Aprendizes encerram ciclo de dois anos de qualificação no Hospital Octávio Lobo

Aprendizes encerram ciclo de dois anos de qualificação no Hospital Octávio Lobo Participantes de programa federal de capacitação profissional “Jovem Aprendiz” agradecem equipe por experiências, oportunidades e crescimento pessoal e profissional Por Ellyson Ramos 27/02/2025 15h29 Aprendizes do turno da manhã (acima) e da tarde (abaixo) participaram de roda de conversa e dinâmicas sobre experiências profissionais com colaboradores da unidade. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL. No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), um grupo de jovens com idade entre 18 e 24 anos, se destaca não apenas pela disposição em aprender, mas também pelo compromisso em ajudar em diferentes setores da instituição. Por meio do programa de capacitação Jovem Aprendiz, oito participantes atuam na unidade de saúde para desenvolver habilidades ao lado de profissionais experientes. A qualificação é a oportunidade almejada por eles, que conciliam os estudos com o trabalho voltado para o desenvolvimento de novas competências. A supervisora do Núcleo de Gestão de Pessoas do Oncológico Infantil, Tânia Silva, explica que o programa Jovem Aprendiz é uma iniciativa federal que proporciona experiência prática e capacitação teórica. “O trabalho é desenvolvido em parceria com uma instituição de ensino profissionalizante que oferece cursos complementares ao aprendizado prático. Os aprendizes atuam em diversas áreas administrativas e de apoio e têm carga horária compatível com que é exigido, não comprometendo os estudos. Além de oferecer uma primeira experiência profissional, o programa prepara esses talentos para futuras oportunidades”, afirmou. Jovens aprendizes encerram ciclo na unidade após dois anos de qualificação profissional. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A primeira turma de aprendizes começou a atuar no HOIOL em março de 2023. Embora o ambiente hospitalar possa parecer desafiador, eles se mostram extremamente gratos pela oportunidade e pela vivência oferecida na unidade referência em oncologia pediátrica na região amazônica. “A gente entra com uma visão e sai com outra perspectiva totalmente diferente. Isso é resultado do amadurecimento, tanto profissional quanto pessoal. A gestão é muito boa e a minha supervisora desde o início falava que seria uma transformação nas nossas vidas. E realmente foi transformador. Eu saio daqui com o coração apertado e cheio de saudade porque não tem como não se apegar aos pacientes. Levarei para a minha próxima experiência uma bagagem cheia de coisas boas”, disse Fernanda Batista, 20 anos, que atuou na instituição por dois anos, prazo máximo estabelecido para contratos do programa. “Ensinar é uma atividade que envolve muita dedicação e transforma a vida pessoal e profissional dos aprendizes. E eu me sinto realizada por poder contribuir de forma positiva. É muito gratificante poder motivá-los a reconhecer o próprio potencial e ver o quanto estão dispostos a colocar em prática tudo o que aprendem no dia a dia”, completou a supervisora de atendimento do HOIOL, Fabiana Rodrigues. Além das habilidades técnicas adquiridas durante o programa de aprendizagem, como o uso de sistemas, atendimento ao público e organização de documentos, os jovens aprendizes também desenvolvem uma forte capacidade de empatia. Para eles, o contato diário com pacientes em tratamento oncológico torna o trabalho ainda mais especial. “Foram dois anos de aprendizado. Por mais que eu seja uma pessoa muito tímida, eu melhorei minha comunicação e o relacionamento interpessoal. Meu Deus, eu aprendi muito. A experiência foi ótima e abriu caminhos. Mas muitas coisas me marcaram e certamente o sino tocado por pacientes curados, as programações e as ações são inesquecíveis para qualquer pessoa que acompanha de perto o trabalho desenvolvido aqui”, ressaltou Camilly Padilha, 21 anos. Perspectivas – A aprendiz Raynara Garcia, 21 anos, mostra-se grata pela orientação profissional recebida durante a atuação no Oncológico Infantil. “Minha experiência neste hospital foi incrível. Eu passei por dois setores, aprendi muito e tive gestores maravilhosos, que me ensinaram muita coisa. Primeiro eu passei pelo setor da recepção, onde lidei com pacientes, familiares e colaboradores, e aprendi a me apresentar, falar bem e a prestar um bom atendimento. Depois, eu fui para a Qualidade, onde eu aprendi sobre os processos da empresa, documentos, auditoria e comissões. Apesar de não parecer, eu era uma pessoa extremamente tímida, mas aproveitei a oportunidade e me dediquei.” Raynara Garcia, 21 anos, atuou em dois setores e mostra-se grata pela orientação profissional recebida no Oncológico Infantil. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Nesse contexto, a gratidão é uma via de mão dupla. Enquanto os aprendizes expressam seu agradecimento pela chance de agregarem ao time, colaboradores elogiam o legado deixado pelos jovens durante os dois anos de parceria. “Sou grata por poder participar da formação de um jovem que está iniciando a sua jornada profissional e contribuir para que eles possam sair do setor já prontos para o mercado de trabalho. É muito bom vê-los com vontade de aprender, de se desafiar e de dar o melhor de si todos os dias”, afirmou a coordenadora de Farmácia do HOIOL, Mayara Arouck. “Participar da formação de uma aprendiz me traz um grande sentimento de responsabilidade e orgulho. É muito gratificante ver o desenvolvimento de alguém ao longo do tempo e saber que tive um papel importante nesse processo. Também me sinto motivada, pois o ensinar reforça meu conhecimento e habilidades. Além disso, a oportunidade de impactar positivamente a carreira de alguém é algo que considero muito enriquecedor”, concluiu a analista de Qualidade, Jade Durans. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).
Hospital Oncológico Infantil adere à mobilização nacional “Vá de Lenço”

Hospital Oncológico Infantil adere à mobilização nacional “Vá de Lenço” Campanha conscientiza sobre a doença e homenageia os mais de 900 pacientes em tratamento na unidade Por Leila Cruz 04/02/2025 14h15 Profissionais da unidade usam lenços em apoio aos pacientes que lutam contra o câncer. Foto: Divulgação O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA) referência no tratamento de crianças com câncer, participa da 9ª edição da campanha nacional “Vá de Lenço” em parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). O movimento, que já se consolidou como um dos maiores do País na área de conscientização sobre o câncer, visa sensibilizar a população sobre a realidade enfrentada por milhares de pessoas, além de apoiar as famílias e promover a conscientização sobre os sintomas, os fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce. A campanha propõe que os participantes usem um lenço como símbolo de solidariedade e apoio a crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, que muitas vezes perdem o cabelo durante o tratamento quimioterápico. A ação é uma forma de humanizar e visibilizar a luta dessas crianças, além de fortalecer a união entre as famílias, pacientes e profissionais de saúde. A adesão do Hospital Oncológico Infantil à campanha ocorreu em 2017 e vai além de um simples gesto de apoio, atualmente a instituição de saúde tem mais de 900 pacientes em tratamento contra o câncer. A campanha propõe que os participantes usem um lenço como símbolo de solidariedade e apoio a pacientes, que muitas vezes perdem o cabelo durante o tratamento. Foto: Divulgação. Segundo a diretora-geral do Hospital, Sara Castro, a iniciativa não apenas fortalece o combate ao estigma associado ao câncer, mas também proporciona um espaço de acolhimento e empatia para os pequenos pacientes e respectivas famílias. “O câncer infantil é uma realidade muito dura, mas é fundamental que as crianças e seus entes queridos se sintam apoiados. Ao usarmos o lenço, mostramos que eles não estão sozinhos nessa luta”, afirmou a gestora. “A ação acontece todos os anos no mês de fevereiro, e é um momento de reflexão e mobilização, não apenas para quem vive a realidade do câncer, mas para toda a sociedade. Com essa adesão, o Hospital Oncológico Infantil reforça o compromisso com a causa e com a melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes que enfrentam o câncer”, informou a coordenadora de Humanização do HOIOL, Natacha Cardoso. Ao lado de usuários e acompanhantes, colaboradores do HOIOL promovem a campanha nacional. Foto: Divulgação. De acordo com a Abrale, a campanha “Vá de Lenço” já é um grande sucesso, mobilizando diversas instituições em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal. O representante de Apoio ao Paciente da Abrale, o psicólogo Benevides Silva, destaca outras parcerias que são desenvolvidas em parceria com o hospital. “Temos o Projeto Dodói, desenvolvido por meio de uma parceria da Associação com o Instituto Maurício de Souza, onde entregamos um kit com um boneco da Mônica ou do Cebolinha como ferramenta lúdica para explicar as etapas do tratamento para os pacientes e familiares. Assim como o Onco Ensino, que é uma plataforma educacional para complementar a estratégia de educação permanente e aperfeiçoamento dos profissionais que atuam no diagnóstico e tratamento oncológico no hospital”, informou. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).
Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo celebra o Dia do Mágico

Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo celebra o Dia do Mágico Momentos de descontração e alegria ajudam a aliviar o cotidiano durante o tratamento Por Leila Cruz 01/02/2025 15h08 Números do mágico Dalton Felipe surpreenderam e divertiram o público na brinquedoteca do 2º andar do Oncológico Infantil. Foto: Divulgação Na última sexta-feira, dia 31 de janeiro, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA) viveu um momento de pura magia e alegria. Em celebração ao Dia do Mágico, a unidade preparou uma surpresa especial para os pequenos pacientes e familiares. Com a presença do mágico Dalton Felipe e diversas atrações lúdicas, a brinquedoteca do 2º andar se transformou em um espaço de encantamento e diversão para as crianças, que diariamente enfrentam desafios durante o tratamento e foram transportadas para um mundo de fantasia e risos, onde a dor e as dificuldades pareceram desaparecer por um tempo. O clima de descontração tomou conta do local com números de mágica que causaram olhares curiosos e gargalhadas espontâneas do público. Para o artista Dalton Felipe, a arte representa uma forma de entretenimento e ludicidade para a humanidade expressar as suas necessidades, crenças, desejos e sonhos. Ele contou que precisou estudar e compreender os princípios básicos da mágica, como o misdirection – uma forma de artimanha em que a atenção de um público está focada em uma coisa, a fim de distraí-la para outra, a psicologia do espectador e as técnicas de manipulação. “Escolhi essa profissão porque fiquei fascinado pela capacidade de criar momentos mágicos e impactar as pessoas com a arte mágica. A paixão pela magia, a paciência para aprender e a dedicação para praticar os truques são essenciais, assim como a habilidade de entreter e envolver o público. Eu me tornei voluntário no hospital para ensinar as crianças, o amor ao próximo, o cuidado e o respeito. Além disso, contribuir para o desenvolvimento de habilidades pessoais que, normalmente, não desenvolveriam fora deste ambiente”, disse. Para muitas famílias ali representadas, esse tipo de evento não só oferece uma pausa no tratamento, mas também fortalece o emocional e cria memórias felizes em um ambiente tão desafiador. “É importante para distrairmos a mente, porque estamos no leito com nossos filhos acometidos por doenças tão graves que nos fazem pensar em mil coisas ao mesmo tempo. E com essas ações, a gente consegue se divertir e sentir um alívio momentâneo da tensão que a luta contra a doença traz para a nossa vida”, disse Rosenilda Dias, 40 anos, mãe do paciente Ravi Matteo, de 1 ano e 3 meses. A celebração foi organizada pela equipe de Humanização do hospital, que tem se empenhado em proporcionar um ambiente acolhedor e humanizado, onde a saúde física e emocional das crianças sejam igualmente cuidadas. Segundo a brinquedista do HOIOL, Bianca Dominguez, as ações desenvolvidas servem justamente para proporcionar um momento de lazer, prazer e alegria. “Percebemos que realmente conseguimos tirar o foco do tratamento, da doença, do hospital, já que tem algo diferente acontecendo, sendo apresentado a elas. A maioria das crianças presentes nunca tinham visto uma apresentação de mágico, então poder apreciar aquele momento, sem dúvidas foi algo muito significativo e representativo. Isso mostra que o nosso trabalho vai além realmente de um tratamento com medicação”, disse. Acompanhantes dos usuários participaram dos truques de ilusionismo protagonizados pelo mágico Dalton. Foto: Divulgação Ainda segundo Bianca, a mágica faz as crianças colocarem o foco no que está diante delas, estimulando o raciocínio lógico e cognitivo. “Ao tentar entender os truques, como o desaparecimento da garrafa ou a multiplicação do tecido, elas percebem que há algo além do que os olhos veem. Isso contribui para o desenvolvimento de habilidades mentais e para uma sensação de surpresa e encantamento. A magia também promove bem-estar e humor, funcionando como uma força de transformação. Ela vai além de truques, proporcionando aprendizado e afeto. Por isso, a mágica é tão poderosa para as crianças”, completou. “Eu achei muito legal e importante por conta que cada um tem seus diagnósticos, essas coisas todas. E, pra nós, essa semana foi bem complicada, porque descobrimos recentemente o que estava acontecendo com ele, e de qualquer forma a gente se sente mais abraçado. Eu gostei bastante e tenho que agradecer, porque a risada é o melhor remédio que tem para nossas dores”, disse Nathália Borges, mãe de André David, de 6 anos. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa). Projeto “Blitz Sustentável” desenvolve ações socioeducativas que buscam promover uma cultura de responsabilidade socioambiental entre colaboradores de diferentes níveis de gestão..Foto: Divulgação A educação ambiental é um pilar importante dessa integração ao PHS. No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo são realizadas campanhas de sensibilização para os funcionários e visitantes sobre a importância da sustentabilidade, do uso racional de recursos e da preservação ambiental. Essas ações não apenas contribuem para a conscientização, mas também incentivam a criação de hábitos mais sustentáveis no dia a dia, tanto no ambiente hospitalar quanto fora dele. Reciclagem e Gestão de Resíduos – Um exemplo é o projeto “Blitz Sustentável” que tem como objetivo incentivar a conscientização dos colaboradores da unidade a respeito do tripé sustentável, que se baseia em três dimensões: social, ambiental e econômica. Segundo a presidente da Comissão de Sustentabilidade do HOIOL, Natacha Cardoso, “a Blitz consiste na realização de auditoria através do preenchimento de formulário na plataforma Google Forms, com itens relacionados ao consumo consciente de energia, água, descartáveis, consumo de papel e descarte correto de resíduos.“ “O projeto visa contribuir para a conservação ambiental e a sustentabilidade financeira do hospital. Desenvolvido em parceria entre as comissões de sustentabilidade e gerenciamento de resíduos, envolve visitas mensais aos setores, realizadas em duas fases: na primeira, são identificadas as
Hospital Octávio Lobo reforça compromisso com a sustentabilidade e a saúde pública

