Crianças aprendem a fazer ovo de Páscoa no Hospital Oncológico Infantil, em Belém

Crianças aprendem a fazer ovo de Páscoa no Hospital Oncológico Infantil, em Belém Unidade promoveu nova edição do projeto “Pequenos Chefs”, por meio do Escritório de Experiência do Paciente, em parceria com os funcionários Mãe e filho se divertiram com a iniciativa do Hospital Oncológico Infantil, em Belém Foto: Ellyson Ramos/Ascom HOIOL O chocolate, em geral, é uma guloseima super esperada pelos adultos e, principalmente, pelas crianças em tempos de Páscoa. Inspirado na tradição milenar de decorar ovos e presentear as pessoas queridas, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu uma nova edição do projeto “Pequenos Chefs”, na tarde da quinta-feira (6). A oficina de ovos de Páscoa foi realizada pelo Escritório de Experiência do Paciente (EEP), em parceria com os colaboradores da unidade. Realizado uma vez ao mês na unidade, o projeto possibilita a pacientes internados habilidades culinárias de uma forma simples e lúdica. A chefe da vez foi a enfermeira Mayara Santos, que integra o Núcleo de Educação Permanente (NEP) do Hoiol. “Os benefícios são diversos, além dos contatos com sabores e texturas diferentes, fazer com que eles participem da produção de receitas simples, ajuda no desenvolvimento da coordenação motora, assim como gera um senso maior de responsabilidade, cooperação e organização dos nossos pequenos chefes”, disse. “As crianças gostam de observar e experimentar coisas novas. Desta vez, escolhemos um tema alusivo ao período festivo com a confecção de ovos de colher para que elas pudessem decorar e se divertir com a atividade. Os pais também foram envolvidos e interagiram com os filhos durante a ação, assim promovemos uma integração entre pacientes, familiares e colaboradores”, informou Elizabeth Cabeça, assistente do EPP. Menina com a mão na massa de chocolate durante ação do projeto ‘Pequenos Chefs’, no Hospital Oncológico Infantil Foto: Ellyson Ramos/Ascom HOIOL Psicóloga do hospital, Juliana Rocha enfatiza que, “as atividades lúdicas são uma estratégia para amenizar a rotina e promover a saúde, o bem-estar e a socialização, mas também são aliadas no desenvolvimento e reabilitação dos nossos pacientes”. Moradora do município de Parauapebas, Elionai dos Santos, 29 anos, acompanha David Manuel, 9 anos, durante o tratamento contra a leucemia. Mãe e filho puderam fortalecer o vínculo familiar durante a execução da receita. “Enfrentamos toda uma rotina de consultas, exames e medicações dentro do hospital, por isso é muito bom para que ele possa ter o direito de se divertir, mesmo estando internado”, disse Eleonai. Já o menino que foi um dos primeiros a se voluntariar para participar da criação do doce, teve uma motivação especial. “Eu queria logo comer o chocolate, porque é muito gostoso, mas foi muito divertido montar tudo”, disse. Somente participam da atividade gastronômica os pacientes que atendem aos critérios de elegibilidade conforme a avaliação das equipes assistenciais e do Serviço de Nutrição e Dietética. Aqueles que não podem comparecer ao refeitório, são contemplados nas enfermarias. Texto de Leila Cruz / Ascom Hoiol Texto: Leila Cruz/Ascom Hoiol
Hospital Santa Rosa: Paciente de 102 anos comemora aniversário e recebe alta médica de presente

Hospital Santa Rosa: Paciente de 102 anos comemora aniversário e recebe alta médica de presente Francisca Ferreira de Souza, se emocionou ao ouvir os parabéns cantados pela equipe de profissionais do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa na manhã desta segunda-feira, 1/05 O dia 1º de maio foi de dupla comemoração para Francisca Ferreira de Souza. A paciente passou por cirurgia de fratura subtrocantérica do fêmur direito no centro cirúrgico do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba. E nesta segunda-feira, 1/05, data em que comemora 102 anos, recebeu de presente o carinho dos colaboradores da unidade que cantaram ‘Parabéns a Você’, e entregaram um buquê de rosas. Na oportunidade, a centenária Francisca Souza, recebeu alta médica, e pode voltar para casa, na cidade de Barcarena, onde vai ser recepcionada