Hospital Oncológico Infantil alerta para câncer cerebral em crianças e adolescentes

Hospital Oncológico Infantil alerta para câncer cerebral em crianças e adolescentes Especialistas afirmam que o tumor é o segundo tipo de câncer mais comum nesse público. Hoiol recebeu 103 casos novos, no período de 2019 a maio de 2023. Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) faz um alerta para as famílias sobre a importância do diagnóstico dos tumores cerebrais em crianças e adolescentes. Segundo os especialistas na doença, a indeterminação das causas impossibilita a prevenção adequada desse tipo de câncer nessa faixa etária, mas o tratamento em fase inicial eleva as chances de cura e reduz as sequelas neurológicas, principal objetivo da campanha “Maio Cinza”. Os tumores cerebrais podem se originar das células do próprio cérebro, mas também, de forma mais rara, principalmente em crianças, surgem em outro órgão e instalam-se no encéfalo por meio da corrente sanguínea. O Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência em oncologia e recebeu 103 casos novos, no período de 2019 a maio de 2023. “Os tipos de tumores cerebrais mais frequentes são os gliomas, e na faixa pediátrica geralmente são localizados na chamada “fossa posterior”, região do crânio próximo à nuca, onde ficam localizados 60% dos tumores cerebrais que acometem o público infantojuvenil. Os outros 40% são encontrados na porção superior do encéfalo, e recebem a classificação de astrocitomas, gangliomas e craniofaringiomas”, destacou a neurocirurgiã pediátrica do Hoiol, Simone Rogério. A especialista aponta ainda as dificuldades, mas ressalta os cuidados necessários para minimizar os efeitos desse câncer: “As causas ainda não estão bem definidas, portanto, é impossível evitar a doença. Contudo, sabemos que uma alteração genética pode levar as células normais cerebrais a se multiplicarem de forma desordenada, levando à formação desses tumores. O foco é a orientação, fazer com que haja o reconhecimento precoce dos sintomas e diminuir o impacto de todas as consequências de um diagnóstico tardio”, frisa. Simone Rogério também observa que a exposição à radiação pode levar ao desenvolvimento do tumor cerebral no público infantojuvenil. “Os pacientes submetidos à radioterapia durante o tratamento de outro tipo de câncer ou durante o tratamento radioterápico de outros tipos de lesões do sistema nervoso, como os cavernomas, podem desenvolver o tumor maligno no cérebro. É bem diferente dos fatores externos que levam à ocorrência em adultos, como tabagismo, obesidade, hipertensão e sedentarismo”, destaca a neurocirurgiã pediátrica. O diagnóstico clínico é realizado por meio do reconhecimento dos sinais e sintomas. Dores de cabeça frequentes, vômitos constantes, distúrbios da marcha e perda de equilíbrio são sinais de alerta. Pais e professores devem ficar atentos a qualquer regressão das funções neurológicas em crianças. “É importante observar se a criança começou a apresentar dificuldade na execução de habilidades já adquiridas, como escrever e colorir no pontilhado. Também se está caindo ou se atrapalhando durante as brincadeiras, ou se surgiu um estrabismo, que é quando o olhinho fica torto. Muitas vezes esses sintomas são confundidos com outras doenças por profissionais de saúde, o que dificulta o diagnóstico”, detalha a médica. Após a suspeita clínica, alguns exames de imagem são solicitados, como a tomografia e a ressonância nuclear magnética para examinar o cérebro e a medula espinhal. Na maioria dos casos, é realizada a cirurgia para a retirada do tumor e coleta de material necessário ao diagnóstico histopatológico, exames imunohistoquímicos e estudo molecular para um tratamento oncológico complementar adequado. Com essas informações e histórico do paciente, a oncologia pediátrica define a conduta terapêutica mais adequada, conforme cada caso. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Leila Cruz/Ascom Hoiol
Em Belém, Hospital Oncológico Octávio Lobo celebra o brincar com pequenos pacientes

Em Belém, Hospital Oncológico Octávio Lobo celebra o brincar com pequenos pacientes Para celebrar o Dia Mundial do Brincar, instituição promoveu uma semana festiva, de 22 a 26 de maio com jogos, brincadeiras, robótica, futebol de tecido e culinária Mais que entretenimento, o brincar é um direito garantido às crianças conforme o Art. 31 da Convenção dos Direitos da Criança e do Adolescente e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Esse direito é levado a sério pelos profissionais que atuam na reabilitação do público infantojuvenil assistido pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. E, para celebrar o Dia Mundial do Brincar, comemorado neste domingo (28), a instituição de saúde promoveu uma semana festiva, de 22 a 26 de maio. Jogos, brincadeiras, robótica, futebol de tecido e culinária fizeram parte da programação. A data foi criada em 1999 pela pela International Toy Library Association (ITLA), sendo lembrada em mais de 40 países. “A semana mobiliza sobre a importância do brincar para o bem-estar dos nossos usuários, contudo, em conformidade com nossos princípios organizacionais e com a nossa missão, esse direito é uma das prioridades do hospital. Sabemos da relevância para o desenvolvimento dos nossos pacientes, por isso, realizamos atividades lúdicas e educativas durante todo o mês a fim de favorecer os saberes, as descobertas, o imaginário infantil e a construção de vínculos sociais. Aqui, no Hoiol, brincar é mais que diversão, é cuidado”, destacou a diretora-geral, Sara Castro. Um cuidado que também se estende aos pais, a exemplo de Lorena Ribeiro, 29 anos, que acompanha o filho Antônio Henrique, 6 anos, durante a internação. Mãe e filho participaram das atividades e interagiram entre si e com os demais participantes. “Adorei a programação. Meu filho já estava ansioso porque o painel estava montado desde sábado passado, então, ele estava aguardando pela chegada desse momento. Gostei bastante de interagir com outros pais e de vê-lo se conectar com outras crianças porque considero muito importante estar com ele em todos os momentos, até na brincadeira”, disse. “Preparamos uma semana inteira de atividades para além daquelas que já desenvolvemos de forma programada. Desta vez, trouxemos brincadeiras antigas,.como batata quente e pescaria. Tudo foi preparado com muito carinho para amenizar a quebra da rotina com as quais eles estavam acostumados antes de receberem o diagnóstico do câncer. Foi