“Projeto Dodói” ajuda crianças a entenderem o câncer no Hospital Octávio Lobo

“Projeto Dodói” ajuda crianças a entenderem o câncer no Hospital Octávio Lobo Com brincadeiras, jogos e bonecos da Turma da Mônica, pais e filhos assimilam a doença Facilitar a compreensão das etapas e procedimentos do tratamento contra o câncer, esse é o propósito do Projeto Dodói executado no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) em parceria com o Instituto Mauricio de Sousa e a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). A iniciativa usa recursos lúdicos para ajudar crianças e adolescentes, de 3 a 14 anos, recém-diagnosticados, a entender as necessidades físicas e emocionais e todo o contexto que envolve a doença. Atualmente, 822 pacientes estão em tratamento na unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O câncer infantojuvenil representa um grupo de doenças que têm em comum a proliferação descontrolada de células anormais e que pode ocorrer em qualquer local do organismo. Nessa faixa etária, os tumores mais frequentes são as leucemias (que afetam os glóbulos brancos), os que atingem o sistema nervoso central e os linfomas (sistema linfático). Receber o diagnóstico abala qualquer pessoa, contudo a nova realidade pode ser muito mais difícil de processar nas primeiras fases da vida. Nathália Diniz é psicóloga especialista em oncologia e esclarece que a hospitalização é muito delicada para a criança. Segundo ela, passar por procedimentos invasivos, a saudade do lar, dos amigos e dos animais de estimação, deixam a criança ansiosa e estressada. O acolhimento por uma equipe multidisciplinar faz a diferença na adaptação à nova realidade. “De uma hora para outra, toda a rotina muda, Como explicar para uma criança que ela vai precisar deixar o lar e tudo aquilo que ama para comparecer à rotina de exames e consultas ou até mesmo passar longos períodos internada em um hospital? São situações totalmente diferentes daquelas a que estavam acostumadas”, enfatizou a psicóloga. Esclarecer todo esse processo de adoecimento com uma linguagem mais acessível é a missão do projeto, executado pela equipe de psicologia do Hospital Oncológico Infantil. Toda vez que o hospital recebe um novo paciente, as psicólogas entregam um Kit Dodói composto de um boneco da Turma da Mônica, revistas, jogos, cartilhas informativas, brinquedos e cartilha para os pais. É por meio do brincar que o usuário entra em ‘contato’ com o tratamento. “Utilizamos esse kit como uma ferramenta para aproximar o paciente e o respectivo familiar (acompanhante) da realidade da hospitalização. As informações são passadas de uma forma leve e recreativa. Isso favorece a compreensão sobre o adoecimento e o tratamento oncológico, assim como ajuda a trabalhar as repercussões em níveis físicos e emocionais”, esclareceu a psicóloga Nathália Diniz. O pequeno Davi Caseiro, 7 anos, estava com muita dificuldade em se adaptar ao ambiente hospitalar. Ele caiu na escola e precisou ter o braço imobilizado com gesso. Após o período de retirada, a mãe Natália Caseiro, 28 anos, notou que o ombro do menino continuava inchado. “Apesar de todos tentarem me convencer que era normal, a minha intuição de mãe não me deixava confortável com a situação. Hoje estamos aqui nessa luta, mas se Deus quiser vai dar tudo certo”, acredita. Diagnosticado com osteossarcoma, Davi foi acolhido pelas psicólogas Nathália Diniz e Priscilla Fernandes na enfermaria do primeiro andar. O menino brincou de ser o médico de um dos personagens mais queridos do Maurício de Souza, pois recebeu o kit com boneco do Cebolinha. Ele ‘aplicou a injeção’, ‘escutou os batimentos cardíacos e perguntou o que o ‘paciente’ estava sentindo. “Tá doendo o braço dele”, referindo-se ao tipo de dor que sente. Natália ficou aliviada com a presença da equipe, porque o filho não estava aceitando as explicações dela sobre o motivo de precisar ficar hospitalizado. “Fiquei ansiosa esperando pela equipe, porque estava aflita com meu filho Davi. Ele não queria conversar comigo e com a nossa família, só dizia para deixá-lo dormir e ficar em paz. Mas quando as psicólogas chegaram, ele interagiu e até sorriu. Então estou grata por essa atenção diferenciada, pelos profissionais”, disse. A equipe de psicologia é responsável por identificar os pacientes elegíveis ao recebimento do kit. Para ser incluído no projeto, é necessário que o usuário tenha idade compatível e diagnóstico de câncer. O psicólogo apresenta o recurso para criança, em seguida instrumentaliza o familiar para brincar com esse paciente e orienta sobre a realização das atividades. “Nós trabalhamos o medo do ambiente hospitalar, as modificações corporais decorrentes do tratamento, os profissionais envolvidos nos cuidados, as dúvidas sobre o diagnóstico e outras questões. É uma ferramenta adequada à linguagem Infantil. Nos quadrinhos, por exemplo, tem a personagem Maria que faz tratamento e por isso usa o lenço na cabeça, então ocorre o processo de identificação da criança”, explicou Nathália. Ao decorrer dos atendimentos, os itens do Kit Dodói são utilizados para estimular o paciente a expressar os sentimentos relacionados à vivência no hospital. As informações favorecem a assimilação, os jogos e as atividades interativas propiciam e trabalham questões emocionais como autoimagem, medo e adaptação. “O brincar com esses itens favorece a expressão de sentimentos relacionados ao adoecimento, às terapias, e os pacientes ganham um companheiro (boneco) ao longo de todo esse processo”, conclui Nathália Diniz.