Hospital Octávio Lobo reforça compromisso com a sustentabilidade e a saúde pública Instituição desenvolve diversas ações para reduzir os impactos ambientais causados pelas atividades indispensáveis à promoção da saúde Por Leila Cruz 29/01/2025 15h56 Professores da Classe Hospitalar confeccionam aventais para os alunos com o aproveitamento das mantas de SMS..Foto: Divulgação O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), referência no tratamento de crianças com câncer, tem se destacado não apenas pela qualidade de seus cuidados médicos, mas também pelo compromisso com a sustentabilidade e a conscientização ambiental. O hospital integra o Projeto Hospitais Saudáveis (PHS), uma importante iniciativa de uma organização não governamental que visa promover o conhecimento, mobilizar pessoas e instituições e, acima de tudo, contribuir para a sustentabilidade do setor de saúde por meio do consumo consciente dos recursos naturais e hospitalares. A integração do hospital ao PHS reflete um esforço crescente para alavancar práticas sustentáveis dentro de uma área crítica como a saúde, que historicamente tem sido marcada por altos índices de consumo de recursos e produção de resíduos. A abordagem sustentável do Hospital Octávio Lobo envolve a gestão de resíduos, especialmente os hospitalares, e a promoção da educação ambiental entre os colaboradores, pacientes e visitantes. A diretora-geral Sara Castro afirma que o Hospital dispõe de uma Comissão de Sustentabilidade, justamente para desenvolver ações voltadas para esse que é um dos valores institucionais da instituição de saúde e que está ainda mais em evidência em razão da a 30ª Conferência sobre Mudanças Climáticas (COP-30). Há dois anos, o Projeto “Aprendizagem Criativa” recebe a menção honrosa do Prêmio “Amigo do Meio Ambiente”, da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. Foto: Divulgação “A ideia é transformar o hospital em um ambiente mais ecológico e consciente, promovendo a educação sobre a importância da preservação do meio ambiente e o manejo adequado dos resíduos. Com a crescente demanda por práticas mais responsáveis, são desenvolvidos projetos em diversas frentes, como a redução de desperdício de água e energia, a implementação de programas de reciclagem e o incentivo ao uso de tecnologias e materiais sustentáveis”, informou a gestora. Sara Castro também destaca que o hospital busca ser um exemplo de como é possível integrar a sustentabilidade às atividades de uma instituição de saúde. “Em um contexto onde os desafios ambientais são cada vez maiores, a adoção de práticas sustentáveis no setor da saúde não é apenas uma responsabilidade ética, mas também uma necessidade para garantir um futuro mais saudável e equilibrado para todos”, ressaltou. Projeto “Blitz Sustentável” desenvolve ações socioeducativas que buscam promover uma cultura de responsabilidade socioambiental entre colaboradores de diferentes níveis de gestão..Foto: Divulgação A educação ambiental é um pilar importante dessa integração ao PHS. No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo são realizadas campanhas de sensibilização para os funcionários e visitantes sobre a importância da sustentabilidade, do uso racional de recursos e da preservação ambiental. Essas ações não apenas contribuem para a conscientização, mas também incentivam a criação de hábitos mais sustentáveis no dia a dia, tanto no ambiente hospitalar quanto fora dele. Reciclagem e Gestão de Resíduos – Um exemplo é o projeto “Blitz Sustentável” que tem como objetivo incentivar a conscientização dos colaboradores da unidade a respeito do tripé sustentável, que se baseia em três dimensões: social, ambiental e econômica. Segundo a presidente da Comissão de Sustentabilidade do HOIOL, Natacha Cardoso, “a Blitz consiste na realização de auditoria através do preenchimento de formulário na plataforma Google Forms, com itens relacionados ao consumo consciente de energia, água, descartáveis, consumo de papel e descarte correto de resíduos.“ “O projeto visa contribuir para a conservação ambiental e a sustentabilidade financeira do hospital. Desenvolvido em parceria entre as comissões de sustentabilidade e gerenciamento de resíduos, envolve visitas mensais aos setores, realizadas em duas fases: na primeira, são identificadas as não conformidades e repassadas aos gestores; na segunda, são discutidas oportunidades de melhoria com as equipes”, informou Natacha. Durante o período de execução do projeto, de março a agosto de 2024, observou-se uma redução significativa na taxa global de não conformidades nos itens avaliados. Em março, o percentual de não conformidades era de 31%, enquanto em agosto caiu para 9%, representando uma diminuição de 22% no total. Entre os itens avaliados, destacaram-se as maiores reduções nos seguintes aspectos: o descarte incorreto de resíduos, que passou de 81% em março para 0% em agosto; os vazamentos de descargas, que caíram de 46% em março para 0% em agosto; e a luz do banheiro acesa sem presença de pessoas, de 27% para 0%, no mesmo período. “A unidade também acompanha o consumo de água por meio de um indicador de processo, registrando uma redução de 1.968,00 m³ no mês de março para 1.532,00 m³ em agosto. Esses resultados demonstram claramente a eficácia das ações implementadas pelo projeto, que demonstra a relevância da contribuição para a conservação do meio ambiente e para a longevidade do contexto econômico financeiro do hospital”, informou Natacha. No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, a gestão de resíduos é uma prioridade. Além de seguir as normas regulamentadoras para o tratamento de resíduos hospitalares, a instituição busca constantemente maneiras de melhorar a reciclagem e reduzir o impacto ambiental das atividades. Há dois anos, o Projeto “Aprendizagem Criativa” recebe a menção honrosa do Prêmio “Amigo do Meio Ambiente”, da Secretaria de Saúde do estado de São Paulo. “Materiais como rolos de papel, pastas suspensas em desuso, rolo de filme PVC, pastas plásticas, filtros de café, papel, latas de leite, garrafas de álcool vazias, tampinhas de medicamentos, papelão, caixinhas de remédio, que não tenham sido contaminados, são separados de forma eficiente para a construção de brinquedos e jogos”, afirmou a pedagoga Joyce Wanzeler, que é membro da equipe de humanização do hospital. O Hospital realiza ainda a reciclagem de mantas de SMS, tecidos que funcionam como embalagem dos instrumentos cirúrgicos e são separados pelos colaboradores do Centro Cirúrgico e destinados ao setor de Humanização. Por meio de parcerias com costureiras voluntárias são confeccionados diversos recursos como ecobags para serem destinadas às escolas e
Hospital Oncológico Infantil promove cuidados e palestras sobre saúde mental

