Oncológico Infantil arrecada 181 bolsas de sangue durante 15ª campanha solidária

Oncológico Infantil arrecada 181 bolsas de sangue durante 15ª campanha solidária Programação diversificada sensibilizou o público sobre a importância das doações para o tratamento oncológico dos usuários da instituição Em uma demonstração de solidariedade e apoio à causa oncológica, doadores de sangue compareceram à campanha realizada, na sexta-feira (26), no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. A 15ª edição do evento, realizado em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), superou a meta estabelecida de 100 bolsas, e registrou 242 comparecimentos alcançando 181 doações. A campanha, que durou pouco mais de dez horas, reuniu colaboradores, voluntários e familiares dos usuários. Todos se empenharam para doar ou captar potenciais doadores de todas as idades que transitavam na travessa 14 de Abril, endereço do Hospital. A diretora-geral da unidade, Sara Castro, agradeceu o empenho dos participantes, doadores, e ressaltou a parceria com a Fundação Hemopa para o sucesso da campanha. “O Hospital Octávio Lobo reforça, rotineiramente, seu compromisso em prestar a melhor assistência aos usuários. E com esse apoio contínuo da Fundação Hemopa, conseguimos realizar campanhas extremamente relevantes para a captação e sensibilização de doadores regulares. A generosidade de todos que abraçam a causa é inspiradora, principalmente, porque sabemos que essas bolsas de sangue são fundamentais durante o tratamento oncológico”, afirmou a diretora do hospital Sara Castro. As campanhas regulares do Oncológico Infantil buscam garantir o abastecimento contínuo de sangue para os pacientes que dependem do suporte hematológico durante procedimentos médicos, transfusões e terapias que fazem parte do tratamento contra o câncer. “Estamos muito felizes por mais essa campanha. Gratidão aos vizinhos, parceiros, voluntários e doadores que vieram e contribuíram. Doar sangue é um ato de amor, solidariedade e empatia que dura minutos e que pode salvar até quatro vidas. Nosso compromisso é incentivar a doação, mas principalmente, conscientizar a população sobre a importância de nos tornarmos doadores regulares”, afirmou Márcio Moraes, coordenador do Serviço de Apoio ao Diagnóstico Terapêutico do Hospital Octávio Lobo, enquanto enfatiza o tema da campanha, “quando você doa sangue, a brincadeira continua”. Mãe de paciente oncológico, a professora Daniela Santos, 32 anos, conta que liderou, entre familiares e amigos, diversas campanhas de doações de sangue em prol do filho, Elias, de 9 anos, e aproveitou o evento desta sexta-feira para doar pela primeira vez. “O sangue é valioso demais no tratamento das crianças e, com o meu filho, não foi diferente. Ele precisou de várias transfusões e eu sempre pedia a familiares e amigos para doar. Hoje eu consegui me tornar doadora também. A doação dá oportunidade às nossas crianças e, ao doar, estamos dizendo a elas ‘eu estou lutando com vocês’”, disse. “Além de ser ato de solidariedade e de amor ao próximo, doar me traz a certeza de que meu gesto pode gerar muitos sorrisos. E como colaboradora desta unidade de saúde, sei o quanto essas crianças precisam dessas doações. Para aquelas pessoas que têm vontade de doar e nunca doaram, eu só tenho a dizer que esse simples gesto pode salvar vidas e prolongar os sorrisos de quem precisa e alegrar os corações dos que os amam”, completou a enfermeira do Hoiol, Anne Teixeira, que aproveitou a campanha para doar.  Performances – Com programação diversificada, apoiada por um vasto time de artistas locais voluntários, o Hospital tornou o processo de doação ainda mais acolhedor e animado. Participaram da programação, Paulo Kamello, DJ Ruano, Daltom Mágico, Palhaço Maluquinho, Tio Bala, Pernaltas, Arthur Cavalléro, Keiziane Carvalho da banda Pop Show, Lambada Social Club, Potentes do Brega e Banda Tapiokids. O mascote do Paysandu, o Lobo Mau, e representantes do clube paraense também marcaram presença e entregaram brindes aos usuários. O hospital ressalta que aqueles doadores que não puderam comparecer à instituição podem ir a qualquer posto de coleta do Hemopa e informar o código do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo: 1766. O processo de doação de sangue é simples e seguro. Para doar, é preciso, dentre outros critérios, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg e estar bem de saúde e alimentado. É obrigatório portar documento de identidade com foto e, em caso de adolescentes de 16 e 17 anos, estar acompanhados de um responsável legal. “Em nome da Fundação Hemopa, eu agradeço a presença de todos nessa campanha. Para o Hemopa é desafiador e, ao mesmo tempo, muito gratificante estar em um evento da proporção que são as campanhas do Hoiol. Parabéns pelo apoio diário, mobilização e adesão. Que a cada evento a gente consiga coletar mais bolsas de sangue para atender todos os pacientes da rede de saúde do nosso Estado”, discursou a assistente social Camila Medina, da Gerência de Captação de Doadores. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Histórias cantadas e árvore da leitura marcam a celebração do Dia do Livro no Oncológico Infantil

