Oncológico Infantil resgata memórias afetivas de usuários, acompanhantes e colaboradores

Oncológico Infantil resgata memórias afetivas de usuários, acompanhantes e colaboradores Atividades lúdicas voltadas ao cuidado integral do paciente ajudam crianças em tratamento a enfrentarem fatores estressores no ambiente hospitalar Diante da complexidade do tratamento oncológico, o ambiente hospitalar e a rotina de cuidados podem ocasionar alguns impactos psicossociais nos usuários. Como estratégia para diminuir os efeitos dos fatores estressores, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, promove, regularmente, atividades em prol do bem-estar físico e emocional dos pacientes. A Unidade realizou ações recreativas com brincadeiras populares, envolvendo crianças, responsáveis e colaboradores, na última terça-feira, 28. A integrante do setor de Humanização, a pedagoga Joyce Wanzeler, explica que a programação alusiva ao Dia do Brincar, celebrado anualmente no dia 28 de maio, foi um convite à reflexão sobre a essencialidade do brincar para o desenvolvimento das crianças, principalmente em ambientes hospitalares. “O brincar é importante, pois a criança aprende a ser e a se reconhecer por meio da ludicidade. As brincadeiras desenvolvem inúmeras habilidades na linguagem, na percepção auditiva e visual, dentre outras, que favorecem o desenvolvimento integral. A brincadeira traz conforto, descontração, prazer, alegria e, sobretudo, cria memórias afetivas, que levamos para a vida inteira”, afirmou Joyce. Para as atividades, a equipe do Hoiol apresentou alguns brinquedos estruturados, que são aqueles fabricados para o brincar, como as molas malucas e a raquete de pingue-pongue, e os não estruturados, como o elástico, fabricado para a confecção de roupas, mas que se tornou brincadeira nas mãos de crianças. A mostra permitiu a abertura de um baú de histórias de infância. “Ouvimos muitas histórias, de diferentes regiões do Pará, sobre como cada família interagia nessas brincadeiras. O ‘pé de lata’ e outros jogos que fizeram parte das nossas infâncias também fizeram a alegria da criançada, familiares e colaboradores”, disse Joyce. A pedagoga ressalta ainda que ao compartilhar as memórias que tinham do brincar, os pais e responsáveis observaram como as atividades lúdicas são importantes para a formação dos filhos, ainda que estejam em um ambiente hospitalar e com algumas limitações. “Em decorrência do tratamento oncológico, muitas crianças ficam longe das suas cidades natal, familiares e círculo de amigos. Por isso, oferecer brincadeiras que remetem a essas experiências tão importantes, faz a diferença no cuidado. É um trabalho que envolve a todos. Já vi técnico de enfermagem ensinando crianças a pintar. Já vi enfermeiros brincando de boneca ou de esconde-esconde com as crianças e isso faz parte do tratamento humanizado”, concluiu. A dona de casa Nayane Gomes, 20 anos, é mãe de Eloysa, 3 anos, que faz tratamento contra a leucemia na Unidade. Ela conta que, com a ação, relembrou parte da infância. “Mesmo em um hospital, é importante que a criança participe dessas brincadeiras. Quando a minha filha brinca, eu sei que ela está bem, porque isso fica muito nítido no sorriso dela. E se me pede para brincar de ‘esconde-esconde’ e ‘pega-pega’, sei que ela está se sentindo ótima e isso me alegra também”, afirmou Nayane, enquanto ressaltava a importância da proximidade da equipe do hospital com a filha. “Ela ama a equipe daqui e sempre interage com todo mundo.” A técnica de enfermagem Lisangela Silva também aprovou a iniciativa e compartilhou brincadeiras que marcaram época. “Relembrar é viver e aqui revivemos brinquedos e atividades que também fizeram parte de uma fase importante da vida. Pude compartilhar com as crianças algumas lembranças de momentos felizes que tive com minhas irmãs e, mais recentemente, com os meus filhos. Eu amo brincar com os pacientes, faço dinossauros de massinha de modelar e desfruto com alegria, pois sei que a luta contra o câncer não é fácil. Brincar é bom e faz bem para todos”, afirmou a colaboradora do Hoiol. Serviço -Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.  

21% dos casos de câncer no Hospital Octávio Lobo são tumores do sistema nervoso central

