Hemopa visita o Hospital Regional Santa Rosa para tratativas de implantação de Agência Transfusional

SEMANA UNACON: Palestras marcam o Dia “D” de Combate ao Câncer, em Tucuruí Serviço dará mais agilidade ao atendimento de pacientes que necessitam de transfusão sanguínea na unidade hospitalar Anterior Próximo A equipe da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa), realizou na manhã desta sexta-feira, 24/02, visita técnica ao Hospital Regional Santa Rosa, no município de Abaetetuba, na região do Baixo Tocantins, dando início as tratativas sobre a implantação de uma Agência Transfusional, unidade hemoterápica cuja a função será armazenar sangue e seus derivados, compatibilizando para transfusões aos pacientes internados no Hospital Santa Rosa. O Diretor Administrativo do Hospital Regional Santa Rosa, Felipe Eduardo Johann, representando o Diretor-Geral Carlos Tabosa, recepcionou Luís Renato Franco Hagmann de Figueiredo, administrador e engenheiro especialista em Engenharia Clínica da Fundação Hemopa e a biomédica Alana Cruz, gerente do Núcleo do Hemopa em Abaetetuba, na oportunidade foi realizada visita às dependências da unidade hospitalar, administrada pela Organização Social, Instituto Diretrizes, onde conheceram os serviços ofertados aos usuários no Santa Rosa e no Centro de Hemodiálise. Hemorrede: A Fundação Hemopa é responsável pela coordenação da Política Estadual do Sangue, composta por um Hemocentro Coordenador (em Belém), três Hemocentros Regionais (em Castanhal, Santarém e Marabá), cinco Núcleos de Hemoterapia (em Abaetetuba, Altamira, Tucuruí, Capanema e Redenção) e 44 Agências Transfusionais. A expectativa é que, nos próximos meses, seja disponibilizada uma área física, além da realização das adequações necessárias para a entrada em funcionamento da Agência Transfusional do Hemopa no Hospital Regional Santa Rosa, possibilitando a ampliação dos atendimentos aos pacientes. Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRSR Fotos: Divulgação ASCOM/HRSR
SEMANA UNACON: Palestras marcam o Dia “D” de Combate ao Câncer, em Tucuruí

SEMANA UNACON: Palestras marcam o Dia “D” de Combate ao Câncer, em Tucuruí Anterior Próximo No último dia 4 de fevereiro foi comemorado o Dia Mundial de Combate ao Câncer. Uma iniciativa da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em Tucuruí, o Complexo Hospitalar Regional, através da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), realizou nos dias 15 e 16 de fevereiro, o Dia “D”, voltado ao Combate do Câncer, com a realização de palestras direcionadas aos pacientes em consultas e seus acompanhantes, levando as orientações, os cuidados e informações sobre a importância da prevenção do Câncer. No dia “D” de Combate ao Câncer foram realizadas palestras na manhã do dia 15/02, aos pacientes em consultas no ambulatório do Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí e no dia 16/02, o foco, foram os pacientes em consultas e retorno com seus acompanhantes, que tiveram a oportunidade de receber através do médico oncologista Jânio Júnior, todas as orientações necessárias sobre o câncer. Segundo Jânio Júnior, há muitas características que diferenciam os diversos tipos de câncer, como, por exemplo, a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes, conhecida como metástase. “O câncer surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados proto-oncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os proto-oncogenes tornam-se oncogenes, responsáveis por transformar as células normais em células cancerosas”, esclareceu o oncologista. A multiplicação descontrolada de células alteradas provoca acúmulo de células cancerosas que dão origem ao tumor. O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente, podendo levar vários anos para que uma célula cancerosa se prolifere e dê origem a um tumor visível. “Os efeitos cumulativos de diferentes agentes cancerígenos ou carcinógenos são os responsáveis pelo início, promoção, progressão e inibição do tumor”, alertou o médico Jânio Júnior. Prevenção: Durante as rodadas de palestras no Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí – HRT e Unacon, os usuários do sistema de saúde ficaram atentos as palestras que foram organizadas pela equipe de Humanização, ministradas pelo médico Jânio Junior, que, com os esclarecimentos e orientações ampliou o conhecimento dos presentes, e no final o oncologista, apresentou uma série de dicas para a prevenção do câncer. “Mais da metade de todos os cânceres são evitáveis com a adoção de um estilo de vida saudável e submetendo-se a exames de rotina. Câncer de mama, de colo do útero e colo retal, podem ser tratados com sucesso quando detectados precocemente, não fumar; adotar uma alimentação saudável; manter o peso corporal adequado; praticar atividades físicas; amamentar; realizar exame preventivo de câncer do colo do útero a cada três anos, para mulheres com idade entre 25 e 64 anos; vacinar as meninas de 9 a 14 anos e os meninos de 11 a 14 anos contra o HPV; vacinar-se contra a hepatite B; evitar bebidas alcoólicas; evitar carnes processadas; evitar a exposição ao sol entre 10h