uma semana incrível e leve”, comemorou a brinquedista do setor de humanização, Yumi Dias. A terapeuta ocupacional Carla Lima destacou que o brincar é a principal ocupação das crianças e favorece o desenvolvimento motor, cognitivo e a socialização. Segundo a terapeuta, consiste em um recurso de reabilitação e estímulo para o enfrentamento da adversidade. “Durante o adoecimento, é o único fator que pode levar a um escape. Por isso, oferecemos alguns recursos e usamos algumas estratégias, remetendo a algo que eles gostam para trazer um pouco do lar para cá. E, se for compatível com a hospitalização, realizamos, mas, em outras situações, adaptamos as atividades. Eles falam muito em jogar bola, soltar pipa e pega-pega, porém, não é possível em nosso ambiente, por isso, pensamos em maneiras para amenizar essa vontade”, relatou. Para quem gosta de futebol, a solução veio na forma de futebol de tecido, um jogo em que os jogadores cooperam para fazer o gol com a bola adentrando nos buracos. A adaptação ficou por conta do Escritório de Experiência do Paciente, que organizou o clássico Re x Pa. “O futebol é uma paixão brasileira que começa desde muito cedo. Devido a condições clínicas, nossos pacientes não podem realizar essa atividade de forma convencional. Então, promovemos uma brincadeira completamente inclusiva e mesmo com suportes nos braços, mãos ou nos pezinhos, eles conseguem jogar o estimado futebol, para isso, basta ter uma das mãos livres”, disse Elizabeth Cabeça. Texto: Leila Cruz/Ascom Hoiol
Profissionais de enfermagem são homenageados no Hospital Oncológico Infantil

Profissionais de enfermagem são homenageados no Hospital Oncológico Infantil Reconhecimento à dedicação aos pacientes marcou a Semana da Enfermagem do Hoiol, referência em oncologia pediátrica na região amazônica O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, encerrou na tarde de sexta-feira (19) a 8ª Semana da Enfermagem da instituição. Com o tema “Enfermagem: Uma Força da Saúde Brasileira”, a programação contou com brincadeiras e orientação e muitas homenagens aos profissionais. Na abertura da Semana, no último dia 15, pacientes acompanharam apresentações musicais no ambulatório. Um dos destaques foi o adolescente Roberth Fontenele, 14 anos, que tocou teclado em homenagem aos profissionais de saúde. Rosilvaldo Fontenele e o filho, Roberth Com a música “Perfect”, do britânico Ed Sheeran, Roberth emocionou a todos. Ele está em tratamento contra Leucemia Linfoide Aguda (LLA) há um ano, e considerou o momento oportuno para externar a gratidão aos profissionais de saúde. “É uma forma de agradecer todo o cuidado que a equipe tem comigo, principalmente nos momentos mais difíceis”, contou. Sob o olhar atento do pai, o encarregado de tubulação industrial Rosilvaldo Fontenele, Roberth contou que “já tocava na igreja, e decidi me apresentar, prestar essa homenagem. Fiquei um pouco nervoso porque tinha muita gente me olhando. Tive medo de errar, mas no final deu tudo certo e todos elogiram”. A programação teve cuidados e reconhecimento aos profissionais de enfermagem Autocuidado – a Semana também contou com momentos de orientação e cuidado voltados às mães que acompanham os pequeninos na luta contra o câncer. A acadêmica de terapia ocupacional da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Gabriele Santos, 23 anos, integra o projeto Liga Interdisciplinar de Saúde da Mulher e da Criança, que reúne estudantes de áreas da saúde e promove ações e pesquisas relacionadas a esse público. Foi por meio da articulação com a instituição de saúde referência em oncologia na Amazônia que o grupo promoveu, junto aos colaboradores, atividades de incentivo à prática do autocuidado. “Trouxemos dinâmicas, momentos de relaxamento, práticas integrativas e complementares, e algumas orientações para as mães. É importante cuidar de quem cuida e estamos gostando bastante da experiência de ser voluntária no Oncológico Infantil. A gente sente que as mães precisavam desse momento e é muito bom proporcionar esse cuidado a todas elas”, afirmou a estudante. Oficina – o corpo docente da Classe Hospitalar Professor Roberto França, situada no quinto andar do Hoiol, aliou as explicações diárias sobre sustentabilidade à execução de um projeto que transforma tampinhas de medicamentos em bijuterias. A confecção reuniu estudantes e seus responsáveis, que, com a ajuda da professora de artes, Alessandra Medeiros, produziram lembranças às mamães. Atenção – “Nesta semana, completaremos um ano de tratamento. Somos paraenses, mas morávamos no Rio de Janeiro (RJ). Quando descobrimos a doença, decidimos voltar. Deixamos casa, emprego, tudo pelo Roberth, porque a vida do meu filho vale mais do que tudo para mim. Aqui (no Hospital) a gente encontra o tratamento e a atenção que ele precisa. Fazemos de tudo para ele ficar bem. E eu fico muito feliz por meu filho homenagear as pessoas que o ajudam todos os dias”, afirmou Rosivaldo. O diretor regional do Instituto Diretrizes, Lucas Evangelista, recordou a “coragem dos gigantes da profissão”, que atuaram na linha de frente durante a pandemia de Covid-19. “Desde o início, os profissionais estavam à frente, com toda força, energia, para prestar o melhor cuidado possível. Não poderíamos deixar de celebrar os profissionais competentes, dedicados, comprometidos, éticos e responsáveis. A enfermagem consolida seu papel de trabalho, de ciência, cuidando realmente de todas as fases da vida das pessoas. Cuidando e zelando pela saúde e recuperação da vida”, ressaltou Lucas Evangelista. “A enfermagem foi o que me trouxe até aqui. Ela está no meu dia a dia. Nos momentos difíceis, eu lembro o início, a assistência, os problemas e a calma que precisamos ter para lidar com todo o processo. A enfermagem é ampla, e eu sou muito feliz em ser uma profissional da área. Agradeço também aos que não estão aqui neste momento, porque estão na assistência cuidando das nossas crianças”, ressaltou a diretora-geral do Hospital, Sara Castro. Atividades – Na oitava edição do evento, a unidade de saúde, gerenciada pelo Instituto Diretrizes, destinou espaços para palestras, fit dance, terapia holística, ações de embelezamento, ioga e bingo. Programação voltada à “valorização da equipe e promoção do bem-estar”, definiu a diretora Assistencial, Alnilan Urel. Os funcionários também participaram do “Correio da Amizade”, com homenagens mútuas; do “BigFone da Higiene das Mãos”, pelo qual os funcionários receberam brindes ao acertar perguntas sobre a temática, e das “Olimpíadas da Enfermagem”, envolvendo jogos eletrônicos. paciente Roberth Fontenele, durante homenagem aos colaboradores “Eu amei a programação em respeito à equipe de enfermagem. Eu fico muito orgulhosa em fazer parte do quadro, por ser muito gratificante o trabalho aqui. Meus amigos e eu somos gratos por podermos cuidar das crianças. O carinho é diferenciado, e as mãezinhas também sentem o tamanho do nosso amor. É uma mistura de sensações, principalmente a gratidão quando observamos o progresso deles ou quando eles recebem alta. O orgulho de saber que estamos fazendo a coisa certa e contribuindo para a melhora do próximo é algo inexplicável”, afirmou a técnica de Enfermagem, Leila Coelho. Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol
Em Belém, Hospital Oncológico Infantil homenageia profissionais de higienização

Em Belém, Hospital Oncológico Infantil homenageia profissionais de higienização Reconhecimento integrou programação alusiva ao 16 de maio, data dedicada aos profissionais da limpeza Coordenadora da NGP do Hoiol e a auxiliar de higineização e limpeza, Jéssica Rodrigues. O ambiente hospitalar é um local com grande fluxo de pessoas, pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde, um cenário propício para a proliferação de agentes causadores de doenças. Nesse contexto, os protocolos de limpeza e desinfecção são fundamentais para garantir a segurança das crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. E, nesta terça-feira (16), Dia do Profissional da Limpeza, o Núcleo de Gestão de Pessoas e o setor de Hotelaria do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu, uma tarde de homenagens para dar visibilidade ao trabalho desenvolvido pelos 44 auxiliares de limpeza e higienização da casa de saúde. Para o supervisor de hotelaria do Hoiol, Luís Victor Andrade, o momento de comemoração e descontração teve por intuito fortalecer o vínculo entre colaborador e o hospital gerenciado pelo Instituto Diretrizes. “A ação fortalece o sentimento de pertencimento do colaborador para com a instituição e garante um processo de higienização da unidade mais harmonioso, seguro e de maior qualidade para todos os usuários, acompanhantes e colaboradores”, afirmou. Após a dinâmica realizada pelos propositores do evento, um recado era entregue aos colaboradores atuantes na higienização, reconhecimento ao esforço empregado no desenvolvimento das atividades diárias. “Quem não gosta de ser lembrado? Eu já trabalhei em várias áreas e nunca tive um momento como esse, de lazer, de descontração. Eu agradeço muito aos gestores e organizadores, pois foi um momento leve, divertido e muito importante para a nossa equipe”, afirmou a auxiliar de higienização e limpeza, Jéssica Rodrigues. Após a dinâmica realizada pelos propositores do evento, um recado era entregue aos colaboradores atuantes na higienização O auxiliar de higienização e limpeza Waldinei Santos, de 44 anos, parabenizou a diretoria e afirmou estar orgulhoso por contribuir com a manutenção de um ambiente hospitalar mais seguro e acolhedor. “Eu gostei do evento, achei muito importante ser reconhecido. É uma profissão que a gente procura dar o nosso melhor a cada dia para atender às nossas crianças. É um ponto muito importante da direção do hospital lembrar do nosso trabalho, porque a gente espera sempre que o usuário tenha o melhor ambiente, o melhor tratamento e que eles possam se sentir acolhidos por todos”, ressaltou. A coordenadora do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP), Tânia Silva, destaca que o hospital atende uma demanda de alta complexidade em oncologia, portanto os cuidados são redobrados. Conforme explica, cada ambiente demanda técnicas de limpeza específicas, produtos adequados e mão de obra qualificada. “Às vezes, na correria do dia a dia, não paramos para refletir o quanto o trabalho desenvolvido pelos profissionais da higienização é importante para qualidade e segurança da assistência. As nossas crianças e adolescentes são imunossuprimidos devido a doenças hematológicas graves e ao próprio tratamento quimioterápico, por isso é realizado um trabalho minucioso”, afirmou Tânia Silva. Leila Cruz com informações de Ellyson Ramos / Ascom Hoiol
Programação do Oncológico Infantil celebra a Semana das Mães

Programação do Oncológico Infantil celebra a Semana das Mães Colaboradores e voluntários prestam homenagens às acompanhantes de pacientes; eventos durante a semana também contemplaram colaboradoras Em celebração ao Dia das Mães, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, promoveu uma semana repleta de ações com foco em interações e incentivos à autoestima feminina. A instituição, gerenciada pelo Instituto Diretrizes, deu início às comemorações no último dia 8. A programação se estendeu até a manhã deste sábado (13), com a distribuição de brindes às homenageadas do mês. A semana iniciou com mais uma edição do “Pequenos Chefs”, com temática especialmente dedicada às mães. No projeto, crianças internadas trabalharam habilidades culinárias e prestaram homenagens. As orientações ficaram por conta do professor, confeiteiro e cake designer, Paulo Freitas. “Estar aqui, prestando trabalho voluntário, é maravilhoso, é de lavar a alma. Ontem foi o meu aniversário e isso que estou vivendo hoje é um grande presente. Apesar de estarem passando por uma situação que não é fácil, as crianças estão aqui, sendo estimuladas a aprender um pouco do mundo da confeitaria, do açúcar, e isso para mim é muito gratificante”, disse Freitas. Autocuidado – a Semana também contou com momentos de orientação e cuidado voltados às mães que acompanham os pequeninos na luta contra o câncer. A acadêmica de terapia ocupacional da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Gabriele Santos, 23 anos, integra o projeto Liga Interdisciplinar de Saúde da Mulher e da Criança, que reúne estudantes de áreas da saúde e promove ações e pesquisas relacionadas a esse público. Foi por meio da articulação com a instituição de saúde referência em oncologia na Amazônia que o grupo promoveu, junto aos colaboradores, atividades de incentivo à prática do autocuidado. “Trouxemos dinâmicas, momentos de relaxamento, práticas integrativas e complementares, e algumas orientações para as mães. É importante cuidar de quem cuida e estamos gostando bastante da experiência de ser voluntária no Oncológico Infantil. A gente sente que as mães precisavam desse momento e é muito bom proporcionar esse