Histórias cantadas e árvore da leitura marcam a celebração do Dia do Livro no Oncológico Infantil Em ação literária, colaboradores e voluntariado se uniram na conscientização da importância da leitura para o desenvolvimento humano Passatempos que oferecem benefícios que vão da Educação à inspiração, a leitura e a música foram utilizadas durante a ação alusiva ao Dia Nacional do Livro Infantil – 18 de abril, no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. O evento celebrou a data, que presta homenagem a Monteiro Lobato, pioneiro na literatura infantil no Brasil, e destacou a importância da literatura no processo de recuperação e bem-estar emocional dos usuários. Ainda durante a atividade, os organizadores presentearam os pacientes com livros, um incentivo à leitura e um entretenimento transformador e redutor de estresse. Conforme a pedagoga Joyce Wanzeler, que integra o setor de Humanização, “a prática estimula a criatividade e a imaginação”, além de ajudar no desenvolvimento integral e, por meio de ações como essa, constrói laços de afetividade. “Em um ambiente hospitalar, esse contato com a literatura, por meio de músicas, conversas e interações criativas, enriquecem a experiência no hospital. Abordamos os animais, que são elementos muito presentes nas produções infantojuvenis e os trouxemos na nossa caixa musical, com discos temáticos. Participaram crianças, adolescentes e as próprias mães, que recordaram ou aprenderam várias cantigas. Foi uma ação muito interessante, descontraída e produtiva”, afirmou a colaboradora. Joyce define os livros como “uma fonte valiosa de conforto, companhia e aprendizado em todas as áreas do conhecimento”. Conhecimento esse perpetuado com o hábito passado de geração em geração. “Os livros, a contação de histórias e a musicalização estão muito presentes no dia a dia das crianças no hospital. Construímos uma árvore literária com figuras da natureza e no lugar de frutos, colocamos livros. E, por meio dessa metáfora, explicamos a importância desse ‘fruto’, enquanto ‘alimento’ para o conhecimento e para o desenvolvimento de todos nós”, justificou. Voluntário na ação, o cientista e educador ambiental, Cezar Silva, de 37 anos, revela que, além dessa experiência com atividades musicais e literárias para crianças em tratamento oncológico, já atuou em atividades em comunidades ribeirinhas. Relatando experiências com educação ambiental e manejo de fauna silvestre, ele confessa fazer uso do talento e profissionalismo na música e na fotografia em trabalhos voluntários que participa. “A experiência foi muito gratificante e pretendo continuar no voluntariado. Considero a data importante para o incentivo à leitura e, com uma programação lúdica, é possível envolver mais as crianças e seus acompanhantes. Eles chegam tímidos e calados, mas no decorrer da programação, começaram a interagir bastante conosco. A música e a leitura juntas representam conhecimento, evolução, lazer, diversão e acolhimento”, afirmou Cezar. Peculiaridade – Nas sessões de leitura e estímulo mental, os convidados da ação puderam abordar personagens favoritos e emblemáticos dos contos regionais. “Fizemos uma roda de leitura na qual cada acompanhante, criança e adolescente pode ler um pedacinho de uma história. Eles tocaram no livro físico, ampliando o contato e o prazer da leitura. Lemos clássicos, como a história Os Três Porquinhos, mas também trouxemos as lendas amazônicas. As crianças perguntaram pela Iara, Cobra Grande e Boto-cor-de-rosa. Momentos de conhecimento e diversão que amenizam os efeitos da hospitalização e das longas internações”, finalizou Joyce. O bragantino Paulo Henrik da Costa, 10 anos, acompanhou a ação ao lado da mãe, Ellen dos Remédios, 30 anos. O garoto, que adora ler livros físicos, não conteve a alegria de compartilhar historinhas com colegas de internação. “É porque gosto de pegar nas capas dos livros, me chamam a atenção. Eu gosto de ler e quando eu começo, lembro muito da minha mãe. Ela lê histórias bíblicas para mim. Já fui à biblioteca daqui (do hospital) e já li livros de ação e de Jesus. É muito legal”, afirmou o menino. Texto: Ellyson Ramos (Ascom/Hoiol)

