Hospital Oncológico Infantil promove oficina de bonecas de pano para mães de pacientes

Hospital Oncológico Infantil promove oficina de bonecas de pano para mães de pacientes Iniciativa uniu criatividade, sustentabilidade e acolhimento, fortalecendo o vínculo entre mães e oferecendo um momento de cuidado emocional no ambiente hospitalar Por  Leila Cruz28/08/2025  12h16 Foto: Jaíne Oliveira/Ascom Hoiol Mães que acompanham os filhos em tratamento contra o câncer no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) participaram nesta quinta-feira (28) de uma oficina de confecção de bonecas de pano. A iniciativa integra o projeto “Mãos Arteiras” e foi conduzida pelos voluntários da capelania Hospitalar da Igreja Angelim, no ateliê GAIA (Gerar Amor, Ideias e Arte), da instituição de saúde. A ideia é ensinar um artesanato sustentável com a reutilização de materiais têxteis, por meio de uma atividade criativa e terapêutica, que além de promover o acolhimento e a escuta dessas mulheres, possibilita uma oportunidade de renda extra. Entre linhas, tecidos e fitilhos, surgiram não apenas bonecas, mas também laços de solidariedade e leveza em meio à rotina de internação. As alunas também desenvolvem habilidades em corte, costura, enchimento e montagem. Foto: Jaíne Oliveira/Ascom Hoiol Katiane Alves, membro da equipe de humanização, destaca que as oficinas amenizam o estresse  decorrente do processo de hospitalização e promovem a consciência ambiental. “As atividades oferecem uma pausa, um momento de relaxamento para que essas mulheres possam conversar, desabafar e até mesmo trocar conhecimento referente ou não a questão de internação. O trabalho manual aproxima as pessoas, traz uma sensação de conforto e confiança. Inclusive, esse vínculo pode até ser expandido para fora do hospital, fazendo com que essas mães ainda mantenham contato, tanto com a equipe como entre elas”, afirmou. “A rotina de uma mãe com filho internado é muito desgastante. Portanto, as atividades auxiliam no equilíbrio emocional de todos os envolvidos. O hospital deixa de ser um espaço onde somente acontece todos aqueles procedimentos médicos e passa também a ser um espaço acolhedor para essa mãe, esse pai. Isso reforça a ideia de que cuidar vai além do cuidado físico. Cuidar também envolve sentimentos, envolve companheirismo, socialização, e a promoção da dignidade”, ressaltou Katiane. Foto: Jaíne Oliveira/Ascom Hoiol Uma das participantes foi a dona de casa Elenice Fagundes, de 34 anos, moradora do bairro do Telégrafo. O filho Enzo Fagundes, de 8 anos, enfrenta uma recidiva do câncer. “É bom ter alguma coisa para fazer nesse momento tão delicado. A cabeça fica a mil, pensando em várias coisas. Esse convite foi uma distração, uma forma de esquecer um pouco da tempestade. Quando a gente começa a fazer os cabelinhos, os olhinhos, e vê tomando forma é tão legal, fica tão lindo”, disse. A atividade também emocionou Maria Furtado, 46 anos, mãe de uma paciente em tratamento oncológico. Vinda do município de Viseu, ela já participou de outras edições do projeto e conta que cada oficina se transforma em uma memória afetiva. “Foi bom demais, porque minha filha gostou. Eu mesma nunca tinha feito, mas aqui a gente aprende junto. É um jeito de ocupar a mente, de esquecer um pouco a rotina difícil do hospital. Cada boneca virou uma lembrança especial”, relatou. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol

Fisioterapia é aliada no tratamento pediátrico no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo

Fisioterapia é aliada no tratamento pediátrico no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo Intervenção ajuda na preservação da funcionalidade e autonomia dos pacientes Por  Leila Cruz28/08/2025  15h28 João Victor foi submetido a duas cirurgias no cérebro e é acompanhado pela fisioterapia. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Indispensável durante o tratamento, a fisioterapia é uma aliada fundamental na recuperação de crianças e adolescentes em tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol). A intervenção terapêutica é indicada para auxiliar na prevenção e recuperação das limitações físicas, complicações motoras e respiratórias ocasionados pela própria doença e decorrentes de  intervenções, como cirurgia, quimioterapia e radioterapia. De julho de 2022 a julho deste ano, a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), realizou cerca de 100 mil atendimentos, entre consultas e sessões, que  contribuíram para a maior autonomia e restauração da funcionalidade desses pacientes. O acompanhamento é realizado em regimes de atendimento hospitalar (internação) e ambulatorial. A fisioterapeuta Adriana Ribeiro atua com os pacientes internados e destaca que as sessões impactam positivamente na rotina do paciente ao contribuírem com as habilidades de sentar, de se locomover e na execução de atividades do dia a dia. “Atuamos na prevenção  da perda da autonomia daqueles pacientes que passam longos períodos acamados, principalmente os mais debilitados. A finalidade é amenizar os impactos físicos ocasionados pela hospitalização, preservar a força muscular e recuperar a funcionalidade dos enfermos”, afirmou. Fisioterapeuta acompanha paciente em sessão de fisioterapia no ambulatório da quimioterapia. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Diariamente, são realizadas visitas nas enfermarias com o intuito de identificar de forma ágil qualquer regressão da funcionalidade ou complicações respiratórias. Em caso de anormalidade, a intervenção é imediata. “Introduzimos exercícios respiratórios e motores por meio da cinesioterapia, entre outras atividades que são desenvolvidas para estimular esse paciente a se movimentar”, explicou a fisioterapeuta. Em condições clínicas mais graves, os pacientes são atendidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “Nesses casos, geralmente, o acompanhamento respiratório é intensificado, o foco maior é no manejo da ventilação mecânica, desde a avaliação detalhada da função pulmonar, ajuste de parâmetros e desmame dessa dependência. Além de focar na mobilização precoce do paciente, prevenindo sequelas do imobilismo”, destacou Adriana. Maria Godin conta que o filho João Victor foi submetido a duas cirurgias no cérebro e, desde o segundo procedimento, quando colocou um cateter para drenar líquidos do órgão, não andou por receio. “Ele ficava muito deitado, ficava com medo daquilo romper. Mas a fisioterapeuta nos passou confiança, explicou como funciona e deu o apoio necessário para que ele conseguisse se movimentar”, disse. Pietro Faria já passou por 19 sessões de fisioterapia e apresentou avanços. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Recursos terapêuticos –  Pacientes internados, na enfermaria ou na UTI, dispõem de vários recursos que contribuem para a recuperação. Entre os equipamentos, estão as caneleiras, bastões, bola suíça e o cicloergômetro – um aparelho de exercício estacionário, em que é possível executar rotações cíclicas, como se fosse uma bicicleta, usado para tanto para reabilitar os  membros inferiores quanto superiores –  utilizados durante a sessão de cinesioterapia.  Na UTI, há um espaço fitness destinado a pacientes em condições de sair do leito, onde são aplicados exercícios específicos sob a supervisão da equipe de fisioterapia. Além disso, recursos tecnológicos como a gameterapia e os óculos de realidade virtual contribuem  com aqueles pacientes com dificuldade de adesão à fisioterapia. Outros equipamentos  também são necessários para o tratamento, como ultrassom e a  estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), que é uma corrente de baixa frequência, utilizada para tratamento da dor. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Atendimento ambulatorial – A fisioterapeuta Paula Santos explica que o médico responsável pelo tratamento da criança faz o encaminhamento para o Serviço de Fisioterapia. Após a avaliação fisioterapêutica, inicia-se  o tratamento. Segundo ela, muitas crianças chegam com queixas de dor, dificuldades para andar e para realizar atividades do dia a dia.  “Desde que a fisioterapia passou a atuar em conjunto com a quimioteca, temos uma participação muito maior das crianças, porque os acompanhantes hoje entendem a importância desse cuidado e o quanto impacta positivamente durante e após o tratamento. Com o acompanhamento fisioterapêutico, conseguimos reverter muitas dessas limitações e devolver a qualidade de vida que elas e suas famílias buscam quando chegam até nós”, afirmou Paula. A cabeleireira Simone Araújo, 33 anos, mora no município de Jacundá com o filho Pietro Faria, que trata um tumor no sistema nervoso central. Ela conta que ele já passou por 19 sessões de fisioterapia e apresentou avanços. “Ele melhorou o andar, a postura. Se não fosse a fisio, a perna dele ainda estaria atrofiada, não estaria andando e nem se movimentando. Hoje ele não sente mais dor, só quando faz movimentos bruscos”, contou.

HRPL celebra 11 anos de atuação com manutenção da Acreditação ONA Nível II junto aos usuários, acompanhantes e colaboradores