pelos familiares com a comemoração do aniversário e seu retorno hospitalar. Foram 16 dias de internação para a realização do procedimento cirúrgico, concluído com sucesso. E na manhã deste 1º de maio, data em que se comemora o Dia do Trabalhador, Francisca Souza, se emocionou ao ouvir os parabéns cantados pela equipe dos profissionais do Santa Rosa. A paciente de 102 anos não conteve a emoção. Tentou como pôde, mas as lágrimas de felicidade vieram pela comemoração dupla: do aniversário e da superação da cirurgia com sua alta médica. No momento de se despedir da equipe de profissionais, Francisca, chorou e agradeceu o empenho e dedicação de todos, “aqui fui acolhida, tratada com todo o carinho e atenção, estes profissionais merecem nosso reconhecimento e respeito, são homens e mulheres que dedicam suas vidas em cuidar das nossas, parabéns a todos”, comemorou a idosa em sua despedida. Texto: WELLINGTON HUGLES/ASCOM/HRBTSANTAROSA
HUMANIZAÇÃO: Hospital Santa Rosa proporciona “Passeio Terapêutico” aos pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva

HUMANIZAÇÃO: Hospital Santa Rosa proporciona “Passeio Terapêutico” aos pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva O projeto “Passeio Terapêutico” visa oferecer bem-estar aos pacientes, fortalecer o enfrentamento do processo de tratamento e melhorar a experiência da internação em UTI. Anterior Próximo O período de internação nunca é fácil e para amenizar essa condição, o Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBT-SR), em Abaetetuba, está desenvolvendo o Projeto “Passeio Terapêutico”, que proporciona aos pacientes que precisam ficar longos períodos internados, a possibilidade de um contato com o ambiente externo da unidade hospitalar. A escolha do paciente depende da sua condição clínica e cada um é avaliado individualmente pela equipe multidisciplinar, e assim, autorizado o passeio na área externa da unidade. A condução do paciente é realizada de maneira segura com o acompanhamento da equipe assistencial. A ideia do “Passeio Terapêutico” é diferenciar o cuidado e fortalecer o enfrentamento do processo de internamento, focando na humanização do tratamento. Iniciado no último mês de março, o projeto já atendeu 10 pacientes hospitalizados na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Santa Rosa. O passeio, visa diminuir o estresse causado pela internação, proporcionando um bem-estar aos internos, e está sendo desenvolvido sob os cuidados da Coordenação de UTI, equipe de Humanização, Fisioterapia e Psicologia do HRBT-SR. João Luís Dória Moraes, e um dos pacientes atendidos. “É ótimo, eu me sinto bem, a gente vai lá fora e se depara com a natureza, o ar do dia, o sol, isso é ótimo, sair da rotina, quando a gente fica num lugar como a UTI, por mais que seja bem tratado, o ir e voltar, a liberdade, não tem preço”, comemorou a iniciativa do hospital. Diariamente a equipe multidisciplinar leva os pacientes para realizarem essas atividades na área externa do Hospital Santa Rosa. Nos passeios, com duração que variam entre 15 a 30 minutos, eles ouvem música, dançam, conversam, brincam ou simplesmente se aquecem fora do ambiente da UTI. A proposta é oferecer bem-estar para o paciente, fortalecer o enfrentamento do processo de tratamento e melhorar a experiência da internação em UTI. De fato, após a implantação do projeto, fizemos uma avaliação e ficamos muito felizes. “Um dos nossos pacientes agradeceu por estar vendo o sol depois de muito tempo internado na UTI. Outra paciente, pediu apenas para ver o sol. Foram reações positivas que nos fizeram entender que a assistência prestada pela nossa equipe multidisciplinar está no caminho certo”, esclareceu o diretor do Hospital Santa Rosa, Carlos Tabosa. Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRBT-SR
UNACON: Mantas são destinadas aos pacientes em tratamento oncológico