Leucemia é o câncer que mais acomete crianças e adolescentes

Leucemia é o câncer que mais acomete crianças e adolescentes Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, em Belém, é referência no diagnóstico e tratamento de neoplasias malignas na população infantojuvenil da região amazônica De acordo com projeção do Instituto Nacional de Câncer (Inca), cerca de 11 mil novos casos de leucemia devem surgir até o término do triênio 2023-2025. Tipo de câncer que afeta a produção de células sanguíneas na medula óssea, a leucemia pode acometer pessoas de qualquer idade. Nas crianças, os subtipos agudos são mais frequentes, enquanto que as formas crônicas da doença são mais incidentes em adultos. Independente do tipo, especialistas afirmam que o diagnóstico precoce permite um tratamento mais efetivo e com melhores perspectivas de cura. No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, crianças e adolescentes dos 144 municípios paraenses e Estados vizinhos recebem tratamento especializado contra o câncer. Atualmente, 370 pacientes com leucemia são atendidos na unidade de alta complexidade em oncologia, que é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, em parceria com o Governo do Pará, por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A diretora técnica do Hoiol, a oncologista pediátrica Alayde Vieira, explica que as leucemias são as neoplasias que mais acometem crianças e adolescentes. As Leucemias Linfoblásticas Agudas (LLA) representam, aproximadamente, 85% de todos os casos desse tipo. No ranking de incidência figuram ainda as Leucemias Mieloides Agudas (LMA) e as Leucemias Mieloides Crônicas (LMC), que são mais raras no público infantojuvenil. Mês de conscientização sobre a Leucemia, a campanha Fevereiro Laranja acende o alerta para alguns sinais e sintomas da doença, como sangramentos gengivais e nasais. “As LLA e LMA podem se apresentar na forma de febre de origem indeterminada e por mais de duas semanas. Também é comum ocorrer o surgimento de manchas roxas no corpo e em locais que são de difícil trauma, como a região das costas e do peito da criança”, explica Alayde. Pais e responsáveis também devem ficar atentos à palidez progressiva, já que a mudança na tonalidade da pele da criança pode ser um indicativo da doença. “Pode ter seguido a isso o aumento do volume abdominal com fígado e baço palpável e, nos meninos, o crescimento indolor da bolsa testicular. À medida que a leucemia progride, os sintomas ficam mais intensos e as crianças começam a ter infecção de repetição, perda de peso e falta de apetite”, alertou a oncologista. Tratamento – A quimioterapia, tratamento sistêmico que usa remédios para combater ou impedir o crescimento das células cancerosas, é um dos principais recursos terapêuticos nesse enfrentamento. E a equipe médica é a responsável por avaliar a administração dos fármacos ponderando os benefícios e a probabilidade dos efeitos adversos no paciente. “Seja via oral, na veia, intramuscular ou intratecal (quando o medicamento é administrado diretamente no líquor para tratar o sistema nervoso central acometimento pelas leucemias agudas) a quimioterapia é uma opção de tratamento. E, quando somente esse tratamento não é suficiente, alguns casos podem ser indicados para o transplante de medula óssea”, explicou a especialista. Doença multifatorial – A oncologista conta que algumas crianças têm predisposição genética à doença, a exemplo das com síndrome de down, que têm de 10 a 15 vezes mais chances de serem acometidas pela leucemia. A exposição de gestantes à radiação ionizante de aparelhos como os de raio-X e tomografia também é um fator de risco, bem como o contato com o tabagismo e derivados de benzeno. “Existem estudos norteando que as crianças que não foram estimuladas com a vacina, recém-nascidos grandes para a idade gestacional (GIG) ou crianças que deixaram de ser amamentadas antes do tempo são mais predispostas a desenvolver leucemia. Isso porque a doença surge na medula óssea, que é a fábrica do sangue, então, quanto mais o sistema imunológico estiver ‘treinado’, mais as crianças conseguem se defender da leucemia”, afirmou Alayde. A especialista recomenda ainda que, ao notar perda de peso, febre recorrente e dores ósseas, os pais suspeitem do quadro de leucemia e procurem um pediatra para que, a partir do exame de hemograma, inicie a investigação. Confirmada a suspeita, o paciente deve ser encaminhado a um hematologista ou oncologista pediátrico para que seja dado início ao tratamento adequado. A dona de casa Elizandra Ewellem, de 33 anos, notou algumas mudanças na respiração da filha, Thayla Brito, de 9 anos, mas não imaginava que se tratava de um câncer. “Thayla ficou sem respirar pelo nariz por um mês, aí começaram a aparecer glândulas e procurei a emergência. Depois de exames e um período de internação, ela foi diagnosticada com leucemia LLA tipo T e começou o tratamento com quimioterapia. Ficou carequinha por um ano e seis meses e ao todo já são quase três anos na luta contra o câncer”, afirmou. Naturais do município de Juruti, oeste do Pará, elas tentam manter a rotina na capital. “Quando chegamos ao hospital, ela estudava pelo WhatsApp, com os professores da minha cidade mandando os trabalhos. Mas a médica a liberou para estudar na classe (Classe Hospitalar Prof. Roberto França, situada no quinto andar do Hoiol) e, graças a Deus, ela não parou com os estudos. E ficou muito animada, porque ia voltar a ter professores presencialmente”, afirmou Elizandra, que, quando possível, participa das atividades lúdicas realizadas na instituição. “As ações contribuem muito para o tratamento dos nossos filhos. Eles passam por tantas coisas e isso (os projetos) vêm para dar força para eles continuarem lutando pela vida. Aqui a gente vê que todos são queridos por pessoas que dão muito amor, carinho e atenção para nossos filhos”, finalizou a jurutiense. Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol
‘Classe Hospitalar’ do Oncológico Infantil ajuda no tratamento de crianças

‘Classe Hospitalar’ do Oncológico Infantil ajuda no tratamento de crianças Acompanhamento educacional em ambiente hospitalar e domiciliar reflete o compromisso estadual com a educação inclusiva e o avanço da escolarização Há mais de cinco anos, o adolescente Nilson Marques faz tratamento no Hospital Oncológico Infantil Otávio lobo (Hoiol), por conta do diagnóstico de linfoma, um tipo de câncer que afeta os linfócitos, células responsáveis por proteger o corpo de infecções. Após ter superado uma recaída da doença, Nilson voltou a frequentar as aulas do Programa “Classe Hospitalar”, no Hospital e conta, com alegria, a importância desse recomeço. “Como a gente não pode ir para uma sala de aula convencional, por conta da aglomeração, poder contar com um espaço confortável e que a gente sinta bem-estar ao aprender é muito importante. Os dias de aula são os mais legais. Todo mundo é uma família aqui, um dá força para o outro, conselhos e, nós, alunos, somos incentivados a seguir a nossa luta, mesmo que não seja fácil”, relata Nilson, que está no 9º ano escolar da Classe Hospitalar Professor Roberto França, no Hoiol. Comprometido com o acompanhamento educacional, tanto em ambiente hospitalar, quanto domiciliar, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), atua de forma estratégica para fortalecer a educação inclusiva de crianças e adolescentes que estão em tratamento contra o câncer e outras doenças, com o objetivo de dar continuidade do processo de escolarização e evitando a evasão escolar. O programa contempla em média, 320 alunos por mês nos espaços da rede pública estadual de saúde, como o Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência (HMUE), a Unidade Especial Abrigo João Paulo II (UEJPII), a Fundação Hospital de Clínicas Gaspar Viana (FHCGV), a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), o Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (HEMOPA), além do atendimento domiciliar na capital e no interior do estado. “Nosso objetivo é que crianças e adolescentes que estão em tratamento contra o câncer, continuem se desenvolvendo na vida escolar. Para isso, há uma parceria entre a saúde e a educação, que traz os professores para dentro do ambiente hospitalar, seguindo todas