HRPL celebra 11 anos de atuação com manutenção da Acreditação ONA Nível II junto aos usuários, acompanhantes e colaboradores Unidade de Paragominas reafirma compromisso com qualidade e segurança no cuidado aos usuários do SUS no nordeste paraense Por Pedro Amorim27/08/2025  21h16 Foto: Divulgação O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), celebrou, nos dias 25 e 26 de agosto, 11 anos de serviços prestados à população com uma programação especial dedicada a usuários, acompanhantes e colaboradores. A comemoração coincidiu com a manutenção da Acreditação ONA Nível II, concedida pela Organização Nacional de Acreditação, que atesta a excelência da unidade em qualidade e segurança assistencial. O evento foi realizado na área externa do hospital e contou com momentos de integração e homenagens, incluindo a entrega de certificados de participação no processo de recertificação, concluído neste mês, além do tradicional parabéns coletivo. O diretor-geral do HRPL, André Bordallo, destacou o orgulho em comemorar mais um aniversário da unidade, que é gerida pelo Instituto Diretrizes desde janeiro de 2022. “Consolidamos nossa missão de oferecer serviços de saúde de alta qualidade para os usuários de 23 municípios da região. A manutenção da certificação ONA II reflete o compromisso com a excelência, a segurança e o trabalho dedicado de cada colaborador”, ressaltou Foto: Divulgação O gestor enfatizou ainda a projeção para os próximos anos. “Olhamos para o futuro com o objetivo de continuar a aprimorar nossos serviços, oferecendo um atendimento humanizado e de qualidade a todos que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS), certos de que nossa equipe continuará a fazer a diferença na vida da comunidade”, concluiu. Aprovação dos usuários O reconhecimento do atendimento prestado também veio dos pacientes e familiares. O pintor Renan Gomes da Silva, de 32 anos, que acompanhava o pai internado para cirurgia, relatou sua satisfação. “É a primeira vez que venho e estou gostando demais. Fiquei angustiado quando dei entrada na unidade, mas ao ver o empenho da equipe cuidando do meu pai, achei muito bom! Agradeço a Deus e a vocês por nos tratarem bem, vocês são maravilhosos!”, afirmou. Foto: Divulgação Estrutura e resultados No primeiro semestre de 2025, o HRPL realizou 163.145 atendimentos e procedimentos, consolidando-se como um dos principais polos de saúde especializada no interior do Pará. A unidade dispõe de 70 leitos, distribuídos entre Clínica Cirúrgica, Clínica Médica e UTI adulto. Oferece atendimentos em diversas especialidades, como Neurologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Oncologia, Cirurgia Geral e Bucomaxilofacial, além de suporte anestésico. Também realiza consultas ambulatoriais em áreas como Cardiologia, Urologia, Endocrinologia, Mastologia e Ginecologia. O processo de manutenção da certificação foi conduzido pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG), que confirmou a conformidade do hospital com os padrões exigidos pela ONA em segurança do paciente e gestão integrada. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, sob administração do Instituto Diretrizes (ID) em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Endereço: Rua Adelaide Bernardes, s/n, bairro Nova Conquista, Paragominas (PA). Informações: 0800 580 3291.

‘Cine Pipoca’ e musicoterapia oferecem acolhimento e atenção integral e aos pacientes do Hospital Santa Rosa

‘Cine Pipoca’ e musicoterapia oferecem acolhimento e atenção integral aos pacientes do Hospital Santa Rosa Programações fortalecem relacionamentos, reduzem o estresse e contribuem para o cuidado integral dos usuários Por  Wellington Hugles26/08/2025  13h28 O Cine Pipoca e a Musicoterapia oferecem um cuidado que transcende o ambiente clínico, focando no bem-estar emocional e social dos pacientes e de seus acompanhantes. Foto: Ascom HRBTSR Nos dias 21 e 22 deste mês, o Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), por meio da Comissão de Humanização, realizou duas atividades especiais para os pacientes e seus acompanhantes: o “Cine Pipoca” e a “Musicoterapia”. Essas ações refletem o compromisso de proporcionar um cuidado que transcende o âmbito clínico, colocando em primeiro lugar o bem-estar emocional e social de todos. O Cine Pipoca, realizado em 21 de agosto, ofereceu aos pacientes uma oportunidade de lazer e descontração com a apresentação do filme SOUL, que aborda questões sobre propósito e sentido da vida. A atividade trouxe leveza ao dia a dia do hospital, destacando a importância de ambientes que favoreçam o equilíbrio emocional e a alegria, mesmo durante a internação. Foto: Ascom HRBTSR Já no dia 22 de agosto, a Musicoterapia proporcionou aos pacientes e acompanhantes uma oportunidade de relaxar, interagir e promover o bem-estar. A atividade ajudou a estreitar laços, diminuir o estresse e proporcionar acolhimento, enfatizando que o cuidado integral abrange não só a saúde física, mas também as dimensões emocional e social. As ações propostas no Hospital Santa Rosa, unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID) em Abaetetuba (PA), reforçam o compromisso com a humanização da assistência em saúde, além de oferecer experiências que favorecem a recuperação, reconhecem cada ser humano e fortalecem o senso de acolhimento e atenção aos usuários do Sistema Único de Saúde.