Hospital Oncológico Infantil celebra povos indígenas

Hospital Oncológico Infantil celebra povos indígenas Durante a atividade, foram exibidas algumas peças de artesanato, alimentos e ervas medicinais utilizadas no dia a dia dessa população para crianças e acompanhantes Para marcar o Dia dos Povos Indígenas, celebrado nesta sexta-feira, 19, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em parceria com a Casa de Saúde Indígena (Casai), promoveu uma exposição para apresentar e valorizar a diversidade cultural dos povos originários. Durante a atividade, os profissionais da Casai exibiram algumas peças de artesanato, alimentos e ervas medicinais utilizadas no dia a dia dessa população para crianças e acompanhantes. “É necessário educar as crianças sobre a população indígena, porque elas são o futuro do amanhã, nossos futuros médicos, nossos futuros advogados. Mostramos um pouco dos nossos hábitos e costumes e balançamos o maracá, instrumento utilizado em nossos rituais de música e dança. Isso representa muito para nós, a nossa vida, o ar que respiramos”, disse o enfermeiro da Casai, Raimundo Tembé. O Hoiol busca fortalecer a relação de colaboração com a Casai visando prestar uma melhor assistência às crianças e adolescentes de diversas etnias que passam por tratamento de alta complexidade em oncologia. A harmonia entre as instituições de saúde é fundamental para facilitar o acesso ao diagnóstico e às intervenções terapêuticas utilizadas no combate ao câncer. A coordenadora de Humanização do Hoiol, Natacha Cardoso, enfatiza a importância da inclusão dos agentes indígenas nas práticas de atenção à saúde, com o intuito de garantir aos povos de diferentes etnias o exercício da cidadania. “A população brasileira é formada por muitas raças, muitas cores e muitas culturas, portanto o hospital, enquanto instituição de saúde, busca conscientizar sobre o respeito a essa diversidade e promover a equidade, a fim de reconhecer o direito de cada um”, afirmou. “A população indígena tem o direito a um atendimento prioritário e digno, conforme a cultura dessas pessoas. Estamos buscando evoluir no atendimento a essa cultura, porque entendemos que existe uma diversidade social, cultural e histórica que tornam esses povos mais vulneráveis aos agravos de saúde. E para prestarmos um melhor acolhimento sem fugir do plano terapêutico, contamos com o apoio do Serviço Social da Casai”, enfatizou. “Desde 2020 esse diálogo e a interação com as equipes multidisciplinares do hospital vem se fortalecendo a cada dia. A nossa assistente social faz essa intervenção quando necessário, mas quando os indígenas não aceitam ou colaboram com o tratamento, os enfermeiros indígenas entram em ação.  Isso porque eles depositam uma confiança maior em nós.  E estarmos inseridos nesse contexto de assistência à saúde do nosso povo nos deixa honrados”, destacou o enfermeiro da etnia Tembé. Ele ressalta que existe uma dificuldade para os povos originários entender o câncer e todo o contexto de intervenções terapêuticas que envolvem a doença. “Nosso povo vive na aldeia, está habituado à liberdade para andar e viver sem restrições. E quando alguém recebe o diagnóstico do câncer, fica retido no tratamento, em uma casa de saúde onde já não tem uma vida livre para brincar em razão da quimioterapia, da radioterapia”, explicou.  Somado a isso, existem os efeitos colaterais como a perda do paladar e do cabelo, além da mudança na alimentação que interferem na melhor adesão à realidade do adoecimento. “Para um indígena habituado a viver livre no seu habitat, onde faz o que quer e corre para onde quer, a hospitalização é um desafio muito grande.  Não só para ele, enquanto usuário de saúde, mas para a equipe assistencial fazer uma manobra para que o tratamento seja eficaz. Não é que a gente não consiga, mas existem peculiaridades, como a língua, hábitos e costumes”, esclareceu Raimundo Tembé. Amostra – A brinquedista da Humanização, Bruna Dias, informou que uma pesquisa foi realizada para trabalhar a temática do dia comemorativo no ambiente hospitalar. “Percebemos que muitas informações estavam erradas e que até existe a questão de apropriação da cultura de forma incorreta. Então decidimos aprofundar esse estudo sobre nossas raízes e fizemos o convite aos profissionais da Casai para que pudessem conduzir a atividade a partir do ponto de vista da população indígena, apresentar os costumes e saberes, bem como lembrar sobre os direitos e o início da história da população brasileira”. O lavrador Miguel Lourenço Neto, 42 anos, reside no município de São Félix do Xingu com o filho Miquéias Lima, que atualmente está internado no hospital e aguarda o fechamento do diagnóstico. Ele interagiu com os profissionais da Casa de Saúde Indígena e sinalizou que muitos aspectos do cotidiano dos paraenses foram absorvidos pela cultura dos povos originários. “A programação ensinou as crianças e nos ajudou a conhecer mais sobre uma cultura que está enraizada no nosso cotidiano, como comer mandioca, farinha. Moramos na região amazônica e existem bastante indígenas na região do Xingu, mas aprendemos com eles a como viver no Brasil”, disse Miguel. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

HRPL destaca protocolos para a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde 

HRPL destaca protocolos para a prevenção de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde Os protocolos de prevenção de infecções hospitalares são fundamentais para garantir a segurança dos pacientes, visitantes e profissionais de saúde dentro do ambiente hospitalar. Nesse contexto, o Hospital Regional Público do Leste, em Paragominas, destaca os principais protocolos para a prevenção de casos de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) na unidade, que possui taxa de incidência de infecção média de 0,90% nos primeiros três meses de 2024. Andreza Teixeira, supervisora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), explica que o SCIH é composto por mais duas profissionais, Tamyres Gomes, técnica de Enfermagem e a médica infectologista Giovana Tiezzi, que realizam treinamentos todos mensais para os colaboradores abordando os protocolos e manuais do HRPL, capacitando os profissionais para um atendimento cada vez mais seguro. Segundo a profissional, o SCIH atua no controle de infecção hospitalar, que está principalmente relacionada ao uso de dispositivos invasivos. Por isso, todos os manuais do HRPL estão de acordo com as normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que é a referência para os protocolos. “Hoje, o HRPL possui um perfil cirúrgico e, por isso, temos o nosso manual de prevenção de infecções relacionadas às cirurgias. Nele, é descrito todas as etapas que se deve seguir para prevenir possíveis infecções. Esse protocolo aborda desde a acolhida do usuário até sua alta”, explicou. Andreza Teixeira comenta que o HRPL possui instrução de biossegurança que, em parceria com o Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT), é utilizado como base de capacitações sobre biossegurança na assistência aos usuários. Ela detalha ainda que e relação ao indicador de taxa global de infecção do HRPL, a unidade se manteve estável, alcançando reduções no índice de infecções. Este ano, o SCIH intensificou ações e, disso, foi registrado a redução na taxa de infecção hospitalar. “Isso é resultado da adesão da equipe assistencial aos protocolos e manuais. No mais, a gente tem o nosso Programa de Controle de Infecção Associada à Assistência à Saúde, que a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), preconiza em todas as unidades hospitalares. Esse protocolo descreve as metas na redução de infecções e, nesse programa, o SCIH do hospital regional do leste projeta suas expectativas anuais”, finalizou Teixeira. Aprovação – Marcos da Silva, de 30 anos, comenta que se sente seguro, bem tratado e acolhido no HRPL e elogia a unidade por seus protocolos, pois são muito importantes para a segurança dos pacientes. “Hospitais possuem muitas fontes de contaminação e, aqui no hospital Regional de Paragominas, eu percebo o cuidado da equipe na utilização de equipamentos de proteção, higiene, cuidado com os dispositivos. Minha estadia tem sido ótima, me sinto como se estivesse em um hotel. Quando preciso de algum atendimento específico da equipe, eu solicito e tão logo sou atendido. Todos os profissionais atendem muito bem, estou satisfeito”, enfatizou o vendedor. Dentre os principais protocolos e manuais, a supervisora destaca os principais do Hospital Regional Público do Leste: Manual de saneamentos: utilizado pela equipe de hotelaria. Esse manual elenca os produtos que podem ser usados para a limpeza da unidade e em que áreas serão aplicadas; Manual de controle de surtos de infecção: guia para investigar as causas de novas infecções ou do aumento de infecções por uma doença; Protocolo de prevenção de Sepse: o HRPL possui um time de sepse, o qual se reúne mensalmente à diretoria do hospital, profissionais do laboratório, farmácia, coordenação de enfermagem e médicos para debater a melhor forma de prevenir a sepse. Mensalmente, o time se reúne para promover esse debate e, principalmente, buscar as principais falhas na não-adesão ao protocolo; Manual de prevenção de Infecção de Trato Urinário (ITU): tem o intuito de instruir o processo de manuseio dos materiais e os cuidados que se deve ter para evitar ITU nos usuários internados; Protocolo de precaução e isolamento: diariamente há o monitoramento dos pacientes internados, verificando se ele tem critério o isolamento, evitando a infecção cruzada dentro do nosso hospital; Manual de prevenção de pneumonia associada a ventilação mecânica: preconiza as normas técnicas da Anvisa na operacionalização dos insumos necessários para a admissão de usuários na ventilação mecânica. Serviço – O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelos telefones: (91) 3739-1046 / 3739-1253 / 3739-1102. Texto de Pedro Amorim Foto: Enfermeira e Técnica de Enfermagem do SCIH com o usuário Marcos da Silva.