21% dos casos de câncer no Hospital Octávio Lobo são tumores do sistema nervoso central Sintomas iniciais são inespecíficos e podem ser confundidos com as de outras doenças comuns na faixa etária infantojuvenil, o que dificulta o diagnóstico Com apenas 1 e 3 meses, a pequena Maria Helena caiu e bateu a cabeça. Após o episódio, a criança começou a apresentar episódios de desmaios constantes. Um diagnóstico errado fez com que ela passasse anos recebendo tratamento contra epilepsia, sem apresentar melhora. Então, a mãe da menina, Ivone Moreira, de 46 anos, percebeu que algo grave acontecia com a filha, buscou uma segunda opinião médica e foi encaminhada para o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), quando Maria completou 5 anos. Ela foi diagnosticada com um câncer no cérebro, doença que afeta o órgão responsável pelo controle de todas as funções do corpo. Não fosse a insistência de Ivone, o quadro da criança somente pioraria com o tempo. “Minha filha passou pela cirurgia, então a biópsia constatou um ependimoma e precisou de radioterapia. Agora passa por controle com consultas e exames periódicos, porque o câncer sumiu. Também faz fisioterapia por conta das sequelas na mão e perna do lado direito. Ela conseguiu participar da formatura da alfabetização no ano passado, todos diziam que ela não ia conseguir, foi muito emocionante. Hoje a minha filha cursa o primeiro ano do ensino fundamental.  Fico feliz por termos superado isso”, disse a mãe. Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) são comuns na infância, ficando atrás somente das leucemias, e a principal causa morte atribuída ao câncer nessa faixa etária. Dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) apontam que o Brasil possui uma incidência de aproximadamente 5,65 casos novos por 100 mil crianças entre 0 e 14 anos e de 6,19 por 100 mil adolescentes de 15 a 19 anos. Para reduzir as consequências de um diagnóstico tardio, a Campanha Maio Cinza dissemina informações sobre os principais sinais e sintomas dessas doenças. Quanto mais cedo a detecção, melhor o prognóstico e chance de cura do paciente. O câncer cerebral infantojuvenil, geralmente, se origina do crescimento de células embrionárias localizadas nos tecidos cerebrais, que se multiplicam de forma desordenada. Além disso, elas surgem em outros órgãos e instalam-se no encéfalo por meio da corrente sanguínea, contudo a metástase é rara na primeira infância. Os tipos mais frequentes são os gliomas, normalmente localizados na região do crânio próxima à nuca. Os demais são encontrados na porção superior do encéfalo, e recebem a classificação de astrocitomas, ependimomas, meduloblastomas (alto grau de malignidade) e craniofaringiomas. Mas, identificar a formação de um tecido tumoral no cérebro é um desafio. As manifestações clínicas iniciais são inespecíficas e podem ser confundidas com as de outras patologias benignas, situação que pode retardar o encaminhamento para o Hoiol. A Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, recebeu 44 casos novos de tumores do Sistema Nervoso Central no ano passado, sendo 20 de tumores malignos e 24 tumores benignos. Em 2024, o hospital atendeu 18 casos novos até o momento, dos quais, oito são de tumores malignos e 10 de tumores benignos. A neurocirurgiã pediátrica do Hoiol, Simone Rogério, destaca que o objetivo principal é fazer com que os profissionais de saúde da atenção básica reconheçam as características da doença e encaminhem os pacientes para hospitais de referência. “A partir da suspeita, a análise clínica identifica o histórico de evolução da doença, toda a sintomatologia e casos similares na família. Também são realizados exames físicos e de imagem, como tomografia e ressonância magnética para examinar o cérebro e a medula espinhal para definir o diagnóstico e fazer a programação cirúrgica, principal tratamento.” “Alguns sintomas como dores de cabeça e vômitos frequentes são comuns e decorrentes do aumento da pressão intracraniana causada pelo desenvolvimento do tumor, outros sinais de alertas são distúrbios da marcha, visão dupla ou turva, sonolência, perda de equilíbrio e crises epilépticas. Os pais e educadores devem atentar se houve regressão em qualquer função neurológica ou ocorreu mudança de comportamento. E se essa criança apresenta dificuldade para executar uma habilidade já adquirida, como escrever e incoordenação motora. Essas queixas devem ser avaliadas por um especialista”, alertou a neurocirurgiã. Simone Rogério destaca que as neoplasias do SNC representam 21% dos casos de câncer infantojuvenil. “A origem dos tumores cerebrais é desconhecida, porém cerca de 10% dos casos de câncer nesse público estão relacionados às anormalidades genéticas ou hereditárias. É impossível prevenir o surgimento desses tumores, mas o diagnóstico precoce ajuda a ter um melhor prognóstico para fazer uma intervenção cirúrgica e uma ressecção quando a lesão está pequena, tratamento complementar e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Em alguns casos, a cura é possível. Em outros, consegue-se o controle a longo prazo.” Moradora do município de Cametá, nordeste paraense, Lidiane Cantão, de 33 anos, acompanha o filho João Renan, de 8 anos, em tratamento de um tumor benigno desde 2021, no Hoiol.  “Ele foi diagnosticado em Cametá e referenciado para o ‘Octávio Lobo’.  Foi tudo rápido e, mesmo com a cirurgia, meu filho não teve implicações, leva uma vida normal como de qualquer outra criança, estuda e brinca muito com os seus bonecos de super-heróis”, afirmou. “Os casos benignos são curados com a cirurgia, quando é possível retirá-los completamente, senão são prescritos tratamentos complementares. Já os tumores malignos, além da cirurgia, precisam de quimioterapia e radioterapia, a depender da idade, do tipo histológico do tumor, das alterações moleculares e genéticas associadas”, esclareceu Simone Rogério. O Hospital Oncológico Infantil dispõe de todos os recursos para prestação de assistência especializada de alta complexidade, para diagnóstico definitivo e tratamento dos tumores benignos e dos cânceres cerebrais prevalentes na infância e adolescência.  O Serviço é desenvolvido por uma equipe multidisciplinar, desde a realização de exames de investigação até a execução de procedimentos neurocirúrgicos complexos e seguimento com a oncologia pediátrica.

Música proporciona alegria e ludicidade durante  internação no Hospital Octávio Lobo

Música proporciona alegria e ludicidade durante internação no Hospital Octávio Lobo Projetos beneficiam a pacientes e ajudam na melhor adaptação ao tratamento Durante o processo de hospitalização de crianças, as atividades lúdico-pedagógicas são utilizadas com intuito de amenizar a aflição, a ansiedade e o estresse. A música configura entre as ferramentas de humanização mais diferenciadas por conseguir reunir o brincar e o lúdico e contribuir para o desenvolvimento psicomotor, emocional, cognitivo e social dos pacientes. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) valoriza a arte e a cultura como um recurso para promover interações e vivências no ambiente hospitalar. Ana Maria Oliveira, 52 anos, moradora de Porto Velho, capital do estado de Rondônia, acompanha Airon Gabriel, de 4 anos.  Ela conta que o neto aguarda pela segunda cirurgia para retirar tumores cerebrais benignos. “Estamos aqui há três meses longe do nosso lar, da nossa família e poder interagir com outras pessoas é sempre bom. Assim como o tratamento, ficar muito tempo na enfermaria pode ser muito estressante, então  ver pessoas, ouvir música e participar de atividades torna a estadia menos angustiante. A música traz uma sensação boa, de conforto”, relatou. Ao todo, o hospital desenvolve três projetos musicais: Canto Musical, executado pela arte-educadora e musicista da instituição, Músicas de  Cura e  Melodias de Esperança, em parceria com voluntários. A coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso, explica que a interação musical no ambiente traz sensação de alívio, leveza e ajuda a tirar a criança dos momentos de medo e insegurança ocasionados pelo tratamento, assim como ajuda na adaptação às rotinas hospitalares. “A música traz diversos benefícios para o corpo e a mente do paciente infantil, bem como no desenvolvimento humano, por isso temos uma profissional na equipe de humanização que atua com um projeto fixo três vezes ao mês, na sala de música ou à beira leito. Mas buscamos sempre parcerias com profissionais que atuam na área com a finalidade de diversificar esse atendimento, torná-lo mais agradável e interessante e trazer novidades para nossos usuários”, elucidou Natacha. Benedito Sousa, 38, é  pai da Thaylla, de 10 anos, que ficou internada para investigar uma condição no rim, contudo a menina será referenciada para a Fundação Santa Casa para dar início ao tratamento designado. “Viemos hoje para cá, minha filha gosta muito de música e pediu para ficar sentadinha lá na frente. É interessante ouvir as canções, traz uma sensação de bem-estar e relaxamento.” Um dos parceiros é o produtor Cristiano Aguiar, que é responsável pelo projeto “Música de Cura, Notas de Esperança”. Cristiano e equipe seguem um cronograma composto por quatro datas e já estão na segunda visita ao hospital. Ele conta que o projeto surgiu de uma experiência pessoal que passou durante uma visita ao filho de uma pessoa conhecida, momento que ficou tocado com as crianças em tratamento contra o câncer.  “Quando pensamos em fazer projetos na áreas culturais ou esportivas, imaginamos grandes bandas e espetáculos teatrais grandiosos. Muitas vezes não percebemos que bem ao nosso ladinho tem muita gente que precisa de atenção. Esse projeto será desenvolvido durante o mês de maio e junho e espero conseguir levar para outros lugares”, concluiu. Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes dos 144 municípios paraenses.

