Oncológico Infantil alerta sobre a gravidade da febre em pacientes com câncer

Oncológico Infantil alerta sobre a gravidade da febre em pacientes com câncer Ações educativas buscam reduzir tempo entre a detecção da febre e a administração do antibiótico em pacientes oncológicos para evitar desfechos graves como a sepse, necessidade de cuidados intensivos ou óbito Por Leila Cruz 18/09/2024 17h48 Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. Muito comum em crianças e adolescentes submetidos ao tratamento com quimioterapia, a febre é um sinal de alerta, pois pode estar relacionada à neutropenia febril que é considerada uma emergência médica potencialmente fatal e levar à infecção generalizada (sepse). Desde 2018, existe uma iniciativa mundial para identificar precocemente os pacientes com eventos febris e tratá-los em tempo hábil. Esse é o principal objetivo do Projeto “Hora Dourada; Minutos que Salvam Vidas”, aderido pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém, e que faz parte da Aliança Global Contra o Câncer Infantil, lançada pelo St. Jude Children’s Research Hospital, nos Estados Unidos e, no Brasil, pelo grupo Aliança Amarte. A meta do programa é aumentar a taxa mundial de sobrevida dos pacientes em 60% até 2030. Em abril deste ano, o projeto-piloto foi iniciado na Unidade de Atendimento Imediato (UAI), serviço que assiste às intercorrências oncológicas dos usuários do hospital. A unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) já atendeu 1.126 casos de câncer no período de 2019 a julho de 2024. O local foi escolhido justamente por assistir os pacientes com febre, um sintoma de alerta para neutropenia febril – redução da contagem de neutrófilos (células de defesa) no sangue. A condição é comum em pacientes após os ciclos de quimioterapia por reduzir a imunidade e, portanto, deixá-los mais suscetíveis a desenvolver infecções. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL “Essa é considerada a complicação mais comum durante o tratamento, uma emergência oncológica caracterizada pelo aumento na gravidade de infecções causadas por bactérias e fungos. Portanto, o projeto ‘Hora Dourada’ busca agilizar o atendimento àqueles que apresentam estados febris para evitar a evolução para uma situação mais grave. O nosso propósito é fazer com que 70% dos nossos pacientes com febre ou com temperatura igual, ou superior a 37.8°C recebam a primeira dose de antibiótico em 1 hora”, explicou a diretora assistencial do HOIOL, Alnilan Urel. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. As ações de orientação foram reforçadas no mês de conscientização sobre o câncer infantojuvenil. As atividades contaram com distribuição de termômetros e a apresentação do grupo “Caixa de Teatro” para adequar as informações à linguagem infantil, informou a líder do projeto e coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (Scih) do Hospital Octávio Lobo, a enfermeira Adrielle Monteiro. “A encenação mostrou de maneira lúdica e cômica como a febre se manifesta no corpo humano e a importância de ter um termômetro em casa. A equipe também apresentou uma paródia da música ‘Voando para o Pará’, da cantora Joelma, que recebeu o nome de ‘Neutropenia Aqui Não Dá’. Francilina Alves, 41 anos, é moradora da comunidade rural da Caip, localizada no município de Paragominas (PA). Ela veio à Belém para acompanhar o filho Fabiano Lima, de 18 anos. Mãe e filho ouviram as recomendações enquanto aguardavam pela primeira consulta do jovem. “Entendi que a febre aponta para algo errado com a saúde dos nossos filhos. Muitas vezes damos um remedinho e esperamos o resultado, mas o certo é procurar um médico”, disse. Fabiano também ficou atento às explicações. “É bem interessante, principalmente devido à música, bastante conhecida e chamou bastante atenção, não só da criançada, mas dos adultos também.” Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. Adrielle ressaltou ainda que caso a febre não seja tratada adequadamente e esteja relacionada à neutropenia grave, o paciente pode evoluir para um choque séptico e necessitar de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Não basta dizer que está sentindo o filho ‘quente’, os pais precisam aferir a temperatura e quando chegarem ao hospital sinalizar esse estado para a equipe médica. As nossas atividades trouxeram informações simples, mas que farão a diferença na evolução do paciente.” Uma das recomendações é sempre deixar uma mochila pronta com roupas e documentos para facilitar o deslocamento ao hospital. “A nossa equipe está preparada para realizar o atendimento dos nossos usuários: a consulta, os exames e a aplicação do antibiótico em tempo hábil. Essa medida é fundamental nestes pacientes que apresentam baixa resposta imune, pois reduz de forma significativa a mortalidade, conforme idealizado pelo projeto. Afinal, minutos salvam vidas”, concluiu a enfermeira. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o HOIOL é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.
Hospital Octávio Lobo promove ‘Setembro Dourado’ e reforça importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

Hospital Octávio Lobo promove ‘Setembro Dourado’ e reforça importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil Campanha alerta para sinais e sintomas de neoplasias malignas que figuram entre as principais causas de morte por doença em crianças no Brasil Por Ellyson Ramos 11/09/2024 17h53 Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. Embora considerado raro, quando comparado com as neoplasias malignas que atingem o público adulto, o câncer infantojuvenil apresenta sinais e sintomas que podem ser confundidos com traumas e lesões decorrentes de brincadeiras da infância. Mesmo assim, ignorar inchaços, hematomas e outros possíveis indícios da doença é um fator preocupante, uma vez que a demora na busca por avaliação médica dificulta o diagnóstico precoce do câncer e prejudica a eficiência do tratamento, diminuindo a possibilidade de cura e de sobrevida do paciente. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) aponta que as neoplasias malignas estão entre as principais causas de morte por doenças em crianças no Brasil. O órgão do Ministério da Saúde (MS) estima ainda que, entre os anos de 2023 e 2025, cerca de 8 mil crianças e jovens de 0 a 19 anos devem ser acometidos por algum tipo de câncer no País. Legenda: Dra. Fabiola Puty, oncologista pediátrica do HOIOL. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. Referência no tratamento oncológico de pessoas dessa faixa etária na região amazônica, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém, apoia campanhas como o Setembro Dourado, iniciativa nacional que alerta para a importância da busca por avaliação médica em tempo hábil e do diagnóstico assertivo. Para tanto, a oncologista pediátrica da unidade, Fabiola Puty, afirma que é fundamental que a sociedade atente para sinais e sintomas que possam indicar câncer. “A campanha Setembro Dourado ensina pais, professores, familiares e cuidadores a reconhecer os sinais de um possível câncer, para que o mesmo seja diagnosticado precocemente e, assim, ser tratado, promovendo mais chances de cura para as crianças acometidas”, explica a especialista, que desde 2018 atua no HOIOL. Incidência – Leucemias, tumores do sistema nervoso central e linfomas são os tipos de câncer mais comuns em crianças e adolescentes. A busca tardia por atendimento especializado diante de sintomas como perda de peso inexplicada, febres recorrentes, dores, cansaço e sangramentos impacta na detecção e tratamento da doença. Quando identificado na fase inicial e tratado adequadamente, o câncer infantojuvenil pode ser vencido. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. “O câncer infantil pode afetar o bem-estar e ter um impacto duradouro na vida de uma criança e daqueles ao seu redor. A boa notícia é que, ainda que os tumores se apresentem de forma mais agressiva e veloz na infância e na adolescência, as chances de cura nessa fase também são mais altas em comparação com as dos adultos. Para crianças que recebem o diagnóstico o quanto antes e são tratadas adequadamente em centros especializados, a taxa de cura chega a 80%. O tratamento em fases iniciais melhora a qualidade de vida e a conduta terapêutica para esses pacientes tende a ser menos agressiva, com cirurgias menos invasivas, por exemplo”, explicou a oncologista. Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o HOIOL é gerenciado pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), e atende pacientes dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos. De 2019 a julho deste ano o Oncológico Infantil registrou 1.126 novos casos de câncer, sendo 598 de neoplasias hematológicas. Pacientes como André Nobre, 9 anos, filho da servente escolar Maria das Neves Nobre, de 36 anos. A criança realiza tratamento contra a leucemia. “No ano passado, surgiram uns nódulos na axila esquerda do André e ele passou a se queixar de febre e dores nas pernas. Fomos ao médico e ele foi encaminhado para cá (HOIOL). No momento em que o diagnóstico saiu, eu fui tomada pelo medo. A palavra câncer assusta tanto, mas eu me acalmei quando a oncologista me explicou sobre o tratamento, sobre esse novo período de luta e as chances de cura do meu filho. O hospital em si e o atendimento me tranquiliza até hoje, e aqui ele sempre foi muito bem atendido, graças a Deus”, afirmou. Legenda: André Nobre e a mãe, Maria das Neves. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. Natural de Vigia de Nazaré, nordeste paraense, Maria chegou a ser acolhida em uma casa de apoio enquanto o filho realizava as primeiras etapas do tratamento na unidade. Agora, estabeleceu residência em Icoaraci, distrito da capital paraense. As mudanças repentinas, contudo, não abalaram a fé da vigiense. “Penso muito positivo. Confio muito em Deus e na equipe do hospital e sei que meu filho será curado”, disse Maria, que recomenda atenção dos pais aos sinais que podem ajudar a diagnosticar a doença precocemente. “Campanhas abordando sintomas e os tipos de câncer são muito importantes e podem salvar muitas vidas. Antes de conhecer o câncer, eu tinha ouvido falar sobre o Setembro Dourado, mas confesso que não me aprofundei no assunto. Minha rotina era trabalho fora e tarefas em casa, mas ainda assim, prestei atenção nos sinais do corpo do meu filho. Os pais precisam ficar mais atentos, pois isso fez muita diferença para o tratamento dele”, completou Maria. A educadora Thaís Sousa, 35 anos, conta que também observou mudanças no corpo do filho, Davi Pardim, de 8 anos, diagnosticado com neuroblastoma em 2022. “Eu sabia que algo de errado estava acontecendo com o meu filho, mas jamais imaginei que pudesse ser câncer. Ele sentia dores e chegou a ter uma febre de 44 graus no pronto-socorro. Quando a barriga dele ficou distendida, foi feito exame de imagem e aqui (no Oncológico Infantil) a suspeita foi confirmada. Meu filho foi diagnosticado com câncer aos seis anos”, recordou. “Agradeço o suporte que recebo dos profissionais do hospital nesse um ano e 10 meses de luta. Acho que ninguém está verdadeiramente preparado para lidar com o câncer. A gente sempre pensa que é algo que está muito distante da nossa realidade, mas quando o diagnóstico do meu filho veio, nossas vidas mudaram radicalmente”, afirmou Thaís enquanto
Humanização anda de braços dados com o voluntariado no Hospital Oncológico Infantil

Humanização anda de braços dados com o voluntariado no Hospital Oncológico Infantil Mais de 50 projetos fazem a diferença durante a internação de crianças e adolescentes assistidos no hospital da rede pública do Pará gerenciado pelo ID Por Leila Cruz 07/09/2024 12h43 Foto: Leila Cruz/Ascom HOIOL. A vontade de ajudar e de fazer a diferença na vida daqueles que mais precisam movem pessoas diariamente em todos os cantos do planeta. Informações divulgadas em 2021 pela Pesquisa Voluntariado no Brasil e conduzida pelo Datafolha apontou que existem mais de 50 milhões voluntários ativos no País. Conforme o levantamento, cada pessoa dedicou, em média, 18h por mês às causas sociais, o equivalente a 12 bilhões de horas por ano. Uma das áreas de atuação é a saúde, cujas atividades e doação de tempo apoiam a assistência e ajudam a mudar o dia de vários pacientes. Foto: Ellyson Ramos/Ascom HOIOL. Muitas e diferentes motivações levam uma pessoa a exercer esse tipo de atividade: vontade de ajudar, exercer a cidadania, defender uma causa, adquirir novas habilidades. Mas, para a cerimonialista, Marina Morais, 49 anos, esse propósito veio do berço. Ela é uma entre os mais de 100 voluntários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), situado em Belém, no Pará, e gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID). Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. “Sou voluntária por natureza porque meus pais sempre foram voluntários, aprendi com eles. Com a pandemia da Covid-19, ficamos parados, mas o hospital infantil foi um dos primeiros a retornar com essa atividade. Sou voluntária desde 2021. Comecei com a assistência religiosa e depois que ‘peguei na ponta do novelo’ virou um trabalho sem fim.” Marina também desenvolve contação de histórias, visita religiosa, festas infantis em datas especiais e comemorativas, doações de livros e materiais bíblicos. “Um dos projetos que temos é o coral, composto não somente pelos voluntários, como também pelos colaboradores do HOIOL. É algo extremamente emocionante, um medley com um mix de música e encenação. O voluntariado é o sentido da minha vida hoje, eu não conseguiria existir sem fazer esse tipo de trabalho”, disse. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. A artesã e professora de língua portuguesa, Simone Quitel, 49 anos, é membro do Projeto “Mãos Arteiras”, coordenado pela Capelania Hospitalar da Igreja Angelim. Toda quinta-feira comparece à unidade de saúde para ensinar um artesanato sustentável às genitoras dos pacientes no ateliê GAIA (abreviação para Gerar Amor, Ideias e Arte), do hospital. O desejo de exercer uma atividade voluntária surgiu quando o genitor foi acometido por um câncer. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. “Ficávamos muito sozinhos no hospital onde ficou internado. Meu pai faleceu, infelizmente, porém senti vontade de continuar frequentando o ambiente hospitalar, mas como voluntária. Sou professora de educação especial e tenho muito afeto pelas crianças”, disse Simone, que ainda recorda do dia em que visitou o Oncológico Infantil pela primeira vez. “Eu me apaixonei. Percebi que, mesmo estando aqui, elas não têm ideia daquilo que estão passando. Queria construir e fazer parte das boas lembranças delas, porque me sinto feliz fazendo o bem. Saio sempre muito renovada, feliz, e com o sentimento de ter feito algo importante para alguém”, disse Simone. As ações sociais desenvolvidas, de forma individual ou em grupo, por pessoas como Simone e Marina ajudam o hospital a cumprir com a missão de proporcionar tratamento humanizado às crianças e adolescentes assistidos na instituição. “Eles nos ajudam de muitas formas, presencialmente ou à distância. São seres humanos especiais que se organizam para dedicar tempo, atenção e habilidades em benefícios dos enfermos. Muitas vezes deixam os trabalhos e as famílias para estarem aqui, conosco, e pra fazer com que as nossas ações de humanização possam acontecer”, afirmou a brinquedista da equipe de Humanização do HOIOL, Bianca Domingues, 27 anos. Foto: Jaine Oliveira/Ascom HOIOL. “Esse envolvimento livre e espontâneo é realmente algo muito especial, percebemos a satisfação em contribuir com o trabalho desenvolvido pelo hospital e deixar o ambiente mais acolhedor. Contamos com os voluntários para tudo, fazer decoração, doar brinquedos e materiais para as programações. Sempre estão envolvidos de corpo e alma, sem encontrar barreiras. É uma das coisas mais bonitas que consigo perceber, eles não recebem nada além do sorriso, de um abraço e o pedido de bis dos nossos pequenos”, completou Bianca.