ESTÁGIO: Hospital Regional Santa Rosa recepciona 1ª Turma de Acadêmicos de Enfermagem

Hospital Regional Santa Rosa recepciona 1ª Turma de Acadêmicos de Enfermagem ESTÁGIO Hospital Regional Santa Rosa recepciona 1ª Turma de Acadêmicos de Enfermagem ESTÁGIO: Hospital Regional Santa Rosa recepciona 1ª Turma de Acadêmicos de Enfermagem 23 acadêmicos do 9º semestre do Curso de Enfermagem da Faculdade ESAMAZ iniciam neste mês de abril o primeiro Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa. O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), em conjunto com o Núcleo de Educação Permanente (NEP), realizou a Integração Institucional e Setorial de 23 acadêmicos do 9º semestre do Curso de Enfermagem da Faculdade ESAMAZ, que iniciam neste mês de abril a 1ª Turma de Estágio Curricular Obrigatório Supervisionado. Durante a palestra de Integração Institucional e Setorial, realizada no auditório do Hospital Santa Rosa, os acadêmicos receberam orientações voltadas as normas e rotinas na unidade hospitalar. Na oportunidade, à equipe assistencial e administrativa; coordenações setoriais; enfermeiros, técnicos de enfermagem e os profissionais que compõem a equipe do Hospital Santa Rosa, se apresentaram aos estudantes, foram abordados ainda, temas voltados a prevenção de infecção hospitalar; segurança no processo assistencial; cuidados com o uso de Equipamentos de Proteção Individual; como fazer a evolução adequada e correta nos prontuários; e normas gerais do hospital e do Instituto Diretrizes – organização social que administra a unidade de saúde desde a sua inauguração, em 2020. O Diretor Geral do Hospital Santa Rosa, Claudemir Guimarães, esclarece que, “essa integração com as faculdades são super importante, pois, os profissionais estarão integrados com a teoria da sala de aula e a prática nesta unidade hospitalar”. Recebendo as orientações necessárias de nossos profissionais experientes, que possui toda capacidade de repassar os conhecimentos vivenciados no dia a dia da unidade a eles. Fazendo, que estes possam, de fato, estar habilitados a cuidar dos pacientes, conforme as boas práticas assistenciais. “Ou seja, o HRBTSR, estará contribuindo para com toda a sociedade, ajudando a entregar profissionais preparados nos cuidados a saúde dos usuários”, garantiu o diretor. A profissional em enfermagem do Núcleo de Educação Permanente – NEP, Roberta Carvalho, enfatizou, “a integração institucional e setorial dos estagiários em formação no Hospital Santa Rosa é um aspecto fundamental para o desenvolvimento profissional e o aprendizado, sendo o começo da integração do acadêmico ao convívio hospitalar, assim, juntos, buscarmos a excelência no atendimento humanizado dos pacientes, com toda segurança, ética e o sigilo profissional”, assentou. Segundo Antonilda Pinheiro, auxiliar administrativa que compõem a equipe do NEP, “o processo de integração, visa uma compreensão mais abrangente das diferentes áreas e práticas no campo da enfermagem, preparando-os para enfrentar os desafios e demandas específicas diárias de cada setor”, ressaltou. Anderson Pantoja, diretor de Enfermagem do Hospital Santa Rosa, avaliou que, “o início das atividades acadêmicas no Hospital Santa Rosa, reforça a importância da unidade hospitalar para a região, sendo um marco histórico do compromisso do governo do Pará, com as melhorias à saúde e atenção na educação”. O estágio de enfermagem visa a conexão entre ensino e saúde, consolidando profissionais mais capacitados, com senso crítico mais aguçado para os atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde – SUS. “É fundamental essa etapa que vem se construindo no Hospital Santa Rosa, nas atuações de saúde, para podermos entender as necessidades da população da região do Baixo Tocantins. Celebramos com o início do estágio, mais uma etapa de melhoria ao hospital, que venham muitas outras turmas em diversos cursos na área da saúde”, assegurou Anderson Pantoja. A estudante de enfermagem, Rillary Rodrigues Maués, aguarda apreensiva o começo do estágio. “Estamos no 9º semestre, este é um momento fundamental na nossa formação profissional. Aqui no Hospital Santa Rosa somos a turma pioneira, na prática de formação profissional, seguiremos com dedicação todas as rotinas dos atendimentos, desde o acolhimento, até a alta médica, além de podermos vivenciar experiências em uma unidade de referência a toda a região do Baixo Tocantins, com profissionais capacitados e comprometidos com o bem-estar de todos os usuários”, enfatizou a estagiária. O HOSPITAL – Referência em atendimentos de média e alta complexidade na região do Baixo Tocantins, o Hospital Regional Santa Rosa, HRBTSR, é administrado pelo Instituto Diretrizes, em gestão compartilhada com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). Texto: Wellington Hugles/ASCOM/HRBTSR Texto de Pedro Amorim 