Mãe cumpre promessa, inicia projeto e reforça voluntariado no Oncológico Infantil

Hospital Oncológico Infantil inclui primeiro indígena no ‘Canto da Empreendedora’ Auxiliar administrativo Erica Pantoja atuou na ação do Dia das Mães no hospital que promoveu sessões de beleza e momentos de distração Acompanhantes e colaboradoras do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, participaram de ações de embelezamento, relaxamento, musicoterapia e entrega de brindes durante toda a semana do Dia das Mães. A programação especial foi realizada em parceria com grupos voluntários, como o Projeto Anjo Gabriel, representado pela auxiliar administrativa Erica Pantoja, 37 anos. Ela sabe bem dos benefícios dessas atividades para quem está em internação, pois, há menos de um ano, acompanhou o filho Gabriel, 11 anos, na luta contra o câncer. Em dezembro de 2022, Erica, 37 anos, decidiu deixar de lado a profissão para se dedicar aos cuidados do filho, diagnosticado com hepatoblastoma, estágio quatro. “Ele era serelepe, subia nas árvores para comer fruta e se divertir. E, foi brincando que ele quebrou a clavícula e começou a emagrecer muito. Depois, apareceu um carocinho na barriguinha dele. Procuramos um médico e depois dos exames, descobrimos a doença”, afirmou ela, que também é mãe de Gabriela, de 14 anos. Mesmo com o tratamento adequado, Gabriel não resistiu à gravidade da doença e faleceu sete meses depois do diagnóstico. “Meu filho viveu muito bem, mas papai do céu o quis para si. Apesar de ter apenas 11 anos, era muito maduro, tanto que o projeto foi criado por ele enquanto estava internado aqui. Ele sempre demonstrou preocupação com o próximo e, três dias antes de partir, acordou e falou ‘mãe, o Espírito Santo me disse que eu não vou ficar e que está tudo bem. Eu preciso que a senhora me libere e que cuide dessas mães. Venha aqui nem que seja uma vez por mês e faça por elas o que a senhora faz por mim’. Fiquei surpresa, pois ele sequer estava abatido”, recordou Erica com a voz embargada. Ressignificância – Erica decidiu fazer do luto uma oportunidade de ajudar outras vidas. Para atender o pedido do filho e por acompanhar com gratidão a seriedade do trabalho desenvolvido no Hoiol, ingressou com um pedido de cadastro de voluntário junto ao setor de Humanização do hospital.  “Após 6 meses da perda do filho, ela nos procurou para fazer parte do grupo de voluntários do hospital. Desde o primeiro momento nossa maior preocupação foi a de saber se ela estava bem e preparada para desenvolver qualquer atividade voluntária no hospital onde perdeu um filho. Após consultas com nossos especialistas da clínica de cuidados paliativos, que também acompanham pais e responsáveis depois da perda de um filho, ela foi liberada. Acolhemos Erica e o Projeto Anjo Gabriel e, desde então, tem sido uma parceira magnífica”, afirmou a coordenadora de Humanização do Hoiol, Natacha Cardoso. Natacha conta que a programação com dias de beleza e reconhecimento à figura materna contou com voluntários esteticistas, massagistas, músicos, dentre outros ramos. “O Dia das Mães é uma das principais datas do nosso calendário anual e elas representam mais de 90% das acompanhantes em nossa unidade. A limpeza facial e design de sobrancelhas trabalham, literalmente, o olhar empoderado dessas mães, que se internam junto com o filho e acabam esquecendo do seu próprio bem-estar e aparência. Por isso, trouxemos massagistas com foco no relaxamento e alívio de tensão, além de brindes. Afinal, quem não gosta de ser lembrada com um mimo? É um vínculo forte e digno de valorização”, afirmou. Enquanto as mães acompanhantes desfrutavam da programação na brinquedoteca do segundo andar, as colaboradoras eram atendidas na sala de música da instituição. A programação contou ainda com “Acolhimento Musical”, do saxofonista do 2° sargento Geovanny Monteiro Moraes, da banda de música do Comando Militar Norte (CMN), e com a entrega de brindes conduzida pelo Núcleo de Gestão de Pessoas, do Hospital. Por meio do projeto, Erica promove acolhimento a familiares de crianças com câncer por telefone e presencialmente, além de mobilizar doadores de kits de higiene e afins para ações com mães acompanhantes de pacientes oncológicos. “A minha história com o meu filho é uma história de amor e de deixar partir. O meu filho me pegou pela palavra, pois eu sempre dizia a ele que o amor tudo suporta e tudo supera. Quando ele me pediu para deixá-lo ir, eu não pude dizer não. Deixei a ‘Erica serva’ falar mais alto que a ‘Erica mãe’, o liberei e aqui estou realizando o pedido dele. Toda vez que atuo com o projeto, eu me curo um pouco”, concluiu. Voluntariado – Além do projeto representado por Erica, Apoiaram as ações do Dia das Mães no Hoiol o Grupo Movidos pelo Amor; Projeto Sorriso Aberto, da Igreja Angelim Belém; Grupo da Saúde Universal, da Igreja Universal; Cleide Ferreira; Vanderson Pena; Faculdade Intercultural da Amazônia (Fiama); Roberta Medeiros; e Projeto Amigos Solidários Juntos Pela Mesma Causa. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto de Ellyson Ramos / Ascom Hoiol