e 16h; evitar a exposição a agentes cancerígenos no ambiente de trabalho, são algumas das principais formas de combater a doença. Por isso, ‘é melhor prevenir do que remediar’, não poderia se aplicar tão bem esta frase a outra doença quanto ao câncer”, ressaltou Jânio Junior. UNACON – Inaugurada em julho de 2016, a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vitor Moutinho (Unacon), sediada na Vila Permanente, em Tucuruí, está sob a coordenação do Instituto Diretrizes, Organização Social, que, em gestão compartilhada pelo Governo do Pará, através da Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), vem contemplando aos usuários que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) das regiões do Lago de Tucuruí, Carajás e Araguaia, onde vivem aproximadamente 2,5 milhões de habitantes, com atendimentos oncológicos em hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia e cirurgias oncológicas que foram ampliadas ao longo destes sete anos de funcionamento da Unacon possibilitando cura aos pacientes. Texto e fotos: Wellington Hugles – ASCOM/HRT
BLOQUINHO DA ALEGRIA: No Santa Rosa também tem espaço para alegria e Carnaval

BLOQUINHO DA ALEGRIA: No Santa Rosa também tem espaço para alegria e Carnaval Anterior Próximo A animação e a folia carnavalesca tomou conta da equipe dos colaboradores e pacientes do Hospital Regional Santa Rosa, em Abaetetuba. Com a passagem do ‘Bloquinho da Alegria’, nesta sexta-feira (17), em diversos setores da unidade de saúde do Governo do Pará Máscaras, confetes, serpentinas, adereços e muita alegria, marcou a passagem do ‘Bloquinho da Alegria’ em diversas alas do Hospital Regional Santa Rosa. O bloquinho organizado pela coordenação de Humanização e de Qualidade, com o apoio da equipe multiprofissional, percorreu a unidade hospitalar, promovendo muita empolgação a todos os pacientes internados. O ‘Bloquinho da Alegria’, levou muita folia nas dependências do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, nesta sexta-feira (17), com ênfase nos setores permitidos de acesso na unidade. Com a integração dos colaboradores, pacientes e acompanhantes, foi possível levar muita alegria e empolgação, dando a todos o sentimento de estarem participando de um verdadeiro bloco de carnaval. “Através do Bloquinho da Alegria, todos os nossos profissionais, com as coordenações de Humanização e Qualidade possibilitaram levar aos nossos usuários internados muita alegria, foi nítida a empolgação e a harmonia de todos com a grata surpresa da passagem do ‘Bloquinho da Alegria’, dentro da programação alusiva ao Carnaval no Santa Rosa. Com isso, foi possível trabalharmos a questão de orientação do tempo, dando a oportunidade de eles participarem e perceberem os fatos que estão acontecendo na rotina da vida cotidiana. Além disso, desenvolvemos as suas autoestimas. Todos se empolgaram e se harmonizaram com os adereços, foi um trabalho de muito preparo para participar deste momento, e isso, é muito importante no tratamento, na melhora da saúde de cada um deles”, afirmou Carlos Tabosa, diretor-geral do Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa. Segundo o diretor, a atividade é uma oportunidade de quebrar um pouco a rotina dos internos. “De uma maneira geral, trouxemos alegria aos pacientes que estão internos no hospital neste período de momo”, finalizou. Texto e fotos: Wellington Hugles – ASCOM/HRSR
Colaboradores do Oncológico Infantil, em Belém, ganham Dia da Beleza

Em Belém, Hospital Oncológico Infantil celebra Dia do Mágico O setor de Humanização do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, promoveu um dia voltado à beleza e bem-estar dos colaboradores. A ação, que contou com participação do voluntariado da instituição, ocorreu na Classe Hospitalar Professor Roberto França e reuniu colaboradores de diversos setores do Oncológico Infantil. A programação encerrou uma série de celebrações alusivas ao “Janeiro Branco” – mês dedicado à saúde mental. Desde 2017, Darnele Mendes é voluntária no Hoiol. Professora de estética e pós-graduada em dermoestética pela Esamaz Tec, ela convida os alunos a integrarem ações voluntárias regularmente. “A parceria é importante para as nossas alunas colocarem em prática o que elas aprendem em sala de aula, mas também é uma maneira de contribuirmos com a humanização do hospital, trazendo bem-estar para os colaboradores”, disse a educadora. Limpeza de pele, design de sobrancelha e massagem relaxante eram alguns dos serviços ofertados gratuitamente. O técnico em enfermagem André Ítalo, de 24 anos, tirou um tempo para participar da campanha interna e cuidar da autoestima. “É uma ação muito gratificante, que valoriza o processo de trabalho do funcionário. A gente tem um momento para relaxar, descontrair e se sentir bem. É uma ótima forma de valorizar o colaborador, valorizar o trabalho que desempenhamos e de falar sobre o autocuidado”, afirmou. Voltado para conscientização sobre autocuidado e a prevenção de doenças que afetam a saúde mental, o “Janeiro Branco” alerta para os mais de 300 tipos de transtornos catalogados pelas autoridades em saúde. A analista de