Hospital Octávio Lobo participa de campanha de combate ao câncer infantojuvenil

Hospital Octávio Lobo participa de campanha de combate ao câncer infantojuvenil Profissionais da unidade de saúde do Pará reforçam o ‘McDia Feliz’, em prol de crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer Por Ellyson Ramos25/08/2025  16h20 Colaboradores da unidade referência em oncologia pediátrica na região amazônica abraçam campanha nacional. Foto: Divulgação No último sábado (23), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) participou da 37ª edição do “McDia Feliz”, uma das maiores campanhas do Brasil em prol da oncologia pediátrica e projetos sociais voltados às crianças e adolescentes. A iniciativa, realizada nacionalmente pelo Instituto Ronald McDonald (IRM), tem por objetivo arrecadar recursos para fortalecer programas que oferecem assistência e qualidade de vida a pacientes em tratamento oncológico, além de seus familiares. Durante todo o dia, voluntários estiveram engajados em ações de sensibilização e venda de tíquetes do Big Mac, revertidos integralmente para os projetos apoiados pela campanha. No Hoiol, a mobilização de colaboradores iniciou no dia 11 de julho. “Ao todo, 500 tíquetes foram disponibilizados e cada membro da Comissão de Humanização do hospital ficou responsável pela venda de um quantitativo. Além disso, no dia do grande evento, a coordenação de Oncologia Pediátrica comprou outros 300 ‘Big Macs’ para que fossem distribuídos a todos os colaboradores. É uma forma de valorização e agradecimento por atuarem no enfrentamento ao câncer infantojuvenil”, explicou a coordenadora de Humanização da unidade, Natacha Cardoso. No Hospital Octávio Lobo, a campanha envolveu colaboradores de todos os turnos. Foto: Divulgação O “McDia Feliz” é realizado anualmente e a arrecadação de fundos é destinada ao Instituto Ronald McDonald`s (IRM) e Instituto Ayrton Senna (IAS), responsáveis por investir em projetos voltados à saúde e educação de crianças e adolescentes. Na capital paraense, a iniciativa apoia a Casa Ronald McDonald Belém, que abriga crianças e familiares em tratamento oncológico e que estão fora de suas cidades natais.   O Hospital Octávio Lobo apoia a causa desde 2015, ano em que foi fundado. Para Natacha, participar ativamente da campanha é “abraçar” cada paciente e contribuir com o bem-estar deles e dos familiares. “Muitos pacientes ficam internados por longos períodos. Conhecemos suas rotinas, histórias e desafios. Alguns vêm de outras cidades, outros estados, e precisam do apoio da Casa Ronald McDonald durante o tratamento. É por isso que apoiamos, pois sabemos que a renda é revertida para a sustentabilidade da Casa, garantindo estrutura, alimentação e um ambiente mais acolhedor para os pacientes e suas famílias. A causa nos motiva e todos os colaboradores querem participar, seja vendendo, seja comprando”, afirmou a coordenadora.   A auxiliar de limpeza do Oncológico Infantil, Jéssica Rodrigues, 34 anos, compartilhou a emoção que sentiu ao participar da campanha solidária. “Sinto uma gratidão enorme. Fiquei muito feliz ao ver todos se envolvendo. A causa é muito maior do que qualquer valor e tudo o que fazemos é por amor a essas crianças”. Opinião compartilhada por Fagner Reis, supervisor de Hotelaria e do Serviço de Higiene e Limpeza Hospitalar do Octávio Lobo. “Colaboradores de todos os turnos envolvidos na campanha. A equipe participou e se empenhou bastante”, disse Reis. Além da venda de 500 tíquetes, 300 Big Macs foram comprados e distribuídos para os colaboradores do Hoiol durante o McDia Feliz 2025. Foto: Divulgação Natural de Ipixuna do Pará, Marcos Lopes, 27 anos, acompanha o filho Francisco, de 1 ano e quatro meses, no tratamento contra a leucemia. Há seis meses a família precisou mudar para capital paraense e contou com o apoio do projeto social. “A casa nos recebeu bem e foi bem acolhedora. Além disso, tem a alimentação, transporte, que é muito importante para a gente. Vejo que é uma casa que está ali para ajudar no que você precisar e eu agradeço muito por isso”, disse Marcos.   Há um ano e meio a dona de casa Mauriceia Alencar, 47 anos, acompanha o tratamento oncológico da filha Géssica, diagnosticada com câncer de tireoide. Moradoras de Novo Repartimento, município do sudeste paraense, buscam acolhimento regularmente na Casa Ronald Belém. “Eu vou para a minha casa, fico cerca de 15 dias, e volto a Belém. É por isso que eu agradeço muito a todos que compraram os tíquetes. Em nome da minha filha e de tantas crianças e famílias que precisam, eu agradeço.” Em tratamento no Hospital Octávio Lobo, a paciente Eloysa é uma das crianças assistidas na Casa Ronald McDonald Belém. Foto: Arquivo Pessoal “Estamos há 1 ano e 7 meses em Belém. A instituição Ronald nos acolheu com todo amor e profissionalismo. Todos alí se tornaram a nossa segunda família. Não tenho do que reclamar, as refeições são todas nos horários corretos e eles ajudam até em produtos de higiene tanto para o hóspede como para o acompanhando. Sou muito grata e me sinto muito acolhida e protegida nesse lar”, afirmou a tucuruiense Nayane Braga, 21 anos, mãe de Eloysa, 4 anos, em tratamento no Hoiol contra a Leucemia Linfoblástica Aguda de células B. “Para nós, da Casa Ronald McDonald Belém, a parceria com o Hoiol é fundamental. O McDia Feliz não é apenas uma campanha de arrecadação, mas sim um movimento de união por uma causa muito maior: oferecer esperança e qualidade de vida para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. Ter o hospital como parceiro fortalece ainda mais essa missão, porque juntos conseguimos ampliar o impacto e chegar a mais famílias que precisam de cuidado e acolhimento. Essa união mostra que quando instituições caminham lado a lado, a solidariedade se transforma em resultados reais e em vidas transformadas”, concluiu Rosa Pires, presidente da Casa Ronald McDonald Belém. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. Atualmente a unidade, gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), atende mais de 900 pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. 