Hospital Oncológico Infantil inclui primeiro indígena no ‘Canto da Empreendedora’

Hospital Oncológico Infantil inclui primeiro indígena no ‘Canto da Empreendedora’ Pai de uma menina em tratamento, Hokir Ka’apor confecciona pulseiras, brincos e colares para se manter em Belém, e agora participa do projeto desenvolvido pela unidade de saúde do Estado Hokir Ka’apor, 23 anos, viaja 309 quilômetros sempre que a filha Wawxingiaki, 7 anos, precisa passar por tratamento de saúde em Belém. Desde 2019, a menina convive com as sequelas de um tumor cerebral, que a levou a ficar três meses internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. Idas e vindas à Casa de Saúde Indígena (Casai), no distrito de Icoaraci, fazem parte da rotina de Hokir. Mas são as habilidades manuais que ajudam a manter a família na capital paraense, para que a criança possa dar continuidade ao tratamento no Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) e na Fundação Santa Casa do Pará. Quando Wawxingiaki precisa de consultas, exames e fisioterapia, os pais deixam para trás a caça, a agricultura, a pesca e a produção de farinha na Terra Indígena Paracuí, no município de Paragominas, no sudeste paraense, onde residem. Mas Hokir e a esposa encontraram nos adornos indígenas um meio de garantir a subsistência e o deslocamento da Casa de Apoio para os serviços de saúde. Nesta semana, ele se tornou o primeiro representante dos povos originários a participar do “Canto da Empreendedora”. O projeto desenvolvido pelo Escritório de Experiência do Paciente (EEP) do Hospital Oncológico Infantil visa garantir renda extra, por meio do trabalho e criatividade de mães e usuárias da unidade. Mas como a esposa precisa ficar com a filha e o bebê do casal, Hokir foi convidado a participar da feira expositiva. Pulseiras, brincos e colares são resultados da desenvoltura com as mãos refletida no artesanato confeccionado por eles. Alguns adornos levam até dois dias para serem concluídos.“A inspiração vem da natureza e daquilo que faz parte do nosso cotidiano na aldeia, como os animais da nossa terra: onça, arara, pato e jabuti. Mas também remetem às nossas pinturas corporais, que estão carregadas de tradição, simbolismo, e refletem nossa visão de mundo. Os acessórios são confeccionados de materiais naturais, como sementes, ou materiais sintéticos, como miçangas, e possuem cores vibrantes e desenhos”, disse Hokir. Cultura e história – A assistente social da Casai, Olgarina Nascimento, ressalta a importância das parcerias entre as instituições de saúde não só para garantir o direito ao atendimento, mas para promover a cultura dos povos originários. “Articulamos junto aos órgãos competentes para garantir os direitos e a proteção do povo indígena, mas inseri-lo nesse contexto de protagonismo e empreendedorismo também é uma forma de pensar e manter a cultura e história dos povos originários. Em breve, traremos outros pacientes para participar de novas edições do projeto”, informou Olgarina Nascimento. “O nosso principal objetivo é promover a equidade de maneira respeitosa e intercultural. A ideia é mostrar que os indígenas fazem parte de uma coletividade, e resguardar o direito deles à autodeterminação. Também é imprescindível reconhecer as potencialidades e as contribuições desses povos para a formação do povo brasileiro”, acrescenta Elizabeth Cabeça, membro do Escritório de Experiência do Paciente. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica em diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária de 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos.

Semana da Enfermagem: Hospital Regional de Tucuruí aborda o tema “Romper Bolhas no Mundo Atual

Semana da Enfermagem: Hospital Regional de Tucuruí aborda o tema “Romper Bolhas no Mundo Atual” Palestras, cursos, entregas de brindes, blitzs de enfermagem, interação e muito conhecimento envolvido. Assim foi comemorado no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT/Unacon, em Tucuruí, o mês de maio, repleto de datas especiais como o Dia Internacional da Enfermagem e do Enfermeiro, celebrado em 12 de maio e o Dia do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem no dia 20 de maio e para celebrar o principal evento do ano destes profissionais foi realizada a Semana de Enfermagem do HRT/Unacon. Com o tema “Romper Bolhas no Mundo Atual, Histórias, Conquistas e Desafios”, os profissionais de enfermagem tiveram a oportunidade de ampliar seus conhecimentos com diversas palestras e cursos promovidos pela equipe de coordenação da Semana da Enfermagem. Entre as novidades da edição deste ano, aconteceu a apresentação de um vídeo especial alusivo a enfermagem e a implementação da votação interna para escolha do “Profissional Cara da Enfermagem 2024”. A Diretoria Geral, Assistencial e a Coordenação de Enfermagem, recepcionaram os profissionais na portaria principal do HRT com a entrega de lembranças alusiva a Semana da Enfermagem. No local foi montada uma decoração especial para que os enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem registrassem a bela homenagem. Para o Diretor Assistencial do Complexo Hospitalar, Adilson Moraes Borges, a programação foi uma forma do reconhecimento à árdua atuação de todos os profissionais de enfermagem e um momento de entrosamento e união de todos os trabalhadores. “Este ano, a Semana da Enfermagem teve como intuito homenagear todos os profissionais de enfermagem do HRT/Unacon. A programação foi um sucesso total e tivemos grande adesão todos os dias, principalmente nos cursos de capacitação. Queremos agradecer imensamente ao Instituto Diretrizes, a equipe de direção e em especial as coordenadoras de enfermagem que se doaram incansavelmente para que esse evento fosse coroado com sucesso”, afirmou. A agenda teve como objetivo promover a valorização, empoderamento da categoria e sua visibilidade, além de fortalecer ainda mais os laços entre os profissionais, por meio das atividades desenvolvidas neste mês de maio. A programação contou com cursos sobre: Atendimento ao Paciente Crítico na Sala de Emergência; Coleta de Exames Laboratoriais e Atendimento ao Paciente Psiquiátrico. As palestras abordaram: “A Importância do Serviço Social no Serviço Hospitalar” e “O Protagonismo da Enfermagem na Implantação de Novos Serviços, em Tucuruí”. O diretor-geral do HRT/Unacon, Júnior Souto, destacou a importância da Semana de Enfermagem e o reconhecimento aos profissionais. “A Semana da Enfermagem em 2024 chegou ao fim, mas a experiência vivida neste período permanecerá para sempre, afinal, foram momentos de conhecimento, cuidado pessoal, integração e união dos colaboradores, com o fortalecimento e a valorização dos profissionais, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem que diuturnamente cuidam da vida dos nossos pacientes com muito amor, dedicação e carinho”, destacou. O encerramento contou com uma manhã repleta de atendimentos de beleza aos profissionais de enfermagem, além da entrega de uma linda cesta de café da manhã como premiação a equipe da Clínica Cirúrgica vencedora da “Gincana de Perguntas e Respostas”. Foram realizadas as entregas da premiação da “Enfermeira Mais Elogiada em 2023”, a Enfermeira Luana Gonçalves da UCI Canguru e a “Técnica em Enfermagem Mais Elogiada em 2023”, Sarajane Barbosa da Unacon, ao final foi anunciado o nome da Enfermeira Larucy Vilela vencedora do troféu “Profissional Cara da Enfermagem do HRT/Unacon – 2024”. Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRT/Unacon