departamento pessoal do Hoiol, Janiele Pinheiro, ressalta que essas programações geram influências positivas no comportamento do colaborador. “Trabalho no Oncológico Infantil há três anos e meio e sempre participo dessas ações porque elas mudam a nossa relação com o trabalho e geram grande sensação de bem-estar. Voltamos para casa mais leves”, afirmou. “A ação quebra um pouquinho da rotina e valoriza o colaborador e o trabalho. Essa é, inclusive, uma das diretrizes da Política Nacional de Humanização (PNH). O colaborador, ao se sentir mais valorizado, passa a se sentir mais feliz e isso reflete de forma positiva no desempenho das atividades e no melhor atendimento ao nosso usuário”, completou a colaboradora do setor de Humanização do Hoiol, Yumi Dias. O Dia da Beleza integra o calendário de ações já desenvolvidas pelo setor de Humanização do Hoiol e, comumente, é destinada aos acompanhantes e aos adolescentes internados. Contudo, por conta das comemorações ao “Janeiro Branco”, foi estendida aos colaboradores em um dia dedicado exclusivamente a eles. “A ação visa trazer bem-estar, leveza e ajuda na elevação da autoestima do colaborador. Notamos que a proposta deu muito certo, pois nós vimos os colaboradores descontraídos, relaxados, interagindo e super animados”, explicou a pedagoga Joyce Wanzeler, colaboradora do setor responsável pela programação. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Ellyson Ramos/Ascom Hoiol
Em Belém, Hospital Oncológico Infantil celebra Dia do Mágico

Em Belém, Hospital Oncológico Infantil celebra Dia do Mágico Mágico Natan levou alegria e diversão aos pequenos pacientes com a ajuda da raposa Jujubinha e da obra Nero Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), especializado no atendimento infantojuvenil de alta complexidade, realizou uma programação especial pelo Dia Internacional do Mágico, celebrado na última terça-feira (31). A atividade lúdica contou com a participação do mágico Natan e alegrou pacientes e familiares na brinquedoteca do segundo andar. Na ocasião, o artista foi homenageado por ter a habilidade de fazer aparecer sorrisos. “Eu trabalho com um show de mágicas voltado para o público infantil, em que busco trabalhar a comédia e a ventriloquia. A ideia é trazer a diversão e o encantamento do mundo da mágica para os pacientes internados, assim como resgatar essa magia peculiar do imaginário infantil”, disse o voluntário. Além dos truques, Natan deu vida ao boneco Nero, uma cobra colorida que deu respostas bem humoradas para perguntas feitas pelo artista. Quem também fez sucesso foi a raposa Jujubinha. O personagem arrancou muitas risadas por não parar quieta. A ação desenvolvida está alinhada com a identidade institucional, que prioriza o tratamento humanizado a fim de promover o bem-estar e qualidade de vida, mesmo durante o adoecimento. A diretora-geral do Hoiol, Sara Castro, afirmou que os profissionais da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) cuidam da saúde física, mas também preocupam-se com a saúde mental e espiritual dos usuários. “O nosso perfil de paciente merece uma atenção especial, são crianças e adolescentes que passaram por mudanças importantes na rotina a qual estavam acostumados. A nossa missão é proporcionar um tratamento humanizado com excelência organizacional, algo que se reflete na ternura e no carinho que são ofertados por nossos profissionais durante o atendimento”, destacou a diretora. Flávia Helen, 31 anos, é mãe do João Felipe, de apenas 9 anos, que está em tratamento quimioterápico contra histiocitose, uma doença caracterizada pela proliferação das células mononucleares dendríticas com infiltração local ou difusa nos órgãos. A dona de casa assistiu ao espetáculo ao lado do menino. “É muito bom para distrair a gente; nossos filhos se divertem e nós também”. Já o João, quando questionado do que mais gostou, foi enfático. “Gostei de tudo, mas a cobra é engraçada demais”, respondeu sorrindo. A brinquedista Bruna Dias explicou que as datas comemorativas são importantes para as crianças, mas também para os colaboradores do hospital. “É uma forma de amenizarmos a rotina do ambiente hospitalar, tanto para os profissionais que aqui atuam, quanto para nossos pacientes durante o período de internação. A humanização e a ludicidade ajudam a transformar o nosso cotidiano”, disse. Texto: Leila Cruz – Ascom Hoiol
Projeto ajuda pacientes oncológicos a desvendar os segredos da culinária