Gestão do Regional do Leste encerrou comemoração à Páscoa junto a usuários, acompanhantes e visitantes

Gestão do Regional do Leste encerrou comemoração à Páscoa junto a usuários, acompanhantes e visitantes No final de semana, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, encerou, por meio da Comissão de Humanização (CH), programação alusiva à Páscoa, comemorada neste domingo (31). Dentre as atividades, o momento contou com espiritualidade, cantada de Páscoa e dança na Recepção Central do HRPL, destinadas aos usuários, acompanhantes e visitantes do hospital. Lohana Cristine, vice-presidente da Comissão de Humanização, explica que estar hospitalizado pode ser uma experiência desafiadora emocionalmente e que a realização de atividades festivas, como cantadas de Páscoa e danças, podem ajudar a elevar o ânimo dos pacientes, acompanhantes e visitantes, proporcionando-lhes um momento de descontração e alegria durante sua estadia no hospital. “Ao oferecer atividades que vão além do aspecto estritamente clínico, como cantadas e danças, o hospital demonstra preocupação com o bem-estar integral dos pacientes e busca humanizar o ambiente hospitalar, tornando-o mais acolhedor e compassivo”, pontuou. Ela acrescenta que para muitas pessoas, a Páscoa é uma época de significado espiritual profundo. A inclusão de momentos de espiritualidade na programação pode oferecer conforto e apoio emocional, especialmente para aqueles que estão enfrentando desafios de saúde. “A Páscoa é uma época de celebração para muitas pessoas. Oferecer uma programação especial pode permitir que os pacientes e seus acompanhantes participem das festividades, mesmo que estejam em um ambiente hospitalar”, finalizou Lohana Cristine. Aprovação – O usuário internado Valdemir Fideles, de 64 anos, teve uma impressão positiva sobre a iniciativa, enfatizando a importância do cuidado amoroso e compassivo dos profissionais, tanto para os pacientes quanto para seus acompanhantes. “Eu achei muito favorável a iniciativa. São muito importantes ações como essa, pois manifesta para os pacientes e seus acompanhantes o amor e carinho que o hospital promove. A ação é importante porque a vida é importante. Muito obrigado!”, finalizou o pedreiro. Serviço – O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelos telefones: (91) 3739-1046 / 3739-1253 / 3739-1102. Texto de Pedro Amorim 

Teatro de Fantoche encenou à história da Páscoa no Hospital Santa Rosa

Teatro de Fantoche encenou à história da Páscoa no Hospital Santa Rosa Manter a tradição e observar a alegria dos pacientes internados, seus acompanhantes e toda a equipe profissional. Estes foram os principais motivos que o setor de Humanização do Hospital Regional Santa Rosa juntamente com o grupo de voluntários UCIEDA, promoveram na última quinta-feira, 28/03, apresentação musical e um teatro de fantoche sobre “A Verdadeira História da Páscoa”. Páscoa ou Domingo da Ressurreição é uma festividade religiosa e um feriado que celebra a ressurreição de Jesus ocorrida três dias depois da sua crucificação no Calvário, conforme o relato do Novo Testamento. É a principal celebração do ano litúrgico cristão e também a mais antiga e importante festa cristã. A programação levou alegria e descontração aos que se encontram internados na unidade hospitalar, contribuindo no tratamento e processo de cura, além de levar alegria aos profissionais que se dedicam em prol da saúde do paciente e ao bom funcionamento do hospital. Parabéns a todos os que ajudaram a organizar mais este evento no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa. Texto: Wellington Hugles/ASCOM/HRBTSR Foto: Divulgação

Caminhada alusiva ao Dia do Autismo abre a programação Abril Azul, em Abaetetuba

Caminhada alusiva ao Dia do Autismo abre a programação Abril Azul, em Abaetetuba Caminhada alusiva ao Dia do Autismo abre a programação Abril Azul, em Abaetetuba Aconteceu na manhã desta terça-feira, 02/04, Dia Mundial do Autismo, a abertura da Campanha Abril Azul. Uma equipe de colaboradores do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, participou da IV Caminhada de Conscientização do Autismo, que percorreu diversas ruas e avenidas da área urbana de Abaetetuba. Durante o passeio foi distribuído material de conscientização à população, orientando a necessidade de “valorizar as capacidades e respeitar os limites!”, além da inclusão das pessoas com Transtorno do Espectro Autista, o TEA, que é um distúrbio do neurodesenvolvimento caracterizado por desenvolvimento atípico, podendo ocorrer manifestações comportamentais diversas, como padrões repetitivos, déficits na comunicação e na interação. Texto: Wellington Hugles/ASCOM/HRBTSR Foto: Divulgação