“Tapa no visual”: Pacientes internados no Hospital Santa Rosa recebem cortes de cabelos e elevam autoestima

“Tapa no visual”: Pacientes internados no Hospital Santa Rosa recebem cortes de cabelos e elevam autoestima Neste mês de maio, os pacientes internados na clínica médica e trauma do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, ganharam um “tapa no visual”, com cuidados especiais para elevar a autoestima. A ação foi possível através da atuação conjunta da Coordenação da Equipe Multiprofissional e o Setor de Humanização, por meio da iniciativa da fisioterapeuta Carla Brabo em parceria com o Instituto Embelleze, polo de Abaetetuba, que disponibilizou uma equipe de profissionais voluntários, dispostos a ajudar ao próximo com à arte de cortar cabelo, embelezando o visual dos internados na unidade hospitalar.  “A autoestima e autocuidado podem ajudar na recuperação, pois contribui para o bem-estar emocional e físico dos pacientes. E o objetivo dessa ação é humanizar, buscar o cuidado mais acolhedor, respeitoso e empático para os pacientes.”, afirmou a auxiliar administrativa do Setor de Humanização, Bianca Freitas. Após grande período de internação, e observada a necessidade da realização dos cuidados com a estética pessoal dos pacientes, foi possível levar uma atenção individualizada, sendo ofertada a possibilidade do corte de cabelo, elevando a autoestima dos pacientes e de seus acompanhantes, e fortalecendo a saúde e o bem-estar. Valderi Pantoja e Natanael Sousa, barbeiros voluntários do Instituto Embelleze, comemoraram a parceria que beneficiou diversos pacientes de todas as idades, “é muito significativo para nós podermos levar nossos serviços de forma gratuita, ajudando no bem-estar e garantindo um visual top para os pacientes”. O Diretor-geral do Hospital Santa Rosa, Claudemir |Guimarães, afirmou que, a parceria continua com o Instituto Embelleze vem fortalecendo ainda mais os projetos de voluntariado na unidade hospitalar. “Ter voluntários dentro do Santa Rosa, é sensacional, pois eles colaboram com a elevação do clima hospitalar de várias maneiras. Trazendo amor e carinho, através das energias positivas. Estamos muito felizes com essa ação do corte de cabelo, pois recupera a autoestima e revitaliza a saúde dos nossos pacientes”. Texto: Wellington Hugles-ASCOM/HRBTSantaRosa

Higiene das mãos é pauta de campanha no Hospital Regional de Paragominas junto aos seus públicos interno e externo

Higiene das mãos é pauta de campanha no Hospital Regional de Paragominas junto aos seus públicos interno e externo  No mês dedicado para celebração pelo “Dia Mundial da Higiene das Mãos”, comemorado, anualmente dia 5 deste mês, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, promoveu evento destinado aos usuários, acompanhantes e colaboradores, destacando a importância dessa prática fundamental que salva vidas. A iniciativa, que aconteceu durante a última semana, foi realizada na Recepção Central do HRPL, foi conduzida pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) e pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), com a seguinte temática: “Higiene das mãos, esta cultura precisa criar raiz”. Durante o evento, as atividades de educação em saúde abordaram o protocolo institucional de higiene das mãos, as técnicas adequadas de higienização, os momentos chave para a lavagem das mãos e a apresentação dos indicadores institucionais pertinentes. Além disso, foram realizadas dinâmicas interativas, como o jogo de “passa ou repassa”, que envolveu perguntas e respostas relacionadas ao tema, proporcionando um engajamento efetivo com os participantes. Andreza Teixeira, supervisora do SCIH, explica que a campanha teve o intuito de incentivar, além de sensibilizar os colaboradores para a realização higiene das mãos de forma correta. “A realização da higiene das mãos é a forma mais eficaz e barata para o controle de infecções. Em ambientes hospitalares, onde pacientes vulneráveis estão em constante contato com profissionais de saúde, o controle de infecções é crucial para garantir a segurança e o bem-estar dos indivíduos”. A profissional destacou ainda que, infelizmente, as infecções associadas à assistência à saúde continuam a ser uma preocupação significativa em todo o mundo, aumentando o ônus para pacientes, profissionais de saúde e sistemas de saúde como um todo. Teixeira acrescenta que quando a higiene das mãos é realizada corretamente, de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e outras autoridades de saúde, a prática pode reduzir significativamente a incidência de Infecções Associadas à Assistência à saúde (IRAS). Dessa forma, a higiene das mãos desempenha um papel fundamental no controle de infecções hospitalares. “É uma medida simples, porém poderosa, que todos os profissionais de saúde devem praticar diligentemente em sua rotina diária de trabalho. Ao adotar e promover uma cultura de higiene das mãos nos ambientes hospitalares, podemos reduzir significativamente o risco de infecções associadas à assistência à saúde e melhorar os resultados para pacientes e profissionais, além da redução de custos relacionados a antibióticos e permanência do paciente”, finalizou. Aprovação – O paciente Alceu Antônio Auerbachv, 72 anos, atualmente internado no HRPL, expressa seu apoio à iniciativa e ressalta que a promoção da segurança do paciente é de vital importância, devendo ser continuamente incentivada no ambiente hospitalar. “Muito boa a iniciativa do HRPL, pois ajuda na qualidade dos atendimentos. Ações como essa são muito importantes e devem ser sempre realizadas. Tenho achado muito bom o atendimento do hospital, todos os profissionais, enfermeiros e médicos são muito bons, fazem um ótimo atendimento. Me sinto muito seguro. Aqui tem profissionais de primeira. Estou muito satisfeito. Minha esposa também já esteve internada aqui e foi muito bem tratada”, pontuou o aposentado. Serviço – O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelos telefones: (91) 3739-1046 / 3739-1253 / 3739-1102. Texto: Pedro Amorim 