Projeto ajuda pacientes oncológicos a desvendar os segredos da culinária O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) realizou nesta segunda-feira (30), mais uma edição do projeto “Pequeno Chefs”, no refeitório do segundo andar. As crianças com idades entre 2 e 12 anos aprenderam a receita de Alfajor, um doce preparado com duas bolachas formando um sanduíche de recheio de doce de leite, todo coberto com chocolate e granulados. Os cozinheiros infantis aprenderam passo a passo como fazer a guloseima, conforme a orientação da Chef de Cozinha Verenna Silva. Coordenado pelo Escritório de Experiência do Paciente (EPP) do Hoiol, o projeto realizado em parceria com o Serviço de Nutrição e Dietética, surgiu para proporcionar um momento de descontração e leveza aos usuários, os quais passam por longos períodos de tratamento e hospitalização. “Temos uma boa adesão ao projeto, assim como as crianças os pais curtem muito ver os filhos preparando os alimentos. É uma maneira delas degustarem algo diferente da dieta hospitalar e como elas mesmos preparam, sentem mais vontade de comer”, informou Elizabeth Cabeça, assistente do EPP. Segundo uma pesquisa realizada em parceria pelas universidades de Otago (Nova Zelândia), Carolina do Norte e Minnesota (Estados Unidos) e publicada no The Journal of Positive Psychology, cozinhar está entre a lista de atividades criativas que ajudam a combater a depressão e a ansiedade. O estudo acompanhou 658 jovens que realizaram atividades gastronômicas durante duas semanas. A supervisora de Nutrição, Alessandra Barata, explica que os benefícios vão além da socialização, “cozinhar melhora habilidades sociais, a memória e ameniza o estresse, assim como incentiva a alimentação dos usuários”. Segundo ela, após a Chef de Cozinha sugerir as ideias, as receitas passam pela avaliação da nutrição para então somente serem liberadas para a produção e consumo pelos pequenos chefes. Aqueles que não podem ir ao refeitório, recebem a guloseima no leito. “Muitos deles estão hospitalizados desde muito pequenos, portanto não tiveram o contato com o alimento, nem puderam sentir as diferentes texturas ou fazer aquela lambança em casa, característica da infância. Aqui, a criança prepara o alimento que vai consumir e isso faz muita diferença. Elas comem com prazer, algo que é comprometido pelos efeitos colaterais da quimioterapia, como enjoo e outras situações”, esclareceu. Mãe da pequena Ana Vitória, Vanusa Pinheiro, 23 anos, participa com frequência das atividades lúdicas. Ela veio do município de Igarapé-Miri em busca de tratamento para a menina que foi diagnosticada com uma doença rara. A Histiocitose das Células de Langerhans (HCL) normalmente afeta crianças e pode acometer diversas partes do corpo, e é caracterizada por uma proliferação das células mononucleares com infiltração local ou difusa nos órgãos. “Minha filha gosta muito de estar nesses eventos, até mesmo pelo tempo que está hospitalizada, então é uma distração muito grande. Ela se diverte e eu também. Já viemos de outro hospital e estamos há seis meses no Hoiol, ou seja, estamos há quase um ano longe de casa”, contou. O agricultor Ezequias Santos, 33 anos, é morador do município de Concórdia do Pará. Ele é pai de Eric Trindade dos Santos, 10 anos, e incentiva o menino a participar das programações. A família experimentou o doce pela primeira vez. “Gostei bastante, é uma ajuda para ele se alegrar também. Essa é a segunda vez que meu filho participa do projeto e já perguntou quando vai ter de novo, quer mais”. O menino está há quatro meses em tratamento contra leucemia e na segunda internação. “Foi muito gostoso e divertido”, disse Erick. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos. Texto: Leila Cruz – Ascom Hoiol
Projeto reúne colaboradores e discute resoluções práticas em saúde

Projeto reúne colaboradores e discute resoluções práticas em saúde As pessoas são o maior capital de uma empresa, é com essa premissa que o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), por meio do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP), criou o “Tardezinha Com a Diretoria” em novembro de 2022. Agora, o projeto está na segunda edição e busca aproximar a gestão dos colaboradores, por meio de uma comunicação aberta. Um espaço de acolhimento, escuta e incentivo ao desenvolvimento de novas práticas em saúde, recebimento de sugestões de melhorias para os fluxos e processos do hospital. “A comunicação em equipe é essencial para o desenvolvimento dos profissionais. É uma oportunidade para que eles possam compartilhar preocupações, propor soluções, expor ideias e explicar estratégias de forma mais clara e efetiva. O momento também nos permite analisar metas e definir novas ações. É por meio desse contato presencial que conseguimos manter nossos colaboradores engajados e interagindo constantemente”, ressaltou a diretora-geral do Hoiol, Sara Castro. O encontro é realizado mensalmente com todas as diretorias (Geral, Administrativa, Assistencial e Operacional), a fim de agregar mais informações nas devolutivas aos participantes, segundo informou a supervisora do NGP, Tânia Silva. “Após o Instituto Diretrizes assumir a gerência do hospital, percebemos a necessidade de fortalecer o vínculo com nossos profissionais e apontar a importância do trabalho de cada um para a obtenção de melhores resultados em prol de uma assistência de excelência em benefício dos nossos pacientes”, ressaltou. O nome do projeto faz alusão à logomarca do hospital, representada pelo sol. Entretanto, as reuniões serão realizadas em todos os turnos de trabalho: manhã, tarde e noite. “Os colaboradores se sentem reconhecidos porque saem com uma resposta. Mesmo quando não é possível dar seguimento a um determinado projeto, recebem uma justificativa, existe um feedback. Registramos