as normas e diretrizes da Seduc. Diante disso, observamos que as aulas funcionam como incentivo para os pacientes, que, ao retornarem às atividades, curados, poderão seguir com os estudos. Eles participam das aulas aqui na sala ou recebem os professores em seus leitos com um sorriso no rosto, animados para encontrar os colegas, fazer avaliações, deveres de casa. É muito importante para o desenvolvimento deles”, pontua Eliana Celino coordenadora do programa, que contempla alunos do 1º ano do Ensino Fundamental até o 3° ano do Ensino Médio. A coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do Hoiol, Natacha Cardoso, ressalta que a Classe Hospitalar ratifica o direito legal de crianças e adolescentes quanto a escolarização e a continuidade de ensino. “A criança já está em uma condição clínica que por si só, já é difícil para a família, que é o tratamento oncológico, muitas vezes, por um longo período, então a classe escolar nos permite trazer a esperança, a vida para a retomada desse aluno. Isso representa uma injeção de ânimo e a gente sabe que o terapêutico também vai além, a clínica ampliada, que é uma das diretrizes da humanização, vai além do tratamento ou por medicamento pelo profissional de assistência, mas engloba toda uma rede de apoio, inclusive a escola”, destaca. A avó da paciente Ana Caroliny, Maria do Socorro Jastes, celebra a retomada da neta nos estudos, após um período difícil que a adolescente enfrentou, junto com a família. Em 2011, Ana Caroliny foi diagnosticada com craniofaringioma, um tipo raro de tumor cerebral e, em 2021 teve uma intercorrência, ficou 51 dias internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e apresentou sequelas, após a alta, como a paralisia do lado esquerdo do corpo. “Foi 1 ano e 7 meses na cadeira de rodas, quimioterapia e agora ver ela bem melhor retomando os estudos, após dois anos, me deixa sem palavras. Antes das intercorrências, ela gostava muito de estudar, de ir para a escola. Nos últimos anos, tentei alguns professores particulares, mas não se compara a ela poder estar em uma classe, com toda a estrutura, com coleguinhas estudando juntos. Ela tá com mais autonomia, mais alegre e interativa. É uma experiência muito boa e com acompanhamento mais que especial”, comenta Maria do Socorro. CLASSE – Para os alunos internados por período superior a 60 dias, é assegurada a matrícula dele na Escola Estadual Barão do Rio Branco, com avaliações vinculadas ao calendário letivo da Seduc. E para aqueles estudantes atendidos em ambulatório ou por período inferior a 60 dias, as aulas na classe hospitalar assumem caráter de complementariedade, já que são planejadas e desenvolvidas a partir da matriz curricular das escolas comuns.
Hospital Oncológico Infantil contrata auxiliar de farmácia e técnico em enfermagem

Hospital Oncológico Infantil contrata auxiliar de farmácia e técnico em enfermagem Interessados em trabalhar na instituição referência em oncologia pediátrica na região amazônica devem enviar currículo até o próximo dia 19 O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, anunciou nesta quarta-feira (14) a abertura de vagas de emprego para contratação imediata. São oferecidas duas vagas, uma para auxiliar de farmácia e uma para técnico em enfermagem. As inscrições devem ser feitas exclusivamente pelo e-mail recrutamento.hoiol@institutodiretrizes.com.br. Os interessados devem anexar o currículo (em formato PDF) e informar a vaga almejada no assunto da mensagem eletrônica. Requisitos – Para a vaga de auxiliar de farmácia são exigidos ensino médio completo e experiência de seis meses em farmácia hospitalar. A oportunidade destina-se também para Pessoa com Deficiência (PcD). Já quem pretende concorrer à vaga de técnico em enfermagem é necessário ter concluído o curso técnico e ter experiência de um ano na área hospitalar. Além do conhecimento técnico, a instituição valoriza características como empatia, disponibilidade para prestar atendimento humanizado e capacidade de trabalho em equipe. Os selecionados serão contatados para a realização das próximas etapas do processo, que incluem teste psicológico, prova e entrevista técnica. O Hospital tem cadastro reserva. Os perfis não selecionados neste primeiro momento serão listados no banco de dados para uma oportunidade futura. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos. Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol
Programação carnavalesca no Hospital Octávio Lobo alegra pacientes internados

Programação carnavalesca no Hospital Octávio Lobo alegra pacientes internados Festas temáticas promovidas pela instituição são terapias recreativas que distraem e elevam o ânimo de usuários e acompanhantes durante a hospitalização Em pleno Carnaval, um dos momentos mais festivos no Brasil, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, realizou atividades alusivas ao período. Confetes e serpentinas contagiaram o ambiente hospitalar que, com a interação de colaboradores e voluntários vestidos à caráter, tornaram o momento ainda mais especial para usuários e acompanhantes. Os preparativos para o desfile dos pequenos foliões ocorreu na brinquedoteca do segundo andar, com uma oficina para a confecção de máscaras carnavalescas. Em seguida, colaboradores vestidos com fantasias, camisas de super-heróis e adereços festivos deram início ao concurso de paródias em ritmo de marchinhas conhecidas do grande público. A equipe vencedora adaptou a marchinha “Mamãe Eu Quero” com mensagens sobre o “Fevereiro Laranja” – mês de conscientização sobre a leucemia. Esse tipo de câncer causa o crescimento acelerado e anormal das células do sangue. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença lidera a lista de neoplasias mais recorrentes em crianças de 0 a 19 anos. “Vestimos a cor laranja, estudamos sobre o tema e abordamos a campanha em uma marchinha que todo mundo conhece. A conscientização sobre o Fevereiro Laranja é necessária e colocamos todas as informações na letra para que a mensagem sobre a importância do diagnóstico precoce e da doação de medula óssea fosse compreendida e cantada facilmente”, ressaltou a supervisora do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP), Tânia Silva. Com objetivo de proporcionar momentos de descontração, promovendo um ambiente ainda mais positivo e acolhedor para os pacientes em tratamento, o Hoiol organizou um “Bloquinho de Carnaval”. A animação da equipe foi embalada pela banda Tapiokids, grupo musical formado por crianças e que figura na lista de voluntários da instituição. Para a diretora-geral do hospital, Sara Castro, programações como essa priorizam o bem-estar integral dos usuários. “Antes de realizarmos qualquer programação, nossas equipes avaliam as atividades para que sejam apropriadas e respeitem as necessidades e limitações dos pacientes. Essa ação carnavalesca, por exemplo, ajuda a aliviar o estresse e a ansiedade associados à hospitalização. Além disso, ao proporcionar esses momentos de interação social, promovemos o apoio mútuo e a saída da monotonia, principalmente para aqueles pacientes internados por longos períodos”, disse a gestora. A enfermeira Danielly Nobre destaca que a programação lúdica é proveitosa pois “soma ao tratamento e leva conforto e felicidade às crianças e às mães”. “É muito gratificante participar dessas atividades porque conseguimos estreitar mais os laços com as crianças e com as mãezinhas. É importante sair do quarto, desse processo de internação prolongado, e curtir esse momento de alegria. Crianças gostam de brincar, se divertir e interagir com outras crianças e, com as programações, é possível reviver e relembrar o dia a dia delas fora do ambiente hospitalar. É um cuidado com a criança e com o acompanhante”, afirmou. A curuçaense Ana Paula Rodrigues, 28 anos, acompanha o filho Wellison, 4 anos, no enfrentamento à Leucemia Mielóide Aguda (LMA) e aprovou a iniciativa. “É a primeira vez que participo de um Carnaval dentro do hospital e é uma experiência animada para as crianças e para a gente (acompanhantes). Às vezes estamos no quarto por muito tempo e sair assim para aproveitar esse momento faz muito bem. É uma oportunidade de nos divertirmos”, disse. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e Estados vizinhos.