UNACON: Mantas são destinadas aos pacientes em tratamento oncológico Anterior Próximo A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), em parceria com a Organização Social, Instituto Diretrizes, responsável pela gestão compartilhada no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT/Unacon, realizou a entrega de 60 mantas, destinadas aos pacientes em tratamento oncológico na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). Reforçando o compromisso na humanização, aliada à qualidade e sustentabilidade na gestão de serviços de saúde e administração hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Ao longo dos anos de gestão do HRT e Unacon, o Instituto Diretrizes, vêm implementando o aumento no conceito de saúde, com acolhimento e ambiência integrada e humanizada. Humanização – Segundo informou o Diretor Administrativo, Hêber Santos, a missão do Instituto Diretrizes, à frente do complexo hospitalar, é de prestar assistência qualificada e humanizada, respeitando às singularidades das pessoas. “É o que preconiza a gestão do complexo, disponibilizando atendimento de excelência, com todos os itens necessários, a exemplo das 60 mantas entregues, para que, durante a permanência na unidade, o usuário receba todo o amparo necessário até sua plena recuperação”, afirmou. Texto: Wellington Hugles ASCOM/HRT/Unacon
VITÓRIA – ‘Sino Dourado’ é badalado mais uma vez por paciente da Unacon, em Tucuruí

VITÓRIA – ‘Sino Dourado’ é badalado mais uma vez por paciente da Unacon, em Tucuruí Anterior Próximo Na manhã desta quarta-feira, 5, a recepção da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), foi local de muita emoção e comemoração, os pacientes que aguardavam procedimentos oncológicos, consultas médicas e seus acompanhantes, ouviram o som do ‘Sino Dourado’ tocar anunciando mais uma vitória no tratamento oncológico e a cura. Desta vez, foi a paciente, Norlinda de Deus dos Santos Barros, 49 anos, que estava em tratamento no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – Unacon, contra um câncer de mama, ao receber alta médica, Norlinda, anunciou com badaladas no ‘Sino Dourado’ sua cura. Comovida com a conquista, agradeceu a Deus e a todos os profissionais da unidade pelo empenho, acolhimento e a dedicação dispensada até o reestabelecimento de sua saúde. A dona de casa, Norlinda de Deus dos Santos Barros, moradora do bairro São Miguel da Conquista, na cidade de Marabá, distante 276 km de Tucuruí, concluiu o tratamento contra um câncer de mama, iniciado em 2008, e após cinco anos, “estou muito grata pela vida de cada um que aqui fazem tratamento, pois aqui convivi com muitas pessoas com esperança de dias melhores, e foi com o tratamento quimioterápico que conquistei minha vitória”. Ela aproveitou para homenagear todos os profissionais que compõem o quadro servidores e colaboradores da Unacon, “que Deus continue a abençoar a todos, em especial, a vida do Dr. Jânio de Jesus, nosso médico oncologista, um homem de Deus, que ele possa cuidar ainda mais dos pacientes com todo esse amor e atenção”, concluiu com os olhos cheios de lágrimas pela benção recebida. A ideia do sino, surgiu nos Estados Unidos, depois que o almirante americano Irve Le Moyne, enfrentou o câncer e ao término do seu tratamento de radioterapia, ele pediu a seus médicos para colocar um sino no hospital, assim como era costume ter nos navios e era badalado em momentos importantes. A partir desse episódio, os hospitais de todo o mundo começaram a colocar o seu próprio sino para que outros pacientes também pudessem comemorar o término de seus tratamentos. No Brasil, os hospitais e unidades que realizam tratamento oncológico aderiram ao badalar do sino. Surgindo em Tucuruí, na Unacon, o ‘Sino Dourado’ símbolo de cura e gratidão pelo fim do tratamento. Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRT/UNACON Fotos: Divulgação ASCOM/UNACON
Espaço Kids reforça humanização nos atendimentos no Ambulatório do Hospital Regional de Tucuruí