tudo em ata para que as devolutivas sejam repassadas em um próximo momento, conforme andamento e conclusão da ação”, enfatizou Tânia Silva. Atualmente, o Hospital Octávio Lobo dispõe de 452 colaboradores lotados nas áreas administrativa e assistencial. As inscrições são abertas a todos, independente do cargo e função exercidos, inclusive prestadores de serviços são convidados a participarem desse momento de alinhamento institucional. São disponibilizadas (08) oito vagas, a cada mês, para que seja possível a aproximação desejada. Essa prática tem estimulado os profissionais a buscarem estratégias para contribuírem nos processos de tomadas de decisão e no planejamento de ações destinadas à resolução de problemas. Uma experiência aprovada pela auxiliar administrativa Thatiane Borges, que apresentou questões pertinentes às precauções de contato. Contudo, durante o encontro soube que a diretoria assistencial junto à Comissão de Controle à Infecção Hospitalar já está finalizando a atualização do fluxo para esse perfil de paciente. “Achei o diálogo muito produtivo, é uma oportunidade de nós colaboradores conhecermos os nossos diretores, os quais abrem as portas para trazermos melhorias para o local onde estamos lotados. Os demais colegas também trouxeram pautas e todos recebemos as orientações específicas sobre o que devemos fazer para obter os recursos necessários à implantação dessas melhorias”, contou. Texto: Leila Cruz- Ascom Hoiol
Dr. Alecrim, o cão terapeuta, leva alegria e bem-estar a pacientes do Oncológico Infantil

Dr. Alecrim, o cão terapeuta, leva alegria e bem-estar a pacientes do Oncológico Infantil O cão da Polícia Militar do Pará participou do projeto do Hospital Oncológico, destinado a amenizar os efeitos de longos períodos de internação Crianças internadas no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) receberam na tarde desta sexta-feira (27) uma visita muito especial: o pet terapeuta Dr. Alecrim. O cão de serviço comunitário, da Polícia Militar do Pará, interagiu com os pequenos pacientes na brinquedoteca, em mais uma edição do Projeto “Visita Pet”, desenvolvido pelo Escritório de Experiência do Paciente (EEP) do Hospital. O projeto permite colocar em prática a Terapia Assistida por Animais (TAA), e visa amenizar os efeitos de longos períodos de internação, principalmente o desconforto emocional e social. Após avaliação de uma equipe multidisciplinar, os pacientes são liberados ou não para interagir com o cão, por meio da visita monitorada. “Esse método terapêutico garante maior socialização entre profissionais, crianças e acompanhantes, e contribui com a autoestima dessas crianças, permitindo que profissionais de saúde consigam realizar um melhor manejo dos medicamentos”, informou Elizabeth Cabeça, assistente da EPP. Segundo a terapeuta ocupacional do Hospital Oncológico, Ana Catarina Chagas, a terapia assistida por animais fortalece os cuidados prestados ao paciente que trata doença crônica no ambiente hospitalar. “Diversos trabalhos acadêmicos e científicos mostram os benefícios, como a redução da dor e a sensação de bem-estar e relaxamento, os quais repercutem diretamente na melhor adesão ao tratamento”, ressaltou a terapeuta. Dose de ânimo – Carla Tamara, 31 anos, moradora de Belém, acompanha a filha Alexia, 6 anos, em tratamento contra o linfoma de Hodgkin, tipo de câncer que se origina no sistema linfático. “As crianças ficam muito tempo aqui dentro. Ele é uma atração para dar um pouco de alegria. A Alexia passou 29 dias internada e recebeu alta, mas agora está hospitalizada novamente para fazer a quimioterapia. A rotina é muito estressante, por isso cada momento de lazer é válido para injetar uma dose de ânimo”, disse Carla. Dr. Alecrim, cão da Polícia Militar, durante a visita aos pacientes na brinquedoteca do Hospital Moradora do município de Breves, no Arquipélago do Marajó, Ruandra Costa, 29 anos, também levou David Lucas, 7 anos, para brincar com o cão. “O Alecrim distrai as crianças e traz alegria. Essas ações amenizam a tristeza e angústia causadas pelo adoecimento e pela saudade da família”, ressaltou a mãe do menino. Texto: Leila Cruz – Ascom/Hoiol
Colaboradores do Oncológico Infantil participam da Semana da Saúde Mental e do Autocuidado

Colaboradores do Oncológico Infantil participam da Semana da Saúde Mental e do Autocuidado O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), por meio da equipe multiprofissional e do Núcleo de Gestão de Pessoas (NGP) promoveram, do dia 16 a 19, atividades alusivas ao Janeiro Branco – mês que reforça a importância da saúde mental. Intitulada Semana da Saúde Mental e do Autocuidado, a programação do hospital gerenciado pelo Instituto Diretrizes, contou com palestras, momentos de interação e divulgação de informações sobre prevenção e tratamento de doenças que afetam a qualidade de vida. “A saúde mental é tão importante quanto a física, pois tem impacto direto na nossa capacidade de gerenciar emoções e sentimentos, enfrentar as tensões do dia a dia e aproveitar melhor a vida”, afirmou a psicóloga Adriana Beltrão durante uma das palestras ocorridas no