Pacientes do Hospital Oncológico Infantil recebem acessórios da campanha ‘Vá de Lenço’

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil recebem acessórios da campanha ‘Vá de Lenço’ Ação nacional ressalta a importância do diagnóstico precoce do câncer, além de homenagear usuários em tratamento. Pacientes, acompanhantes e funcionários do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, participaram na segunda-feira (5) de programação alusiva à campanha “Vá de Lenço”. A ação nacional, promovida pela Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), incentiva o uso do acessório em comemoração ao Dia Mundial do Câncer, que alerta para a prevenção e diagnóstico precoce, além de promover a solidariedade com todos que enfrentam a doença. Mesmo no leito, a menina recebeu o lenço e o carinho da Mônica e do Cebolinha No Oncológico Infantil, a oitava edição da campanha reuniu personagens infantis conhecidos do grande público. Mônica e Cebolinha, criados nos anos 1960 pelo cartunista e escritor Maurício de Sousa, deixaram os quadrinhos e adentraram as enfermarias da instituição. Durante visitas à beira-leito, a dupla divulgou mensagens da campanha, entregou lenços e interagiu com os pacientes internados. A coordenadora de Humanização do Hospital, Natacha Cardoso, ressaltou que a cooperação com a Abrale iniciou antes mesmo do surgimento da campanha. “É uma parceria muito forte e iniciada em 2015 com o Projeto Dodói, que leva informações sobre o que é o câncer e todo o processo do cuidado, de forma lúdica para o paciente e seus familiares. Recebemos o material a ser utilizado nas orientações, que são realizadas pela equipe multiprofissional. A cada quatro meses, os colaboradores que atuam no Projeto têm a oportunidade de se capacitar por meio da OncoEnsino – plataforma de educação a distância voltada para profissionais da saúde”, explicou. A paciente Elisa Amaral, que gosta de livros e filmes, não conteve a alegria ao ver personagens da Turma da Mônica Em 2017, quando a “Vá de Lenço” foi realizada pela primeira vez, o Oncológico Infantil aderiu à ação. “Nos unimos ao propósito de levar informação e conscientização sobre a importância do diagnóstico precoce, para que haja o aumento das chances de cura dos pacientes oncológicos”, completou Natacha Cardoso. Memórias – A representante voluntária da Abrale, Edna Mcphee, disse que vivenciou a luta do filho contra um linfoma, e as memórias daquele período a incentivaram a aderir à causa. “Meu filho tinha dez anos quando descobrimos o câncer. Em um Dia das Crianças, eu perguntei o que ele queria de presente, e ele respondeu: ‘mãe, faz por outras crianças tudo aquilo que tu fazes por mim’. Naquele dia, senti algo que mudou completamente o meu olhar sobre ajudar o próximo. Hoje, prestes a completar 19 anos, ele é um rapaz lindo, cheio de saúde e de vida. Ingressei na causa como uma forma de agradecer a Deus pela cura dele, que foi a maior bênção que recebi na minha vida”, recordou. Edna Mcphee contou que ser voluntária carrega alguns desafios, como a conciliação do trabalho, do lazer e da família com o compromisso de se doar à causa. E é por meio de parcerias que ela leva mensagens de esperança. “Agradeço ao Setor de Humanização do Hoiol, que sempre nos dá espaço para distribuirmos esse amor. Ver o sorriso e estar com os pacientes em um momento tão especial, como esse de homenagem. É algo que supera qualquer emoção que a gente possa ter. Por isso, eu convido as pessoas a conhecer e se apaixonar pela causa que leva abraço e carinho àqueles que precisam”, afirmou. A autônoma Juliana Carvalho, 28 anos, acompanha a filha Emilly, 3 anos, na luta contra o câncer. Há sete meses a rotina da família mudou. “Tudo começou com uma febre frequente. Levamos ela ao médico e fizeram vários exames. Ouvir o diagnóstico é muito difícil. Ninguém gostaria de saber que uma criança está com câncer. Agora, a gente já entende, já aceita e consegue lidar. Graças a Deus, ela iniciou o tratamento e vem avançando fases. Às vezes, acontecem intercorrências que atrapalham as sessões de quimioterapia. Cada fase que eles passam é uma vitória alcançada. Tenho fé que um dia eles serão curados”, afirmou. Natural de Rondon do Pará, município do sudeste paraense, Elisa Amaral, 8 anos, faz tratamento contra um tumor na medula (ependimoma grau III). No período de internação, ela enumera coisas que gosta de fazer no ambiente hospitalar. “Eu gosto de pintar, assistir filmes e novelas, mexer no celular e de falar. Também gosto de ir para a brinquedoteca do 2º andar e pegar o ‘Diário de um Banana’ (livro de uma série do gênero ficção escrito pelo cartunista norte-americano Jeff Kinney). Também gosto de ficar lá vendo outras crianças”, disse Elisa. Quando indagada se também gostou da visita de personagens da Turma da Mônica, ela não hesitou. “Eu adorei ver a Mônica e o Cebolinha. São meus dois personagens favoritos. Só faltou a Magali, o Cascão e o coelhinho Sansão. Isso (a visita) é muito legal para alegrar as crianças que têm câncer”, acrescentou a menina. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológio Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Ellyson Ramos – Ascom/Hoiol
Hospital Octávio Lobo recebe menção honrosa do Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2023