HRPL soma mais de 200 atendimentos a povos indígenas no primeiro semestre de 2025

HRPL soma mais de 200 atendimentos a povos indígenas no primeiro semestre de 2025 Unidade de Paragominas reforça compromisso do Governo do Pará com saúde especializada, humanização e respeito cultural Por Pedro Amorim20/08/2025  17h58 Foto: Divulgação O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, realizou 213 atendimentos a povos indígenas somente no primeiro semestre deste ano. O serviço contemplou consultas, exames e internações, abrangendo pacientes dos 3º e 5º Centros Regionais de Saúde, e reforça o compromisso do Governo do Pará em garantir assistência integral, humanizada e culturalmente sensível a essas populações. A diretora assistencial do HRPL, Karla Negrão, destacou que o cuidado oferecido vai além do aspecto técnico, buscando valorizar as tradições e especificidades de cada paciente.“Nosso compromisso é oferecer um atendimento de excelência, aliado a um acolhimento humanizado e sensível às especificidades dos povos indígenas. Esse é um trabalho que exige escuta ativa, respeito e valorização cultural, para que cada paciente se sinta realmente cuidado e seguro em nossa unidade”, afirmou. A satisfação dos usuários confirma os resultados. Diego Tembé, 36 anos, filho do cacique da aldeia Bate Vento, ressaltou a confiança no serviço. “Me sinto seguro ao ser atendido no HRPL. Os profissionais são comprometidos, capacitados e oferecem um atendimento humanizado, com agilidade e boa comunicação”, disse. Para Aldenora Carneiro, 74 anos, da comunidade indígena do Cajueiro, a experiência no hospital também foi positiva. “Vim para uma consulta ambulatorial e fiquei muito satisfeita. Os profissionais são atenciosos e educados, me senti segura. O acolhimento é excelente”, destacou. Foto: Divulgação Capacitação para atendimento diferenciado Com o objetivo de fortalecer a qualidade do cuidado, o HRPL promoveu neste ano a capacitação “Saúde Indígena: Interculturalidade em Rede”, voltada para seus colaboradores. A formação, realizada pelo Núcleo de Educação Permanente com participação de lideranças indígenas locais, envolveu 222 profissionais de diferentes áreas da unidade. Estrutura de referência para a região O HRPL dispõe de 70 leitos, distribuídos entre Clínica Cirúrgica, Clínica Médica e UTI adulto. A unidade realiza atendimentos em diversas especialidades, como Neurologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Oncologia, Cirurgia Geral e Bucomaxilofacial, além de consultas ambulatoriais em Cardiologia, Urologia, Endocrinologia, Mastologia e Ginecologia.

Equilíbrio do colesterol e a luta contra o tabagismo são temas de palestra no Hospital Regional Santa Rosa

Equilíbrio do colesterol e a luta contra o tabagismo são temas de palestra no Hospital Santa Rosa Palestra educativa foi realizada no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba-PA, em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Colesterol e ao Fumo Por Wellington Hugles20/08/2025  17h58 A ação educativa alertou aos usuários sobre os perigos ligados ao colesterol alto e ao tabagismo Nos dias 19 e 20 de agosto, o Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), por meio do setor de Humanização, em colaboração com a Comissão de Humanização, realizou palestra em comemoração ao Dia Nacional de Combate ao Colesterol e ao Fumo. O evento aconteceu na recepção do ambulatório do hospital, gerenciado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa). Foto: Ascom HRT A ação contou com a participação das estudantes de Enfermagem da Faculdade Esamaz, que ministraram a palestra e realizaram dinâmica de perguntas e respostas com os usuários, incentivando a interação e o aprendizado dos pacientes e acompanhantes. Durante os dois dias do evento, foram entregues materiais informativos com instruções sobre os perigos ligados ao colesterol alto e ao tabagismo. Além disso, houve sugestões para adotar um estilo de vida mais saudável, como ter uma dieta equilibrada, fazer atividades físicas e parar de fumar. A ação destaca a relevância da humanização no atendimento, fomentando acolhimento, cuidado e educação em saúde, o que contribui para o bem-estar e a qualidade de vida dos pacientes do hospital. Foto: Ascom HRT