Semana de Promoção à Saúde encerra programação do Abril Verde no Hospital Regional Santa Rosa

Semana de Promoção à Saúde encerra programação do Abril Verde no Hospital Regional Santa Rosa Neste mês, a campanha “Abril Verde” intensificou atividades de conscientização e prevenção de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Uma semana inteira dedicada a Saúde e Segurança no Trabalho no Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, em Abaetetuba, com a realização de diversas atividades direcionadas a saúde e a integridade física, mental e social do trabalhador, contribuindo com a promoção de ambientes de trabalhos saudáveis, melhorias das relações sociais, visando uma maior qualidade de vida no âmbito do trabalho e a segurança no desempenho das atividades profissionais. A programação da Semana da Saúde e Segurança no Trabalho foi organizada pelo Setor de Humanização em parceria com o Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT). Destacando-se algumas ações realizadas entre os dias 22 a 26 de abril: avaliação clínica; vacinação; ginástica laboral; cuidando de quem cuida; feira da segurança; café da manhã saudável e karaokê. Avaliação Clínica – As enfermeiras Elcirlen Cruz e Roberta Carvalho iniciaram a Semana da Saúde e Segurança no Trabalho alusiva ao “Abril Verde”, com avaliações clínicas à saúde física dos colaboradores e prestadores de serviços terceirizados da unidade, possibilitando traçar o perfil epidemiológico e com os resultados obtidos, traçar ações em prol da saúde de cada um. Vacinação – Por meio de palestras, foram intensificadas a importância das campanhas de vacinações, além da imunização da equipe com as principais vacinas do calendário adulto. Ginástica laboral – Com a ginástica laboral em seus ambientes de trabalho, os colaboradores fizeram exercícios de alongamento; dinâmicas de relaxamento e descontração, objetivando uma melhor utilização de sua capacidade funcional para a prevenção de doenças ocupacionais. Todos os setores foram contemplados, a ação contou com a colaboração das alunas de Fisioterapia do 9° semestre da Faculdade FAM, com a supervisão do coordenador do curso, o fisioterapeuta Ronnes Azevedo. Cuidando de quem cuida – Acadêmicos do curso de Psicologia da Faculdade ESAMAZ, coordenados pela psicóloga Débora Maria Pinto. Proporcionaram momentos de descontração, ressaltando a importância do equilíbrio entre a saúde física e mental, além da necessidade da realização de atividades de autocuidado, com orientação através do tema: “Cuidando de Quem Cuida”, valorizando suas capacidades e respeitando seus limites. Ao final da atividade, os participantes penduraram seus sentimentos no Mural das Emoções, um momento terapêutico facilitador da interação comunicativa e das expressões. Feira da Segurança – Durante a Feira da Segurança, as técnicas de trabalho Elisabeth da Costa e Emanuele Pantoja realizaram a exposição dos EPI’s e EPC’s enfatizando a importância destes equipamentos de segurança individual e coletivo e a obrigatoriedade da utilização no ambiente de trabalho. Café da manhã saudável – Para começar o dia, um bom café da manhã é o primeiro passo para proporcionar energia para o cérebro e manter a concentração. Com isso, na Semana da Saúde e Segurança no Trabalho a equipe da cozinha do Hospital Santa Rosa proporcionou uma mesa de café saudável para que os colaboradores começassem bem o seu dia. Karaokê – Com o canto é possível traz diversos benefícios emocionais, físicos e sociais, estimulando a sensação de bem-estar; autoconfiança; otimismo e conforto, além de diminuir o “stress”. Através do Karaokê, os colaboradores Hospital Regional Santa Rosa encerram a Semana da Saúde e Segurança no Trabalho com momentos de muita alegria, união e diversão. Para a enfermeira do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) Elcirlen Cruz, na Semana da Saúde e Segurança do Trabalho do Hospital Santa Rosa promovemos diversas ações voltadas aos trabalhadores, proporcionando momentos agradáveis no ambiente de trabalho. “Temos a certeza que a programação, foi uma iniciativa para a criação de uma cultura de segurança e valorização dos nossos colaboradores”, enfatizou a enfermeira. Texto: Wellington Hugles/ASCOM/HRBTSR

Profissionais do Hospital Regional de Paragominas abordam prevenção à doença hipertensiva