Hospital Octávio Lobo recebe menção honrosa do Prêmio Amigo do Meio Ambiente 2023 Unidade desenvolve práticas para prevenir e reduzir os riscos socioambientais e promover sustentabilidade na área de saúde Palestras no Hospital Octávio Lobo educam os homens sobre os cuidados com a saúde O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) recebeu menções honrosas do Prêmio “Amigo do Meio Ambiente 2023” da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo, durante a 16ª edição do Seminário Hospitais Saudáveis (SHS) realizado, neste mês, na capital paulista. Com o tema “Ação climática para transformação do setor saúde: redesenhando a saúde do amanhã”, a programação premiou e reconheceu organizações que desenvolvem iniciativas de proteção ao meio ambiente e de sustentabilidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).. Desde o mês de abril deste ano, o Hospital Octávio Lobo integra o Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), uma organização não governamental dedicada a promover o conhecimento e mobilizar pessoas e instituições em prol da sustentabilidade do setor saúde e da saúde pública e ambiental. Mas a diretora-geral, Sara Castro, enfatiza que “um dos valores institucionais do hospital é a sustentabilidade, portanto a preocupação com essas questões se iniciou em setembro do ano passado com a criação da Comissão de Sustentabilidade”. Esse reconhecimento evidencia “o comprometimento da nossa equipe com uma das pautas em evidência na atualidade: a sustentabilidade no setor de saúde”, disse a gestora. Atualmente, 20 profissionais de diversas áreas desenvolvem ações educativas de uma forma lúdica na instituição. A presidente da Comissão de Sustentabilidade do Hoiol, Natacha Cardoso, destaca que a ideia é direcionar o olhar do colaborador para a preservação do meio ambiente, saúde ocupacional e saúde da sociedade como um todo. “O PHS nos permite trabalhar a educação continuada por meio de participação em seminários e outras ações de capacitação. Mensalmente, recebemos uma programação e disseminamos as informações sobre os aspectos econômicos, sociais e ambientais da nossa Política Institucional de Sustentabilidade”, esclareceu. “Hoje, temos três projetos: Aprendizagem Criativa, desenvolvido junto aos usuários e acompanhantes; Sustentabilidade na classe hospitalar, com os nossos alunos e Blitz Sustentável direcionado aos nossos colaboradores para trabalhar o consumo consciente com o intuito de evitar o desperdício durante a atuação dentro da instituição (segregação e descarte correto de resíduos e o uso consciente da água, da energia e dos descartáveis”, informou Projeto O projeto surgiu para ser trabalhado durante o ano eletivo com todos os estudantes da classe. Durante o primeiro semestre deste ano, foram coletadas as tampinhas de antibióticos utilizados pelos pacientes com a ajuda da equipe de enfermagem. Então, criou-se uma oficina para transformar esses materiais em bijuterias. A atividade permitiu utilizar o recurso sólido para desenvolver a criatividade dos alunos e responsáveis, e possibilitar uma renda extra renda para os mesmos. Eles utilizaram ainda as tampinhas coloridas para enfeitar os chapéus de fitas dos brincantes do Arrastão do Pavulagem e assim promover um arrastão sustentável pelas ruas de Belém. “Percebemos que a maioria dos nossos alunos não são de Belém, mas de outros municípios e até de outros estados. Então pensamos num trabalho que falasse da Amazônia como um todo e, principalmente, que os colocassem como protagonistas. Assim eles puderam trazer a cultura deles e compartilhar com os demais. O projeto foi pensado nessa perspectiva para que nossos alunos compartilhassem a vivência deles, alguns são ribeirinhos. Demos continuidade ao projeto de 2002, cujo tema era ‘Amazônia: povos da floresta e dos rios’, ou seja, temas que precisam ser trabalhados segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)”, informou a docente. Outro destaque foi para o projeto “Estímulo à Aprendizagem e ao Desenvolvimento Infantojuvenil através da Construção de Brinquedos e Jogos Educativos a partir de Materiais Recicláveis, Formando Agentes Transformadores do Ambiente em que Vivem”. Coordenado pela pedagoga Joyce Freitas, que é membro da equipe de humanização do hospital, o programa contribui com a instrução de crianças e adolescentes por meio da construção de brinquedos e jogos com o uso de materiais recicláveis. A base das construções são materiais recicláveis descartados pelo próprio hospital, que não tenham sido contaminados. A estratégia de sustentabilidade usada foi a reciclagem de resíduos do grupo D. Os brinquedos e jogos educativos são construídos a partir de materiais como rolos de papel, pastas suspensas em desuso, rolo de filme PVC, pastas plásticas, filtros de café, papel, latas de leite, garrafas de álcool vazias, tampinhas de medicamentos, papelão, caixinhas de remédio, lençóis em desuso e rolos de fita durex. “A educação ambiental não deve ser tratada como algo de difícil entendimento para as crianças. Mas, ao contrário disso, a conscientização sobre preservação do meio ambiente é de suma importância nesta faixa etária, para que tenhamos adultos conscientes no futuro. A confecção é realizada em nosso ateliê, despertando a curiosidade, a autoconfiança, o desenvolvimento da linguagem, concentração e atenção. A segregação e o manejo é feito conforme o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do hospital para separar e higienizar os materiais que podem ser reutilizados em nossas atividades”, disse a pedagoga.