Mágico e palhaços ajudam a descontrair pacientes de câncer do Hospital Octávio Lobo

Mágico e palhaços ajudam a descontrair pacientes de câncer do Hospital Octávio Lobo Show na brinquedoteca do segundo andar entreteve crianças e adolescentes internados com o trabalho voluntário dos artistas Um espetáculo montado no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, encantou pacientes, acompanhantes e colaboradores da instituição. A semana contou com programações cujas temáticas reconheciam o Dia do Circo como uma importante data para a arte circense no Brasil. Dinâmico e animado, o show do mágico Nathan Corrêa arrancou sorrisos genuínos e expressões de surpresa a cada truque elaborado. Já as gargalhadas foram garantidas com as trapalhadas do Palhaço Maluquinho, interpretado pelo voluntário Isaac Barbosa.. Caracterizados de palhaços, os colaboradores ampliaram a magia criada com o cenário e promoveram maior interação do público com os artistas. Cada número apresentado foi recebido com aplausos entusiasmados dos usuários. Para a coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso, uma pausa bem-vinda na jornada de enfrentamento ao câncer. “Por meio do sorriso e da descontração, amenizamos os efeitos da hospitalização. Nessa ação, trouxemos a interação com a arte circense para que conheçam e entendam a importância de uma das principais expressões artísticas do cenário nacional”, afirmou. Suporte – Natacha explica ainda que o setor busca mitigar sentimentos como medo, isolamento e ansiedade comumente associados à hospitalização. Segundo a pedagoga, as atividades recreativas, realizadas em parceria com o voluntariado, oferecem suporte emocional e maior interação social. “Nosso setor conta com educadores de várias áreas e pensamos o atendimento de forma transversal, com a troca de saberes e atividades interdisciplinares. A pedagogia  desenvolve o emocional, o social e o cognitivo das crianças. Já a educação física trabalha atividades voltadas ao adolescente e a arte-educação busca a interação musical e enfatiza a importância desse conhecimento para o desenvolvimento humano como um todo. A interação entre esses educadores nos permite entregar melhores resultados durante as atividades propostas”, garantiu Natacha. O Hoiol está em constante captação de voluntários, que são entrevistados e capacitados antes da efetivação do cadastro na instituição. “Procuramos entender os motivos que os motivaram, porque entendemos que ser voluntário é doar-se à uma causa maior, dar amor ao próximo, sem buscar reconhecimento”, explicou a coordenadora. Atmosfera mágica – Sempre que pode, o mágico Nathan Corrêa visita o hospital para apresentar um espetáculo adaptado ao ambiente hospitalar. “O Dia do Circo é um dia de alegria, diversão e magia. É um momento especial onde posso levar sorrisos e encantamento para as crianças, criando memórias felizes que ficarão para sempre em seus corações”, afirmou o ilusionista, que se diz muito grato à instituição e aos espectadores. “É maravilhoso arrancar um sorriso sincero e espontâneo das crianças. Ver a felicidade estampada  nos rostinhos é algo indescritível e renova as energias”. Ele conta que o carinho pelo público infantil e a vontade de levar sorrisos e esperança para crianças em tratamento oncológico foram determinantes para que ingressasse no trabalho voluntário. “A experiência de interagir e passar tempo com as crianças durante as atividades é incrível. É gratificante ver o brilho nos olhos delas, a alegria estampada em seus rostos e a energia contagiante que elas transmitem. É um momento de troca, aprendizado e conexão verdadeira”, disse Nathan.  “Os maiores desafios de ser voluntário são lidar com as emoções intensas que surgem nesse ambiente. É importante manter a empatia, a compaixão e a força interior para apoiar as crianças e suas famílias da melhor maneira possível. Por isso, meu conselho para aqueles que querem se voluntariar é que se entreguem de coração aberto, com amor, respeito e dedicação. Estejam presentes, ouçam, abracem, brinquem e compartilhem momentos especiais. Cada gesto de carinho faz a diferença e pode transformar vidas”, afirmou. Fé – A paciente Dandhara Santos deu entrada na unidade em 2017, aos 17 anos, desde então segue com o tratamento no Hoiol. “Descobri que estava com câncer em fevereiro daquele ano e foi um período muito difícil, sentia muitas dores. No início é sempre confuso, a gente demora a entender que a vida nunca mais vai ser a mesma. Mas com fé e otimismo a gente vem enfrentando o tratamento. No meu caso, passei por cirurgia, radioterapia e quimioterapia. Fiquei bem, já estava fora de tratamento há 4 anos, mas recentemente tive que fazer uma biópsia por conta de uma possível recidiva”, afirmou. Atualmente com 24 anos, ela recorda a importância das programações para o bem-estar. “Quando estou internada, eu busco participar das atividades. É bom para quebrar a rotina e nos ajuda a viver um dia de cada vez. Nesse momento, a maior preocupação é com a possibilidade de recidiva do câncer. Passei por uma cirurgia de emergência e minha família e eu estamos tentando pensar positivo. Não é fácil conviver com o câncer. Tem dias difíceis, mas outros são recompensadores. A gente aprende a viver o agora da melhor forma possível, e sempre que possível. E essas ações nos ajudam muito”, afirmou Dandhara. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil participam de programação especial de Páscoa