Profissionais do Hospital Regional de Paragominas abordam prevenção à doença hipertensiva O “Dia de Prevenção à Doença Hipertensiva”, comemorado na última sexta-feira (26), é uma data dedicada a conscientizar as pessoas sobre a importância da prevenção e do controle da hipertensão arterial, uma condição caracterizada pelo aumento persistente da pressão sanguínea nas artérias. Nesse sentido, profissionais do Hospital Regional Público do Leste, em Paragominas, esclarecem e indicam fatores associados ao desenvolvimento da doença. Wallace Tavares, médico cardiologista do HRPL, explica que a Hipertensão, ou pressão alta, como popularmente é conhecida, consiste na pressão arterial, sistematicamente, igual ou superior a 140 por 90 milímetros de mercúrio. Além disso, diz que a pressão arterial pode se elevar por vários motivos, mas, principalmente, pela vasoconstrição, isso é, a contração dos vasos sanguíneos. “O coração pode ser comparado a uma torneira ligada a vários esguichos. Se fecharmos a ponta de um dos esguichos, a pressão aumenta. O mesmo acontece quando o coração bombeia sangue, se os vasos são estreitados, a pressão sobe”, pontuou. O médico acrescenta que a doença hipertensiva, na maior parte dos casos, é herdada dos pais, mas também pode ser consequência de um distúrbio da tireoide ou de glândula endocrinológicas, como a suprarrenal. “Entretanto há vários outros fatores que influenciam os níveis de pressão arterial, como: o tabagismo; consumo de bebidas alcoólicas; obesidade; estresse; grande consumo de sal; níveis altos de colesterol; falta de atividade física; diabetes e sono inadequado. Pessoas em idade adulta devem medir a pressão pelo menos uma vez por ano como forma de acompanhamento. Além disso, devem ser adotados hábitos de vida saudáveis para prevenir a hipertensão, como a alimentação saudável e a prática de atividades físicas”, finalizou Wallace Tavares. Brenda Camelo, Nutricionista do Hospital Regional do Leste, comenta que a alimentação adequada possui um papel fundamental na prevenção dessa doença, pois o sobrepeso e a obesidade podem acelerar em até 10 anos o aparecimento da hipertensão. Além disso, enfatiza que o consumo exagerado de sal, associado a hábitos alimentares não adequados também colaboram para o surgimento da hipertensão. “O Dia de Prevenção à Doença Hipertensiva tem o objetivo de conscientizar a população sobre a doença, além de estimular o diagnóstico precoce e o seu tratamento. Os sintomas iniciais são caracterizados por tontura, falta de ar, palpitações, dor de cabeça frequente e alteração na visão, entretanto, às vezes, a doença é silenciosa, por isso é importante medir regularmente a pressão arterial”, enfatizou. Ela acrescenta que, no Hospital Regional Público do Leste do Pará, o Serviço de Nutrição Dietética (SND), bem como o Serviço de Nutrição Clínica (SNC), trabalham em conjunto fornecendo uma alimentação baseada nos princípios da alimentação saudável aos usuários internados. Menciona, também, a avaliação do estado nutricional feita diariamente pelas nutricionistas clínicas e as capacitações para a equipe da produção das dietas a fim de ofertar dietas adequadas, principalmente para pacientes com complicações crônicas, como a hipertensão arterial. “No momento da alta hospitalar, o paciente recebe orientação nutricional adequada à prevenção e tratamento da hipertensão com informações que irão ajudar a fazer escolhas alimentares mais saudáveis, que ajudará no controle da doença”, esclareceu a nutricionista. Valdeci Galdino, de 57 anos, é um dos usuários do HRPL que vivem com hipertensão, ele diz que descobriu a pouco tempo e que é uma doença que exige uma atenção maior a saúde, carecendo de algumas adaptações no estilo de vida. “Eu mesmo tenho pressão alta e ainda preciso conhecer um pouco mais da doença, mas sei que traz muitos malefícios, como o Acidente Vascular Cerebral (AVC). Deve-se evitar consumir muito sal, beber bastante água e cuidar da saúde. Iniciativas que abordem a hipertensão são muito importantes, pois, com as informações, nós conseguimos saber os riscos que corremos e como evitar a doença”, disse o agricultor. Serviço – O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelos telefones: (91) 3739-1046 / 3739-1253 / 3739-1102. Texto de Pedro Amorim

Hospital Oncológico Infantil lança projeto de sustentabilidade hospitalar ​

Hospital Oncológico Infantil lança projeto de sustentabilidade hospitalar Para reduzir os impactos ambientais causados pelas atividades indispensáveis à promoção da saúde, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) lançou a “Blitz Sustentável”. Desenvolvido pelas Comissões de Sustentabilidade e de Gerenciamento de Resíduos da unidade, o projeto busca promover a educação permanente direcionada à sustentabilidade, por meio de evidências e práticas intervencionistas voltadas à redução de alterações que afetam  o meio ambiente. A sustentabilidade é uma das principais preocupações do cenário global na atualidade, e, cada vez mais, as instituições do setor de saúde mostram-se comprometidas com a temática. Para tanto, buscam estratégias que otimizem a gestão de recursos e minimizem os impactos ao meio ambiente sem comprometer a assistência. Um compromisso assumido pela gestão do Hoiol, antes mesmo de integrar a organização não governamental Projeto Hospitais Saudáveis (PHS) e que levou a unidade de saúde pública estadual a receber a menção honrosa do Prêmio “Amigo do Meio Ambiente 2023”, em São Paulo. A presidente da Comissão de Sustentabilidade, Natacha Cardoso, explica que “as ações socioeducativas buscam promover uma cultura de responsabilidade socioambiental entre os colaboradores dos diferentes níveis de gestão”. Segundo ela, “a educação continuada direcionada aos profissionais da unidade trabalha os aspectos econômicos, sociais e ambientais da sustentabilidade, os quais são indispensáveis para a longevidade de qualquer instituição, pública ou privada e, no ambiente hospitalar, pode beneficiar pacientes e profissionais da saúde”. Outros projetos desenvolvidos no Hoiol utilizam a reciclagem de resíduos não contaminados do grupo D para a criação de brinquedos e jogos educativos no ateliê localizado no segundo andar, assim como para a produção de bijuterias pelos alunos e responsáveis, na Classe Hospitalar Professor Roberto França. Também são promovidas campanhas em conformidade com o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos do hospital.   “O Projeto ‘Blitz Sustentável’ aplica o aspecto econômico da Política Institucional de Sustentabilidade do Hospital Octávio Lobo. Todo o quadro funcional, desde o operacional à alta gestão, é orientado sobre a importância da segregação e descarte correto de resíduos, e o uso consciente da água, energia elétrica e descartáveis durante as atividades laborais diárias. São atitudes que não somente reduzem custos operacionais, mas também contribuem para a preservação do meio ambiente”, disse Natacha Cardoso. Em reuniões periódicas, as comissões discutem os efeitos ambientais e financeiros gerados para a instituição. E, pelo menos uma vez ao mês, realizam visitas in loco para avaliar as não conformidades encontradas nos setores e, posteriormente, apresentam as oportunidades de melhorias junto às equipes. Natacha explica que não se trata de uma auditoria de cunho punitivo, mas de uma oportunidade de aprendizado diário ao despertar o sentimento de pertencimento e responsabilidade dos colaboradores. “Usamos um formulário eletrônico com algumas perguntas-chave, mostramos a fotografia composta durante a visita e damos a oportunidade da equipe observar aquele cenário e refletir sobre os problemas encontrados no serviço e quais atitudes devem ser tomadas para sanar tais situações”, explicou. “As perguntas nos mostraram que devemos ter mais cuidado com o consumo de recursos, manter o local organizado e não só do nosso setor, mas em toda a unidade. Precisamos ser conscientes e evitar desperdícios que podem prejudicar o meio ambiente”, disse o supervisor de Tecnologia da Informação, Fernando Ribeiro. Os resultados alcançados são analisados a partir do monitoramento dos indicadores e, mensalmente, é divulgado o ranking dos setores que mais aderiram às boas práticas. “A ideia é sempre enfatizar que preservar o ambiente para gerações futuras é um dever de todos”, concluiu Natacha. Texto: Leila Cruz – Ascom/Hoiol