Hospital Oncológico Infantil arrecada mais de 2 mil brinquedos em concurso de Miss e Mister

Hospital Oncológico Infantil arrecada mais de 2 mil brinquedos em concurso de Miss e Mister Programação cultural ressalta a importância da brincadeira e da solidariedade para amenizar o enfrentamento à doença na unidade de saúde O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, arrecadou cerca de 2.600 brinquedos durante a programação junina. A iniciativa solidária do Setor de Humanização mobilizou os candidatos do segundo concurso de Miss e Mister na coleta das doações, com o objetivo de contemplar as crianças atendidas na instituição. O “Arraiá do Hoiol” chegou à oitava edição buscando difundir e incentivar uma das principais manifestações populares brasileiras, fortalecer a cultura e valorizar os profissionais da unidade de saúde, conforme as diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH). Nesta época do ano, desde 2017, o Hospital celebra a temática com a finalidade de socializar os usuários e acompanhantes, criar memórias afetivas e fortalecer laços de solidariedade. “A festa é uma das mais animadas e traz o colorido, a alegria, os cheiros e os ritmos esperados para o período. Para isso, organizamos um cronograma de brincadeiras e uma edição especial do Projeto ‘Pequenos Chefs’, para que nossos usuários e respectivos familiares possam ser inseridos na magia deste mês festivo e desfrutem de momentos de alegria e bem-estar, e não fiquem fora das comemorações”, disse a coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso. Profissionais da unidade apresentaram a tradicional quadrilha nos corredores. Já o concurso de Miss e Mister ocorreu na brinquedoteca, no 5º andar, promovendo um ambiente mais acolhedor, divertido e leve para quem enfrenta uma doença complexa como o câncer. As atividades vão ao encontro do que estabelece a Lei nº 14.826, instituída em 20 de março de 2024, determinando que é dever do Estado, da família e da sociedade proteger, preservar e garantir o direito ao brincar a todas as crianças. Natacha Cardoso garantiu que esse direito é levado a sério desde o início das atividades do Hospital, em 2015. Ela ressaltou que o brincar não é visto como mero entretenimento, mas como uma forma de intervenção terapêutica para os pacientes hospitalizados. A finalidade, sobretudo, é promover o desenvolvimento psicológico e ajudar no enfrentamento da doença. “O brincar é muito importante dentro de um ambiente hospitalar pediátrico. Portanto, aqui no Hoiol está inserido em todas as etapas do tratamento para desenvolver habilidades afetivas, cognitivas, emocionais, sociais e psicomotoras do nosso público infantil. Além disso, tivemos uma grande campanha, com nove candidatos, para arrecadar brinquedos que serão utilizados ao longo de 2024 em diversos projetos executados no Hospital, inclusive na celebração dos aniversariantes do mês para aqueles internados ou em atendimento ambulatorial”, informou a coordenadora. Amor e empatia – Sharlene Moura, eleita Miss Caipira Hoiol 2024, ficou emocionada ao entregar 1.052 brinquedos arrecadados por ela e a equipe. “Não sei explicar a felicidade que senti ao conseguir esse número de doações. Cada brinquedo representa um ato de amor e empatia de cada pessoa que valoriza as vidas assistidas aqui. Isso me deixou muito emocionada, porque nós criamos laços com as crianças. Só de imaginar o rostinho delas recebendo os presentes, fico feliz”, declarou. O título de Mister ficou com o copeiro Roberto Azevedo. Apesar de estar há apenas um mês no Hospital, ele recebeu apoio dos colegas de trabalho e entregou cerca de 790 brinquedos. “Senti uma satisfação muito grande em participar desse evento. A proposta é levar diversão e motivação para que nossos pacientes sempre lembrem que são crianças, independente do ambiente onde se encontram. Este foi o primeiro ano que participei. Estou há um mês no Hospital e me senti honrado ao ajudar a minimizar os efeitos negativos da hospitalização e dos procedimentos”, garantiu Roberto.
Arraial do Pavulagem visita pacientes do Oncológico Infantil e abre programação junina na instituição

Arraial do Pavulagem visita pacientes do Oncológico Infantil e abre programação junina na instituição Além da visita do Batalhão da Estrela, Semana Junina do Hoiol conta com concurso de miss e mister, e gincana para arrecadação de brinquedos que serão doados aos usuários Um dos símbolos juninos mais icônicos do Pará, o Arraial do Pavulagem, visitou nesta terça-feira, 11, os pacientes do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. A apresentação do Batalhão da Estrela percorreu os andares da unidade de saúde e realizou uma mostra dos tradicionais arrastões festivos que tomam as ruas da capital paraense. A presença do coletivo de artistas deu início à programação junina da instituição, que seguirá até a próxima sexta-feira, 14, com uma gincana de arrecadação de brinquedos, apresentação de quadrilha junina e concurso de miss e mister caipiras formados colaboradores. A parceria do Hospital Octávio Lobo com o Instituto Arraial do Pavulagem iniciou em 2016. Desde então, as quadras juninas do hospital são abertas com a presença de voluntários que integram o grupo de artistas. A coordenadora de Humanização do Hoiol, Natacha Cardoso defende que a visita anual é “um momento para celebrar a alegria com músicas e elementos culturais da Amazônia”. “O cuidado com o paciente do Oncológico Infantil vai além do tratamento medicamentoso. A assistência pede humanização e, com a ajuda do nosso extenso grupo de voluntários, proporcionamos isso às crianças e adolescentes internados, bem como aos familiares. Além desse olhar, o ‘Boi Pavulagem’ traz consigo a valorização da cultura regional, algo tão importante para o nosso povo”, afirmou Natacha. Vestidos com roupas azuis, chapéus de fitas e tocando diferentes instrumentos, os artistas do Arraial do Pavulagem entoaram ritmos regionais, o que encantou os mais novos brincantes. Responsável por organizar as visitas do coletivo às unidades de saúde, a vice-presidente do Instituto Arraial do Pavulagem, Diene Sena, conta que cada encontro é emocionante e inspirador. “Não temos como descrever a emoção de poder alegrar essas crianças. A gente viu a felicidade e a esperança em cada olhinho. No início, eles (pacientes) ficam tímidos, observando tudo, mas se rendem e vem brincar conosco. E isso é muito gratificante, pois é um compromisso que viemos cumprir com o coração”, afirmou Diene. A autônoma Leoneide Freitas, 36 anos, é natural do município de Cametá, nordeste paraense, e acompanha o filho, Osvaldo Neto, 3 anos, no tratamento contra um tumor renal. Foi a primeira vez que ambos participaram de um arrastão do Pavulagem. “Eu conhecia pela televisão e gostei muito de ver pessoalmente. Meu filho brincou, fez foto e posso dizer que foi uma alegria indescritível. Parabéns ao hospital pela iniciativa”, afirmou. O mesmo sentimento de gratidão é compartilhado pela educadora social Meg Raquel Ferreira, de 37 anos. Ela é mãe do adolescente Buster Christian, 17 anos, que faz tratamento contra um osteossarcoma maligno de cartilagens. “Foi muito boa a visita. Meu filho participou, colocou o chapéu, interagiu e percebi que ele voltou muito mais alegre. Era o ânimo que ele precisava para encarar mais uma sessão de quimioterapia. Foi tudo maravilhoso para ele, que dançou e cantou, e para mim, que o vi sorrindo”. Programação – A apresentação da Quadrilha do Hoiol e o desfile dos candidatos ao título de Miss e Mister Hoiol, formados por colaboradores, será realizada na próxima sexta-feira, 14,, quando será revelado o quantitativo de presentes arrecadados por cada candidato. Vale ressaltar que, independente do período do ano, o Hospital Octávio Lobo recebe doações de brinquedos novos, que podem ser entregues de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na recepção da unidade, situada na Tv. Quatorze de Abril, 1394 – São Brás, Belém. “Planejamos a semana junina com muito carinho para que todos sejam contemplados com muita alegria, descontração, sorrisos, brincadeiras. Em 2023, durante a primeira edição do concurso de Miss e Mister Hoiol, cinco colaboradores se candidataram e, juntos, arrecadaram mais de 1.600 brinquedos para os nossos usuários. Neste ano, com a inscrição de nove colaboradores, esperamos superar essa marca”, adiantou Natacha. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Ellyson Ramos – Ascom Hoiol
Hospital Regional Santa Rosa recebe Certificação de Qualidade e Segurança Nacional da ONA

Hospital Regional Santa Rosa recebe Certificação de Qualidade e Segurança Nacional da ONA O hospital recebeu a acreditação ONA nível 1, Acreditado, que atesta a segurança do paciente e a qualidade da assistência prestada, considerando os recursos disponíveis e sua complexidade O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR) em Abaetetuba, recebeu a Acreditação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). A classificação de nível 1, foi concedida a instituição por cumprir os padrões definidos de segurança do paciente e gestão de qualidade na assistência em todas as áreas de atividade. A Acreditação comprova que o hospital tem gestão integrada, processos alinhados e comunicação completa entre as operações. Nesta terça-feira, 2, Lucas Evangelista Urel, diretor regional do Instituto Diretrizes no Pará, e Claudemir Guimarães, diretor-geral do Hospital Santa Rosa, conduziram a cerimônia oficial de entrega do Certificado de Acreditação Nível 1 da ONA. Todos os funcionários receberam um certificado de participação pela conquista ONA Nível 1 – Acreditado, durante esse momento, foram demostradas muitas emoções e a certeza do dever cumprido. O diretor regional do Instituto Diretrizes no Pará, Lucas Evangelista Urel, explicou: “Para ser acreditada, a unidade hospitalar precisa comprovadamente atender aos critérios definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente e certificados pela International Society for Quality in Health Care (ISQua)”. O Hospital Santa Rosa é um órgão do governo do estado do Pará gerido pela Organização de Saúde Instituto Diretrizes em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Desde a sua inauguração em 2020, o hospital tem se baseado no conceito de qualidade em todos os processos para garantir a segurança dos pacientes, melhoria contínua dos processos por meio de padrões e metas que todos os usuários, colaboradores e prestadores de serviços devem seguir. Lucas Urel concluiu dizendo: “Com a visita dos auditores e os pontos de melhoria que eles apresentaram, melhoramos nossas rotinas e processos, culminando com a conquista da Acreditação”. Independentemente do nível, a entidade de saúde com o selo ONA mostra ao público que está comprometida com padrões reconhecidos de qualidade e segurança. O ambiente da instituição e a participação dos funcionários e prestadores de serviços nos processos também mudam ao avançar nos níveis. O diretor-geral do Hospital Santa Rosa, Claudemir Guimarães, afirmou que a maior mudança observada após a obtenção do selo Nível 1 – Acreditado, é a mudança de comportamento, pois toda a equipe está motivada a continuar a melhorar os processos de qualidade trabalhando com a segurança dos pacientes e as interações entre as áreas, buscando agora o selo Nível 2 – Acreditado Pleno. Ele acredita que cada setor é essencial para a operação diária e o funcionamento da unidade com qualidade. A acreditação confirmou a capacidade nos processos que já confiávamos aos funcionários. Claudemir Guimarães enfatizou que, “nosso hospital que atende 100% SUS, em uma região que acolhe pacientes de várias cidades e com toda a qualidade que a comunidade merece, está de parabéns pela Acreditação”. Um exemplo de uma certificação marcada pelo pioneirismo da certificação em rede foi a homologação das acreditações das unidades hospitalares verificadas em abril deste ano. Isso incluiu quatro unidades hospitalares no estado do Pará geridas pelo Instituto Diretrizes. O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), que fica em Abaetetuba, é um deles. No dia 24 de junho, um grupo composto pelos diretores dos hospitais certificados e membros da equipe regional do Instituto Diretrizes no Pará visitou a secretária de Saúde. Durante a reunião, eles apresentaram as certificações recebidas em diferentes níveis pela ONA. A conquista, segundo a secretária de Estado de Saúde Pública, mostra que os hospitais certificados administram bem e fornecem aos paraenses serviços médicos de alta qualidade. “Parabenizo as gestões dos hospitais, do Instituto Diretrizes e principalmente dos profissionais de saúde que atendem diretamente aos usuários do SUS”, afirmou. Metodologia demonstrou que a unidade do Instituto de Diretrizes é segura e eficaz – O diagnóstico organizacional começou em julho de 2023 e o núcleo e as equipes estruturou-se para atender às metas do projeto. Depois disso, foram estabelecidos fluxos de integração de rede para conectar as unidades aos objetivos e metas. O perfil de referência único de cada unidade determinou os indicadores, ferramentas e monitoramento dos processos necessários para o planejamento estratégico da oferta de cuidado centrado no paciente. Ineditismo – A equipe de avaliadores autorizada pela ONA e o IAC realizaram avaliações dos processos assistenciais e operacionais. As certificações, válidas por dois anos, reconhecem a gestão de serviços de saúde que atendem aos padrões de qualidade e segurança mais rigorosos. A qualidade dos serviços e a satisfação dos pacientes são garantidos por uma gestão eficaz – Kátia Gregatti, presidente do Conselho de Administração do Instituto Diretrizes, expressou sua gratidão à equipe do Hospital Santa Rosa pela obtenção da Acreditação Nível 1. Ela disse que essa prática valoriza a cultura do aperfeiçoamento contínuo por meio da padronização e integração dos processos. Todos os envolvidos, desde o operacional à alta gestão, estão envolvidos na acreditação do hospital. Afirmou que permite uma visão sistêmica e integrada dos setores dentro das instituições e incentiva tomadas de decisões contínuas para garantir a eficácia dos padrões esperados, o que resulta em assistência cada vez mais qualificada e segura. Apreciamos as boas práticas e o esforço contínuo para melhorar os serviços de saúde nas unidades gerenciadas por esta organização social. Para garantir uma assistência integral e focada no paciente e aprimoramento do cuidado, estamos avançando. A presidente ressaltou: “Aproveitamos a oportunidade para agradecer o compromisso de nossas lideranças, que foram fundamentais na execução das estratégias traçadas para reduzir riscos específicos por meio de cuidados de precaução e alcançarmos a maturidade processual e assistencial, que permitem os serviços atuarem com total segurança, corroborando para a melhor experiência dos usuários”. Com a implementação do Projeto de Gestão Integrada da Rede de Serviços de Saúde do Instituto de Diretrizes, o processo de certificação comprovou a conformidade da administração da organização, firmada na qualidade, segurança e cuidado centrado no paciente nas instalações hospitalares sob a supervisão do Instituto
