Quando o boi da Estrela Azul entra no Hospital Oncológico Infantil, a alegria celebra junto

Quando o boi da Estrela Azul entra no Hospital Oncológico Infantil, a alegria celebra junto Cortejo leva cultura popular e promove inclusão  para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer Por Leila Cruz24/05/2025 13h10 ‘Batalhão da Estrela’ encantou pacientes ao abrir a quadra junina da unidade de saúde. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL A manhã deste sexta-feira (23) não foi comum no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL). Nos corredores do hospital, o som contagiante dos tambores, maracás, reco-recos, trompetes anunciavam as toadas de boi. Fitinhas coloridas balançavam no ar, e sorrisos surgiam por trás das máscaras e dos lençóis. Era o Arraial do Pavulagem chegando com seu batalhão da Estrela Azul, em uma onda de cultura popular, alegria e responsabilidade social na abertura da quadra junina da instituição de saúde. Para os cerca de 80 pacientes que presenciaram a ação, entre crianças internadas e estudantes da Classe Hospitalar, mais que um espetáculo folclórico, o cortejo proporcionou um reencontro com a alegria. A cada passo do boi, a cada batida da percussão, desenhava-se um momento de leveza em meio à rotina de exames, medicamentos e isolamento social. “É como se a gente esquecesse por um instante que está num hospital”, disse Nilson Marques, de 19 anos, que faz tratamento contra linfoma e cursa o 1º e 2º na modalidade Educação de Jovens e Adultos (EJA). “A gente sorri, canta, se diverte. Isso faz muito bem para a cabeça e para o coração.” Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL A ação não é nova. Desde 2015, o coletivo Arraial do Pavulagem leva o cortejo ao hospital como parte do calendário junino da instituição. A parceria, que já se tornou tradição, representa mais do que um momento festivo. É parte de um projeto sério de humanização do ambiente hospitalar, articulado por profissionais de saúde, educadores e voluntários que entendem que cuidar também é emocionar.  Para Natacha Cardoso, coordenadora de Humanização do HOIOL, levar a cultura popular para dentro da unidade hospitalar tem um impacto  além do entretenimento, também favorece o  contexto educacional da Classe Hospitalar, onde a proposta é integrar saberes por meio da interdisciplinaridade. “Trazemos a cultura amazônica para dentro da sala de aula, e os alunos aprendem brincando. É um jeito lúdico e afetivo de aproximar conhecimento e identidade. Já para os pacientes internados e colaboradores, a presença do boi da Estrela Azul representa um respiro de bem-estar e alegria; o colorido das fitas, a música e o movimento contagiam todos à volta.” Segundo ela, alguns não podem sair do leito, mas aguardam ansiosos pelo momento. “Percebemos as crianças sentadinhas na porta do quarto, esperando o boi passar, claro que a segurança dos pacientes é sempre prioridade. Antes de qualquer ação com voluntários externos, a equipe de humanização se articula com a enfermagem para garantir que tudo ocorra com o máximo de cuidado. Por isso, meia hora antes da atividade, já sabíamos quais andares poderiam receber o batalhão. Assim, conseguimos levar a festa com segurança, promovendo um momento único de interação, sorrisos e leveza para todos que vivem a rotina hospitalar”, enfatizou. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL “Muitos dos nossos alunos vêm do interior e não têm contato com toda essa diversidade cultural. O Arraial traz para dentro do hospital um pedaço da nossa identidade. Eles aprendem, se reconhecem e se sentem parte de algo maior”, disse  o professor Marcos Moraes, titular de Matemática da Classe Hospitalar Prof. Roberto França, que é resultado de um convênio de cooperação técnica com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). E por intermédio do Programa de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar (AEHD), vinculado à Coordenadoria de Educação Especial (Coees), da Seduc, são garantidas ações inclusivas que respeitam o direito de todos à educação, à cultura e ao encantamento pelo saber. Aprender com o corpo e com a alma – No embalo do boi, da quadrilha e  do carimbó, as crianças também aprendem. A cultura popular, inserida de forma interdisciplinar nas atividades da Classe Hospitalar, desenvolve autonomia, autoestima e identidade. O jovem Nilson resume o que é viver a cultura em um ambiente de tratamento oncológico. “A gente passa muito tempo aqui. Se não fosse por essas atividades, a vida ia ficaria só cinza. Mas com o Arraial, tudo vira cor, som e esperança”, afirmou. Silvana Pimentel, coordenadora do Arraial do Pavulagem. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL Silvana Pimentel, coordenadora do Arraial do Pavulagem, falou com emoção sobre a participação do coletivo no hospital. “Hoje viemos com cerca de 24 brincantes, mas nosso batalhão é formado por mais de 1.200 pessoas. Todos gostariam de estar aqui, mas por questões de segurança e espaço, precisamos trazer apenas uma parte. Ainda assim, cada um que vem sabe da importância desse momento. É uma alegria imensa para o Arraial poder levar um pouco da nossa cultura popular, com toadas de boi, carimbó e quadrilha  para dentro do hospital. A gente vem com o coração aberto, porque sabe que aqui a arte também é cuidado.” “O  cortejo Arraial do Pavulagem pode durar apenas algumas horas, mas o que ele deixa dentro das crianças e adolescentes, e dentro de quem assiste, é emocionante. O riso de quem está em tratamento, o passo tímido de quem levanta da cama para ver o boi, a interação dos pais com as crianças. Tudo isso é parte de algo muito maior, porque a vida continua apesar do adoecimento”, ressaltou Sara Castro, diretora-geral do Hospital. Silvana Pimentel, coordenadora do Arraial do Pavulagem. Foto: Leila Cruz/AscomHOIOL Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Hospital Octávio Lobo é reconhecido como “Empresa Brasileira do Ano 2025” durante evento em SP

Hospital Octávio Lobo é reconhecido como“Empresa Brasileira do Ano 2025” duranteevento em SP Hospital Octávio Lobo é reconhecido como“Empresa Brasileira do Ano 2025” duranteevento em SP Sobre o Instituto DiretrizesFundado em 2 de maio de 2006, o Instituto Diretrizes (ID) é uma organização social sem fi ns lucrativos que se destaca nacionalmente na gestão de serviços de saúde e administração hospitalar. Seu modelo de gestão é centrado no usuário, com foco na melhoria contínua, diversidade, singularidade e fortalecimento da cultura de qualidade e segurança do paciente. Atualmente, o ID gerencia diversas unidades de saúde pelo Brasil, sempre comprometido com a inovação, a ética e a excelência na prestação de serviços à população. Hospital Octávio Lobo é reconhecido como “Empresa Brasileira do Ano 2025” durante evento em SP Instituição de saúde pública estadual também recebe a certificação internacional Q-ESG, consolidando seu compromisso com a sustentabilidade e a excelência em gestão Por Leila Cruz19/05/2025 13h A diretora-geral do Hoiol, Sara Castro, e o diretor-executivo administrativo do Instituto Diretrizes . Foto: Divulgação Em uma cerimônia marcada por reconhecimento à inovação, responsabilidade e sustentabilidade, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOL), recebeu o título de “Empresa Brasileira do Ano 2025” durante a 18ª edição do LAQI Impact Summit – Brazil, promovido pela Latin American Quality Institute (LAQI). O evento reuniu mais de 500 líderes empresariais em São Paulo para celebrar iniciativas alinhadas aos pilares ESG (Ambiental, Social e de Governança) e ao desafi o “Responsabilidade Total: a estratégia para empresas inovadoras e sustentáveis”. A instituição de saúde é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).A premiação reconhece o hospital como referência nacional em gestão hospitalar e por seu papel inspirador na construção de um futuro mais sustentável e humano. E consolida a posição do ID como gestor de serviços de saúde no Brasil. A distinção é parte do compromisso da LAQI – organização social sem fi ns lucrativos, com sede no Panamá, em promover organizações latinos-americanas que incorporam os princípios de sustentabilidade, governança transparente e responsabilidade social em sua cultura organizacional. Além do prêmio principal, o Hoiol também celebra a conquista da Certifi cação Q-ESG, conferida exclusivamente via tecnologia blockchain- uma inovação que assegura transparência, rastreabilidade e autenticidade em todo o processo de validação. A certifi cação reconhece empresas que integram práticas ESG na estratégia de negócios, bem como eleva o prestígio global e atesta o alinhamento do Hospital com os mais altos padrões internacionais em responsabilidade socioambiental. O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é uma unidade pública de referência no diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil na Amazônia Legal: Rodrigo Pinheiro / Ag. Pará Entre os reconhecimentos nacionais e internacionais recebidos pela instituição, destacam-se menções honrosas no Prêmio “Amigo do Meio Ambiente 2023”, concedido pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. A distinção reconheceu as práticas sustentáveis adotadas pelo Hospital Octávio Lobo, sob a gestão do ID, como o incentivo à reciclagem de resíduos sólidos e a construção de brinquedos e jogos educativos a partir de materiais recicláveis. O Instituto Diretrizes também passa a integrar a rede do Latin American Quality Institute (LAQI) com o Certifi cado Internacional “Member Certifi cation”, fortalecendo a atuação como referência em qualidade na América Latina. Por fi m, o reconhecimento se estende à liderança com o Certifi cado Honorífi co “Empresário do Ano 2025”, homenageando os executivos do instituto e da instituição gerenciada pela visão estratégica e dedicação à excelência empresarial. O reconhecimento é um dos compromissos do ID com as unidades gerenciadas no País, a partir de um modelo de gestão focado em processos e centrado no usuário. Para José Augusto Florenzano, diretor-executivo administrativo do Instituto Diretrizes, que gerencia o hospital, o reconhecimento é resultado de uma gestão comprometida com a transformação social e a inovação contínua. “A certifi cação Q-ESG e o título de Empresa Brasileira do Ano 2025 nos desafi am a seguir elevando os padrões de qualidade, integrando tecnologia, governança ética e cuidado humanizado em cada decisão. Esse é um marco que fortalece nossa visão de futuro e nossa responsabilidade com o planeta e a sociedade”, declarou. Sara Castro, diretora do Hoiol, destacou o signifi cado da premiação para a equipe e para os pacientes atendidos. “Receber esse reconhecimento da LAQI, em um momento em que Belém sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP 30), é a reafi rmação de que estamos no caminho certo, colocando a humanização, a excelência clínica e a sustentabilidade no centro da nossa missão. Cada conquista é fruto do trabalho dedicado de uma equipe que acredita no impacto transformador da saúde com responsabilidade social”, ressaltou. O evento contou ainda com conferências de especialistas e líderes empresariais sobre temas ligados à qualidade total, sustentabilidade e Melhoria Contínua. Segundo o fundador e CEO da LAQI, Dr. Daniel Maximilian da Costa, a entrega da certifi cação reforça o papel das instituições que lideram com propósito. “A excelência é inegociável, e a certifi cação internacional Q-ESG, emitida por blockchain, representa nosso compromisso com uma gestão transparente e inovadora. Por meio da Responsabilidade Total, estamos prontos para liderar a transformação sustentável e inspirar uma nova geração de empresas alinhadas aos desafi os globais”, afirmou. Sara Castro, diretora do Hoiol, destacou o signifi cado da premiação para a equipe e para os pacientes atendidos. Foto: Divulgação. Sobre o Hoiol Inaugurado em 2015 e localizado em Belém do Pará, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) é uma unidade pública referência no diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil na Amazônia Legal. A instituição atende pacientes de 0 a 19 anos, com uma estrutura de 89 leitos exclusivos, incluindo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), tornando-se o maior hospital público do Brasil voltado exclusivamente à oncologia pediátrica. Com mais de 500 colaboradores especializados e uma gestão pautada pela humanização, segurança e inovação, o hospital é símbolo de esperança na luta contra o câncer infantil, onde centenas de crianças já tocaram o “Sino da Vitória” para celebrar a

Profissionais do Hospital Octávio Lobo participam do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica

Profissionais do Hospital Octávio Lobo participam do XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica Gestores da unidade de saúde do Pará apresentaram trabalhos no evento, que reuniu especialistas para discutir avanços e desafios no tratamento do câncer infantojuvenil Por Ellyson Ramos19/05/2025  15h11 A diretora assistencial do HOIOL, Alnilan Urel, abordou os processos de enfermagem experienciados na unidade de saúde do Pará. Foto: Divulgação Sete trabalhos desenvolvidos por profissionais do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL) foram apresentados durante o XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica, realizado entre os dias 14 e 17 de maio, em São Paulo (SP). O evento reuniu os principais nomes da especialidade no País e reforçou o compromisso da unidade de saúde paraense com a pesquisa, a inovação e o cuidado integral aos usuários atendidos.   