Hospital Oncológico Infantil promove cuidados e palestras sobre saúde mental Programação realizada no primeiro mês do ano destacou a relevância do cuidado emocional durante o tratamento oncológico de crianças e adolescentes, e também para os profissionais Por Ellyson Ramos 28/01/2025 19h03 A psicóloga Alienne Lima destacou cuidados necessários para se incluir em uma rotina equilibrada. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, organizou uma série de atividades ao longo do mês de janeiro com o objetivo de conscientizar sobre a importância da saúde mental no ambiente hospitalar. Voltada para pacientes, familiares e profissionais de saúde, a programação incluiu palestras e ações de autocuidado, reforçando a necessidade de um olhar atento às questões emocionais no contexto do tratamento oncológico infantojuvenil. Palestras foram ministradas por especialistas, como o neuropsicopedagogo Antonio Junior; a psicóloga Alienne Lima; a neuropsicóloga Ana Emília Siqueira, e Müller Maia, especialista em Saúde Mental, Terapia Familiar, Psico-oncologia e Psicogerontologia. As discussões abordaram temas como resiliência, acolhimento emocional, manejo do estresse e estratégias para lidar com a ansiedade dentro e fora do hospital. Durante a palestra intitulada “Cuidados com a Saúde Mental”, Antonio Junior enfatizou a relação entre saúde mental e física, destacando como o equilíbrio emocional pode impactar positivamente na recuperação de pacientes e no bem-estar dos profissionais de saúde. “Se eu cuido da mente, cuido do corpo. Vivemos em uma sociedade adoecida pela ansiedade, insegurança e falta de autocuidado. Precisamos priorizar hábitos saudáveis, tanto para a saúde mental quanto física”, afirmou o especialista. Consequências – Para Alienne Lima, a falta de atenção à saúde mental pode agravar condições como transtornos de ansiedade. Ela ressaltou a necessidade de incluir no cotidiano momentos de lazer, alimentação saudável, exercícios físicos e hobbies. “É preciso termos disciplina para inserir hábitos saudáveis na rotina. Todo mundo precisa de um momento para si, e é de extrema necessidade ter um bom sono, uma boa alimentação, momentos de lazer, e poder interagir socialmente. Além dos hobbies, é importante praticar exercícios físicos, para que possa liberar serotonina e tantos outros hormônios importantes para a manutenção da saúde integral”, ressaltou Alienne Lima. Cuidados – Entre as iniciativas voltadas aos profissionais, o Projeto “Cuidando de Heróis – Cuidando de Quem Cuida” promoveu momentos de relaxamento e embelezamento, com serviços de estética e sessões de bem-estar. Para Cristiane Soares, técnica em enfermagem, essas ações são fundamentais. “É importante termos esse momento de cuidado para aliviar a tensão do dia a dia, principalmente em um ambiente tão sensível como o de pediatria oncológica”, frisou. A ação “Cuidando de Heróis – Cuidando de Quem Cuida” promoveu momentos de relaxamento e embelezamento na brinquedoteca do 2º andar. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol O Hospital Oncológico Infantil é gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes de 0 a 19 anos incompletos. A brinquedista da unidade, Bianca Dominguez, ressaltou o impacto de ações de promoção ao bem-estar da equipe profissional para a qualidade do trabalho desenvolvido. “Quando estamos mentalmente relaxados e bem conseguimos desempenhar nossas funções com mais leveza e eficiência. Esse tipo de iniciativa faz toda a diferença”, garantiu. Além de colaboradores, usuários e acompanhantes foram beneficiados com os serviços de estética e bem-estar oferecidos na unidade. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Suporte – O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, por meio do Projeto “Portas Abertas”, oferece suporte e acolhimento à saúde mental dos seus profissionais, oferecendo um canal de atendimento voltado para escuta empática e apoio emocional, com o objetivo de promover qualidade de vida e auxiliar no enfrentamento aos desafios do cotidiano. Após o acolhimento inicial, os profissionais passam por uma triagem para identificar as causas do mal-estar emocional, sendo orientados. Se necessário, são encaminhados para serviços do Sistema Único de Saúde (SUS) ou da rede privada. Apoio emergencial – Além do suporte interno, o Centro de Valorização da Vida (CVV) oferece atendimento gratuito e sigiloso 24 horas por dia, pelo telefone 188. Em situações de emergência ou maior gravidade, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pode ser acionado pelo número 192. Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e prontos-socorros também estão disponíveis para quem necessita de ajuda imediata.
Hospital Regional do Baixo Tocantins: Paciente recebe alta humanizada após 97 dias de hospitalização

Hospital Regional do Baixo Tocantins: Paciente recebe alta humanizada após 97 dias de hospitalização Além da assistência médica, Manoel Martins, de 43 anos, recebeu também o carinho de todos os profissionais do Hospital Santa Rosa Por Wellington Hugles 31/01/2025 16h20 A alta médica não só marcou o triunfo do paciente Manoel Martins, mas também o esforço incessante dos profissionais de saúde da unidade. Foto: Divulgação O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), unidade de saúde gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), concedeu alta humanizada ao paciente Manoel Conceição Martins na manhã desta sexta-feira (31). O momento, carregado de emoção e gratidão, foi acompanhado pelas equipes de Humanização e Multiprofissional. Manoel, de 43 anos, é morador do município de Moju (PA) e esteve internado no hospital por 97 dias. Equipes de Humanização e Multiprofissional do Hospital Santa Rosa acompanharam de perto a alta do paciente depois de quase 100 dias de internação. Foto: Divulgação Objetivando garantir a integridade total e os cuidados necessários, os profissionais da unidade se empenharam intensamente no cuidado do paciente. Manoel, além da assistência médica, recebeu também o carinho de todos os profissionais do Hospital Santa Rosa. No seu adeus, o time do Setor de Humanização, com a colaboração das Equipes Multiprofissional e Assistencial, preparou um corredor humanizado para uma despedida tocante, simbolizando o término de uma trajetória repleta de esperança e superação. Manoel Conceição será assistido pelos profissionais do Programa Melhor em Casa, coordenado pela Prefeitura de Moju. Esta é uma iniciativa que oferece assistência domiciliar para pacientes que necessitam de atenção constante, prevenindo internações prolongadas e fomentando o conforto e a recuperação no seio familiar. Pedro Henrique Carrias, coordenador do Setor de Enfermagem do Hospital Santa Rosa, expressou profundo apreço e gratidão à dedicada equipe da Clínica Médica e à equipe Multidisciplinar do hospital, destacando o empenho, a dedicação e a excelência no atendimento durante os mais de três meses de internação. “Este momento simboliza não só o triunfo do paciente, mas também o fruto do esforço constante dos profissionais que se esforçam todos os dias para proporcionar um serviço humanizado e de alta qualidade”, celebrou. Profissionais do Hospital Santa Rosa visitaram o leito de Seu Manuel pouco antes da alta. Foto: Divulgação Seu Manoel, como ficou carinhosamente conhecido por todos na unidade, mostrou-se um paciente batalhador. “Hoje recebemos a gratificação da recuperação dele. Conseguimos isso por meio de um trabalho conjunto, realizado com zelo e atenção”, enfatizou o diretor-geral do Hospital Santa Rosa, Claudemir Guimarães.