Oncológico Infantil arrecada 181 bolsas de sangue durante 15ª campanha solidária

Oncológico Infantil arrecada 181 bolsas de sangue durante 15ª campanha solidária Programação diversificada sensibilizou o público sobre a importância das doações para o tratamento oncológico dos usuários da instituição Em uma demonstração de solidariedade e apoio à causa oncológica, doadores de sangue compareceram à campanha realizada, na sexta-feira (26), no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. A 15ª edição do evento, realizado em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), superou a meta estabelecida de 100 bolsas, e registrou 242 comparecimentos alcançando 181 doações. A campanha, que durou pouco mais de dez horas, reuniu colaboradores, voluntários e familiares dos usuários. Todos se empenharam para doar ou captar potenciais doadores de todas as idades que transitavam na travessa 14 de Abril, endereço do Hospital. A diretora-geral da unidade, Sara Castro, agradeceu o empenho dos participantes, doadores, e ressaltou a parceria com a Fundação Hemopa para o sucesso da campanha. “O Hospital Octávio Lobo reforça, rotineiramente, seu compromisso em prestar a melhor assistência aos usuários. E com esse apoio contínuo da Fundação Hemopa, conseguimos realizar campanhas extremamente relevantes para a captação e sensibilização de doadores regulares. A generosidade de todos que abraçam a causa é inspiradora, principalmente, porque sabemos que essas bolsas de sangue são fundamentais durante o tratamento oncológico”, afirmou a diretora do hospital Sara Castro. As campanhas regulares do Oncológico Infantil buscam garantir o abastecimento contínuo de sangue para os pacientes que dependem do suporte hematológico durante procedimentos médicos, transfusões e terapias que fazem parte do tratamento contra o câncer. “Estamos muito felizes por mais essa campanha. Gratidão aos vizinhos, parceiros, voluntários e doadores que vieram e contribuíram. Doar sangue é um ato de amor, solidariedade e empatia que dura minutos e que pode salvar até quatro vidas. Nosso compromisso é incentivar a doação, mas principalmente, conscientizar a população sobre a importância de nos tornarmos doadores regulares”, afirmou Márcio Moraes, coordenador do Serviço de Apoio ao Diagnóstico Terapêutico do Hospital Octávio Lobo, enquanto enfatiza o tema da campanha, “quando você doa sangue, a brincadeira continua”. Mãe de paciente oncológico, a professora Daniela Santos, 32 anos, conta que liderou, entre familiares e amigos, diversas campanhas de doações de sangue em prol do filho, Elias, de 9 anos, e aproveitou o evento desta sexta-feira para doar pela primeira vez. “O sangue é valioso demais no tratamento das crianças e, com o meu filho, não foi diferente. Ele precisou de várias transfusões e eu sempre pedia a familiares e amigos para doar. Hoje eu consegui me tornar doadora também. A doação dá oportunidade às nossas crianças e, ao doar, estamos dizendo a elas ‘eu estou lutando com vocês’”, disse. “Além de ser ato de solidariedade e de amor ao próximo, doar me traz a certeza de que meu gesto pode gerar muitos sorrisos. E como colaboradora desta unidade de saúde, sei o quanto essas crianças precisam dessas doações. Para aquelas pessoas que têm vontade de doar e nunca doaram, eu só tenho a dizer que esse simples gesto pode salvar vidas e prolongar os sorrisos de quem precisa e alegrar os corações dos que os amam”, completou a enfermeira do Hoiol, Anne Teixeira, que aproveitou a campanha para doar.  Performances – Com programação diversificada, apoiada por um vasto time de artistas locais voluntários, o Hospital tornou o processo de doação ainda mais acolhedor e animado. Participaram da programação, Paulo Kamello, DJ Ruano, Daltom Mágico, Palhaço Maluquinho, Tio Bala, Pernaltas, Arthur Cavalléro, Keiziane Carvalho da banda Pop Show, Lambada Social Club, Potentes do Brega e Banda Tapiokids. O mascote do Paysandu, o Lobo Mau, e representantes do clube paraense também marcaram presença e entregaram brindes aos usuários. O hospital ressalta que aqueles doadores que não puderam comparecer à instituição podem ir a qualquer posto de coleta do Hemopa e informar o código do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo: 1766. O processo de doação de sangue é simples e seguro. Para doar, é preciso, dentre outros critérios, ter entre 16 e 69 anos, pesar mais de 50kg e estar bem de saúde e alimentado. É obrigatório portar documento de identidade com foto e, em caso de adolescentes de 16 e 17 anos, estar acompanhados de um responsável legal. “Em nome da Fundação Hemopa, eu agradeço a presença de todos nessa campanha. Para o Hemopa é desafiador e, ao mesmo tempo, muito gratificante estar em um evento da proporção que são as campanhas do Hoiol. Parabéns pelo apoio diário, mobilização e adesão. Que a cada evento a gente consiga coletar mais bolsas de sangue para atender todos os pacientes da rede de saúde do nosso Estado”, discursou a assistente social Camila Medina, da Gerência de Captação de Doadores. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.