O tema central da 19ª edição do evento abordou a “Equidade no Tratamento da Oncologia Pediátrica: Garantindo Acesso Universal às Tecnologias e Avanços Terapêuticos para Aumentar as Chances de Cura”. Para a oncopediatra e diretora técnica do HOIOL, Alayde Wanderley, o congresso representou uma oportunidade para o compartilhamento de conhecimentos e experiências de profissionais de diferentes regiões do Brasil.   “Percebemos que estamos no caminho certo. A participação de profissionais do HOIOL no evento foi de grande importância para o reconhecimento de uma pesquisa de qualidade, voltada para a regionalização, auxiliando na expansão e em benefícios para aplicabilidade no dia a dia da oncologia pediátrica no estado do Pará. Durante o evento, a região Norte pode mostrar as boas práticas utilizadas, trocar experiências, conhecer novas tecnologias com foco na atualização contínua”, afirmou a gestora. Fábia Araújo, Ana Lygia Melaragno, Alnilan Urel, Juliana Pepe Marinho e Adrielle Monteiro. Foto: Divulgação Durante o evento, Alayde apresentou um trabalho sobre revisão de tumores raros em oncologia pediátrica, participou como moderadora em duas mesas-redondas e palestrou em outros quatro momentos.    “Foram palestras sobre políticas públicas que facilitam o acesso ao hospital de alta complexidade e sobre conhecer a rede assistencial de cada estado. Mostramos o protocolo de acesso ao HOIOL, que construímos com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), e que facilitou a jornada do paciente”, explicou a especialista, eleita para integrar a diretoria da Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE), biênio 2025-2027. A oncopediatra e diretora técnica do HOIOL, Alayde Vieira, durante apresentação no evento nacional. Foto: Divulgação A diretora assistencial do HOIOL, Alnilan Urel, também palestrou no evento a convite de Ana Lygia Melaragno, enfermeira oncologista e presidente do comitê de Enfermagem da Sobope e da Sociedade Brasileira de Enfermagem (ABEn-SP). Durante a apresentação do trabalho “Processo de Enfermagem na Oncologia Pediátrica: Desafios e Perspectivas”, a diretora abordou resoluções do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN), como a nº 736/2024, que dispõe sobre a implementação do processo de enfermagem em todo o contexto socioambiental em que ocorre o cuidado de enfermagem. A apresentação foi elogiada pela clareza e por conter relato de experiência do trabalho desenvolvido no HOIOL. Alnilan Urel, Fábia Araújo, Adrielle Monteiro, Renata Braga, Karoline Silva e Alayde Wanderley. Foto: Divulgação “Nossa participação no Congresso foi uma experiência ímpar, um privilégio estar com uma equipe representando o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo, o maior hospital público do Brasil em leitos exclusivos para oncopediatria. Conseguimos visibilidade e demonstrar que o processo de enfermagem no HOIOL está sedimentado. Além disso, fortalecemos laços e representamos os profissionais de enfermagem que atuam na oncologia pediátrica no estado do Pará”, afirmou Alnilan, que também apresentou o estudo, “Avaliação da Adesão ao Protocolo de Deterioração Clínica em Unidade de Internação de um Hospital Oncológico Pediátrico”.   “A oncologia pediátrica ainda é uma área com conteúdo científico escasso. Contudo, os estudos apresentados no evento trouxeram atualidades na área e incentivos à pesquisa. Os conteúdos apresentados nos proporcionaram reflexões e aprendizados para realizar a busca de uma melhoria contínua para uma assistência segura”, concluiu Alnilan. A coordenadora do SCIH do Hospital Octávio Lobo, Adrielle Monteiro, apresentou trabalhos no XIX Congresso Brasileiro de Oncologia Pediátrica. Foto: Divulgação Conhecimento – Foram apresentados ainda os trabalhos: “O Uso de Jogo de Tabuleiro Sobre Bactérias Multirresistentes: Ação Educativa Voltada a Pacientes Oncológicos e Acompanhantes”, “Hora Dourada na Otimização do Tempo de Atendimento a Pacientes Oncológicos Febris: Um Estudo de Melhoria Contínua” e “Ação Educativa Prática de Incentivo à Higienização de Mãos Voltada para Pacientes Oncológicos Infantojuvenis”, apresentados pela coordenadora do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), Adrielle Monteiro. Para Adrielle, os congressos científicos, além de promoverem atualização profissional, são espaços estratégicos para discutir fragilidades e ampliar redes de colaboração. “Eventos como esse nos ajudam a entender que alguns desafios são comuns em outras regiões do Brasil. Foi muito gratificante perceber que a nossa atuação não fica atrás das atividades realizadas em outros estados