Fonoaudiologia é aliada na reabilitação de pacientes do Hospital Oncológico Infantil

Fonoaudiologia é aliada na reabilitação de pacientes do Hospital Oncológico Infantil As terapias, que incluem até chopp de gelo, são essenciais para pacientes comdistúrbios da comunicação e deglutição Por Leila Cruz 09/12/2024 14h18 A fonoaudióloga Nahone Sarges em atendimento à paciente Maria Fernanda Dias. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL A fonoaudiologia hospitalar dedica-se à avaliação, ao diagnóstico e ao tratamento de distúrbios da comunicação e deglutição. A especialidade atua em condições clínicas que afetam a fala, voz, audição, deglutição e motricidade orofacial em pacientes assistidos na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), clínicas de internação, e em atendimento ambulatorial no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém. De janeiro a novembro deste ano, a unidade realizou mais de 5 mil sessões de fonoterapia. A atuação integrada com equipes multidisciplinares visa à reabilitação das funções comunicativas e alimentares, melhorando a qualidade de vida e o prognóstico de crianças e adolescentes acometidos por tumores benignos e malignos, atendidos na unidade após serem referenciados pelos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. A paciente Maria Fernanda Dias posa com a mãe, Ariele Dias. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL Terapias – Natural do município de Ourém, nordeste paraense, Maria Fernanda Dias Cavalcante, 17 anos, tem disfunção hormonal da tireoide, que atinge de forma agressiva os ossos. “Sinto como se eu tivesse um bolo na garganta e dificuldade para falar e engolir, mas a fono me ajudou com massagem e chopp (também conhecido por sacolé ou geladinho) de gelo. Isso tem me beneficiado muito”, disse a adolescente. Ariele Dias, mãe de Maria Fernanda, está com a filha há 45 dias no Hospital. Ela conta que a filha sentia muito enjoo, mas a intervenção fonoaudiológica mudou essa realidade. “No momento em que prescreveram o chopp, não acreditei. Achava difícil essa medida surtir algum efeito. Mas foi o que ajudou, e muito. Agora, como está com a estrutura óssea muito frágil, onde bate, quebra. Ela fica bastante acamada, e a voz fica ‘arranhada’ e comprometida. Contudo, as orientações e o acompanhamento fazem a diferença”, garantiu a mãe de Maria Fernanda. A melhoria na qualidade de vida também beneficia Wendell Gabriel, 8 anos. Após cirurgia para ressecção de um tumor no sistema nervoso central, o menino apresentou disfagia e impedimento para se alimentar por via oral, por isso precisou de traqueostomia – procedimento cirúrgico no qual é feito uma abertura frontal na traqueia. “Atuamos desde a UTI, e ao ser transferido para a unidade de internação passou por várias terapias com exercícios de motricidade e estimulação tátil-térmica. Ao total, foram seis meses de fonoterapia até o processo de decanulação (remoção do tubo de traqueostomia). Hoje, esse paciente come por via oral, está falando adequadamente, está fazendo suas atividades diárias sem dificuldades. Realmente, teve uma reabilitação de 100%. Apesar da visão comprometida, ele está feliz da vida, porque queria comer pela boca”, contou Nahone Sarges. Para ser assistido pela equipe de fonoaudiologia hospitalar, os usuários internados passam por triagem. Caso seja identificada a necessidade de fonoterapia, é definido se o atendimento precisa ser diário ou até três vezes por semana. Também pode ser encaminhado pelo oncologista para receber atendimento ambulatorial. São assistidos pacientes de 0 a 19 anos incompletos. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte do Brasil no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária de 0 a 19 anos. A unidade do Governo do Pará é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. A paciente Maria Fernanda Dias posa com a mãe, Ariele Dias. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL Terapias – Natural do município de Ourém, nordeste paraense, Maria Fernanda Dias Cavalcante, 17 anos, tem disfunção hormonal da tireoide, que atinge de forma agressiva os ossos. “Sinto como se eu tivesse um bolo na garganta e dificuldade para falar e engolir, mas a fono me ajudou com massagem e chopp (também conhecido por sacolé ou geladinho) de gelo. Isso tem me beneficiado muito”, disse a adolescente. Ariele Dias, mãe de Maria Fernanda, está com a filha há 45 dias no Hospital. Ela conta que a filha sentia muito enjoo, mas a intervenção fonoaudiológica mudou essa realidade. “No momento em que prescreveram o chopp, não acreditei. Achava difícil essa medida surtir algum efeito. Mas foi o que ajudou, e muito. Agora, como está com a estrutura óssea muito frágil, onde bate, quebra. Ela fica bastante acamada, e a voz fica ‘arranhada’ e comprometida. Contudo, as orientações e o acompanhamento fazem a diferença”, garantiu a mãe de Maria Fernanda. A melhoria na qualidade de vida também beneficia Wendell Gabriel, 8 anos. Após cirurgia para ressecção de um tumor no sistema nervoso central, o menino apresentou disfagia e impedimento para se alimentar por via oral, por isso precisou de traqueostomia – procedimento cirúrgico no qual é feito uma abertura frontal na traqueia. “Atuamos desde a UTI, e ao ser transferido para a unidade de internação passou por várias terapias com exercícios de motricidade e estimulação tátil-térmica. Ao total, foram seis meses de fonoterapia até o processo de decanulação (remoção do tubo de traqueostomia). Hoje, esse paciente come por via oral, está falando adequadamente, está fazendo suas atividades diárias sem dificuldades. Realmente, teve uma reabilitação de 100%. Apesar da visão comprometida, ele está feliz da vida, porque queria comer pela boca”, contou Nahone Sarges. Para ser assistido pela equipe de fonoaudiologia hospitalar, os usuários internados passam por triagem. Caso seja identificada a necessidade de fonoterapia, é definido se o atendimento precisa ser diário ou até três vezes por semana. Também pode ser encaminhado pelo oncologista para receber atendimento ambulatorial. São assistidos pacientes de 0 a 19 anos incompletos. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte do Brasil no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária de 0 a 19 anos. A unidade do
HRPL realiza capacitação e alerta à população sobre sintomas e tratamento da disfagia

Projeto da unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes no Pará promove bem-estar à crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer Unidade oferece acompanhamento especializado a usuários que não podem se alimentar por via oral, sendo a disfagia uma das principais causas dessa condição Por Pedro Amorim 22/03/2025 10h00 Integrantes da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Regional Público do Leste participaram de capacitação na unidade. Foto: Divulgação Em celebração ao Dia Nacional de Atenção à Disfagia, lembrado anualmente em 20 de março, a data alerta para a conscientização sobre essa condição que dificulta a deglutição de alimentos, líquidos e até da própria saliva. Para tanto, a Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN) do Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), participou de uma capacitação com o tema “Disfagia Sarcopênica em Idosos”. A capacitação, que foi realizada no Auditório da unidade hospitalar, envolveu a apresentação de atualizações técnico-científicas sobre o tema e foi conduzida pela nutricionista Janaína Lima. A EMTN conta a atuação de diversos profissionais, como médico, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros e fonoaudiólogos, sendo este último o profissional habilitado para a avaliação da disfagia. Dados – A equipe EMTN realiza aproximadamente 200 atendimentos mensais em Terapia Nutricional Enteral e Parenteral, oferecendo acompanhamento especializado a usuários que não podem se alimentar por via oral, sendo a disfagia uma das principais causas dessa condição. Somente em 2024, o HRPL realizou um total de 1.822 intervenções por fonoaudiologia. Brenda Camelo explica que, a alimentação enteral, também conhecida como nutrição por sonda, é um tipo de tratamento que fornece nutrientes e calorias a pacientes que não conseguem se alimentar normalmente. Já a parenteral é uma forma de fornecer nutrientes a uma pessoa por via intravenosa. É utilizada quando o trato digestivo não consegue absorver os nutrientes adequadamente. Ela observa que a disfagia pode estar associada a diversas causas, como doenças neurológicas (AVC, Parkinson, Alzheimer), cânceres de cabeça e pescoço, envelhecimento e sequelas de cirurgias ou traumas. “Entre os principais sintomas estão a tosse ou engasgos frequentes ao se alimentar, sensação de alimento preso na garganta, perda de peso sem explicação e pneumonias recorrentes”. Aprovação – O usuário Paulo Estevan de Sousa, de 27 anos, comenta que não conhecia a condição, mas que é um tema relevante, pois muitas pessoas podem apresentar disfagia e não conseguir identificar. “Acho um tema importante para ser trabalhado, muitas pessoas podem ter e não saber o que é. Tenho até um conhecido que tinha problemas ao engolir, engasgava muito”, finalizou o auxiliar de serviços gerais. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará e é administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL está localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 580 3291.