Espaço Kids reforça humanização nos atendimentos no Ambulatório do Hospital Regional de Tucuruí Anterior Próximo Pensando em um atendimento humanizado, personalizado e lúdico, o Instituto Diretrizes, disponibilizou um Espaço Kids no Ambulatório de Especialidades do Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT/Unacon, o ambiente conta com brinquedos e materiais lúdicos para o lazer das crianças. Conforme o Diretor-geral do Complexo Hospitalar, Júnior Souto, o lugar foi pensado para que as crianças se sintam como se estivessem em casa, tornando o momento de consulta ainda mais humanizado, “o Espaço Kids, deixa o ambiente mais agradável para os pequenos e seus familiares”, destacou o diretor. O projeto de ambientação lúdica no Ambulatório de Especialidades, é uma ação conjunta da SESPA e da Organização Social, Instituto Diretrizes, responsável pela gestão compartilhada da unidade hospital, sendo implantado, baseado em resultados de estudos científicos que, apontam, entre outros ganhos, a integração das crianças com os familiares no ambiente hospitalar, enquanto aguardam atendimento. Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRT/UNACON
Mudança no visual: Cortes de cabelos elevam autoestima de pacientes internados no Hospital Santa Rosa

Mudança no visual: Cortes de cabelos elevam autoestima de pacientes internados no Hospital Santa Rosa Anterior Próximo Pacientes internados no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, receberam cuidados especiais para elevar a autoestima. A iniciativa foi possível com a parceria do Instituto Embelleze, polo de Abaetetuba, que disponibilizou uma equipe de profissionais voluntários, que decidiram doar um pouco do seu tempo para ajudar ao próximo com à arte de cortar cabelo. Após meses de internação, e observada a necessidade da realização dos cuidados com a estética pessoal dos pacientes, em função, a impossibilidade por questões de segurança a saúde do paciente em sair para realizar o corte de cabelo. O Setor de Humanização do Hospital Santa Rosa, por meio de parceria com o Instituto Embelleze, desenvolveu uma ação especial no último dia 23, no auditório da unidade, onde foi ofertada a possibilidade do corte de cabelo aos internados, elevando a autoestima dos pacientes e de seus acompanhantes, e fortalecendo a saúde e o bem-estar. Paulo Sousa, que acompanha um irmão hospitalizado, aprovou a ação. “Atitude ótima do hospital e dos voluntários, por vir aqui doar o seu tempo e cuidar dos pacientes que estavam com os cabelos bem grandes, eu gostei muito, e aproveitei para dar um ‘tapa’ no meu visual”, comemorou. Para o Diretor-geral do Hospital Santa Rosa, Carlos Tabosa, a parceria com o Instituto Embelleze vem fortalecendo ainda mais os projetos de voluntariado na unidade hospitalar. “Ter voluntários dentro do Santa Rosa, é sensacional, pois eles colaboram com a elevação do clima hospitalar de várias maneiras. Trazendo amor e carinho, através das energias positivas. Estamos muito felizes com essa ação do corte de cabelo, pois recupera a autoestima dos nossos pacientes”.
Alunos do Curso de Enfermagem da ESAMAZ levam ação educativa e de cuidados com a saúde dos pacientes do Hospital Santa Rosa

Alunos do Curso de Enfermagem da ESAMAZ levam ação educativa e de cuidados com a saúde dos pacientes do Hospital Santa Rosa Massagens, musicoterapia, cuidados com a higiene bucal e serviços de manicure e pedicure, foram algumas ações desenvolvidas pelos alunos do Curso de Enfermagem Anterior Próximo A ação, “Trabalhar de Forma Dinâmica a Necessidade Humana Básica e a Autoestima”, desenvolvida pelos alunos do 5º semestre do Curso de Enfermagem da Escola Superior da Amazônia – ESAMAZ, aconteceu nos dias 24, 27 e 28 de março no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, no município de Abaetetuba, e contou com a supervisão e o acompanhamento do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e o Setor de Humanização da unidade hospitalar. Os acadêmicos do Curso de Enfermagem, levaram aos pacientes internados na clínica médica e ginecologia obstétrica, um momento de educação e cuidados à saúde, objetivando repassar os seus conhecimentos recebidos dentro da disciplina Saúde do Adulto. Nesta primeira edição, a ação envolveu várias atividades acadêmicas, e com o tema: “Trabalhar de Forma Dinâmica a Necessidade Humana Básica e a Autoestima”, os alunos de Enfermagem, proporcionaram aos pacientes internados, diversas atividades, como: massoterapia, dicas para uma boa higiene bucal, penteados, cuidados com a pele, musicoterapia, além de serviços de manicure e pedicure.