e receber elogios de profissionais renomados, como a enfermeira Ana Lygia. Ver nosso trabalho reconhecido nos motiva ainda mais a continuar e a documentar o que fazemos com tanta dedicação”, destacou. Outro ponto destacado pela coordenadora do SCIH foi a influência da produção científica na consolidação das práticas realizadas no dia a dia hospitalar. “Não é achismo. O que fazemos tem fundamentação científica. Temos indicadores que mostram o que está funcionando e o que precisa melhorar. Isso se traduz em um atendimento melhor para o usuário”, afirmou Adrielle. A diretora assistencial, Alnilan Urel, a coordenadora do SCIH, Adrielle Monteiro, e a coordenadora da Quimioterapia e da UAI, Fábia Araújo, posam com pôsteres de seis dos sete trabalhos apresentados no evento. Foto: Divulgação A coordenadora da Quimioterapia e da Unidade de Atendimento Imediato (UAI) do HOIOL, Fábia Araújo, defende que “a interação com outros especialistas e a troca de feedbacks foram muito valiosas, ajudando a enriquecer ainda mais os processos”. Ela é autora dos estudos “Protagonismo do Enfermeiro Frente às Melhorias Implantadas no Ambulatório de Quimioterapia em um Hospital Oncológico Pediátrico” e “Elaboração de Algoritmos para a Escolha de Cateteres Venosos em um Hospital Oncológico Pediátrico”, ambos apresentados durante o congresso. A oncopediatra do HOIOL, Karoline Silva, durante apresentação de trabalho. Foto: Divulgação “Sabemos que a enfermagem

Campanha reforça importância da higienização das mãos no ‘Octávio Lobo’

Campanha reforça importância da higienização das mãos no ‘Octávio Lobo’ Atividades envolvem treinamentos, palestras e monitoramento das práticas seguras de higiene no ambiente hospitalar Por Leila Cruz16/05/2025 12h04 Carlos Pereira, de 68 anos, acompanhava a filha, de 19 anos, no hospital quando participou de uma ação sobre a temática. Foto:Jaine Oliveira/AscomHOIOL Com o tema “Luvas, às vezes; higiene das mãos, sempre”, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), intensificou, neste mês de maio, as ações de conscientização sobre a importância da higienização das mãos.  A iniciativa é promovida pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da unidade e integra a programação do Dia Mundial de Higiene das Mãos, celebrado no último dia 5 de maio, e do Dia Nacional do Controle de Infecção Hospitalares, comemorado em 15 de maio. As atividades seguem até o fim deste mês com palestras para os pacientes e familiares, concurso do melhor cartaz informativo e Dia da D da Qualidade e treinamento sobre a temática. Os profissionais de Saúde passam por treinamento sobre a temática. Foto:Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A campanha reforça a relevância de um gesto simples, mas de grande impacto na segurança do paciente e na prevenção de infecções. “Sempre que fazemos campanhas de higiene das mãos, reforçamos os cuidados, a importância dessa medida simples e envolvemos tanto o profissional quanto o paciente e o acompanhante. Nós percebemos uma melhoria nos indicadores porque relembra as equipes da importância e do impacto dessa medida na redução das infecções”, destacou a enfermeira Adrielle Monteiro, coordenadora do SCIH do hospital.   Segundo Adrielle, a adesão das equipes à higiene de mãos é monitorada mensalmente por observação direta. “Os observadores avaliam se os profissionais estão cumprindo os cinco momentos da higienização das mãos, como recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os dados são tabulados por setor e categoria profissional, e os resultados são apresentados às equipes, permitindo que visualizem como sua adesão impacta diretamente os indicadores de infecção”, explicou. Os profissionais de saúde passam por treinamento sobre a temática. Foto:Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Carlos Pereira, de 68 anos, acompanhava a filha, de 19 anos, no hospital quando participou de uma ação sobre a temática. Ele contou que a jovem já passou por quatro  intervenções cirúrgicas para tratar um tumor no crânio. “A higienização é necessária para todos nós. Todo dia, toda hora, você tem que fazer a higienização total. Tanto nas mãos quanto dentro de casa. Com o agravamento do quadro dela, redobramos a atenção, principalmente durante a pandemia que veio nos ensinar o quanto a limpeza e a higienização das mãos são importantes”, afirmou.   