Hoiol. Ainda segundo a especialista, a depressão, a ansiedade, a síndrome do pânico e as fobias são algumas das doenças que precisam de atenção e da ajuda de um especialista para conduzir o tratamento. “Dor no peito, nas costas e cabeça, a aceleração dos batimentos cardíacos, tremores, respiração ofegante, suor frio ou excessivo, boca seca e enjoos são sintomas que não podem ser ignorados. É preciso cuidar da mente e do corpo. Além disso, recomenda-se a prática de exercícios físicos, ter uma alimentação saudável, curtir momentos com família e amigos e não ter vergonha de pedir ajuda de profissionais e de pessoas da sua confiança. Todo apoio é importante e o Hoiol conta com o projeto Portas Abertas, pelo qual fazemos o acolhimento, triagem e a identificação das possíveis causa do mal-estar emocional do colaborador”, explicou Adriana. No Hoiol, os eventos ocorreram em diferentes dias e turnos e, segundo o psicólogo Henrique de Abreu, a medida visou contemplar todos os colaboradores. “Nosso ponto de partida foi trazer para o debate a importância da gente pensar sobre o problema do ponto de vista da atenção e do cuidado. E os colaboradores do hospital ficaram à vontade para poder falar e isso foi bem interessante, pois a gente vive em uma sociedade que compreende saúde a partir do olhar biológico, físico, orgânico, e esquece do emocional, psicológico e subjetivo. Ao debatermos sobre isso, acendemos um alerta nas pessoas sobre o autocuidado e o pensar em si de uma forma integral”, explica o psicólogo. O especialista conta ainda que todas as ações que envolvem o Janeiro Branco buscam desmistificar problemas de saúde que tendem a ser postos em segundo plano. “As ações do Janeiro Branco promovem o debate sobre a prevenção e promoção de saúde no âmbito da saúde mental. Não podemos negligenciar. Precisamos falar sobre saúde mental para acabar com mitos e preconceitos. Trazemos a condição psicológica enquanto uma condição humana que precisa ser vista pelas pessoas, pelas instituições, pelo poder público, esse é objetivo”, destacou Henrique. A assistente administrativa Raiany de Assis conta que a iniciativa a ajudou a elucidar questões sobre o autoconhecimento e cuidado com a saúde mental. “A palestra foi bastante esclarecedora, pois ajudou a desmistificar muita coisa. Abriu-se espaço para ampliarmos o debate sobre depressão, ansiedade e estresse. Com a palestra a gente acaba entendendo um pouco sobre a diferença de cada um e de como podemos identificar que há algo de errado e buscarmos ajuda com um especialista”, afirmou. Para a colaboradora, o espaço foi de discurso e de escuta e abordou emoções, subjetividades que muitas das vezes são ignoradas. “Falar sobre saúde mental ainda hoje é um tabu, então, ter eventos como esses que tivemos é importante para mostrarmos que o sofrimento, seja ele nosso ou do outro, não é ‘frescura’ e precisa de atenção. As informações do Janeiro Branco nos ajudam a nos policiar e observar quando devemos procurar ajuda”, concluiu Raiany. Ellyson Ramos – Ascom Hoiol
Pacientes do Oncológico Infantil celebram o Dia do Riso com brincadeiras à beira-leito

Pacientes do Oncológico Infantil celebram o Dia do Riso com brincadeiras à beira-leito Colaboradores e voluntários levaram a arte da palhaçaria e mágicas às enfermarias, arrancando sorrisos dos pequeninos e de acompanhantes Considerada uma das principais formas de comunicação do bebê, o riso pode surgir com estímulos às terminações nervosas provocadas por cócegas, por exemplo. Ainda na infância, interações com bonecos, fantoches e animações também garantem boas risadas e bem-estar físico e mental. E foi pensando nos benefícios trazidos com a “risoterapia” para os pacientes que o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), por meio do setor de Humanização e de voluntários, levaram a arte da palhaçaria aos internados na instituição. A programação alusiva ao Dia do Riso, celebrado mundialmente nesta quarta-feira (18), contou com a presença de voluntários do Projeto Sorria, da Unimed Belém, que tem por objetivo unir grupos de voluntários a fim de levar animação, conforto e esperança a diversos hospitais. A risada reduz o nível de estresse, melhora a circulação sanguínea, a autoestima e a qualidade do sono, além de fortalecer o sistema imunológico e amenizar dores. Os artistas Lelé da Cuca (Iva Watanabe), Ninoca (Marina Duarte) e Rapadura (Adalberto Ramos) conhecem bem esses benefícios. Eles são doutores da alegria há mais de três anos e por meio de mímicas, truques de mágica e muitas palhaçadas espontâneas, encantaram os pacientes do Hoiol. “Nossa função é interagir com os pacientes, para que possam se distrair por algum momento. Para fazer parte do projeto, basta ter vontade de ajudar, brincar e ter um parafuso solto”, brincou a pedagoga Iva. “E a principal recompensa é o sorriso das crianças e dos pais também”, completou o personagem Dr. Rapadura, que está na sua primeira visita ao Oncológico Infantil. A chegada da trupe surpreendeu a dona de casa Audilene Moreira, de 35 anos, que acompanha a filha Isabela, 6 anos, internada no Hoiol há 13 dias. “Uma visita dessa