Crianças do Oncológico Infantil visitam o Parque Estadual do Utinga, em Belém

Crianças do Oncológico Infantil visitam o Parque Estadual do Utinga, em Belém Alunos da Classe Hospitalar do Hoiol aprenderam sobre o caminho da água desde a captação, tratamento nas estações até a chegada do recurso nas casas O Parque Estadual do Utinga (Peut) recebeu, na manhã da última quarta-feira (29), a visita dos alunos da Classe Hospitalar Professor Roberto França, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. Durante a excursão, os pequenos conheceram a Estação de Tratamento de Água do Complexo Bolonha e participaram da programação educativa da Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa). Recepcionados por uma equipe da Companhia, as crianças e seus responsáveis foram informados sobre os processos aos quais a água é submetida durante o tratamento. Os estudantes assistiram a vídeos educativos sobre a importância da preservação do recurso e conheceram o sistema de abastecimento ilustrado em maquete. Antes de seguirem para a visitação guiada no complexo, eles acompanharam a rotina na Central de Operação de Sistemas (COS), responsável pelo monitoramento do serviço. A assistente social da Cosanpa, Adriana Viana, palestrou sobre os serviços de saneamento básico, nas vertentes de abastecimento de água e esgotamento sanitário. Na ocasião, também foi realizada uma atividade dinâmica para a melhor aprendizagem. “Nosso encontro de hoje foi um pouquinho diferente, pois tivemos um público misto, com crianças e adultos (responsáveis que acompanhavam os estudantes). O momento serviu para apresentar o Sistema de Abastecimento de Água da Grande Belém, esclarecer dúvidas, e falar sobre o desperdício. O ciclo da água é o ciclo da vida e posturas de economia contribuem para o meio ambiente. Precisamos cuidar e nos reeducar”, ressaltou Adriana durante discurso. Biodiversidade – Ainda durante o passeio, as crianças se depararam com algumas ararajubas, espécie que já estava extinta na Região Metropolitana de Belém, mas que já se fazem presentes no parque graças a um projeto de reintrodução da espécie desenvolvido no Peut. “A vinda das crianças ocorreu por meio da parceria da direção do hospital com o comando do BPA. Nós abraçamos a causa dessas crianças que lutam contra o câncer. E, por trabalharmos com trilhas ecológicas e palestras, estivemos no Hoiol com uma exposição de animais taxidermizados. Explicamos a importância de manter esses animais vivos e informamos sobre o cuidado que todos nós devemos ter com o meio ambiente, na preservação, conservação e proteção”, afirmou o 1° Sargento Nunes, do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). Foi a primeira vez que Rebeca Souza, 7 anos, passeou no parque. A visita deixou saudades e a menina já faz planos para voltar ao local com a mãe, a empresária Ravelly Souza. “Eu gostei muito, queria ter pulado na água e feito natação, mas não pude. Aprendi como é o caminho da água. Na próxima vez, vou alugar uma bicicleta para ficar andando por lá”, disse a menina, que recebe tratamento contra leucemia no Hoiol. Os alunos do Oncológico Infantil não esconderam o entusiasmo ao conhecer o Memorial Verônica Tembé e a simbologia das 156 peças indígenas que integram o espaço. Experiência única para a dona de casa Eliete Oliveira, 40 anos, mãe de Maria Luiza, 8 anos, que trata Leucemia Linfóide Aguda (LLA), há um ano no Oncológico Infantil. “É a primeira vez que venho ao Parque e estou gostando muito da visita. Nós conhecemos a estação de tratamento e achei muito importante para as crianças e para os pais também. Aprendi muita coisa sobre todo o processo, coisas que nem imaginava que existiam. Esses passeios são importantes para as nossas crianças, pois o tratamento do câncer não é fácil e tem dias que eles não estão legais porque perderam algum amiguinho ou por estarem longe de casa, da família, do irmão, do cantinho delas”, contou Eliete, natural de Tailândia, nordeste do estado. De acordo com a professora referência da classe no Hoiol, Elvira dos Santos, a visita aliou momentos de lazer e de muito aprendizado. “Durante todo o mês de março, trabalhamos com as crianças a importância do consumo consciente da água e da valorização do recurso enquanto fonte de vida. As aulas culminaram com essa visita ao Parque do Utinga, onde eles puderam ver de perto como é feito esse tratamento da água em Belém. Eles estavam muito ansiosos e foi uma experiência bastante enriquecedora”, ressaltou a educadora. Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Ellyson Ramos/Ascom Hoiol
Contos e histórias despertam a imaginação de pequenos pacientes no Hospital Oncológico Infantil