Hospital Octávio Lobo reforça o alerta sobre o câncer de próstata e de pênis

Hospital Octávio Lobo reforça o alerta sobre o câncer de próstata e de pênis Palestras conscientizam o público masculino sobre a prevenção e a importância do diagnóstico precoce. Neste mês dedicado a fortalecer a saúde do homem, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo(Hoiol) reforçou as ações de conscientização sobre o câncer de próstata e de pênis por meio de palestras realizadas no auditório da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A programação educativa mostrou os sintomas e os riscos em adquirir as doenças, derrubou preconceitos e evidenciou a importância da manutenção de hábitos saudáveis e da realização de consultas e exames periódicos para a detecção precoce. Um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia ( SBU) apontou que 20% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados tardiamente porque os homens adiam a ida aos consultórios médicos. Somente em 2021, foram registradas mais de 16 mil mortes em razão desse tipo de tumor, em 2022 esse número caiu para 15.841 óbitos. “A cada 38 minutos, um homem morre por câncer de próstata no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer. Mas essa situação poderia ser evitada se os homens fizessem o exame de rastreamento ofertado de forma gratuita pelo SUS. Quando diagnosticado em fase inicial, as taxas de cura chegam a 90%”, enfatizou a médica do Trabalho do Hoiol, Natália Queiroz. Ela também ressaltou a importância das medidas preventivas como a manutenção de uma alimentação saudável, pobre em gorduras e rica em frutas, verduras, legumes, grãos e cereais integrais. “Além da manutenção de uma dieta saudável, é necessário manter o peso corporal adequado, praticar atividade física regular, não fumar e evitar o consumo de bebidas alcoólicas”, afirmou. Palestras no Hospital Octávio Lobo educam os homens sobre os cuidados com a saúde “O teste de Antígeno Prostático Específico (PSA) deve ser realizado em todo o homem a partir dos 45 anos. Caso haja histórico na família, é recomendável fazer os exames preventivos a partir dos 35 anos. O exame de toque costuma ser solicitado quando é encontrada alguma alteração no PSA. Sempre é importante lembrar que o câncer de próstata é uma doença silenciosa, os sintomas geralmente aparecem em uma fase avançada, por isso é imprescindível que o homem, assim como a mulher, tenha uma rotina de cuidados”, orientou. Outro câncer que acomete os homens é o de pênis, a neoplasia maligna representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem o homem, sendo mais frequente nas regiões Norte e Nordeste. Segundo a SBU, foram registrados 1.933 casos da doença e 459 amputações no País durante o ano passado. “Em caso de fimose, o homem deve passar por tratamento, também é necessário sempre lavar a região peniana com água e sabão, trocar a roupa íntima a cada banho e usar preservativo durante o ato sexual. Recomendamos ainda a vacinação dos meninos com idade entre 9 a 14 anos contra o Papilomavírus Humano (HPV). Qualquer alteração como ferida, secreção ou nódulos no órgão sexual, deve ser investigada por um urologista”, afirmou. O agente de portaria do Hoiol, Roberto Aviz, 37 anos, afirmou que não tem o hábito de passar por consultas e exames preventivos. “ Achei as palestras ótimas porque nos ajudaram a esclarecer a importância de valorizarmos a nossa vida. Nós, homens, muitas vezes só procuramos médicos quando é tarde. Quando recebemos essas informações já ficamos em alerta e podemos alertar outros conhecidos sobre esses graves problemas que podem acometer a nossa saúde. Novembro Azul no Hospital Octávio Lobo O enfermeiro Matheus Carvalho, 27 anos, também assistiu uma das palestras, mas passa regularmente por consultas e exames solicitados por diversas especialidades médicas. “As iniciativas do mês de novembro ajudam a conscientizar sobre a importância dos exames preventivos para os homens, que costumeiramente, cuidam menos da saúde. Essa palestra ajudou a reforçar os cuidados e a quebrar muitos tabus relacionados ao exame de toque na próstata que, ao contrário o que muitos pensam, não afeta em nada a masculinidade”, disse. Agente de portaria Roberto Aviz não tem o hábito de passar por consultas e exames periódicos Serviço: O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo integra a rede de saúde mantida pelo Governo do Pará. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes, a unidade é referência no tratamento de crianças e adolescentes na região amazônica. Fica na Travessa Quatorze de Abril, 1394, Bairro São Brás, em Belém.
Hospital Oncológico Infantil celebra vitória dos pacientes com a ‘Árvore da Cura’

Hospital Oncológico Infantil celebra vitória dos pacientes com a ‘Árvore da Cura’ Arte de autoria da artista plástica e muralista Mama Quilla simboliza o sucesso do tratamento de crianças e adolescentes contra o câncer na unidade O câncer infantojuvenil representa de 1% a 3% de todos os cânceres e não tem causas bem definidas. O diagnóstico não é fácil, afeta a rotina, a saúde física e emocional das crianças e adolescentes e das respectivas famílias que acompanham o processo de adoecimento. Neste dia 23 de novembro, quando se celebra o Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, as instituições de atenção à oncologia alertam sobre a importância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado que elevam as chances de cura em até 80%, cenário que aos poucos desfaz os tabus sobre a doença. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) registrou a cura de 288 crianças e adolescentes, do ano de 2019 a 22 de novembro de 2023, por meio do projeto Sino da Vitória. A unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), atende, atualmente, 805 pacientes. Desses, 366 estão em monitoramento ambulatorial, ou seja, estão sem a doença no organismo após passarem por intervenções terapêuticas. O tratamento pode durar anos, depende do tipo de tumor e da evolução clínica do paciente. Sino celebra a vida Toda vez que o badalar do sino ecoa no hospital, o público interno se reúne nos corredores para prestigiar mais uma vitória contra o câncer. “O momento é marcado por uma cerimônia e envolve os profissionais que acompanharam a evolução do usuário e a respectiva família. A tradição realizada desde 2019 recebeu mais um detalhe: a ‘Árvore da Cura’. A arte da artista plástica e muralista Mama Quilla marcará a trajetória de sucesso vivenciado pelas nossas crianças e adolescentes, com idades entre 0 a 19 anos, que passaram pela instituição”, destacou Sara Castro, diretora-geral do Hoiol. A artista paraense é voluntária do hospital e já pintou as salas de quimioterapia inspirada nas vivências na Amazônia. “Saber que crianças e jovens vão interagir com minha arte por um motivo tão bonito, me emociona, porque várias pessoas da minha família já passaram pelo tratamento do câncer. Apesar de ser uma árvore simples em comparação a outros trabalhos em magnitude e complexidade técnica, é o mais nobre que já fiz. Sinto-me muito honrada em participar desse processo”, disse Mama Quilla. A coordenadora do Escritório de Experiência do Paciente, Natacha Cardoso, enfatizou a importância do projeto. “Temos uma rede de apoio formada pelos familiares, colaboradores, que são os atores principais desse período de assistência, e pelo próprio usuário. A ideia é falar de vida e que