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil participam de programação especial de Páscoa Com a parceria do grupo Movidos em Amor e do chef confeiteiro Paulo Freitas, pacientes e acompanhantes prepararam alfajor e ovos de Páscoa Oficina de preparação de guloseimas de chocolate, contação de histórias, distribuição de brindes e muita diversão fizeram parte da programação de Páscoa do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, realizada para pacientes e acompanhantes durante a semana. As atividades elaboradas pela equipe de Humanização, em parceria com o grupo Movidos em Amor (Mova) e do chef confeiteiro Paulo Freitas, deixaram a semana  muito mais especial na unidade hospitalar. A data foi celebrada de forma lúdica, com edições especiais do Projeto “Pequenos Chefs”, que incentiva crianças e adolescentes na descoberta da arte de preparar alimentos. Desta vez, a oficina foi voltada à preparação de alfajor e ovos de Páscoa, para promover um ambiente de socialização e criatividade, além de proporcionar o acolhimento religioso, com a finalidade de amenizar os anseios e medos durante o período de hospitalização, explicou a coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso. “Entendemos que é uma dia importante dentro do calendário comemorativo e cristão, por isso buscamos acolher todo tipo de religião, entendendo que o acesso é igualitário, respeitando a individualidade de cada família aqui representada. A ideia não é só desenvolver o brincar para a criança e respectivo acompanhante, mas promover o acolhimento religioso e o bem-estar físico e emocional. Todas as atividades são pensadas para trabalhar o corpo, a mente e o espírito. Um cuidado centrado no paciente”, acrescentou a coordenadora. O pedreiro Antonio Silva, 46 anos, veio do município de Ourém, no nordeste paraense, para acompanhar o filho Pedro Gustavo durante o tratamento contra um osteossarcoma. Ele, que participou das atividades, disse que “a Páscoa é uma data muito importante, mostra o quanto Jesus amou o mundo de tal maneira que deu a própria vida, mas ressuscitou. É um tempo que ficamos mais reflexivos, porque para quem tem fé, milagres existem. A minha esperança é a cura; a vitória do meu filho contra essa doença”. Ação voluntária – Trazer esse conforto é um dos objetivos do Grupo Mova, que completa um ano atuando com voluntariado no Hospital. São pessoas que se dedicam a levar uma palavra de carinho, tornar os dias menos angustiantes e ajudar o Hospital na missão de ofertar uma assistência  humanizada. “Fazemos esse trabalho de contação de histórias durante o ano inteiro, dois sábados durante o mês. Somos um grupo cristão, composto de pessoas de várias denominações, que trabalha histórias bíblicas. Desta vez, trouxemos o real significado da Páscoa, falando de Jesus Cristo. A maioria já conhece a história; é sempre muito divertido. Somos um grupo de amigos que se conhece há muitos anos, e faz esse trabalho com muito amor”, destacou Elanna Silva, coordenadora do grupo. Em uma mesa foi reproduzido o momento da Santa Ceia para explicar o simbolismo da cena celebrada no período Pascoal. “A morte e ressurreição de Jesus foi contada de uma forma muito leve e divertida, em uma linguagem adequada ao público infantil. Utilizamos o Teatro de Fantoches, com os personagens Liliano e Marianazinha, para falar sobre o verdadeiro sentido da Páscoa, interagir com os pacientes e entoar canções referentes à temática. É realmente um momento de muita interação”, disse Elanna Silva. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica em diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos.

Contação de histórias traz benefícios a pacientes e voluntários no Hospital Oncológico Infantil

Contação de histórias traz benefícios a pacientes e voluntários no Hospital Oncológico Infantil A programação, realizada com regularidade na unidade de saúde pública, estimula a criatividade e melhora a adesão às intervenções terapêuticas Para celebrar o Dia Mundial do Contador de Histórias – 20 de Março, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, com a parceria do voluntariado da  Associação Beneficente de Capelania Social (Abecas), promoveu nesta semana uma programação especial para crianças e adolescentes internados na instituição. A peça teatral “A  Menina que Não Gostava de Frutas” narrou a importância desses alimentos para o fortalecimento do metabolismo e prevenção de doenças. Criada em 1991 na Suécia, a data busca promover a prática da leitura, usada regularmente no Hospital com muita criatividade para, além de entreter, contribuir com o desenvolvimento do público e melhorar a adesão às intervenções terapêuticas. “Utilizamos todo esse universo lúdico para criar uma proximidade com os nossos usuários, trabalhar o imaginário infantil e criar estímulos positivos, os quais são fundamentais para o desenvolvimento  cultural,  emocional, linguístico e  motor das nossas crianças”, explicou a pedagoga Joyce Wanzeler, que integra a equipe de humanização do “Oncológico Infantil”. Ameniza a realidade – A programação também é um momento de “fuga da realidade” para quem convive diariamente com o enfrentamento do câncer, ajudando a amenizar a ansiedade, as dores e tristezas, e tornar a hospitalização mais leve.  “Essa é a primeira vez que a gente participa de uma ação do Hospital. E foi muito bom porque estamos  emocionalmente abalados, mas participamos da brincadeira e recebemos uma palavra de conforto. Cada gesto e carinho ajuda a aliviar aquele pensamento voltado para a preocupação; nos fortalece”, disse a moradora do município de Canaã do Carajás (no sudeste), a personal trainer Lidiane Alves de Souza, 32 anos, que acompanha o filho Guilherme Souza, 16 anos. “Não existem exames de rastreamento para cânceres que acometem crianças e adolescentes, porém os pais devem monitorar febre sem causa aparente, dor de cabeça constante, manchas roxas, vômito, palidez e fraqueza. O pediatra deve desconfiar quando já descartou qualquer outra doença e esses indícios não melhoram com medicação, então encaminhar para um médico especialista para que sejam feitos exames específicos”, enfatizou a oncopediatra. Cerca de 8 mil casos novos de câncer infantojuvenil devem ser registrados no Brasil para cada ano do triênio 2023/2025, conforme estimativas do Instituto  Nacional do Câncer (Inca). Até fevereiro deste ano, 822 pacientes estavam em tratamento no Hoiol. A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Apesar de ser considerado raro e compreender uma taxa de 2% a 3% de todas as neoplasias na maioria das populações, o câncer é a principal causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil. Não é possível preveni-lo. As chances de cura  são associadas ao diagnóstico precoce em fase inicial, visto que não existem evidências científicas de que a doença é causada por algum fator ambiental, como tabagismo, alcoolismo e infecções por papilomavírus (HPV). Uma situação vivenciada por Alda Oliveira Torres, 42 anos, despertou o desejo de fazer um trabalho em prol dos pacientes oncológicos. Há dez anos, o pai dos filhos dela passou por tratamento contra o câncer no Hospital Ophir Loyola. As atividades desenvolvidas pelos voluntários funcionaram como passatempo e terapia, e deu forças a ele para suportar três anos de quimioterapia e radioterapia. “Hoje, sinto uma gratidão muito grande a Deus por estar fazendo por essas crianças aquilo que fizeram por mim um dia. Fazê-las sorrir não tem dinheiro que pague. Só Deus pra recompensar. Já me perguntaram quanto eu ganho, e isso me emociona, porque o sorriso delas não tem preço, não tem dinheiro que pague. O conselho que eu dou é para que todos venham fazer parte dessa contação de histórias, desse momento feliz, pois certamente terão uma experiência muito boa”, afirmou Alda Torres. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos.