cuidado a todas elas”, afirmou a estudante. Oficina – o corpo docente da Classe Hospitalar Professor Roberto França, situada no quinto andar do Hoiol, aliou as explicações diárias sobre sustentabilidade à execução de um projeto que transforma tampinhas de medicamentos em bijuterias. A confecção reuniu estudantes e seus responsáveis, que, com a ajuda da professora de artes, Alessandra Medeiros, produziram lembranças às mamães. “Eu amei a oficina de bijus. Achei muito legal a iniciativa da escolinha das nossas crianças. Isso é um incentivo para nós e percebi que é até uma forma de ter uma renda a mais. Foi muito gratificante aprender a fazer pulseiras lindas, cordões”, disse Elizandra Costa, mãe de Tayla Brito, de 8 anos, que faz tratamento contra a leucemia. As homenagens foram estendidas para os demais andares, onde as colaboradoras receberam lembranças do Núcleo de Gestão de Pessoas do Hoiol. A programação, embalada por música ao vivo, quebrou a rotina hospitalar e agradou as homenageadas. “É tão prazeroso ter esses momentos no nosso trabalho e ser lembrada como mãe é aconchegante. O coração de mãe fica derretido, sensível, um sentimento único. Penso nos meus filhos, e o quanto os amo e sou amada. Mas aqui no hospital também temos os nossos filhos do coração, que são os nossos pacientes. Aqui, no dia-a-dia do cuidado, compartilhamos tantos momentos e estreitamos laços que o coração de mãe acaba adotando a todos”, disse a técnica de enfermagem do Hoiol, Dayse Oliveira. Embelezamento – Com ações de estética, a brinquedoteca do segundo andar virou um estúdio fotográfico, no qual as mães foram maquiadas e fizeram fotos profissionais. “Tem mãezinha que fica tão preocupada com o seu filho, que esquece de si. Então essa programação vem para nos fazer lembrar da gente”, afirmou a mãe do paciente Ryan Silva, de 2 anos, Raiane Ribeiro, que está grávida de 6 meses de Davi. Há três anos, a dona de casa Lucélia Alves, 31 anos, deixou o município de Altamira e decidiu morar em Belém. A mudança foi motivada pelo tratamento do filho, Carlos Otávio Costa, de 7 anos, que luta contra a leucemia. Na véspera do Dia das Mães, o pedido é o mesmo dos anos anteriores: a saúde do filho. “Ele começou a sentir muitas dores, febre, manchas no corpo. Foi internado bem debilitado e desde então foram muitas lutas, muitos choros, muitas alegrias. Mas estamos aqui prontos para cantar vitória. Agradeço a equipe do hospital que é atenciosa e se eu pudesse pedir um presente do dia das mães seria a cura dele. O amor por ele não tem limites e meu maior presente seria continuar com ele nos meus braços. Apenas isso. O Carlos é meu presente, meu milagre vivo”, afirmou Lucélia bastante emocionada. Texto: Ellyson Ramos
Pacientes do Oncológico Infantil participam de ação de incentivo à higiene das mãos

Pacientes do Oncológico Infantil participam de ação de incentivo à higiene das mãos Atividades educativas realizadas na brinquedoteca, ambulatório e unidades de internação da instituição orientaram as crianças e responsáveis A enfermeira Adrielle Monteiro durante orientação de como higienizar as mãos corretamente O tato faz das mãos os membros que mais têm contato com as superfícies. Ao espirrar, tossir e coçar, é comum levarmos alguns agentes infecciosos, como vírus e bactérias, de um lado para o outro. Mas, a lavagem adequada das mãos ajuda na prevenção de doenças e a salvar vidas, alerta a campanha da Organização Mundial da Saúde (OMS), explanada, na sexta-feira (5), para pacientes e acompanhantes do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. Neste ano, o tema “Acelere a Ação Conjunta. Salve Vidas – Higienize Suas Mãos” faz um convite aos usuários dos serviços de saúde para que integrem ações em prol da medida profilática. Após usar a Caixa Mágica, paciente mostra a importância da higienização correta das mãos A presidente da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do Hoiol, a enfermeira Adrielle Monteiro, defende que a atitude simples da higiene das mãos é importante para a prevenção de doenças, infecções, independente do ambiente. “Conversamos diariamente com todos sobre a importância dessa medida (o ato de lavar as mãos). As informações são melhores assimiladas quando a gente utiliza o lúdico, a brincadeira para conscientizar”. Ela explicou que foram entregues “desenhos alusivos ao tema para as crianças pintarem e, além das dinâmicas, realizamos atividade com a Caixa Mágica, na qual as crianças conseguem visualizar como seria uma mão contaminada por germes, bactérias. Fizemos uso também de uma luz especial que, em contato com um produto específico, simula a presença de microrganismos nas mãos, quando não higienizadas corretamente”, explicou Adrielle. Com o uso de uma luz especial e de uma substância fluorescente, crianças acompanhavam a simulação da presença de microorganismos nas mãos. Engajamento – Por meio do Serviço de Controle de Infecção, o hospital gerenciado pelo Instituto Diretrizes realiza anualmente campanhas de higiene de mãos com objetivo de conscientizar sobre a importância da higiene das mãos na segurança do cuidado prestado. As ações da última sexta-feira (5) envolveram pacientes, responsáveis e colaboradores. Todos juntos com o mesmo propósito: salvar vidas. Programação agradou pacientes e acompanhantes, como a dona de casa Amanda Serra e o filho João de Freitas Quem acompanhou a programação gostou das explicações e da didática escolhida para mostrar que o hábito evita a disseminação de doenças. “Hoje a gente viu a importância da higienização das mãos, que é fundamental não só para nós, adultos, como também para a saúde dos nossos filhos. A higiene correta das mãos pode parecer bobagem para muitas pessoas, mas a gente viu aqui que é muito sério, que não pode lavar de qualquer jeito e que existem movimentos corretos”, afirmou Amanda Serra, mãe de João de Freitas, 9 anos, que faz tratamento contra o linfoma de Burkitt – tipo de câncer do sistema linfático. Texto de Ellyson Ramos / Ascom Hoiol
Oncológico Infantil promove evento sobre saúde e segurança do trabalhador