transforma demais o nosso humor. Eu fiquei super emocionada quando vi todo mundo, porque muitas crianças estão passando por um momento tão difícil com a doença. Mas é maravilhoso para nós, pais, sermos surpreendidos com o sorriso delas ao ver os palhaços. Eu não tenho nem como explicar o que estou sentindo, só tenho a agradecer por trazerem alegria para as nossas crianças”, disse a marabaense. Audilene Moreira, de 35 anos, acompanha a filha Isabela, 6 anos, internada no Hoiol O simples ato de sorrir libera substâncias como a dopamina, endorfina e a serotonina, que trazem alívio e alegria, sensações importantes para o tratamento de quem enfrenta uma neoplasia maligna. “O ambiente hospitalar em si já traz alguns estressores, como a rotina. Mas essas atividades recreativas representam para essas crianças um momento especial de descontração, que afasta o estresse e muda a atenção. Eles vivenciam a alegria, o sorriso. Ainda a pouco observamos uma criança que, em um primeiro momento, não queria sorrir mas que, após algumas brincadeiras, começou a rir e a interagir, tornando-se mais receptiva. O riso faz isso conosco, ele nos transforma”, explicou a psicóloga do Hoiol, Socorro Cardoso. A mudança nas feições de alguns pacientes também foi observada pela auxiliar de Humanização do Hoiol, Bianca Dominguez. “Convivemos com os pacientes diariamente e acompanhamos os momentos mais divertidos e os nem tão legais. Quando conseguimos trazer para eles uma visita animada como a de hoje, realmente notamos a diferença no sorriso, no olhar e na receptividade. Então, proporcionar para as nossas crianças um momento de diversão para que possam tirar o foco dos medicamentos, do tratamento, e se alegrarem mais, não tem preço. Nada paga o sorriso das crianças e dos pais, que acabam se divertindo junto também”, ressaltou Bianca. Texto: Ellyson Ramos – Ascom Hoiol
Hospital Oncológico Infantil incentiva o empreendedorismo feminino

Hospital Oncológico Infantil incentiva o empreendedorismo feminino Promover o empoderamento e a transformação na vida de mães que acompanham os filhos em tratamento oncológico é o objetivo do 1º Workshop de Empreendedorismo – “Da Intenção à Ação”, realizado pelo Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), de 01 a 03 de fevereiro, no auditório da instituição. A ação de responsabilidade social desenvolvida pelo Escritório de Experiência do Paciente (EPP), em parceria com a Faci Wyden, visa garantir uma fonte de renda lucrativa e oportunidade de crescimento na carreira. O Brasil é classificado como o sétimo país com o maior número de empreendedoras, cerca de 30 milhões de mulheres. A informação é da pesquisa Global Entrepreneurship Monitor 2020 (GEM), realizada pelo Sebrae em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ). Nesse contexto, incentivar esse protagonismo contribui para reduzir as diferenças entre as oportunidades de crescimento entre os gêneros. “A ideia do Workshop é encorajar as mães empreendedoras a expandir os negócios por meio de conhecimento adquirido, principalmente aquelas que já participam do projeto mensal. Após uma análise, percebemos que essas mulheres têm algo em comum: deixam para trás muita coisa, como o trabalho e renda extra que obtinham antes do adoecimento dos filhos”, disse Elizabeth Cabeça, assistente do EPP. Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade busca promover a qualidade de vida dos usuários e acompanhantes por meio dos projetos desenvolvidos pelas equipes assistenciais e de humanização. O treinamento vem somar ao projeto “Canto da Empreendedora”, uma feirinha que ocorre mensalmente para incentivar a produção e o comércio de produtos pelas mães de crianças assistidas na instituição de saúde. Devido à procura, também foram abertas vagas para as profissionais da instituição, facilitando a troca de experiências. Após o diagnóstico do câncer, mães, pacientes e a família como um todo enfrentam uma mudança radical de vida, no âmbito emocional, profissional e social. “A saúde financeira da família também fica comprometida quando um dos provedores deixa de ajudar nas despesas para acompanhar o longo período de tratamento do filho. É nesse contexto que a oportunidade concedida pelo hospital faz a diferença”, ressaltou Elizabeth. Dandhara dos Santos, paciente e empreendedora Em 2017, quando deu entrada para fazer o tratamento contra um sarcoma de Ewing, um tumor maligno predominante nos ossos ou em partes moles, Dandhara dos Santos, hoje com 23 anos anos, nem imaginava que teria a própria empresa. Junto à família, ela passou por dificuldades financeiras após a mãe dela precisar abandonar a profissão de esteticista para acompanhá-la durante a idas e vindas ao Hospital Octávio Lobo. “A doença oncológica afeta todas as áreas, tanto do paciente como da família que o acompanha nesse processo. A nossa saúde financeira foi afetada, mas o ‘Canto da Empreendedora’ nos permitiu um novo recomeço. O projeto do hospital possibilitou enxergar uma oportunidade no meio do tratamento oncológico, incentivando-nos a empreender dentro do hospital. Esse apoio foi fundamental para dar um pontapé inicial nessa