Oncológico Infantil promove ação voltada às homenageadas do mês de março

Hospital Oncológico Infantil destaca a importância do diagnóstico precoce Até fevereiro deste ano, 822 pacientes estavam em tratamento no Hoiol O diagnóstico precoce e o tratamento adequado exercem importante influência no prognóstico da doença oncológica pediátrica, elevando as chances de cura em até 80%. Mas ainda existe por parte dos profissionais de saúde a dificuldade em suspeitar de uma neoplasia nessa faixa etária. Segundo a oncopediatra Renata Barra, que  coordena o Serviço de Oncologia do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), o desafio é determinar os sintomas que alertam para a possibilidade da doença por serem os mesmos de outras patologias comuns da infância. “Não existem exames de rastreamento para cânceres que acometem crianças e adolescentes, porém os pais devem monitorar febre sem causa aparente, dor de cabeça constante, manchas roxas, vômito, palidez e fraqueza. O pediatra deve desconfiar quando já descartou qualquer outra doença e esses indícios não melhoram com medicação, então encaminhar para um médico especialista para que sejam feitos exames específicos”, enfatizou a oncopediatra. Cerca de 8 mil casos novos de câncer infantojuvenil devem ser registrados no Brasil para cada ano do triênio 2023/2025, conforme estimativas do Instituto  Nacional do Câncer (Inca). Até fevereiro deste ano, 822 pacientes estavam em tratamento no Hoiol. A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Apesar de ser considerado raro e compreender uma taxa de 2% a 3% de todas as neoplasias na maioria das populações, o câncer é a principal causa de morte por doença na faixa etária de 1 a 19 anos no Brasil. Não é possível preveni-lo. As chances de cura  são associadas ao diagnóstico precoce em fase inicial, visto que não existem evidências científicas de que a doença é causada por algum fator ambiental, como tabagismo, alcoolismo e infecções por papilomavírus (HPV). Oncopediatra do ’Octávio Lobo (Hoiol)’, Renata Barra “A medicina dispõe de vários exames para rastrear câncer em adultos, mas quando se trata de câncer infantil essa possibilidade é nula. Então, o trabalho é pautado na prevenção secundária, ou seja, identificar os sinais e sintomas, fazer o diagnóstico precoce e iniciar o tratamento adequado para o tipo de neoplasia maligna que acomete o paciente”, esclareceu a médica Renata Barra. Os tipos histológicos do câncer infantil são distintos, as células sofrem a mutação no material genético e permanecem com as características semelhantes da célula embrionária, multiplicando-se de forma rápida e desordenada. Os principais tipos são as leucemias (principalmente as linfóides agudas), tumores do sistema nervoso central, os linfomas, os neuroblastomas, hepatoblastomas e o tumor de wilms. As crianças com algumas síndromes têm risco aumentado de desenvolver câncer, como as síndromes de Down, Fanconi, Kinsbourne e Neurofibromatose tipo 1. Renata Barra também pontua que o tratamento também é diferenciado, isso engloba as drogas utilizadas e os protocolos clínicos. “As principais modalidades terapêuticas são a quimioterapia, a  radioterapia e a cirurgia. As neoplasias linfoproliferativas como leucemias e os linfomas são tratadas com quimioterapia e, em alguns casos,  pode haver indicação de radioterapia. Já a abordagem dos tumores sólidos contempla as três modalidades terapêuticas. Também são utilizadas  as drogas-alvo que agem diretamente sobre o tumor para preservar células  saudáveis do corpo  e causam menos efeitos colaterais do que as drogas convencionais”, disse. “É importante lembrar que enquanto o câncer no adulto se desenvolve lentamente, na criança é muito mais agressivo. Isso acontece porque as células se multiplicam rapidamente, devido a fase de crescimento.  No entanto, respondem melhor aos métodos terapêuticos, porque tumores infantis são quimiossensíveis e radiossensíveis, portanto, há grande e rápida destruição de células tumorais”, elucidou. A oncopediatra destaca ainda que o principal desafio é “fazer chegar informação em todas as localidades do Estado, capacitar os profissionais da assistência básica para suspeitarem de uma neoplasia nesta faixa etária e aplicarem a conduta adequada para confirmar a doença e encaminhar essa criança para receber o tratamento adequado em tempo hábil”.