Hospital Regional do Leste incentiva combate ao mosquito Aedes aegypti

Por meio de ação educativa, Hospital Regional do Leste incentiva combate ao mosquito Aedes aegypti Usuários da unidade estadual de saúde pública e seus acompanhantes receberam orientações sobre como prevenir a disseminação do mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya Por Pedro Amorim20/08/2025  13h49 A usuária Leonilda Duarte de Lima ao lado da enfermeira Rafaela Cecília Sodré, durante ação promovida pelo HRPL. Foto: Ascom HRPL Uma programação de educação em saúde destinada a incentivar a prevenção e o combate ao mosquito Aedes aegypti foi realizada, nesta quarta-feira (20), pelo Hospital Regional Público do Leste (HRPL), no município de Paragominas, sudeste paraense, em alusão ao Dia Mundial do Mosquito – 20 de Agosto. A ação ocorreu na recepção central da unidade, reunindo usuários e acompanhantes. A enfermeira Rafaela Cecília Sodré, que conduziu a ação, explicou que a mobilização pelo Dia Mundial do Mosquito é um alerta anual para intensificar o combate e a prevenção a doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. “A divulgação de informações sobre os mosquitos ajuda a disseminar medidas de prevenção, possibilitando a eliminação de criadouros e focos de água parada”, enfatizou. Aprovação – Para Leonilda Duarte de Lima, 49 anos, a ação foi fundamental, pois ajudou a difundir um tema relevante e urgente. “Não sabia que hoje é o dia de combate aos mosquitos. A ação foi importante para alertar as pessoas. Onde moro não tem muitos mosquitos, e nunca peguei dengue. Tenho o costume de olhar em casa os possíveis lugares que podem acumular água”, disse a recepcionista, que compareceu ao HRPL para uma consulta com o endocrinologista. O Dia Mundial do Mosquito foi instituído em homenagem a Ronald Ross, médico britânico que em 1897 descobriu que as fêmeas do mosquito Anopheles eram responsáveis pela transmissão do protozoário Plasmodium, causador da malária, o que provocou mudanças importantes nas políticas mundiais de saúde. O HRPL dispõe de 70 leitos, distribuídos entre Clínica Cirúrgica, Clínica Médica e UTI adulto. Oferece atendimentos em Clínica Médica e Cirúrgica, em 00especialidades como Neurologia, Neurocirurgia, Ortopedia, Oncologia, Cirurgia Geral e Bucomaxilofacial, além de suporte anestésico. Também realiza consultas ambulatoriais em diversas áreas, incluindo Cardiologia, Urologia, Endocrinologia, Mastologia e Ginecologia. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL está localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 580 3291.

Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí realiza palestra sobre saúde do homem

Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí realiza palestra sobre saúde do homem Voltada para os funcionários e usuários do HRT e Unacon, a iniciativa teve como objetivo estimular a prevenção e a promoção da saúde masculina no âmbito da campanha “Agosto Azul” Por Wellington Hugles19/08/2025  16h59 Agosto Azul: Palestras ocorreram na recepção da Unacon e no Ambulatório de Especialidades do HRT. Foto: Ascom HRT Em atenção à saúde e bem-estar de colaboradores e usuários, o Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí promoveu, na última terça-feira (19), uma palestra alusiva ao “Agosto Azul”, mês de conscientização sobre a saúde do homem. Conduzido pela equipe de gestão, o evento ocorreu na recepção da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e no Ambulatório de Especialidades do HRT, onde colaboradores, pacientes e acompanhantes receberam materiais informativos e puderam esclarecer dúvidas sobre cuidados com a saúde masculina e prevenção de doenças. Colaboradores, pacientes e acompanhantes puderam esclarecer dúvidas sobre cuidados com a saúde masculina e prevenção de doenças.Foto: Ascom HRT O nutricionista oncológico Shidney Salatiel Batista de Lima foi o responsável pela palestra, na qual discutiu temas como doenças cardíacas, infarto, AVC (acidente vascular cerebral), câncer de pele, pulmão e próstata, colesterol, hipertensão e diabetes. Além disso, ele forneceu orientações sobre como prevenir essas condições. Foto: Ascom HRT De acordo com Salatiel, a ação promovida pela equipe de direção do hospital e coordenada pelo setor de Humanização teve como objetivo atrair a atenção do público masculino e incentivar a mudança de comportamentos. “A ideia é incentivar a mudança cultural, fazendo com que os homens busquem atendimento médico e verifiquem sua saúde regularmente, antes que doenças como câncer de próstata se manifestem de forma mais grave”, afirmou o nutricionista. Foto: Ascom HRT

Profissionais do Oncológico Infantil Octávio Lobo concluem curso internacional sobre prevenção de infecções