Oncológico Infantil promove evento sobre saúde e segurança do trabalhador Especialistas convidados abordaram temáticas do ambiente laboral em programação voltada para colaboradores Daniel Ferreira passa por consulta acompanhado da mãe Rita de Cássia Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (Sesmt) e promoveu momentos de orientação e descontração aos colaboradores. A palestra inicial foi ministrada pela advogada Victória Arnaud, que abordou a prevenção e enfrentamento ao assédio sexual no ambiente de trabalho. “Dentro dessa temática, abordamos o conceito e informamos como os colaboradores podem identificar uma situação de assédio e como as vítimas e testemunhas devem agir. Inclusive, uma das formas de se prevenir é justamente o acesso à informação, por meio de palestras e cursos, disse. Nós organizamos momentos com roda de conversa e atividades, pois também precisamos nos cuidar enquanto profissionais da área da saúde e segurança do trabalho. Trouxemos ainda a chamada ‘Blitz da Segurança’, na qual abordamos, em todos os andares do hospital, os colaboradores a fim de ouvi-los quanto às questões ligadas ao ambiente laboral, verificando as condições de segurança. O ambiente de trabalho precisa estar seguro para proteger a saúde dos nossos colaboradores”, destacou o médico do trabalho do Hoiol, Márcio Maués. Ainda na programação da última terça-feira (2), a engenheira de segurança Janaína Macerata palestrou sobre “Segurança e Saúde no Trabalho”. Para a auxiliar de Departamento Pessoal, Sharlene Nunes, os assuntos colocados em pauta nas palestras são essenciais para a promoção da saúde e segurança no ambiente laboral. “É importante identificar atos que visam humilhar, desqualificar e desestabilizar emocionalmente a relação da vítima com a organização e o ambiente de trabalho, pois são atitudes que põem em risco o emprego, a saúde e a vida da vítima. Esclarecer isso mostra que a instituição se importa com os colaboradores, já que incentiva que todos saibam a relevância da segurança e de como agir diante dessas situações para que tenhamos um local de trabalho saudável e produtivo”, afirmou Sharlene. O oncologista ortopédico Fernando Brasil, do Hoiol, avalia exames de imagens do paciente. Perfil – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Ellyson Ramos/Ascom Hoiol
Abril Amarelo’ reforça diagnóstico precoce para maior chance de cura do câncer ósseo

Abril Amarelo’ reforça diagnóstico precoce para maior chance de cura do câncer ósseo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência no tratamento de crianças e adolescentes Daniel Ferreira passa por consulta acompanhado da mãe Rita de Cássia Apesar de raro, com uma incidência de 1 a 4% entre os tumores malignos, o câncer ósseo tem evolução rápida e é agressivo. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) é referência no tratamento oncológico de crianças e adolescentes de 0 a 19 anos incompletos. De 2019 a 2022, a unidade tratou 58 casos, e, neste mês de abril, em razão da campanha “Abril Amarelo”, o especialista em oncologia ortopédica, Fernando Brasil, do hospital, alerta para a importância do diagnóstico precoce para a qualidade de vida dos pacientes. “No dia agendado para o procedimento, o cirurgião notou algo errado e por meio do exame de tomografia detectou um tumor na perna de Daniel. Fomos encaminhados ao Hospital Oncológico Infantil, onde foi atendido pela equipe da Oncoortopedia que realizou a biópsia, confirmando um tumor maligno, o osteossarcoma, em outubro de 2022. O tratamento começou com um protocolo de três meses de quimioterapia antes da cirurgia, a operação foi um sucesso e meu filho está se recuperando bem, graças a Deus”, contou Rita. O médico Fernando Brasil destaca a providencial atenção da mãe de Daniel à saúde do filho. “Graças à atenção da mãe, Daniel foi diagnosticado em tempo hábil. Conseguimos evitar a perda do membro, o que ocasionaria uma limitação de mobilidade definitiva para o menino. Fizemos a inserção de uma endoprótese para substituir o osso, preservando o membro, o movimento da criança, e garantimos menor dano físico e emocional possível”, enfatizou. Mais sobre o câncer ósseo. O oncologista ortopédico Fernando Brasil, do Hoiol, avalia exames de imagens do paciente. Especialista em oncologia ortopédica, Fernando Brasil explica que a doença se origina de células anormais produzidas no sistema musculoesquelético e pode acometer pessoas de várias faixas etárias. “Nas primeiras décadas de vida, os tumores primários (originados no próprio osso) são os mais comuns. Enquanto os secundários, também chamados de metástases ósseas, são mais frequentes nos adultos e ocorrem quando células principalmente de tumores da mama, de próstata, do pulmão, do rim e da tireoide percorrem a corrente sanguínea e se instalam nos ossos”, esclareceu. A doença é multifatorial, as principais causas são modificações genéticas cromossômicas que podem fazer com que alguma alteração na divisão celular passe a ser anormal, levando ao crescimento desordenado dessas células dentro do osso. “O câncer ósseo não pode ser prevenido, por isso o diagnóstico precoce é crucial para o tratamento. Quando descoberto em fase inicial, existe uma maior chance de cura e da realização de cirurgias preservadoras dos membros”, afirmou o doutor. A campanha do alerta ao câncer ósseo tem como principal objetivo conscientizar e fazer o profissional da área médica lembrar-se de fazer o diagnóstico dessa enfermidade. Não existe um exame de rotina para a detecção, contudo com uma simples radiografia, mediante a uma queixa inicial, consegue-se o diagnóstico. “A única forma de ofertar um tratamento adequado e, consequentemente, uma eventual cura é a detecção precoce. Quanto mais cedo fizer o diagnóstico, melhor será o prognóstico e a chance de cura”, ressaltou o oncologista ortopédico. Fernando Brasil também enfatiza que o estudo dessas patologias não é bem desenvolvido nas faculdades de medicina, mas somente para quem escolhe uma subespecialidade. “Os sintomas são inespecíficos, começa com uma simples dor que não cessa. Diante de um quadro de dor, em qualquer região que haja um osso, é preciso suspeitar da possibilidade de ser um câncer ósseo. A dor que surge, mesmo em repouso, e que persiste por mais de uma semana, precisa ser investigada. Caso o médico suspeite, deve encaminhar o paciente para o setor de oncologia ortopédica do Hospital oncológico Infantil”, conclui. Texto de Leila Cruz / Ascom Hoiol A aposentada Maria das Dores Silva é avó de Caleb Fonseca, que também trata leucemia. “O sangue é vida, e quando você doa ajuda a salvar muitas vidas, como a do meu netinho, que já precisou muito. Doe sangue, não dói e ainda é rápido”, afirmou Maria das Dores. Engajamento – A assistente social Camila Medina, da Gerência de Captação de Doadores do Hemopa, ressaltou a importância das parcerias entre as instituições para o aumento