Projeto da unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes no Pará promove bem-estar à crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer

Projeto da unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes no Pará promove bem-estar à crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer Em uma celebração especial, o hospital promoveu momentos de alegria e autoestima para usuárias, acompanhantes e profissionais, destacando o poder feminino em meio à luta contra o câncer Por Ellyson Ramos 14/03/2025 21h25 O paciente Rian Azevedo, 9 anos, foi um dos primeiros a chegar ao Cine HOIOL especial Dia Nacional dos Animais – 14 de março. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Em meio à rotina marcada por exames e procedimentos que fazem parte do tratamento oncológico pediátrico, uma tela se acende como uma janela para novas possibilidades. Na brinquedoteca do 2º andar do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), usuários e seus responsáveis ocuparam seus lugares para mais uma sessão do “Cine HOIOL”, projeto desenvolvido para promover bem-estar aos pacientes em internação. Entre pipocas e olhares encantados para a TV, o público é convidado a assistir aventuras a fim de refugiar-se, ainda que por um instante, dos desafios que envolvem a luta contra o câncer. A experiência nesta sexta-feira (14), Dia Nacional dos Animais, contou com a exibição do filme “Pets – A Vida Secreta dos Bichos” (2016), oficina de coroas, realização de mais uma Visita Pet e a montagem de um mural com fotos de colaboradores, usuários e acompanhantes posando com seus animaizinhos de estimação. Nas enfermarias do Oncológico Infantil, ingressos foram distribuídos para a exibição de mais um Cine HOIOL. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOLparticipam de sessões de relaxamento com profissionais voluntários. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Ferramenta terapêutica – Segundo a psicóloga do Oncológico Infantil, Priscilla Fernandes, a exibição de filmes é uma das iniciativas recreativas no ambiente hospitalar que contribuem para o bem-estar emocional de pacientes oncológicos. Ela destaca que essas atividades ajudam a quebrar a rotina do hospital e fortalecem os vínculos familiares, proporcionando suporte emocional às crianças. Iniciativas recreativas, como a exibição de filmes, ajudam pacientes internados a se distraírem. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL “A iniciativa traz contribuições muito positivas, especialmente considerando que os pacientes, quando internados, ficam afastados de seus lares, escolas e amigos. Essas ações no hospital, como o Cine HOIOL, ajudam a aliviar o estresse que essa situação pode causar tanto nos pacientes quanto em seus familiares”, explicou Priscilla. Para a especialista, o entretenimento audiovisual transforma o ambiente hospitalar pois dá lugar a mundos encantados e cenários com heróis corajosos e histórias inspiradoras. Produções cinematográficas que aliviam a dor, fortalecem a esperança e alegram aqueles que caminham em busca da cura. A programação fortalece o vínculo entre a equipe de saúde, usuários e acompanhantes. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL “A escolha de filmes de animação e comédia são estratégias fundamentais para melhorar a experiência do paciente. Os conteúdos lúdicos são uma parte essencial do trabalho psicológico com crianças no hospital, utilizando brincadeiras, brinquedos e desenhos. Essas opções ajudam a criar um ambiente mais leve e permitem que as crianças sejam crianças. Assim, a seleção de desenhos infantis e comédias contribui significativamente para o bem-estar emocional dos pacientes”, afirmou Priscilla. Além disso, a psicóloga conta que a programação fortalece o vínculo entre a equipe de saúde, pacientes e seus familiares, promovendo o bem-estar emocional. “A interação fortalece os laços familiares, independentemente de quem esteja acompanhando o paciente, seja pai, mãe, tio, tia ou avó. A presença de uma figura de confiança proporciona segurança e proteção à criança, e participar de uma atividade recreativa fora do leito é extremamente benéfico”, revelou. Além dos benefícios emocionais, a exibição de filmes pode ser uma aliada na humanização do atendimento hospitalar. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Programação – Com o ingresso em mãos, o paciente Rian Azevedo, 9 anos, posou empolgado para fotos enquanto a mãe do menino, a lavradora Daniele Medeiros, de 38 anos, elogiava a iniciativa. “Eu adorei ter assistido o filme ao lado dele e dos coleguinhas dele. Foi muito legal, gostei muito. A gente nunca foi ao cinema juntos e posso dizer que essa experiência aqui foi muito, muito, muito especial. Foi tudo muito bem organizado e tudo estava bonito. Quando eles foram entregar os ingressos nas enfermarias, a gente decidiu vir na mesma hora”, contou Daniele. A integrante da equipe de Humanização da unidade, Joyce Wanzeler, conta que a seleção dos filmes é feita com “muito carinho e critério, priorizando animações e histórias inspiradoras que tragam mensagens de esperança, amizade e superação”. “É incrível como a pipoca e o cinema conseguem criar um momento de alegria e descontração, trazendo um pedacinho do mundo lá fora para dentro do hospital. E a colaboração entre as equipes da assistência, psicólogos e terapeutas, realmente faz toda a diferença no bem-estar dos pacientes”, disse Joyce. Além dos benefícios emocionais, a exibição de filmes pode ser uma aliada na humanização do atendimento hospitalar, mostrando que, mesmo em um ambiente clínico, é possível manter a infância viva. Por isso, Joyce ressalta que, após uma sessão de cinema, as crianças demonstram mais disposição e maior interação com a equipe, especialmente na oficina de coroa de bichinhos e durante a Visita Pet de Chico, cachorrinho voluntário que comparece mensalmente à unidade para interagir com as crianças em internação. “É lindo ver todo esse cuidado e carinho com as crianças. O trabalho em equipe, especialmente com a ajuda dos voluntários e do Chico, o cão pet, cria um ambiente tão acolhedor e divertido. A importância da brinquedoteca e das adaptações feitas para garantir o conforto das crianças é fundamental para que elas se sintam mais à vontade durante o tratamento. Isso tudo representa menos estresse e menos ansiedade para os pequenos”, concluiu. Além da Visita Pet, com a participação do cachorrinho Chico, colaboradores realizaram uma oficina de confecção de coroas. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o HOIOL é referência no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil na região amazônica, atendendo pacientes de 0 a 19 anos incompletos. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa),
Hospital Octávio Lobo comemora o Dia da Mulher com música, sessão fotográfica e serviços de beleza

Hospital Octávio Lobo comemora o Dia da Mulher com música, sessão fotográfica e serviços de beleza Em uma celebração especial, o hospital promoveu momentos de alegria e autoestima para usuárias, acompanhantes e profissionais, destacando o poder feminino em meio à luta contra o câncer Por Leila Cruz 08/03/2025 16h55 Homenageadas do mês de março receberam cuidados estéticos durante a programação no Oncológico Infantil. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL) celebrou o Dia Internacional da Mulher de uma forma única e emocionante. A data foi marcada por uma série de atividades especiais, idealizadas para proporcionar momentos de alegria e autoestima para as pacientes e profissionais da instituição. Com o tema “Empoderamento Feminino em Todos os Sentidos”, o evento ofereceu uma programação cuidadosamente pensada para celebrar as mulheres em toda sua força e resiliência. Para a diretora-geral do hospital, Sara Castro, a celebração do Dia da Mulher vai além de uma simples data comemorativa. “É uma maneira de reconhecer e valorizar o trabalho incansável dos profissionais da saúde, que se dedicam com empatia e comprometimento, e também destacar o papel fundamental das mães, que, com imensa coragem e amor, estão ao lado de seus filhos durante todo o processo de tratamento contra o câncer. Este dia é uma homenagem a todas aquelas mulheres que, de diferentes maneiras, enfrentam desafios diários com força e resiliência”, destacou a gestora. Colaboradores participam de sessões de relaxamento com profissionais voluntários. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Ana Débora Rodríguez, de 34 anos, é técnica em enfermagem e há três meses está hospitalizada com o filho Afonso Gabriel, de 4 anos. Segundo ela, muitas vezes não consegue tempo suficiente para realizar os cuidados pessoais em razão do adoecimento do menino. “É sempre uma correria, prendo o cabelo num coque, não uso maquiagem e o banho acontece quando ele está dormindo. Por isso, as ações de humanização são tão importantes, para amenizar todo esse estresse e lembrarmos da gente enquanto pessoas que somos. É realmente um acalento em meio a todas as preocupações”, disse. A celebração, realizada na última quinta-feira (7), contou com a apresentação musical ao vivo, onde a música preencheu o ambiente com uma atmosfera acolhedora e vibrante, proporcionando um respiro de leveza e descontração para as pacientes que estão em tratamento. O som contagiante foi proporcionado pelo saxofonista Geovanny Monteiro, da banda de música Comando Militar do Norte – 8ª região e pelo musicista Anderson Freitas, que ajudaram a criar um clima de união e empatia entre todos os presentes, refletindo a força da mulher em tempos de adversidade. O saxofonista Geovanny Monteiro, da banda de música Comando Militar do Norte – 8ª região, foi uma das atrações musicais. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso, ressaltou que a programação objetiva amenizar o estresse das mulheres que passam muito tempo acompanhando o tratamento dos filhos e muitas vezes não têm tempo para cuidar de si mesmas. “A ideia central é fazer com que essa mãe se sinta enxergada e valorizada, porque elas se fragilizam juntamente com os filhos. Para isso, contamos com os voluntários que nos ajudaram a proporcionar entretenimento e um ambiente mais acolhedor, assim como a promover acolhimento e bem-estar para essas mulheres”, disse. O cantor Anderson Freitas fez uma apresentação especial para o público presente na brinquedoteca do 2º andar. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Pacientes e colaboradoras do hospital puderam participar de uma sessão fotográfica com a profissional Carol Marques, que registrou o brilho e a beleza de cada uma. A ideia era capturar a confiança e o poder feminino, oferecendo a cada mulher uma memória afetiva, a oportunidade de se sentir única e celebrada. As imagens produzidas durante a sessão foram entregues como lembranças emocionantes da data, reforçando a importância do autocuidado, da autoestima e da força feminina. Ensaio fotográfico profissional com Carol Marques contemplou usuárias, acompanhantes e colaboradoras. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A programação do Dia da Beleza ofereceu aos participantes um momento de relaxamento e cuidados estéticos. “Com a colaboração de profissionais da estética, ofertamos cuidado com a pele, o design de sobrancelha, a esmaltação de unha, a massagem, então foi um momento muito acolhedor e terapêutico, tanto para os acompanhantes quanto para os profissionais do hospital. A iniciativa não apenas elevou a autoestima, mas proporcionou uma pausa no cotidiano desafiador do tratamento, permitindo que as mulheres presentes vivessem uma experiência de empoderamento, cuidado e carinho”, concluiu Natacha. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o HOIOL é referência no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil na região amazônica, atendendo pacientes de 0 a 19 anos incompletos. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), o hospital recebe crianças e adolescentes dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos, oferecendo assistência integral e humanizada.
“Bailinho” no Oncológico Infantil leva Carnaval aos pacientes internados

“Bailinho” no Oncológico Infantil leva Carnaval aos pacientes internados “Bailinho” no Oncológico Infantil leva Carnaval aos pacientes internados Por Ellyson Ramos 07/03/2025 13h40 Colaboradores e voluntários promoveram mais uma edição do “Bailinho de Carnaval do HOIOL”. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL) realizou, na tarde da última quinta-feira (6), uma programação especial para usuários assistidos na unidade. Realizado na brinquedoteca do 2º andar, o Bailinho de Carnaval contou com a mobilização de colaboradores e voluntários, que se fantasiaram, entraram na brincadeira e promoveram momentos de entretenimento e descontração para crianças e seus familiares. De acordo com a coordenadora de Humanização do HOIOL, Natacha Cardoso, o “Bailinho de Carnaval” já é uma tradição e vai além da diversão. “O brincar tem a sua importância e é muito significativo no ambiente hospitalar pois ajuda na adesão ao tratamento, além de fortalecer as relações interpessoais. Por meio do entretenimento, os profissionais conseguem aproximar-se ainda mais das famílias e dos usuários, melhorando suas experiências na unidade”, disse. A animação da festa ficou por conta das bandas Balada Kids e Tapiokids. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A festa contou com decoração carnavalesca, brincadeiras e apresentações das bandas Balada Kids e Banda Tapiokids. Fantasiados de diversos personagens, colaboradores e voluntários interagiram com os foliões. A artesã Vera Lúcia Siqueira, integrante do voluntariado da instituição, destacou a emoção de fazer parte da celebração. “O que me motiva é a vontade de fazer algo que melhore o momento pelo qual os pacientes estão passando e que possam sorrir e se sentirem acolhidos. Vi uma menininha que, mesmo com o braço com curativo, pegou um pandeiro e começou a balançar. Isso foi emocionante, pois notei, naquele momento, que ela esqueceu da dor e se divertiu a festa toda.” Entre os pacientes, o clima era de empolgação. Ana Júlia Gaia, de 9 anos, se encantou com a programação. “Hoje foi muito legal, gostei muito do ‘Bailinho’, foi muito divertido e animado. Ganhei brinde porque disputei a melhor fantasia”, contou. Sua mãe, Edilma Gaia, destacou a importância da iniciativa para o bem-estar da filha. “Durante a internação, os pacientes ficam muito no quarto. Então, é muito legal para eles terem uma noçãozinha de como foi o Carnaval lá fora. Você percebe diferença no humor e na disposição deles depois desses eventos”, disse a dona de casa. A passagem do “Bloquinho do HOIOL” contou com a participação de usuários internados e seus acompanhantes. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A pediatra Talissa Cunha, que acompanha os foliões em suas jornadas de tratamento, ressaltou a importância de tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor. “Muitos dos nossos pacientes estão em internações de longa permanência e mesmo quando estão em suas casas, são privados, ou pelo menos restritos, dos espaços de convivência social, como festinhas de aniversário, shoppings ou parques. Um ponto importante para adesão ao tratamento é fazer do espaço onde ele é realizado um lugar agradável. E esse tipo de iniciativa devolve a essas crianças a oportunidade dessa vivência. Acredito que no contexto da oncologia infantil é crucial experimentar algo fora do cotidiano. O ‘Bailinho’ desmistifica a imagem mais séria dos profissionais e permite a melhor convivência e comunicação”, explicou. O evento também promoveu a interação entre os próprios profissionais do hospital, reforçando o conceito de humanização no atendimento. “É um privilégio poder alegrar um pouquinho o dia deles e é impossível não se emocionar com esse momento. O sentimento é de gratidão”, afirmou a enfermeira Talita Lopes, que se inspirou na personagem Chiquinha, do seriado Chaves, para marcar presença no evento. “A participação dos colaboradores e das médicas torna tudo ainda mais especial. Isso nos dá um respiro, um alívio em meio à rotina do tratamento”, elogiou a avó de uma das pacientes, a corretora de imóveis Jeane Tavares, 59 anos. Em 2024, o uso da cartilha foi avaliado por meio de um questionário aplicado aos profissionais, usuários e acompanhantes. O indicador apontou 94% de adesão aos protocolos de segurança do paciente, superando a meta pré-estabelecida, de 80%. A corretora de imóveis Jeane Tavares, 59 anos, aproveitou o “Bailinho” ao lado da neta, em tratamento na unidade. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Para Natacha, a presença dos voluntários e a participação ativa da equipe fazem toda a diferença na experiência dos pacientes. “Ter a presença e a participação dos colaboradores nos eventos influencia positivamente o ambiente de trabalho. A humanização também é isso: fortalecer laços e tornar o tratamento mais acessível e ameno para a criança”, concluiu. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil na região amazônica, atendendo pacientes de 0 a 19 anos incompletos. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), por meio de contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), o hospital recebe crianças e adolescentes dos 144 municípios paraenses e de estados vizinhos, oferecendo assistência integral e humanizada.