Profissionais do Oncológico Infantil concluem curso internacional sobre prevenção de infecções Colaboradoras da unidade de saúde do Pará integraram a primeira turma de capacitação promovida pelo St. Jude Children’s Research Hospital, um marco que para o fortalecimento da rede especializada em todo o País Por Ellyson Ramos13/08/2025  20h35 A coordenadora do SCIH do Hoiol, Adrielle Monteiro, e a enfermeira do NHE da Unacon, Blenda Cabral, foram certificadas após aprovação na primeira turma do Curso de Prevenção e Controle de Infecções (PCI) no Brasil. Foto: Divulgação Profissionais do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) participaram da primeira edição brasileira do curso internacional de Prevenção e Controle de Infecções (PCI), promovido pelo St. Jude Children’s Research Hospital, referência mundial no tratamento do câncer infantojuvenil. A formação intensiva foi realizada de 6 a 12 de agosto, na sede do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), em São Paulo (SP), reunindo especialistas de 23 hospitais do País. A equipe do Oncológico Infantil foi representada pelas enfermeiras Adrielle Monteiro, do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), e Blenda Cabral, do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE). Ambas integraram o seleto grupo de 31 profissionais aprovados para a fase presencial do curso, após etapa virtual realizada entre março e maio, com 77 participantes de todo o Brasil. A capacitação internacional foi marcada por uma imersão em estratégias e práticas para a prevenção de infecções hospitalares, com foco na segurança de pacientes oncológicos. Ao longo da semana, especialistas do St. Jude e de instituições parceiras compartilharam protocolos e experiências de sucesso, adaptadas à realidade dos hospitais brasileiros. Fases – O curso oferecido aos profissionais de saúde contemplou duas etapas. A primeira delas foi on-line, realizada entre os meses de março e maio. Os aprovados avançaram para o treinamento presencial na capital paulista. Dos 77 participantes da fase virtual, a enfermeira do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) do Hoiol, Adrielle Monteiro, foi uma dos 31 profissionais aprovados para a segunda fase. “É extremamente gratificante poder compartilhar o que fazemos de positivo no Hospital Octávio Lobo, levar experiências bem-sucedidas e constatar que estamos no caminho certo, adotando estratégias e alinhadas às recomendações globais”, afirmou. Adrielle é especialista em gestão e controle de infecção hospitalar e defende que a participação no curso representa um avanço para a assistência prestada no Pará. “Estou muito feliz com essa oportunidade e com a possibilidade de trazer para o nosso estado o conhecimento adquirido. Pretendo contribuir ainda mais para a melhoria do cuidado e da segurança no manejo, com foco na prevenção de infecção”, destacou. A enfermeira Blenda Cabral, do Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do Hoiol, também integrou o seleto grupo. “Foi uma semana intensa e enriquecedora, com profissionais altamente qualificados. O St. Jude é uma instituição renomada e, por meio de seu serviço de controle de infecções, tem um papel fundamental no aumento das chances de cura dos pacientes. Além disso, o curso foi sediado pelo Hospital do GRAACC, uma referência nacional no tratamento de câncer infantil, com uma impressionante taxa de cura de 80%”, explicou. Blenda é especialista em infectologia, mestre em biologia parasitária e, como profissional atuante no controle e prevenção de infecções no Hoiol, afirma se sentir honrada com a mais recente certificação. “Foi uma honra participar. Nosso principal objetivo é replicar na unidade as ações de melhorias aprendidas, visando oferecer o melhor atendimento aos nossos pacientes, prevenir infecções e, consequentemente, aumentar suas chances de cura.” A formação presencial da primeira turma do curso PCI Brasil 2025 foi realizada no Hospital do GRAACC, na capital paulista. Foto: Divulgação A diretora-geral do Oncológico Infantil, Sara Castro, celebrou a certificação das profissionais e destacou que a formação corrobora o compromisso da instituição na prestação de um cuidado de excelência. “Apoiar a capacitação da equipe é investir diretamente na qualidade e segurança do atendimento prestado. A participação do Hoiol neste curso, ao lado de instituições de referência como o St. Jude e o GRAACC, é motivo de grande orgulho para o time”, afirmou. Segundo a gestora, os aprendizados serão incorporados à prática assistencial do hospital. “Experiências como essa proporcionam acesso a práticas de excelência em controle de infecções, fundamentais para garantir mais segurança e qualidade no atendimento aos usuários. Acredito que os conhecimentos serão aplicados e multiplicados em nossa rotina, refletindo diretamente na missão de oferecer um tratamento oncológico de alto nível, humano e seguro”, concluiu Sara. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. Atualmente a unidade, gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), atende mais de 900 pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