Hospital Regional Santa Rosa, em Abaetetuba, faz a segunda captação de órgãos do ano

Hospital Regional Santa Rosa, em Abaetetuba, faz a segunda captação de órgãos do ano Dois rins foram captados, o que permitirá que duas vidas sejam salvas com o transplante. A primeira captação na unidade aconteceu em fevereiro deste ano Antes da realização do procedimento, silêncio total na sala cirúrgica. “Vamos manter um minuto de silêncio em homenagem ao paciente e seus familiares que autorizaram a doação”. Essas foram as palavras da médica cirurgiã Mariana Maurity, antes de iniciar o procedimento de captação dos órgãos. O processo foi conduzido pela Central Estadual de Transplantes do Pará (CET-PA), que está subordinada à Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e ocorreu no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), em Abaetetuba. “A captação dos rins irão beneficiar dois pacientes renais crônicos em hemodiálise que aguardam o transplante. A logística para a captação foi muito bem organizada e ajuda o interior do Estado fazer parte do processo”, é o que explica Alfredo Abud, médico e coordenador da CET-PA. O processo de acompanhamento e acolhimento dos familiares foi coordenador pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do Hospital Santa Rosa, composta por uma equipe multiprofissional, ambulatorial e médica, permitindo a retirada dos dois rins. Ao todo, os órgãos beneficiarão duas pessoas, que terão a oportunidade de uma vida nova graças a generosidade dos familiares do doador. Homenagens – Como forma de homenagem, a equipe assistencial da unidade hospitalar organizou um ‘corredor humano’ entre a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e o Centro Cirúrgico. É uma forma simbólica de expressar gratidão e apoio à família do doador. Protocolo – A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) protocolou procedimentos rígidos para coleta, transporte e transplante de órgãos. Pacientes que têm um diagnóstico de morte encefálica podem ser doadores. A família é consultada sobre a possibilidade de doação de órgãos no início do processo de captação. É realizada uma série de exames para confirmar o diagnóstico caso concordem. A lei exige que as pessoas sejam informadas sobre a morte encefálica. Referência – O Hospital Regional Santa Rosa, administrado pela Organização de Saúde Instituto Diretrizes, forneceu toda a estrutura necessária para a realização da cirurgia de captação de órgãos. A unidade hospitalar está se consolidando como líder no processo de coleta de órgãos para transplante na região do Baixo Tocantins. O Diretor Geral do Hospital Santa Rosa, Claudemir Guimarães, enfatizou: “É muito significativo o ato de quem doa e, em respeito ao doador e seus familiares, o Hospital Santa Rosa tem o compromisso de agir com celeridade para salvar uma ou mais vidas por meio da solidariedade de tantos envolvidos”. Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRBTSR
Hospitais públicos do Governo do estado conquistam reconhecimentos nacionais pela excelência de gestão em vários níveis

Hospitais públicos do Governo do estado conquistam reconhecimentos nacionais pela excelência de gestão em vários níveis Este ano em que a Organização Nacional de Acreditação (ONA) completa 25 anos, quatro hospitais públicos do Governo do estado recebem reconhecimentos nacionais pela excelência das gestões, em vários níveis. São eles: Hospital Oncológico Infantil Octavio Lobo (HOIOL); em Belém; Hospital Regional Público do Leste (HRPL); em Paragominas; Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR); em Abaetetuba; e o Hospital Regional de Tucuruí (HRT). Todos administrados pelo Instituto Diretrizes em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A certificação é sinônimo de promoção da qualidade e segurança na saúde no Brasil. Em função dessa importante conquista, que ratifica a qualidade, segurança e humanização no atendimento oferecido aos seus usuários 100% Sistema Único de Saúde (SUS), os gestores dessas unidades reuniram, na segunda-feira, 24, com a titular da Sespa, Ivete Vaz, que parabenizou cada um dos gestores e suas equipes pela acreditação das unidades, que entregaram uma cópia do certificado em uma moldura à secretária. Para a secretária de Estado de Saúde Pública, a conquista significa que estão bem administrados e prestando serviço de saúde de boa qualidade à população paraense. “Parabenizo as gestões das unidades hospitalares, o Instituto Diretrizes e principalmente os profissionais de saúde que prestam os serviços diretamente aos usuários do SUS”, comentou. Para o diretor Regional do Instituto Diretrizes, Lucas Evangelista Urel, obter a acreditação, a organização precisa, comprovadamente, atender aos padrões definidos pela ONA, reconhecidos internacionalmente. E, através da gestão integrada em rede, todas as quatro unidades do Estado do Pará, gerenciadas pelo Instituto Diretrizes, passaram pela avaliação do Instituto Qualiza de Gestão. “Queremos agradecer imensamente o apoio da Sespa que, em parceria com o Instituto Diretriz, realiza o gerenciamento de saúde dessas quatro unidades aqui no Estado do Pará. Estendo o agradecimento aos os nossos diretores das quatro unidades acreditadas, juntamente com as equipes multiprofissionais, que trabalharam incansavelmente para a melhoria dos processos de saúde, para que possamos entregar uma saúde de qualidade, de assistência segura aos nossos usuários”. HRPL- Referência em atendimento de urgência e emergência em ocorrências tratadas pelas especialidades médicas de cardiologia e neurologia, o hospital obteve a renovação da certificação Acreditado Pleno Nível II, que destaca o compromisso contínuo com os padrões de qualidade e segurança no atendimento aos usuários, além do desenvolvimento integrado dos processos assistenciais. Em 2023, o Regional do Leste registrou um total de 238.198 atendimentos, sendo que, 3.297 internações, 4.579 cirurgias, 3.407 atendimentos por urgência e emergência, 19.744 atendimentos ambulatoriais, 13.189 atendimentos pelo Serviço Social, 4.471 atendimentos do serviço de Psicologia, 24.134 atendimentos por Fisioterapia, 1.641 atendimentos por Terapia Ocupacional e 2.454 atendimentos por Fonoaudiologia. Destacamos ainda, 752 sessões de hemoterapia, 731 transfusões de sangue, 537 sessões de hemodiálise e 159.244 exames laboratoriais em pacientes internos e externos. A média de 93,5% do índice de satisfação dos usuários demonstra a eficácia desses esforços em atender às necessidades da comunidade. Aprovação – Bruna Marques, de 18 anos, expressa gratidão pelos cuidados e atenção recebidos no hospital. “Vejo essa conquista como muito