Pacientes do Hospital Oncológico Infantil vivem ‘Um Sonho de Natal’

Pacientes do Hospital Oncológico Infantil vivem ‘Um Sonho de Natal’ Por meio de projeto desenvolvido na unidade, profissionais adotaram 126 pedidos enviados pelas crianças ao Papai Noel e realizaram sonhos dos pequenos Por Leila Cruz 21/12/2024 13h17 Projeto desenvolvido no HOIOL leva conforto e alegria a pacientes que passam o período natalino internados na unidade. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Ágatha Yasmim Costa, 11 anos, ficou encantada quando teve o pedido ‘atendido’ pelo Papai Noel: um patins de quatro rodas. Ela está em tratamento contra um tumor cerebral no Hospital Oncológico Infantil Octávio (HOIOL), e escreveu uma cartinha por meio do projeto “Um Sonho de Natal”, idealizado pelo setor de Humanização. A iniciativa busca levar conforto aos pacientes que enfrentam a doença e proporcionar momentos especiais durante as festas de fim de ano, quando muitos desses pequenos estão longe de casa e das tradições natalinas em família. “Era exatamente o que eu esperava, então fiquei muito feliz, muito feliz mesmo. Adorei os presentes e também gostei de estar aqui, porque, como vou passar por tudo isso de novo, é bom lembrar de tudo”, disse Ágatha. E, quando questionada se tinha outro pedido especial a fazer, respondeu com carinho: “Que Deus me abençoe e a todos ao meu redor!”, afirmou a menina que é familiarizada com o ambiente hospitalar desde os seis anos de idade. Para Leidiane Costa, 30 anos, as celebrações natalinas são muito importantes por promoverem uma atmosfera positiva e de confraternização. “Os eventos promovidos pelo hospital ‘ressuscita’ os nossos filhos, traz energia e esperança de dias melhores. Por isso, quero agradecer aos funcionários do hospital, é satisfatório saber que existem pessoas empenhadas em proporcionar momentos únicos para as nossas crianças”, declarou a mãe de Ágatha. O hospital é uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), situado em Belém, no Pará, e gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A humanização é um dos valores mais importantes da instituição que oferece assistência de excelência a pacientes dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Pedagogo há 44 anos, José Antônio Filho dá vida ao Papai Noel e visita voluntariamente unidades de saúde para presentear crianças em internação. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL O brilho nos olhos dos pequenos pacientes refletiu o esforço coletivo para tornar o Natal mais leve, mesmo diante de um momento tão desafiador. De forma anônima e espontânea, os colaboradores do HOIOL escolheram as cartinhas. Ao todo, 126 envelopes foram adotados pelos profissionais da unidade em um gesto de solidariedade, surpreendendo crianças e adolescentes com brinquedos, presentes, e a visita do bom velhinho, que trouxe sorrisos e abraços calorosos. “A proposta é proporcionar a eles momentos de alegria e distração, essencial para o fortalecimento emocional durante o tratamento. As famílias, muitas vezes sobrecarregadas e tensas com a rotina hospitalar, também se beneficiam desse apoio, sentindo-se acolhidas pela equipe do hospital e pelos colaboradores do projeto”, afirmou Natacha Cardoso, coordenadora de Humanização. O “Um Sonho de Natal” vai além de uma simples celebração, representa a união entre os profissionais de saúde e os voluntários, criando uma rede de apoio que fortalece a esperança e traz alento a quem mais precisa. A coordenadora do Núcleo Interno de Regulação (NIR), do HOIOL, Evelaine Souza, contou que o coração se encheu de alegria e nostalgia ao ler o conteúdo da cartinha. A profissional de saúde descreve o Natal como um momento de amor, alegria, e solidariedade. “Quando li que era Barbie e Ken, relembrei a minha infância. Eu vim de uma família muito humilde, filha de mãe e pai trabalhadores, e esse foi um ‘pedido’ de Natal que escrevi por vários anos nas minhas cartinhas, mas, infelizmente, meus pais não tiveram condições de atender. E, hoje, desfrutando da educação que eles batalharam para eu ter, consigo realizar o sonho de natal de uma criança que, assim como eu na época, sonhou. Isso me fez refletir sobre o valor das pequenas ações e como elas podem fazer a diferença na vida de alguém”, disse. Evelaine também incentiva outras pessoas a participarem de ações solidárias. “Faz muito bem a nós mesmos, ao nosso coração. É uma forma poderosa de espalhar amor, especialmente a uma criança que está enfrentando momentos difíceis. Lembra-nos que, juntos, podemos criar momentos de alegria, mesmo diante de situações mais desafiadoras, porém que nos inspiram a ser pessoas melhores, mais empáticas, solidárias e humanas”, ressaltou. Vestido de Papai Noel, o voluntário José Antônio Filho visitou as enfermarias do HOIOL e entregou os presentes arrecadados pelo projeto “Um Sonho de Natal”. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Há 11 anos o pedagogo José Antônio Filho se veste de Papai Noel e visita os hospitais. Ele encontra em cada sorriso a motivação para continuar realizando o trabalho voluntário. “Sempre interajo com as crianças hospitalizadas como se não estivessem doentes, mas como se estivessem saudáveis como qualquer outra criança, então percebo a alegria nos rostos delas. Deixar uma criança que se encontra em uma situação complicada, feliz, é muito gratificante. O sorrisinho de cada uma delas compensa muito”, disse. Ágatha Yasmim Costa, 11 anos, ficou encantada ao ter o pedido ‘atendido’ pelo Papai Noel e ganhar um patins. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL José fez questão de deixar uma mensagem de esperança para todos os envolvidos na ação ou que estão enfrentando a doença de um familiar. “Lembrem-se de que o amor e a força que vocês compartilham um pelo outro são o que realmente importa, e isso fará uma diferença imensurável. Ame sempre e aproveite cada momento ao lado de quem você ama.”