do número de doações. “A demanda de reposição de estoque de sangue é contínua nos hospitais, e além das doações internas contamos com as campanhas externas, que são de extrema importância, também. A parceria com o Hoiol é muito boa porque o Hospital tem um potencial enorme, tanto que na última campanha, em dezembro do ano passado, nós tivemos um excelente público, com alta procura de doadores interessados”, lembrou. As campanhas periódicas contribuem para a reposição de estoque do Hemopa, essencial para o tratamento e recuperação de pacientes oncológicos, disse Matheus Bernardes, biomédico integrante do Serviço de Apoio ao Diagnóstico Terapêutico do Hoiol. “Muitos usuários precisam de hemocomponentes, como concentrado de hemácias e plaquetas. E alguns potenciais doadores podem até pensar que uma única doação é pouco demais. Mas acredite, uma simples doação pode salvar até quatro vidas. Caso tenha interesse em doar, basta se dirigir ao Hemopa e informar o código 1766”, disse Matheus Bernardes. Triagem da campanha ocorreu na recepção do Oncológico Infantil Doação – Quem não conseguiu comparecer à campanha, mas ainda quer ajudar, pode entregar um quilo de alimento não perecível na recepção do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás. O recebimento das doações ocorrerá até o próximo dia 30, em horário comercial. As doações serão entregues às casas de apoio. Já os doadores de sangue que não puderam comparecer à instituição nesta quarta-feira (26) poderão ir a qualquer posto de coleta do Hemopa. Basta informar o código 1766, que as doações serão direcionadas aos usuários do Hoiol. Para doar, é preciso, dentre outros critérios: – Apresentar documento de identidade original com foto; – Ter entre 16 a 69
Hospital Oncológico Infantil arrecada mais de 200 bolsas em campanha de doação de sangue

Hospital Oncológico Infantil arrecada mais de 200 bolsas em campanha de doação de sangue A programação contemplou também a arrecadação de alimentos não perecíveis, que serão repassados às casas de apoio Daiane Silva e Victor Hugo participaram de atividade recreativa em frente ao Hospital Oncológico Em parceria com a Fundação de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu, nesta quarta-feira (26), a 13ª edição da Campanha de Doação de Sangue da instituição. Referência em oncologia pediátrica na região amazônica, o Hospital, gerenciado pelo Instituto Diretrizes, promoveu a programação especial com música, brincadeiras e muita animação. Tudo para chamar a atenção à causa e sensibilizar potenciais doadores que passavam em frente ao Hoiol, situado no bairro de São Brás, em Belém. Na ocasião, um paciente bateu o “Sino da Vitória”, sinal de êxito no tratamento, emocionando os presentes. Com atividades recreativas promovidas com o apoio de grupos voluntários, a campanha garantiu 222 bolsas de sangue. A programação contemplou ainda a arrecadação de alimentos não perecíveis, e se estenderá até o próximo dia 30 (domingo). O produto pode ser entregue na recepção da instituição para que, posteriormente, seja direcionado às casas de apoio. Militares do Ciaba em frente ao Hoiol antes do início das doações Militares do Hospital Naval de Belém e do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaba), da Marinha do Brasil, também participaram da campanha e reforçaram o número de doadores, que se dividiram entre a unidade móvel do hemocentro e a sede da Fundação Hemopa. Facilidade – O voluntário Sávio Ribeiro, em parceria com a Associação de Motoristas de Táxi do Hospital Ophir Loyola e Octávio Lobo, organizou o “Drive Thru da Doação de Sangue”, no qual as vagas de taxistas foram cedidas temporariamente, para que qualquer motorista pudesse estacionar rapidamente para efetuar a doação. “O Drive Thru da Doação surgiu para atender pessoas que até pensam em doar, mas que desistem por não encontrar vaga para estacionar. É um estímulo do Hospital e da organização dos taxistas, para que a gente consiga mais doações”, disse Sávio Ribeiro. Gesto de amor – Natural de Redenção, na região Sul, a dona de casa Daiane Silva, 25 anos, acompanha o filho, Victor Hugo, 4 anos, no tratamento contra leucemia. Ela contou que a criança já precisou fazer transfusões de sangue e, desde então, encoraja pessoas a doar e salvar vidas. “Descobri que o meu filho tinha câncer na véspera de Natal do ano passado. Viemos para Belém, e o atendimento aqui no Hospital sempre foi muito bom. Mas tem coisas que não dependem só dos médicos, como a doação de sangue, que precisa da ajuda de outras pessoas. Por várias vezes o meu filho precisou de sangue e, graças ao cuidado que ele recebe e às doações, ele está bem”, informou Daiane. A aposentada Maria das Dores Silva é avó de Caleb Fonseca, que também trata leucemia. “O sangue é vida, e quando você doa ajuda a salvar muitas vidas, como a do meu netinho, que já precisou muito. Doe sangue, não dói e ainda é rápido”, afirmou Maria das Dores. Engajamento – A assistente social Camila Medina, da Gerência de Captação de Doadores do Hemopa, ressaltou a importância das parcerias entre as instituições para o aumento do número de doações. “A demanda de reposição de estoque de sangue é contínua nos hospitais, e além das doações internas contamos com as campanhas externas, que são de extrema importância, também. A parceria com o Hoiol é muito boa porque o Hospital tem um potencial enorme, tanto que na última campanha, em dezembro do ano passado, nós tivemos um excelente público, com alta procura de doadores interessados”, lembrou. As campanhas periódicas contribuem para a reposição de estoque do Hemopa, essencial para o tratamento e recuperação de pacientes oncológicos, disse Matheus Bernardes, biomédico integrante do Serviço de Apoio ao Diagnóstico Terapêutico do Hoiol. “Muitos usuários precisam de hemocomponentes, como concentrado de hemácias e plaquetas. E alguns potenciais doadores podem até pensar que uma única doação é pouco demais. Mas acredite, uma simples doação pode salvar até quatro vidas. Caso tenha interesse em doar, basta se dirigir ao Hemopa e informar o código 1766”, disse Matheus Bernardes. Triagem da campanha ocorreu na recepção do Oncológico Infantil Doação – Quem não conseguiu comparecer à campanha, mas ainda quer ajudar, pode entregar um quilo de alimento não perecível na recepção do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás. O recebimento das doações ocorrerá até o próximo dia 30, em horário comercial. As doações serão entregues às casas de apoio. Já os doadores de sangue que não puderam comparecer à instituição nesta quarta-feira (26) poderão ir a qualquer posto de coleta do Hemopa. Basta informar o código 1766, que as doações serão direcionadas aos usuários do Hoiol. Para doar, é preciso, dentre outros critérios: – Apresentar documento de identidade original com foto; – Ter entre 16 a 69 anos (adolescentes, de 16 a 17 anos, devem estar acompanhados de um responsável legal); – Estar bem de saúde e alimentado, e – Pesar mais de 50 kg. Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol
Programação do Oncológico Infantil celebra os 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente

Programação do Oncológico Infantil celebra os 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente Colaboradores da instituição referência em oncologia pediátrica integram evento sobre a cultura de segurança no ambiente hospitalar A coordenadora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, Dociana Formigosa, durante apresentação Gestores e colaboradores do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, participam, nesta segunda-feira (24), de evento comemorativo aos 10 anos do Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP). A programação do “Abril pela Segurança do Paciente” foi iniciada no auditório da instituição e contempla equipes de todos os turnos com palestras voltadas às metas e a cultura de segurança defendidas no protocolo nacional. Mediado pela Comissão do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, o evento segue com programação alusiva nesta terça-feira (25), quando crianças da Classe Hospitalar Professor Roberto França devem participar de atividades lúdicas com equipes assistenciais e de apoio. Palestra atentou às metas e à cultura de segurança do paciente Além da palestra da coordenadora do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, Dociana Formigosa, no evento inaugural, a organização promoveu a exibição do vídeo “Aprendendo com os Erros” como ferramenta de reflexão ao público. “O evento abordou de forma ampla a garantia e promoção da segurança do paciente. No caso do vídeo exposto, discutiu-se a importância das medidas preventivas dentro da nossa prática e contribuiu para que cada um consiga absorver o conhecimento, participar desse momento de reflexão e voltar às suas áreas pensando em como pode melhorar e envolver ainda mais o familiar e o paciente no cuidado”, disse a coordenadora do centro cirúrgico do Hoiol, Camila Hosokawa, enquanto compartilhava a rotina de confirmações de procedimentos no setor onde atua. Dentre as metas Internacionais de Segurança do Paciente estão: identificar corretamente o paciente; melhorar a comunicação entre profissionais de saúde; melhorar a segurança na prescrição, no uso e na administração de medicamentos; assegurar cirurgia em local de intervenção, procedimento e pacientes corretos; higienizar as mãos para evitar infecções; e reduzir o risco de quedas e lesão por pressão. Colaboradores do Hoiol interagem durante ação em prol do Abril Pela Segurança do Paciente “O evento é um convite à reflexão sobre a importância da segurança do paciente na nossa organização. Temos uma Comissão implantada e atuante, que trouxe discussões relevantes sobre protocolos e procedimentos a serem cumpridos, com intuito de prevenir a ocorrência de erros e trazer o engajamento e sensibilização dos gestores e colaboradores para o fortalecimento de atividades lúdicas com colaboradores e pacientes”, disse Dociana. “Recepcionados com música, colaboradores e usuários interagiram no hall de entrada do hospital gerenciado pelo Instituto Diretrizes. “A musicalidade entrou na nossa programação com o intuito de destacar a calma e o cuidado com o colaborador, já que também temos preocupação com o bem-estar de todos, para que estejam bem para prestar uma assistência segura e de qualidade”, completou Dociana.
Hospital Octávio Lobo alerta para cuidados com a saúde vocal das crianças

Hospital Octávio Lobo alerta para cuidados com a saúde vocal das crianças Distúrbio da comunicação é comum entre 5 e 10 anos e afeta o desenvolvimento infantil A voz humana consiste no som produzido pelas vibrações das cordas vocais sob pressão do ar que percorre a laringe. Desde o nascimento, é uma das principais ferramentas da comunicação humana. E neste domingo (16) – Dia Nacional da Voz, para destacar a importância desse instrumento de interação social para a qualidade de vida, a fonoaudióloga do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), Nahone Sarges, orienta sobre os cuidados que devem ser tomados com a saúde vocal das crianças. A fonoaudióloga do Hospital Octávio Lobo, Nahone Sarges, avalia o paciente João Miguel É comum a criança desenvolver distúrbios vocais, principalmente quando está imersa em lugares ruidosos, como o ambiente escolar. Apesar de passarem despercebidos pelos pais, alguns sintomas podem alertar para presença de nódulos ou lesões nas cordas vocais dos filhos. “Os problemas vocais são muito comuns na faixa etária entre 5 a 10 anos, período em frequentam ambientes ruidosos, e usam a voz de forma inadequada em uma fase em que o aparelho fonador ainda está em desenvolvimento. A criança faz competição vocal, fala mais alto que o necessário, por isso é importante prestar atenção se ela apresenta rouquidão ou até mesmo ausência da voz”, elucida Nahone Sarges. A fonoaudióloga revela alguns cuidados que devem ser tomados para manter a saúde vocal dos pequenos. “Os pais devem assegurar um ambiente familiar saudável, tranquilo, sem muito barulho e incentivar os filhos a manter uma postura ereta, bem como beber água para hidratar as cordas vocais. Também orientamos a comer maçã, uma fruta adstringente que ajuda a limpar as estruturas responsáveis pela emissão de som, ou seja, tirar as secreções fazendo com que elas vibrem melhor, bem como evitar que a criança sussurre e grite muito”, orienta. O abuso vocal também é usual quando a criança apresenta rinite, amigdalite e sinusite. Em caso de alterações, um otorrinolaringologista deve ser consultado e o paciente encaminhado ao fonoaudiólogo para iniciar o tratamento o mais breve possível para que os sintomas não evoluam e atrapalhem o desenvolvimento infantil. Além dos casos citados, Nahone Sarges também explica que as intervenções terapêuticas a longo prazo e os tumores sólidos de cabeça e pescoço e do sistema nervoso central podem causar alterações, inclusive de linguagem oral e escrita. “Geralmente, esses pacientes