importante, porque exibe a qualidade do serviço do hospital. Nós somos muito bem atendidos aqui. Os profissionais são todos muito legais, eles são muito cuidadosos. Esse título é resultado dos esforços da gestão em proporcionar cada vez mais atendimento de qualidade para a população”, pontuou a estudante. Oncológico Infantil – A unidade hospitalar também conquistou a certificação Acreditado Pleno Nível II. De 2023 a março de 2024, a unidade alcançou uma taxa de satisfação interna de 90% de aprovação de pesquisa pós-alta entre 75% a 80%. Isso ratifica a preocupação da gestão em assegurar um padrão de qualidade assistencial baseado nas melhores práticas de cuidado e melhorias contínuas, protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas consolidados, que contribui para o fortalecimento da cultura de segurança dentro da instituição. A metodologia é rigorosa e avalia parâmetros envolvendo desde a implementação e gestão de processos assistenciais e administrativos até o monitoramento dos resultados dos métodos de trabalho, para assegurar ambientes hospitalares seguros e acolhedores. A acreditação plena é um reconhecimento plural que avalia os processos que refletem no atendimento individualizado e humanizado. HRT- O Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT/Unacon, conquistou Acreditação ONA, nível I, passados 30 anos de atendimento à saúde da população do entorno do Lago de Tucuruí, conquista jornada de excelência com uma assistência de qualidade dos processos, no atendimento e a segurança do paciente. Para tanto, os profissionais passaram a vivenciar uma nova cultura de qualidade e segurança do paciente, fortalecendo o propósito de atendimento, pautado em resultados satisfatórios, culminando com a conquista da Acreditação ONA. Santa Rosa- Obteve Acreditação ONA, Nível I, ao atender os padrões e requisitos de segurança e qualidade na assistência prestada aos pacientes da região do Baixo Tocantins. Com foco na segurança do paciente, o hospital passou por uma avaliação detalhada em conformidade com os padrões do Manual Brasileiro de Acreditação nas diversas áreas, incluindo a gestão organizacional, a segurança na assistência e as áreas de apoio. Desde a sua inauguração em março de 2020, sua equipe multiprofissional garantiu mais de 380 mil atendimentos aos usuários da região, entre eles, Rosinete Abreu de Sousa, mãe aos 21 anos, que agradeceu o atendimento recebido. “Estou satisfeita com o atendimento obstétrico a que fui submetida. Fiquei impressionada com a assistência humanizada, atenção e carinho de todos os colaboradores desde a minha entrada, até o nascimento de meu bebê. Estou em plena recuperação e 100% satisfeita, isso comprova que o nosso, Santa Rosa, mereceu o reconhecimento da Acreditação ONA”, comemorou. Texto: Vera Rojas com informações dos assessores das unidades
ABAETETUBA: Projeto “Colaborador Anjo” no Hospital Santa Rosa destaca e valoriza o profissional de saúde no acolhimento ao ambiente de trabalho

ABAETETUBA: Projeto “Colaborador Anjo” no Hospital Santa Rosa destaca e valoriza o profissional de saúde no acolhimento ao ambiente de trabalho Os novos colaboradores passam por treinamento inicial, através da Integração Institucional, que objetiva facilitar a ambientação no novo ambiente de trabalho, auxiliando e estabelecendo o vínculo entre o colaborador e o hospital Começar um novo emprego gera expectativa em um novo colaborador, que espera ser acolhido e ter à disposição todas as informações sobre rotinas de trabalho e segurança no ambiente hospitalar. Com o nome “Colaborador Anjo”, os profissionais recém-contratados no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, são recebidos pela equipe para, em um primeiro momento, garantir a ambientação necessária para os primeiros dias de trabalho e o desenvolvimento técnico seguro. Dessa forma, por meio de ação integrada do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e o Setor de Gestão de Pessoas do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, foi implementado o Projeto “Colaborador Anjo”, que neste mês, realizou o treinamento de 37 colaboradores, designados “Anjos da Guarda”. A iniciativa busca recepcionar os novos colaboradores de maneira acolhedora e próxima, com foco em viabilizar a criação de laços e interação com quem já trabalha na instituição. Além disso, garantir que os recém-chegados se sintam apoiados por quem já opera no funcionamento dos fluxos e possam, assim, fazer questionamentos e sanar possíveis dúvidas. Todos os 37 colaboradores concluíram o treinamento do Projeto “Colaborador Anjo”, receberam nesta quarta-feira (19), Certificados de Conclusão e os bottons de identificação como “Anjo da Guarda”. Ambiente Acolhedor – Para a enfermeira Roberta Carvalho, do Núcleo de Educação Permanente (NEP), o Projeto “Colaborador Anjo” se configura como um abraço acolhedor, proporcionando um ambiente propício para a adaptação e o crescimento profissional. “Através da troca de conhecimentos e da mentoria experiente, o novo colaborador se sente seguro e apoiado, tornando sua jornada de integração mais suave e enriquecedora”, enfatizou. Segundo a auxiliar administrativa, Antonilda Pinheiro, que compõem o NEP, o projeto “Colaborador Anjo” é muito mais do que apenas um treinamento, é um compromisso contínuo com o bem-estar de todos os colaboradores. “Através do projeto, conseguimos construir uma rede de apoio, trabalhando competências indispensáveis para o processo contínuo de um ambiente de trabalho acolhedor e humanizado”, destacou. Elisabeth Bitencourt, do Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt) do Hospital Santa Rosa, é uma das colaboradoras que passou pelo treinamento. Ela diz que foi muito gratificante o aproveitamento no projeto. “A ação desenvolvida pela direção do Hospital Santa Rosa, vem justamente ajudar na integração dos novos colaboradores, pois, muitos profissionais começam a atuar e não conhecem a nossa rotina hospitalar na prática, muitas vezes ficam receosos de pedir informações”, disse ela. “Então o nosso papel de Colaboradora Anjo, ou seja, o “Anjo da Guarda” vem para somar na integração. De fato, nosso treinamento foi bem objetivo, todas as orientações e informações repassadas foram absorvidas de forma rápida por todos nós, num clima harmonioso e em um ambiente agradável”, pontou Elisabeth. Assim, além de tornar o ambiente profissional acolhedor, diminuindo ansiedades, também é estimulada a empatia e o respeito mútuo. Humanização – A auxiliar administrativa Bianca Freitas, do Setor de Humanização do Hospital Santa Rosa, complementou que, “é importante para um colaborador ser bem recebido, acolhido e apoiado no seu primeiro contato com as rotinas de trabalho, isso é humanizar, contribuir positivamente para o ambiente de trabalho e criar um clima de colaboração e apoio mútuo”. A ação faz parte dos esforços do Instituto Diretrizes, responsável pelo gerenciamento do Hospital Regional Santa Rosa, que busca, mediante metodologias, contemplar a administração do capital intelectual. Ou seja, o projeto identifica, cria, renova e compartilha o conhecimento no hospital com os novos profissionais. Objetivos do Projeto Colaborador Anjo: – Proporcionar ao novo colaborador um acolhimento diferenciado no qual o mesmo se sinta amparado durante o processo de integração. – Enfatizar a relevância de um bom clima organizacional e do relacionamento interpessoal junto à equipe e demais colaboradores. – Valorizar os colaboradores desta instituição com a figura de “Anjo da Guarda”, uma vez que o colaborador escolhido pelo setor de Gestão de Pessoas participa de treinamento e, na cerimônia de nomeação, recebe o Certificado e o botton de Colaborador Anjo. Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRBTSR
Oncológico Infantil resgata memórias afetivas de usuários, acompanhantes e colaboradores

Oncológico Infantil resgata memórias afetivas de usuários, acompanhantes e colaboradores Atividades lúdicas voltadas ao cuidado integral do paciente ajudam crianças em tratamento a enfrentarem fatores estressores no ambiente hospitalar Diante da complexidade do tratamento oncológico, o ambiente hospitalar e a rotina de cuidados podem ocasionar alguns impactos psicossociais nos usuários. Como estratégia para diminuir os efeitos dos fatores estressores, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, promove, regularmente, atividades em prol do bem-estar físico e emocional dos pacientes. A Unidade realizou ações recreativas com brincadeiras populares, envolvendo crianças, responsáveis e colaboradores, na última terça-feira, 28. A integrante do setor de Humanização, a pedagoga Joyce Wanzeler, explica que a programação alusiva ao Dia do Brincar, celebrado anualmente no dia 28 de maio, foi um convite à reflexão sobre a essencialidade do brincar para o desenvolvimento das crianças, principalmente em ambientes hospitalares. “O brincar é importante, pois a criança aprende a ser e a se reconhecer por meio da ludicidade. As brincadeiras desenvolvem inúmeras habilidades na linguagem, na percepção auditiva e visual, dentre outras, que favorecem o desenvolvimento integral. A brincadeira traz conforto, descontração, prazer, alegria e, sobretudo, cria memórias afetivas, que levamos para a vida inteira”, afirmou Joyce. Para as atividades, a equipe do Hoiol apresentou alguns brinquedos estruturados, que são aqueles fabricados para o brincar, como as molas malucas e a raquete de pingue-pongue, e os não estruturados, como o elástico, fabricado para a confecção de roupas, mas que se tornou brincadeira nas mãos de crianças. A mostra permitiu a abertura de um baú de histórias de infância. “Ouvimos muitas histórias, de diferentes regiões do Pará, sobre como cada família interagia nessas brincadeiras. O ‘pé de lata’ e outros jogos que fizeram parte das nossas infâncias também fizeram a alegria da criançada, familiares e colaboradores”, disse Joyce. A pedagoga ressalta ainda que ao compartilhar as memórias que tinham do brincar, os pais e responsáveis observaram como as atividades lúdicas são importantes para a formação dos filhos, ainda que estejam em um ambiente hospitalar e com algumas limitações. “Em decorrência do tratamento oncológico, muitas crianças ficam longe das suas cidades natal, familiares e círculo de amigos. Por isso, oferecer brincadeiras que remetem a essas experiências tão importantes, faz a diferença no cuidado. É um trabalho que envolve a todos. Já vi técnico de enfermagem ensinando crianças a pintar. Já vi enfermeiros brincando de boneca ou de esconde-esconde com as crianças e isso faz parte do tratamento humanizado”, concluiu. A dona de casa Nayane Gomes, 20 anos, é mãe de Eloysa, 3 anos, que faz tratamento contra a leucemia na Unidade. Ela conta que, com a ação, relembrou parte da infância. “Mesmo em um hospital, é importante que a criança participe dessas brincadeiras. Quando a minha filha brinca, eu sei que ela está bem, porque isso fica muito nítido no sorriso dela. E se me pede para brincar de ‘esconde-esconde’ e ‘pega-pega’, sei que ela está se sentindo ótima e isso me alegra também”, afirmou Nayane, enquanto ressaltava a importância da proximidade da equipe do hospital com a filha. “Ela ama a equipe daqui e sempre interage com todo mundo.” A técnica de enfermagem Lisangela Silva também aprovou a iniciativa e compartilhou brincadeiras que marcaram época. “Relembrar é viver e aqui revivemos brinquedos e atividades que também fizeram parte de uma fase importante da vida. Pude compartilhar com as crianças algumas lembranças de momentos felizes que tive com minhas irmãs e, mais recentemente, com os meus filhos. Eu amo brincar com os pacientes, faço dinossauros de massinha de modelar e desfruto com alegria, pois sei que a luta contra o câncer não é fácil. Brincar é bom e faz bem para todos”, afirmou a colaboradora do Hoiol. Serviço -Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.
21% dos casos de câncer no Hospital Octávio Lobo são tumores do sistema nervoso central

21% dos casos de câncer no Hospital Octávio Lobo são tumores do sistema nervoso central Sintomas iniciais são inespecíficos e podem ser confundidos com as de outras doenças comuns na faixa etária infantojuvenil, o que dificulta o diagnóstico Com apenas 1 e 3 meses, a pequena Maria Helena caiu e bateu a cabeça. Após o episódio, a criança começou a apresentar episódios de desmaios constantes. Um diagnóstico errado fez com que ela passasse anos recebendo tratamento contra epilepsia, sem apresentar melhora. Então, a mãe da menina, Ivone Moreira, de 46 anos, percebeu que algo grave acontecia com a filha, buscou uma segunda opinião médica e foi encaminhada para o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), quando Maria completou 5 anos. Ela foi diagnosticada com um câncer no cérebro, doença que afeta o órgão responsável pelo controle de todas as funções do corpo. Não fosse a insistência de Ivone, o quadro da criança somente pioraria com o tempo. “Minha filha passou pela cirurgia, então a biópsia constatou um ependimoma e precisou de radioterapia. Agora passa por controle com consultas e exames periódicos, porque o câncer sumiu. Também faz fisioterapia por conta das sequelas na mão e perna do lado direito. Ela conseguiu participar da formatura da alfabetização no ano passado, todos diziam que ela não ia conseguir, foi muito emocionante. Hoje a minha filha cursa o primeiro ano do ensino fundamental. Fico feliz por termos superado isso”, disse a mãe. Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) são comuns na infância, ficando atrás somente das leucemias, e a principal causa morte atribuída ao câncer nessa faixa etária. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que o Brasil possui uma incidência de aproximadamente 5,65 casos novos por 100 mil crianças entre 0 e 14 anos e de 6,19 por 100 mil adolescentes de 15 a 19 anos. Para reduzir as consequências de um diagnóstico tardio, a Campanha Maio Cinza dissemina informações sobre os principais sinais e sintomas dessas doenças. Quanto mais cedo a detecção, melhor o prognóstico e chance de cura do paciente. O câncer cerebral infantojuvenil, geralmente, se origina do crescimento de células embrionárias localizadas nos tecidos cerebrais, que se multiplicam de forma desordenada. Além disso, elas surgem em outros órgãos e instalam-se no encéfalo por meio da corrente sanguínea, contudo a metástase é rara na primeira infância. Os tipos mais frequentes são os gliomas, normalmente localizados na região do crânio próxima à nuca. Os demais são encontrados na porção superior do encéfalo, e recebem a classificação de astrocitomas, ependimomas, meduloblastomas (alto grau de malignidade) e craniofaringiomas. Mas, identificar a formação de um tecido tumoral no cérebro é um desafio. As manifestações clínicas iniciais são inespecíficas e podem ser confundidas com as de outras patologias benignas, situação que pode retardar o encaminhamento para o Hoiol. A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, recebeu 44 casos novos de tumores do Sistema Nervoso Central no ano passado, sendo 20 de tumores malignos e 24 tumores benignos. Em 2024, o hospital atendeu 18 casos novos até o momento, dos quais, oito são de tumores malignos e 10 de tumores benignos. A neurocirurgiã pediátrica do Hoiol, Simone Rogério, destaca que o objetivo principal é fazer com que os profissionais de saúde da atenção básica reconheçam as características da doença e encaminhem os pacientes para hospitais de referência. “A partir da suspeita, a análise clínica identifica o histórico de evolução da doença, toda a sintomatologia e casos similares na família. Também são realizados exames físicos e de imagem, como tomografia e ressonância magnética para examinar o cérebro e a medula espinhal para definir o diagnóstico e fazer a programação cirúrgica, principal tratamento.” “Alguns sintomas como dores de cabeça e vômitos frequentes são comuns e decorrentes do aumento da pressão intracraniana causada pelo desenvolvimento do tumor, outros sinais de alertas são distúrbios da marcha, visão dupla ou turva, sonolência, perda de equilíbrio e crises epilépticas. Os pais e educadores devem atentar se houve regressão em qualquer função neurológica ou ocorreu mudança de comportamento. E se essa criança apresenta dificuldade para executar uma habilidade já adquirida, como escrever e incoordenação motora. Essas queixas devem ser avaliadas por um especialista”, alertou a neurocirurgiã. Simone Rogério destaca que as neoplasias do SNC representam 21% dos casos de câncer infantojuvenil. “A origem dos tumores cerebrais é desconhecida, porém cerca de 10% dos casos de câncer nesse público estão relacionados às anormalidades genéticas ou hereditárias. É impossível prevenir o surgimento desses tumores, mas o diagnóstico precoce ajuda a ter um melhor prognóstico para fazer uma intervenção cirúrgica e uma ressecção quando a lesão está pequena, tratamento complementar e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em alguns casos, a cura é possível. Em outros, consegue-se o controle a longo prazo.” Moradora do município de Cametá, nordeste paraense, Lidiane Cantão, de 33 anos, acompanha o filho João Renan, de 8 anos, em tratamento de um tumor benigno desde 2021, no Hoiol. “Ele foi diagnosticado em Cametá e referenciado para o ‘Octávio Lobo’. Foi tudo rápido e, mesmo com a cirurgia, meu filho não teve implicações, leva uma vida normal como de qualquer outra criança, estuda e brinca muito com os seus bonecos de super-heróis”, afirmou. “Os casos benignos são curados com a cirurgia, quando é possível retirá-los completamente, senão são prescritos tratamentos complementares. Já os tumores malignos, além da cirurgia, precisam de quimioterapia e radioterapia, a depender da idade, do tipo histológico do tumor, das alterações moleculares e genéticas associadas”, esclareceu Simone Rogério. O Hospital Oncológico Infantil dispõe de todos os recursos para prestação de assistência especializada de alta complexidade, para diagnóstico definitivo e tratamento dos tumores benignos e dos cânceres cerebrais prevalentes na infância e adolescência. O Serviço é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, desde a realização de exames de investigação até a execução de procedimentos neurocirúrgicos complexos e seguimento com a oncologia pediátrica.
Música proporciona alegria e ludicidade durante internação no Hospital Octávio Lobo

Música proporciona alegria e ludicidade durante internação no Hospital Octávio Lobo Projetos beneficiam a pacientes e ajudam na melhor adaptação ao tratamento Durante o processo de hospitalização de crianças, as atividades lúdico-pedagógicas são utilizadas com intuito de amenizar a aflição, a ansiedade e o estresse. A música configura entre as ferramentas de humanização mais diferenciadas por conseguir reunir o brincar e o lúdico e contribuir para o desenvolvimento psicomotor, emocional, cognitivo e social dos pacientes. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) valoriza a arte e a cultura como um recurso para promover interações e vivências no ambiente hospitalar. Ana Maria Oliveira, 52 anos, moradora de Porto Velho, capital do estado de Rondônia, acompanha Airon Gabriel, de 4 anos. Ela conta que o neto aguarda pela segunda cirurgia para retirar tumores cerebrais benignos. “Estamos aqui há três meses longe do nosso lar, da nossa família e poder interagir com outras pessoas é sempre bom. Assim como o tratamento, ficar muito tempo na enfermaria pode ser muito estressante, então ver pessoas, ouvir música e participar de atividades torna a estadia menos angustiante. A música traz uma sensação boa, de conforto”, relatou. Ao todo, o hospital desenvolve três projetos musicais: Canto Musical, executado pela arte-educadora e musicista da instituição, Músicas de Cura e Melodias de Esperança, em parceria com voluntários. A coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso, explica que a interação musical no ambiente traz sensação de alívio, leveza e ajuda a tirar a criança dos momentos de medo e insegurança ocasionados pelo tratamento, assim como ajuda na adaptação às rotinas hospitalares. “A música traz diversos benefícios para o corpo e a mente do paciente infantil, bem como no desenvolvimento humano, por isso temos uma profissional na equipe de humanização que atua com um projeto fixo três vezes ao mês, na sala de música ou à beira leito. Mas buscamos sempre parcerias com profissionais que atuam na área com a finalidade de diversificar esse atendimento, torná-lo mais agradável e interessante e trazer novidades para nossos usuários”, elucidou Natacha. Benedito Sousa, 38, é pai da Thaylla, de 10 anos, que ficou internada para investigar uma condição no rim, contudo a menina será referenciada para a Fundação Santa Casa para dar início ao tratamento designado. “Viemos hoje para cá, minha filha gosta muito de música e pediu para ficar sentadinha lá na frente. É interessante ouvir as canções, traz uma sensação de bem-estar e relaxamento.” Um dos parceiros é o produtor Cristiano Aguiar, que é responsável pelo projeto “Música de Cura, Notas de Esperança”. Cristiano e equipe seguem um cronograma composto por quatro datas e já estão na segunda visita ao hospital. Ele conta que o projeto surgiu de uma experiência pessoal que passou durante uma visita ao filho de uma pessoa conhecida, momento que ficou tocado com as crianças em tratamento contra o câncer. “Quando pensamos em fazer projetos na áreas culturais ou esportivas, imaginamos grandes bandas e espetáculos teatrais grandiosos. Muitas vezes não percebemos que bem ao nosso ladinho tem muita gente que precisa de atenção. Esse projeto será desenvolvido durante o mês de maio e junho e espero conseguir levar para outros lugares”, concluiu. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes dos 144 municípios paraenses.