Contos e histórias despertam a imaginação de pequenos pacientes no Hospital Oncológico Infantil Especialista da unidade assegura que prática ajuda a desenvolver o físico, o cognitivo e o socioemocional dos pacientes Quem não gosta de ouvir uma boa história? Essa prática que desperta a magia e mexe com a imaginação de crianças e adultos integra uma das estratégias do Hospital infantil Octávio Lobo (Hoiol), referência no tratamento do câncer infantojuvenil em Belém. Em comemoração ao Dia Internacional do Contador de Histórias, na última segunda-feira (20) e ao Dia Nacional da Infância, celebrado nesta terça-feira (21), o hospital realizou uma programação alusiva às datas para promover o desenvolvimento dos usuários e minimizar as reações ocasionadas pelo diagnóstico do câncer e dos longos períodos de internação. Membro do setor de humanização, Joyce Freitas traz os conhecimentos da formação de pedagoga para as atividades realizadas na unidade de saúde. “A contação de histórias ajuda a desenvolver o físico, o cognitivo e o socioemocional dos pacientes. As crianças podem associar o que estão ouvindo a situações do dia a dia pelas quais estão passando. E assim criar formas de lidar com as dificuldades e com as próprias emoções, já que os contos trazem vários sentimentos, como medo, alegria, tristeza, angústia, euforia, entre outros. Isso ajuda a desenvolver habilidades socioemocionais que serão levadas para a vida inteira”, explicou. Além disso, é válido falar da importância de socializar. “É extremamente importante inserirmos dentro de um mesmo espaço crianças vindas de diversas cidades do estado, que nunca se viram ou se conhecem há pouco tempo, para que possam interagir, sorrir, brincar, ter momentos de felicidade e para exercer o direito de ser criança, mesmo estando hospitalizadas, é muito lindo e gratificante”, afirmou. Sara Itaparica, 28 anos, é mãe da Pietra de Cássia, de cinco anos, em tratamento contra leucemia. “Gostei muito da programação. Temos a necessidade de tirar o foco da doença, ter uma distração, um lazer. Sabemos o quanto é importante amenizar a dor dos nossos filhos, que passam muito tempo aqui dentro com uma luta muito difícil”, disse. O Hospital tem como missão proporcionar o tratamento oncológico humanizado com excelência organizacional e um dos objetivos estratégicos é proporcionar a melhor experiência do paciente. Para isso, mantém diferentes projetos e programas em parceria com o voluntariado. “O nosso grupo de contação de histórias atende especificamente os adolescentes e o público infantil, e por meio do conhecimento oral disseminamos a cultura e trazemos alegria para os usuários do Hoiol. Cada vez que a gente vem aqui, trazemos uma gotinha de ‘medicamento’ que colabora para o tratamento e cura deles”, informou Marina Morais, voluntária de uma instituição religiosa dedicada à missões de capelania humanitária e social. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Leila Cruz/Ascom Hoiol
Hospital Octávio Lobo alerta para a prevenção do câncer de colo uterino

Hospital Octávio Lobo alerta para a prevenção do câncer de colo uterino Março Lilás: neoplasia maligna acomete principalmente mulheres entre de 25 e 64 anos e tem como principal agente o papilomavírus humano O câncer de colo de útero é o segundo mais incidente na região Norte do Brasil, com uma taxa estimada de 20,48 casos por 100 mil mulheres. Somente no estado do Pará devem ser registrados 830 novos casos até o final deste ano, conforme os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Para alertar sobre a importância das medidas preventivas e do diagnóstico precoce, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) realizou ontem (15) uma palestra para conscientizar o público feminino sobre a importância dos cuidados com a saúde, no auditório do hospital. Também conhecido como câncer cervical, a neoplasia maligna do colo uterino se desenvolve de forma silenciosa, a partir de uma célula que cresce desordenadamente e pode se expandir para outro órgão, a chamada metástase. Os sintomas surgem na fase avançada, como dor, corrimento com odor fétido e sangramento irregular fora do período menstrual. A doença acomete principalmente mulheres com baixa escolaridade, mas também aquelas com histórico de infecções sexualmente transmissíveis e multiparidade. “Anualmente, realizamos o planejamento das ações educativas com as escolhas de assuntos relevantes para a saúde de homens e mulheres. Neste mês, estamos conscientizando sobre a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de colo de útero, um problema de saúde pública ainda muito frequente na população brasileira, sendo um dos tipos que mais adoece e causa a morte