apresentam alteração no padrão vocal, a exemplo da disfonia, um distúrbio caracterizado pela dificuldade na emissão da voz. As dificuldades na fonação e dicção podem ser temporárias ou permanentes e podem ser causadas pelo próprio tumor ou durante o tratamento”, informa a fonoaudióloga. No Hospital Octávio Lobo, que é referência no tratamento do câncer infantojuvenil, a equipe de fonoaudiologia atua na reabilitação da voz dos usuários. “Utilizamos exercícios específicos para estimular as estruturas da laringe e fortalecer a musculatura da face para reabilitar a voz dos nossos pacientes, como aqueles que apresentam traqueostomia. Quando conseguimos restabelecer o fluxo vocal, eles conseguem se comunicar melhor e ter qualidade de vida”, afirma a profissional de saúde. Essa é a esperança de Mariléia Oliveira, 27, que acompanha João Miguel, 5 anos, em tratamento contra linfoma há dois meses. Mãe e filho vieram do município de Santa Maria do Pará em busca de atendimento na capital paraense. João precisou ser entubado duas vezes devido à dificuldade respiratória ocasionada pelo linfoma, localizado entre os pulmões. “Na segunda vez que ele voltou da UTI, começou a apresentar uma voz rouca e muito baixa. Hoje foi avaliado com a fonoaudióloga para dar início ao tratamento. Ele gosta muito de conversar, sei que não vai ficar cem por cento, mas ela disse que a voz dele vai melhorar bastante. Isso já me tranquiliza”, diz Mariléia. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto de Leila Cruz / Ascom Hoiol
Pacientes do Oncológico Infantil participam de ação em comemoração à Páscoa

Pacientes do Oncológico Infantil participam de ação em comemoração à Páscoa Colaboradores e voluntários organizaram evento com músicas, brincadeiras e reflexão sobre os símbolos pascais que fazem parte deste período Crianças e acompanhantes se divertiram no Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, realizou, na manhã deste sábado (8), programação alusiva à Páscoa. Reunindo crianças e adolescentes assistidos pelo hospital, a ação contou com teatro de fantoches, música e muitas interações. O grupo de voluntários Sorriso Aberto, da Igreja Angelim, conduziu a narrativa do espetáculo montado em meio à Brinquedoteca do 2°andar. A apresentação ressignificou o período pascal para as crianças e acompanhantes que vivenciaram momentos de reflexão e oração. A gestora de RH Flávia Alcântara, 37 anos, integra o grupo voluntário, que distribui brindes e reflexões ao invés de doces. “Procuramos trabalhar a Páscoa de uma forma diferente. Não há distribuição de chocolates e sim de brindes e pensamentos sobre o que esse momento representa para os cristãos. Afinal, quando a gente fala de fortalecimento espiritual para crianças, pensamos na evangelização sendo repassada de uma forma lúdica para que elas possam conhecer o real significado da Páscoa, que não se resume aos doces e comércio”, disse. Ainda segundo a voluntária, os sentimentos de fé e gratidão são as forças que a mantém assídua no trabalho filantrópico. “Este é o meu segundo ano no Hoiol. É muito gratificante vir, pois desde a minha primeira experiência, eu saí renovada. Eu venho para cá com o coração aberto, repleto de alegria e amor por essas crianças, mães e acompanhantes que enfrentam o câncer juntos”, afirmou. Integrante do grupo Sorriso Aberto, Flávia Alcantara é voluntária do Hoiol Foto: Ellyson Ramos/Ascom HOIOL Há pouco mais de três anos, o intérprete de Tio Pipoca, Rogério Silva, sofreu um grave acidente de trânsito. A experiência foi compartilhada como testemunho de fé e esperança aos que acompanhavam a apresentação do músico, totalmente recuperado. “A nossa caminhada estava indo tão bem e, de repente, um acidente mudou tudo. Meu marido estava vegetando. Não via, não ouvia, não falava e não se movimentava. Abri mão do meu emprego para cuidar do meu meu esposo e sei que não é fácil viver em um hospital. Mas foi durante a internação dele no Hospital Metropolitano que eu passei a falar mais de Deus ao meu próximo, pois acredito que quem planta oração, colhe milagres”, recordou a esposa de Rogério, Izamara, que dá vida à Tia Iza. Além de permitir a socialização e a expressão de sentimentos, ações lúdicas são fortes aliadas à estabilidade emocional, principalmente durante longos períodos de hospitalização. “Os voluntários vieram somar conosco em mais um evento organizado com muito carinho para as nossas crianças. A temática trazida abordou o verdadeiro significado da Páscoa, contado com muita música e animação. E isso tudo faz muita diferença na vida de quem está internado”, afirmou a integrante do setor de Humanização do Hoiol, Joyce Wanzeler. A fiscal de caixa Jacqueline Amaral, 37 anos, acompanha a filha Vivian, de 17 anos, internada há uma semana na instituição. Ela conta que a programação foi bastante emocionante e alegrou a filha, que se distraía apenas lendo livros dentro da enfermaria. “Acredito que, para crianças e adolescentes, ficar muito tempo no quarto não seja algo tão fácil. Minha filha nunca ficou internada, então é algo muito novo. Imagina, ela era uma menina muito ativa, com rotina acelerada, escola, preparação para o vestibular e, de repente, se vê hospitalizada. Quando ela soube da programação de hoje, ela ficou muito feliz por poder sair do quarto, ver gente nova e sorrir, que é o mais importante”, disse Jacqueline. Lucicleia e Abner (à direita) acompanham apresentação do teatro de fantoches Foto: Ellyson Ramos/Ascom HOIOL Moradora de Brasil Novo, no sudoeste paraense, Lucicleia Silva, 33 anos, acompanha o filho Abner Carneiro, 9 anos, internado no Hoiol há oito dias. Cristã, a dona de casa se disse feliz e emocionada com a ação. “Meu filho tem um tumor no cérebro e vai passar por cirurgia na terça-feira (11). Enquanto estamos internados, participamos da programação, que foi muito boa. Eu pude sentir a presença de Deus e achei muito legal”, disse a mãe. “E eu gostei de tudo que falaram e dos bonequinhos”, completou a criança. O momento é especial também para os colaboradores que vivem a Páscoa na instituição gerenciada pelo Instituto Diretrizes. “É um momento mágico, incrível. É importante mostrarmos para as crianças a vida de Jesus de uma forma bem criativa. O recurso pedagógico ajuda bastante a memorização da história e a interação de todos nesse momento. Os pequenos entendem quem era Jesus e, de uma forma leve, o real significado da Páscoa”, afirmou a brinquedista, Bruna Dominguez. Texto de Ellyson Ramos / Ascom Hoiol