca que devem ser priorizados os alimentos ricos em nutrientes (vitaminas e minerais) e de fácil digestão, como carnes magras, peixes, cereais, assim como frutas, verduras e legumes cozidos. “Por outro lado, devem ser evitados, principalmente por aqueles com redução da contagem de neutrófilos no sangue (neutropenia), os alimentos crus, gordurosos, embutidos, irritantes (ácidos e com excesso de condimentos), as bebidas gaseificadas e os ultraprocessados, como os biscoitos recheados e macarrão instantâneo. O açaí somente deve ser consumido se tiver passado pelo processo de branqueamento”, orientou.