das mulheres paraenses”, informou o médico do trabalho do Hoiol, Márcio Maués. Segundo o médico, a estratégia é trabalhar a promoção de saúde para a prevenção de problemas, assim como tornar os participantes multiplicadores de informação. “Organizamos rodas de conversas para abordar sobre a importância de manter em dia o exame preventivo ginecológico, o Papanicolau, que deve ser percebido como uma regra e não como uma eventualidade”, enfatizou. Ele destacou ainda que entre 2020 e 2021, ocorreu a dificuldade no acesso às redes de serviços devido à pandemia da Covid-19. Somente a partir de 2022, o cenário começou a mudar, portanto neste ano é necessário alavancar a retomada das medidas preventivas. “A recomendação atual do Ministério da Saúde é de que todos os meninos e meninas de 9 a 14 anos de idade devem receber a vacina contra o Papilomavírus Humano (HPV). Também é imprescindível a realização do preventivo em todas as mulheres com vida sexualmente ativa, prioritariamente entre 25 e 64 anos. Caso sejam detectadas lesões precursoras, o tratamento efetivo consegue evitar que evoluam para o câncer”, esclareceu. A auxiliar administrativa, Brenda Silva, 28 anos, não se descuida dos exames. “É uma questão que me preocupa bastante, não deixo de fazer meu check-up anual, incluindo as consultas e exames ginecológicos. É melhor prevenir do que padecer de um mal maior e cada um pode multiplicar essa informação para as mães dos pacientes, principalmente sobre a importância da vacinação”, afirmou. Texto de Leila Cruz / Ascom Hoiol
Animais despertam criatividade de pacientes no Hospital Oncológico Infantil

Animais despertam criatividade de pacientes no Hospital Oncológico Infantil Crianças participam de programação didática que valoriza a proteção aos animais e a preservação do meio ambiente Lápis de cor, cola e papéis foram materiais utilizados pelas crianças internadas no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, durante a programação alusiva ao Dia Nacional dos Animais – 14 de Março. Além de destacar a importância dos bichos, a data contribui para a reflexão sobre a proteção aos animais e preservação do meio ambiente. Por meio de uma didática acessível ao público infantil, a programação do Setor de Humanização buscou desenvolver a curiosidade e ampliar o conhecimento sobre o mundo animal, no Ateliê Gaia (Gerando Amor, Ideias e Artes), no segundo andar da unidade de saúde. “As nossas crianças deixaram de frequentar a escola em razão do adoecimento. As nossas atividades seguem o calendário escolar, e para que elas não percam esse universo próprio da infância trazemos as datas comemorativas para dentro do Hospital. O Dia do Animal é uma data importante, faz parte do universo deles. As histórias infantis nessa época da vida utilizam muito os animais como personagens. Comemoramos e informamos sobre a importância da biodiversidade para o meio ambiente”, informou a brinquedista do Setor de Humanização, Joyce Freitas. Segundo a profissional, o objetivo é fazer fluir a imaginação das crianças. “Hoje realizamos pintura, corte e recorte, montagem e artesanato de animais usando materiais recicláveis. A realização dessas atividades lúdicas nos permite trabalhar todos os tipos de coordenação motora, a imaginação, e trazer alegria. Conseguimos fazer com que fiquem animados, apesar dos longos períodos de internação. E sorrimos muito com o que eles trazem da sabedoria deles sobre os animais. Ouvimos muitas histórias engraçadas a respeito de sapos, aranhas e outros bichos. É um trabalho muito gratificante”, ressaltou. Atenção especial – Rozângela Rodrigues, 40 anos, veio de Macapá, capital do Estado do Amapá, em busca de atendimento especializado para a filha Sandriane, 8 anos, diagnosticada com leucemia. Há dois anos e três meses a menina é paciente do Hospital Oncológico Infantil. “Minha filha gosta muito de desenhar, pintar e faz questão de receber os desenhos entregues pelo Hospital, principalmente quando são da Barbie ou de unicórnios. Sei que é importante para o desenvolvimento dela, porque logo que começou a estudar adoeceu e parou de frequentar a escola”, contou. Mãe de Juliana Pereira, 06 anos, Gilmara Pereira, 31 anos, observou com atenção a menina entretida com as atividades. Há pouco tempo, após crises convulsivas, a menina foi internada no Hospital. “Ela adora pintar. Se eu deixasse, ficaria pintando a noite toda. Quando perguntaram se ela queria participar, foi logo se ajeitando para vir. Ela ama essas oficinas. Sei que são muito importantes para o desenvolvimento dessas crianças, que ficam isoladas do mundo lá fora e precisam dessa atenção especial”, disse Gilmara. Texto: Leila Cruz- Ascom/Hoiol