câncer tem cura, sim. Surgiu para que os pacientes que vão badalar o sino registrem a mãozinha, deixem uma marca para posteridade e todos não lembrem o câncer só como perda, mas como superação e momento de celebrar a vida”, destacou. A árvore foi inaugurada pela estudante Willyane Dias, 22 anos, na terça-feira(21). Ela foi diagnosticada aos 16 anos com um linfoma de Hodgkin, tipo de câncer que se origina no sistema linfático, sem ao menos entender o que era câncer. “Fiquei muito confusa com o diagnóstico, não sabia o que ia enfrentar. Parei de estudar e de praticar handebol, minha pele descamou na região do pescoço, mas perder o meu cabelo afetou muito a minha autoestima. Eu não aceitava, porém o acompanhamento psicológico me ajudou a encarar a minha condição com mais leveza”, contou. Moradora do bairro do Tapanã, a jovem conta que chegou a ser aprovada no vestibular, mas que não conseguiu cursar a faculdade. Após tocar o Sino da Vitória e deixar a marca de uma das mãos na árvore, refletiu sobre os planos para o futuro. Ela pretende cursar medicina e servir de inspiração para aqueles que ainda estão em tratamento. Hoje, pratica jiu-jítsu e pretende vencer na vida e no tatame. “Quando pintei minha mão na árvore, senti uma emoção tão grande. Senti que estava representando todas as crianças que almejam estar ali ou que não obtiveram êxito. Não consigo expressar, apenas sentir. Desde pequena queria ser médica, mas sempre considerei algo muito distante da minha realidade. Hoje sei que se eu me dedicar, posso me tornar uma oncologista pediátrica e contar minha história para meus pacientes”, afirma Willyane Dias. “Pulando igual uma pipoquinha”, foi assim que Josiane Silva definiu a alegria da filha Aysha Nascimento, de 7 anos, ao receber a notícia da cura há dois dias. A família descobriu por um caso que a criança, de apenas 1 ano e 8 meses na época, tinha um câncer no rim, após apresentar barriga inchada após chupar uma pata de caranguejo. Aysha foi transferida de um hospital no município de Ananindeua para o Octávio Lobo. “Minha filha aprendeu a falar e a andar dentro do Hoiol, a infância dela praticamente foi dentro desse ambiente. A Aysha chegou a perder o cabelo cinco vezes durante o tratamento, foi muito difícil. Passou um filme na minha cabeça, entrei aqui carregando um bebê no braço e uma sacolinha de papel com os documentos. Ontem vi a minha filha caminhar pelos corredores tocando o sino. A médica perguntou ‘Aysha você quer tocar o sino?’, e ela retrucou: ‘É o sino que a gente toca quando está curada?’, e começou a pular e dar gritos de felicidade”, contou a mãe. A alegria era tanta que a menina queria ‘pintar’ as duas mãos na Árvore da Cura. “Eu fiquei muito feliz quando a minha médica falou que eu estava curada, quero agradecer ao meu Jesus, a minha família e as minhas médicas que ficaram sempre ao meu lado”, disse a criança. Estimativas – O câncer infantojuvenil é a primeira causa de morte por doença em crianças e a segunda causa de óbito em geral após os acidentes. Para cada ano do triênio 2023/2025, O Instituto Nacional do Câncer estima 7.930 novos casos. A diretora técnica do Hoiol, a oncopediatra Alayde
Hospital Octávio Lobo recebe ação da PRF em prol de crianças em tratamento contra o câncer

Hospital Octávio Lobo recebe ação da PRF em prol de crianças em tratamento contra o câncer Campanha em alusão ao ‘Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil’ arrecadou alimentos, materiais de higiene pessoal e brinquedos O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOL) recebeu nesta terça-feira (21) a ação solidária “Policiais Contra o Câncer Infantil 2023” da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Pará. A campanha alusiva ao Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado no próximo dia 23 de novembro, ocorre em todo o território nacional e tem como objetivo reforçar as orientações sobre os sintomas da doença e a importância do diagnóstico precoce. A policial Tainah Nascimento, da Comissão de Direitos Humanos da PRF, destaca o compromisso social que a corporação assumiu desde 2014. “É uma maneira de mostrar o lado humanizado dos policiais, além de aproximar os agentes desse público infantojuvenil”, destaca. Ainda de acordo com Tainah, “há nove anos a PRF vem apoiando a causa do câncer infantil”. “Por meio deste ato de solidariedade, a corporação busca resgatar a autoestima desses pacientes e também trazer alegria durante um momento de entretenimento”, reforça a policial. No Brasil, são registrados mais de 8 mil casos novos de câncer infantojuvenil por ano, segundo o Instituto Nacional do Câncer ( Inca). Atualmente, 805 crianças e adolescentes estão em tratamento no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. Os tipos mais comuns da doença são as leucemias, os linfomas, os tumores ósseos e os tumores cerebrais. Quando diagnosticados em fase inicial, cerca de 80% dos pacientes podem ser curados, conforme explica a diretora técnica do hospital, a oncopediatra Alayde Vieira. “Diferente dos cânceres em adultos, o câncer em crianças não está associado a fatores de riscos ambientais e ao estilo de vida dos pacientes. Além disso, os sintomas se assemelham aos de doenças benignas, por isso é fundamental que os pais e os cuidadores procurem atendimento médico para investigação. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, as chances de cura aumentam”, disse a especialista. A estudante Willyane Dias, hoje com 22 anos, bateu o Sino da Vitória. A jovem foi diagnosticada com câncer aos 16 anos e na época, ela começou a sofrer de sudorese noturna, coceira e fadiga. Ao procurar ajuda ela recebeu o diagnóstico de que estava com um linfoma de Hodgkin, tipo de câncer que se origina no sistema linfático. À época, Willyane chegou a perder 30 quilos. Foi internada e iniciou o tratamento no HOIOL, onde passou pela quimioterapia seguida de radioterapia. “Após cinco anos de controle até a alta definitiva, hoje posso dizer que venci o câncer e espero servir de inspiração para essas crianças e jovens. Eu enfrentei o câncer e tive êxito”, comemorou Willyane. Interação – A programação foi animada com músicas e brincadeiras e promoveu a interação social entre as crianças e os policiais em frente ao hospital. Além disso, o evento contou com o auxílio dos voluntários e a participação dos mascotes do Remo e Paysandu. Ao todo, 17 agentes estiveram presentes na homenagem aos pequenos pacientes. Um deles foi o PRF Schualbert Assis que pelo segundo ano consecutivo participou da ação. “Após cinco anos de controle até a alta definitiva, hoje posso dizer que venci o câncer e espero servir de inspiração para essas crianças e jovens. Eu enfrentei o câncer e tive êxito”, comemorou Willyane. “Em um gesto simbólico, ‘raspamos nossas cabeças’ em solidariedade a essas crianças que lidam muito cedo com sintomas e efeitos colaterais do tratamento oncológico, sofrem mudanças na rotina e na aparência, principalmente, a queda de cabelo, que é bem característica para quem passa pela quimioterapia. Sei que não é nem 1% do que elas passam, mas é algo feito com muito carinho”, afirmou o policial. As doações arrecadadas serão doadas ao Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, Casa Ronald McDonald, Casa do Menino Jesus, Instituto Áster, ONG Grupo DOE e entidades filantrópicas que oferecem assistência às crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer no Pará.