“Pequenos Chefs” produzem o Morango do Amor no Oncológico Infantil

“Pequenos Chefs” produzem o Morango do Amor no Oncológico Infantil Receita queridinha da internet fez sucesso entre os alunos da Classe Hospitalar, em um momento de alegria, leveza e aprendizado Por Leila Cruz13/08/2025  13h31 Walace Santos é um dos, de 7 anos, foi um dos participantes da oficna. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Em celebração ao Dia do Estudante, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu, nesta quarta-feira (13), uma edição especial do projeto “Pequenos Chefs”, do Escritório de Experiência do Paciente (EEP), voltada aos alunos da Classe Hospital Professor Roberto França. A atividade ensinou a produção do “Morango do Amor”, doce que virou tendência nas redes sociais e encantou o paladar de crianças e adolescentes em tratamento na unidade hospitalar. Com ingredientes simples, o projeto “Pequenos Chefs” reforça o compromisso do Hospital em promover iniciativas que humanizam o tratamento, dando voz e protagonismo aos pacientes, mesmo em momentos delicados. Para eles, não se trata apenas de aprender uma receita, mas de uma oportunidade de terem um momento de alegria, leveza e aprendizado. “Eu amei fazer, e a parte de comer o morango foi ainda melhor, porque estava muito gostoso!”, disse Walace Santos, de 7 anos, enquanto saboreava a guloseima. O projeto conta com a ajuda de voluntários que dedicam tempo e talento para tornar cada oficina uma experiência enriquecedora e oferecer suporte aos pacientes durante o preparo e garantir que todos se sintam valorizados e motivados. A escolha do “Morango do Amor” não poderia ser mais acertada. Além de ser uma tendência, “o doce simboliza carinho e doçura, sentimentos essenciais para um ambiente hospitalar mais leve e acolhedor”, segundo as palavras da voluntária e chef de cozinha da doceria “Delícias da Nega”. A oficina de culinária contou com a participação da chef de cozinha da doceria “Delícias da Nega”. aFoto: Jaine Oliveira/AscomHoiol A colaboração fortalece o espírito de comunidade e faz toda a diferença no processo de recuperação e no bem-estar emocional dos pacientes. Sob o olhar atento e carinhoso da voluntária, os alunos e respectivos responsáveis colocaram as mãos na massa, aprendendo a preparar o doce que une sabor e afeto em cada detalhe. Chocolate, açúcar, a fruta e um ingrediente secreto: o vinagre, para ajudar a dar crocância e beleza. “Ao manipular ingredientes, explorar diferentes sabores e texturas, elas aprendem a identificar sensações, desenvolver a coordenação motora e aumentar a confiança em si mesmas. Para crianças em ambiente hospitalar, essas atividades promovem um momento de normalidade e prazer, contribuindo para a melhora do humor e o fortalecimento da autoestima, aspectos fundamentais para o sucesso do tratamento”, afirmou Elizabeth Cabeça, membro do EEP. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e Estados vizinhos. Profissionais e participantes da oficna de culinária. Foto: Jaine Oliveira/AscomHoiol

Hospital Regional de Tucuruí supera 200 mil atendimentos

Hospital Regional de Tucuruí supera 200 mil atendimentos Hospital e Unacon realizam cirurgias, exames, consultas e terapias, reforçando papel essencial no sistema de saúde do Pará Por Wellington Hugles13/08/2025 15h37 Ao longo de seus 32 anos, a instituição consolidou-se como peça fundamental do sistema de saúde do Pará. Foto: Divulgação Referência em média e alta complexidade na região do Lago de Tucuruí, o Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí — formado pelo Hospital Regional de Tucuruí (HRT) e pela Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) — atingiu a marca de 206.375 atendimentos entre janeiro e junho de 2025. Ao longo de seus 32 anos, a instituição consolidou-se como peça fundamental do sistema estadual de saúde, oferecendo atendimento de qualidade e serviços especializados à população de Tucuruí e municípios vizinhos. Foto: Divulgação Números expressivos – No primeiro semestre, foram realizados:– 144.505 exames laboratoriais– 17.831 exames de imagem– 11.032 atendimentos de urgência e emergência no Pronto Atendimento– 6.749 acolhimentos e consultas pela equipe multiprofissional– 3.365 internações– 1.803 cirurgias– 2.685 procedimentos complementares, como cirurgias ambulatoriais, hemoterapia, OPME e biópsias O Ambulatório de Especialidades contabilizou 8.515 consultas médicas. Já a Unacon atendeu pacientes de várias regiões do estado, somando 3.889 consultas oncológicas, 3.001 sessões de quimioterapia e 3.000 sessões de radioterapia. Hospital e Unacon realizam cirurgias, exames, consultas e terapias, reforçando papel essencial no sistema de saúde do Pará. Foto: Divulgação Gestão e qualidade – Segundo o diretor-geral do HRT e da Unacon, Junior Souto, os resultados refletem o empenho coletivo: “Esse resultado é consequência do trabalho sério e dedicado de toda a nossa equipe. Apesar da alta demanda, temos nos esforçado para proporcionar um atendimento humanizado e eficaz, priorizando a segurança e o bem-estar dos pacientes. Mensalmente, melhoramos processos e reforçamos a integração entre os departamentos”. O avanço nos indicadores é resultado da parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) e o Instituto Diretrizes, responsável pela gestão do Complexo. O diretor-geral do HRT e da Unacon, Junior Souto, e o diretor regional do Instituto Diretrizes, Lucas Urel. Foto: Divulgação Aprovação e certificação – No mesmo período, a unidade obteve 98,11% de aprovação entre os pacientes, segundo levantamento da Ouvidoria/Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). O Complexo Hospitalar também possui certificação da Organização Nacional de Acreditação (ONA). Em 2024, conquistou o nível 1 – “Acreditado”, reconhecimento que atesta o compromisso com elevados padrões de qualidade e segurança no atendimento.