mudança significativa de vida”, disse Dandhara. A mudança citada pela paciente é a ‘Dandhara’s Alimentação Saudável’, empresa que cumpre o papel de ser uma das principais fontes de renda da família na atualidade. A oferta de cardápios personalizados, faz sucesso entre aqueles que possuem algum tipo de restrição dietética. A cada mês, a empresa fatura de R$ 4.500 a R$ 5 mil. Revelly Maitê, 27 anos, é mãe da pequena Rebeca Vitória, 7 anos, Revelly Maitê, 27 anos, é mãe da pequena Rebeca Vitória, 7 anos, em tratamento contra leucemia há quatro anos. A jovem possui uma loja virtual de roupas femininas e viu no projeto a possibilidade de expandir os negócios. “É uma oportunidade maravilhosa porque a gente não tem tempo para trabalhar, sair, correr atrás das coisas. Eu já trabalho com vendas e consigo vender meus produtos para as pessoas aqui do hospital. Em relação ao Workshop, nossa que oportunidade sensacional! Certamente, vou aprender a lidar melhor com o meu negócio, não consigo nem descrever o quanto estou feliz”, afirmou. Durante o Workshop, a paciente e os demais participantes aprenderam a fazer uma melhor gestão dos negócios. A finalidade é capacitá-las para que transformem possíveis ideias em negócios lucrativos, conforme explicou a facilitadora Samara Felipe, responsável por coordenar os cursos de gestão da Faci Wyden. Estamos trabalhando a questão empreendedora dessas mulheres, iniciamos falando sobre educação financeira, poupar e investir, determinar e melhorar o perfil financeiro de cada uma, assim como o entendimento da composição das dívidas e as formas de negociá-las. Amanhã, vamos abordar o marketing nas redes sociais, justamente para que elas cuidem da imagem do negócio, e encerraremos com ministração sobre o que é ser um empreendedor e a importância de terem uma formalização”, explicou Samara. Texto: Leila Cruz/Ascom Hoiol
Do atendimento à cura, Bento recebe alta e badala “Sino Dourado da Vitória”, em Tucuruí

Do atendimento à cura, Bento recebe alta e badala “Sino Dourado da Vitória”, em Tucuruí Seu Joaquim Vicente Bento, 66 anos, paciente do município de São Domingos do Araguaia, comemora fim do tratamento de câncer de próstata na Unacon Ainda faltam cinco meses para a Unacon completar sete anos, mas a diferença na vida das pessoas já é realidade. Neste período, milhares de atendimentos (entre primeira consulta, exames, retorno e procedimentos), mas mais que isso, estão em tratamento e mais próximas da cura. Foi o caso de Joaquim Vicente Bento, em tratamento na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vitor Moutinho (Unacon), referência no tratamento oncológico nas regiões do Lago de Tucuruí, Carajás e Araguaia. Ele que foi diagnosticado com câncer de próstata em janeiro de 2020, passou por todos os procedimentos, e hoje, comemora a agilidade em todas as etapas do tratamento e também acionou o “Sino Dourado da Vitória” na unidade, comemorando sua alta médica e a libertação da doença. Emocionado, lembrou do seu acolhimento em 2020, na Unacon. “Fui extremamente abraçado por todos com tudo o que eu precisava. Rapidamente toda a equipe de profissionais me encaminhou para a biópsia, eu estava com tumor na próstata que poderia ser maligno. Após o retorno, eu recebi a notícia que precisaria de um atendimento especializado. A importância da Unacon em minha vida foi essencial para a rapidez como tudo aconteceu, e hoje, após 25 meses de tratamento, veio a coroação de Deus, me oportunizando através dos médicos e profissionais da Unacon a minha cura, volto a minha cidade São Domingos do Araguaia, com a convicção que vou gozar de uma vida plena e com a saúde reestabelecida”, comemora. Após passar pelo tratamento que incluiu quimioterapia, com a aplicação de injeções intramuscular, o paciente Joaquim Vicente Bento, 66 anos, foi o segundo paciente a tocar o “Sino Dourado da Vitória” na Unacon em 2023 e o primeiro neste mês de fevereiro. “A Unacon, aqui em Tucuruí, sem dúvidas é o melhor lugar para quem necessita de atendimento, diagnóstico e tratamento. No primeiro dia eu olhei o sino e já me vi tocando no momento em que eu recebesse a notícia da minha cura. Isso me deu uma força e uma coragem tão grande. Eu encarei tudo de forma mais leve, obrigado ao Governo do Estado e a Sespa pela excelência na prestação do atendimento à saúde, através do Instituto Diretrizes”, enfatiza o idoso. UNACON – Inaugurada em julho de 2016, a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia Dr. Vitor Moutinho (Unacon), sediada na Vila Permanente, em Tucuruí, está sob a coordenação do Instituto Diretrizes, em gestão compartilhada pelo Governo do Pará, através da Secretaria de Estado de Saúde do Pará – Sespa, que vem contemplando ao longo de seu funcionamento os usuários que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS) das regiões do Lago de Tucuruí, Carajás e Araguaia, onde vivem quase 2,5 milhões de habitantes. Como principal marco, a Unacon avançou nos atendimentos de hormonioterapia, quimioterapia, radioterapia e cirurgias oncológicas. Texto: Wellington Hugles – ASCOM/HRT/UNACON Fotos: Divulgação ASCOM/UNACON Anterior Próximo