Pacientes do Oncológico Infantil participam de atividade de autoconhecimento

Pacientes do Oncológico Infantil participam de atividade de autoconhecimento Equipe e voluntários da área de psicologia orientaram sobre as emoções e a lida com sentimentos durante o diagnóstico e o tratamento oncológico Um convite para nomear sentimentos e descrever emoções. Esse foi o objetivo de atividade realizada nesta terça-feira (7), na brinquedoteca do 2° andar do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. O suporte emocional auxilia na atenção ao paciente oncológico e possibilita melhor enfrentamento à doença e qualidade de vida ao usuário, garante profissional da Humanização da instituição. Yanca DI-Luna, 26 anos, é estudante de psicologia e integrou o grupo que desenvolveu o projeto ‘Oficina das Emoções’, atividade lúdica que instiga o autoconhecimento. “O projeto surgiu com o trabalho de pesquisa experimental e tem por intuito fazer com que as pessoas falem mais sobre as próprias emoções. Hoje estamos com o público infantil, que tem muita dificuldade de expressar seus sentimentos e que, às vezes, passa por situações e guarda para si. Sabemos que isso não faz bem e tentamos mostrar a eles que é importante falar e demonstrar o que se sentem”, afirmou. A universitária conta ainda que a atividade é um excelente recurso para pessoas que estão enfrentando enfermidades, como as crianças e adolescentes assistidas no Hoiol. “O tratamento pode deixá-las sensibilizadas, mas viemos trazer ânimo, alegria e mostrar que não há problema em se sentir triste, feliz, com raiva ou com medo. Nós fizemos uma peça teatral para exemplificar e estamos trabalhando a ludoterapia, que é a forma com que aplicamos a terapia para que consigam entender melhor a mensagem”, disse Yanca. Por meio do teatro, da música e da animação, o grupo instigou os participantes a lidarem com as próprias emoções. O desenho foi o recurso escolhido para estimular a reflexão. “Como muitas crianças não gostam muito de falar nesse primeiro contato, pedimos para que se expressem por meio do desenho. É uma excelente forma de coletarmos informações importantes sobre como estão se sentindo nesse momento”, garantiu Yanca. As atividades reforçam o trabalho humanizado desenvolvido diariamente no Hospital Octávio Lobo. “Entendemos que a arte é uma linguagem, e a utilizamos como recurso em nossos atendimentos tanto nos leitos quanto nas brinquedotecas. Seja com música, pintura ou desenho, é por meio da arte que nossas crianças e adolescentes se comunicam e expressam seus sentimentos”, explicou Yumi Dias, educadora e integrante do setor de Humanização. O bragantino João de Oliveira, 8 anos, realiza tratamento contra um câncer de mediastino. Na brinquedoteca, participou das atividades e compartilhou a experiência. “Eu gostei de tudo (da programação) e conhecia algumas (emoções), como a felicidade, tristeza, depressão e um monte de sentimentos. O que mais gostei foi da felicidade, porque eu gosto de ser feliz e de jogar bola. Para mim, o futebol é felicidade”, afirmou o garoto, que se dedica ao futsal e se inspira no pai, Willian Oliveira, ex-jogador profissional de futebol. Natural do município de Bonito, nordeste paraense, Ana Paula Rodrigues acompanha o filho Levy, de 5 anos, que está em processo de diagnóstico. Para ela, “foi bom pensar nos próprios sentimentos”. “Achei muito legal as explicações. A maternidade me trouxe alegria, felicidade e é bom ser mãe”, concluiu Ana após as dinâmicas integrativas, pela qual todos puderam socializar. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. As atividades reforçam o trabalho humanizado desenvolvido diariamente no Hospital Octávio Lobo. “Entendemos que a arte é uma linguagem, e a utilizamos como recurso em nossos atendimentos tanto nos leitos quanto nas brinquedotecas. Seja com música, pintura ou desenho, é por meio da arte que nossas crianças e adolescentes se comunicam e expressam seus sentimentos”, explicou Yumi Dias, educadora e integrante do setor de Humanização. O bragantino João de Oliveira, 8 anos, realiza tratamento contra um câncer de mediastino. Na brinquedoteca, participou das atividades e compartilhou a experiência. “Eu gostei de tudo (da programação) e conhecia algumas (emoções), como a felicidade, tristeza, depressão e um monte de sentimentos. O que mais gostei foi da felicidade, porque eu gosto de ser feliz e de jogar bola. Para mim, o futebol é felicidade”, afirmou o garoto, que se dedica ao futsal e se inspira no pai, Willian Oliveira, ex-jogador profissional de futebol. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de Estados vizinhos. O Oncológico Infantil está situado na Travessa Quatorze de Abril, 1394, bairro de São Brás, Belém. Texto: Ellyson Ramos – Ascom Hoiol
HRT realiza programação pelo Dia do Auxiliar de Serviços Gerais

HRT realiza programação pelo Dia do Auxiliar de Serviços Gerais Café da manhã, corte de cabelos e design de sobrancelhas fizeram parte da programação especial alusiva ao Dia do Auxiliar de Serviços Gerais Os colaboradores que atuam na área de serviços gerais no Complexo Hospital Regional de Tucuruí – HRT e Unacon, receberam cuidados mais que especiais. Foram disponibilizados cortes de cabelos, design de sobrancelhas e um apetitoso café da manhã em comemoração ao Dia do Auxiliar de Serviços Gerais, celebrado neste 22 de fevereiro. A ação foi promovida pela Comissão de Humanização em parceria com a empresa responsável pelos serviços de limpeza na unidade hospitalar. O objetivo foi homenagear estes colaboradores, fundamentais na rotina e que garantem a limpeza, organização e conservação dentro do ambiente de trabalho. A coordenadora da Comissão de Humanização, Jormana Carvalho de Moraes, esclarece que esta é mais uma das iniciativas de valorização das profissões que fazem parte do HRT e Unacon. “Esta data é muito especial, por isso comemoramos juntos o Dia do Auxiliar de Serviços Gerais. São profissionais que colaboram muito com a organização dos serviços e contribuem para que nossas atividades possam transcorrer da melhor forma possível. Ofertamos cortes de cabelos, design de sobrancelhas, além de um café da manhã especial, e ao final realizamos a entrega de lembranças alusiva ao dia”, explicou. O diretor-geral do Complexo Hospitalar, Júnior Souto, ressaltou a importância destes profissionais. “Nós aproveitamos este momento para agradecer e homenagear cada um que se esforça para garantir a limpeza, organização e a conservação de nossa unidade hospitalar”, declarou. Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRT/UNACON