Além da campanha, o hospital conta com uma série de projetos contínuos que incentivam a prática, como o “Infectômetro”, que discute mensalmente os índices de infecção e a adesão à higiene das mãos. Há também o projeto “Infecção Zero”, que reconhece os setores com melhor desempenho e ausência de infecções. “No dia a dia, orientamos pacientes e familiares sobre a importância da higiene das mãos e utilizamos materiais lúdicos, como jogos e a nossa ‘caixa mágica’, para tornar o aprendizado mais acessível e atrativo”, explica Adrielle.   O hospital, que é gerenciado pelo Instituto Diretrizes, sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, também participa de iniciativas nacionais, como o “Saúde em Nossas Mãos”, parte do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS), cujo foco principal é a redução de infecções em unidades de terapia intensiva. As ações, no entanto, são expandidas para outros setores da instituição.   A coordenadora ainda enfatiza que a higiene das mãos deve ser uma prática constante, tanto no ambiente hospitalar quanto no dia a dia da população. “Durante a pandemia, aprendemos mais sobre a importância dessa medida simples. Com água e sabão ou álcool 70%, podemos salvar vidas. Higienizar as mãos é prestar um cuidado de qualidade, é atuar com segurança e com amor. Isso vale também em casa, no convívio com a família e em eventos com aglomeração, pois muitas doenças infecciosas são transmitidas na comunidade.”   A enfermeira Adrielle aproveita o mês de maio para homenagear os profissionais de controle de infecção. “O profissional controlador de infecção é estratégico em qualquer instituição de saúde. Ele atua diariamente para reduzir e prevenir infecções, incentiva a higiene das mãos, promove campanhas e treinamentos. Parabenizo a todos os nossos colaboradores do SCIH, que estão sempre junto da equipe, promovendo um cuidado cada vez mais seguro para nossos pacientes”, concluiu. Palestras foram ministradas para pacientes e acompanhantes. Foto:Jaíne Oliveira/AscomHOIOL

Alunos da Classe Hospitalar do Oncológico Infantil visitam o Centro de Ciências e Planetário do Pará

Alunos da Classe Hospitalar do Oncológico Infantil visitam o Centro de Ciências e Planetário do Pará Crianças e adolescentes participaram de sessão na cúpula de projeção Kwarahy e contemplaram experiências em diferentes áreas das ciências naturais Por Ellyson Ramos15/05/2025 20h49 Os visitantes participaram de sessão na cúpula de projeção Kwarahy e contemplaram experiências em diferentes áreas das ciências naturais. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Nesta quinta-feira (15), alunos da Classe Hospitalar Professor Roberto França, do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), visitaram o Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA), da Universidade do Estado do Pará (Uepa). Acompanhados dos responsáveis e de profissionais da classe e da unidade de saúde, os estudantes contemplaram experimentos e participaram de sessão na cúpula de projeção Kwarahy, equipamento cujo nome tupi-guarani significa sol, e é o responsável por ampliar a imersão dos espectadores em uma jornada visual pelo universo.   Com mais de 11m de diâmetro e capacidade para receber 105 pessoas por sessão, a cúpula do planetário paraense conta com o projetor Zeiss Skymaster ZKP-3. Foi por meio do aparelho que o público observou mais de 7 mil estrelas, bem como a lua, planetas e galáxias. “Essa atividade foi muito boa para aumentar o conhecimento das crianças e também para saírem do ‘mundo do hospital’. Gostei de ver as estrelas, conhecer o nome delas e das constelações”, disse a dona de casa Adaly Oliveira, 25 anos, mãe de Wallace, de 7 anos. A criança luta contra a leucemia e é um dos 47 alunos que frequentam a classe hospitalar do HOIOL. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Além da viagem pelo sistema solar, a excursão proporcionou outros momentos de aprendizado e diversão a pais e alunos. Destaque para demonstrações científicas, que encantaram estudantes como a pequena Thayla Brito, 10 anos. “Eu gostei muito das estrelinhas e dos planetas. Eu também gostei da parte dos bichinhos, das borboletas, dos gafanhotos, das cobras e das experiências com um fogo que ficava com cores diferentes. Foi uma forma de conhecermos e valorizarmos mais o nosso planeta e a ciência”, afirmou. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Missão educativa – O Planetário do Pará “Sebastião Sodré da Gama” foi aberto em setembro de 1999 e em 2012 expandiu suas atividades com a criação do Centro de Ciências, o que permitiu a integração de diferentes áreas das ciências naturais. A professora responsável pela classe do HOIOL, Anna Elvira dos Santos, explica que a atividade pedagógica no local integra o projeto educacional intitulado “A Educação Hospitalar Semeando Saberes na Amazônia II”, executado na unidade.   “A visita ao planetário é uma aula de campo que faz parte do nosso projeto anual e engloba todos os componentes de ciência da natureza e de matemática. Aqui no Planetário, os alunos vêem, na prática, tudo aquilo estudado na teoria. Os experimentos aqui realizados permitem a melhor assimilação do conteúdo que abordamos em sala de aula”, afirmou a educadora. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Vale ressaltar que desde a inauguração do Hospital Octávio Lobo, em 2015, os usuários da unidade dispõem de um ambiente propício para o aprendizado. A classe hospitalar Prof. Roberto França é resultado de um convênio de cooperação técnica com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc). E por intermédio do Programa de Atendimento Educacional Hospitalar e Domiciliar (AEHD), vinculado à Coordenadoria de Educação Especial (Coees), da Seduc, são garantidas ações inclusivas que respeitam o direito de todos à educação, à cultura e ao encantamento pelo saber. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL “Acho que essas experiências são muito importantes para o desenvolvimento escolar dos nossos filhos, que são muito curiosos e que se sentem bem visitando outros lugares”, disse Sandrielly Couto, 29 anos, mãe de um dos alunos da classe. “No planetário vi coisas que jamais imaginei ver. É muito diferente observar com tantos detalhes os planetas, as estrelas. Foi muito importante para meu filho, mas também para mim, sabe? Vi também animais que eu nunca tinha visto pessoalmente, e de tão pertinho. Tudo é interessante naquele lugar”, completou Fernanda do Nascimento, 38 anos, mãe de outro estudante.   Serviço – Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região Norte no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública, e atende pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

Estudo sobre segurança do paciente do Hospital Octávio Lobo conquista primeiro lugar em evento científico

Estudo sobre segurança do paciente do Hospital Octávio Lobo conquista primeiro lugar em evento científico Durante o III Congresso Amazônico de Assistência Segura ao Paciente houve reconhecimento ao estudo sobre a cartilha elaborada pelas equipes de Qualidade e Comunicação da unidade de saúde administrada pelo ID no Pará Por Ellyson Ramos 28/04/2025  17h41 O prêmio foi entregue às autoras do trabalho presentes ao evento – Sara Castro, Jade Durans e Dociana Formigosa. Foto: Marivaldo Pascoal Um estudo sobre a Cartilha de Segurança do Paciente do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, conquistou o primeiro lugar do Prêmio Amazônico de Boas Práticas em Segurança do Paciente. A entrega ocorreu no último sábado (26), durante o III Congresso Amazônico de Assistência Segura ao Paciente (Coamasp), na capital paraense. Intitulado “A Utilização de uma Tecnologia Leve-dura para a Sensibilização de Pacientes e Acompanhantes na Segurança do Paciente em um Hospital Referência no Atendimento Oncológico Infantil”, o trabalho científico é de autoria de Dociana Formigosa, Jade Durans, Sara Castro e Williane Melo. O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é uma Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), dedicada ao diagnóstico diferencial e definitivo, e ao tratamento especializado de todos os tipos de câncer que acometem a população infantojuvenil, atendendo crianças e adolescentes de 0 a 19 anos incompletos. A unidade de saúde é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). A Cartilha de Segurança do Paciente do Hoiol foi desenvolvida em 2023, por profissionais do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente e da Comunicação. Desde a idealização do projeto, a cartilha visa melhorar a adesão dos pacientes aos protocolos preconizados pelo Ministério da Saúde (MS) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Equipe de Humanização utiliza a cartilha como ferramenta de sensibilização. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Engajamento – Coautora do resumo premiado, a diretora-geral do Hoiol, Sara Castro, explicou que a cartilha orienta profissionais, gestores, usuários e seus familiares sobre as boas práticas de segurança. “Nosso compromisso é garantir que todos estejam bem informados e engajados na promoção de um cuidado de qualidade. A cartilha nos ajuda nessa promoção do conhecimento, tornando o ambiente hospitalar cada vez mais seguro”, afirmou a gestora. O documento inclui ainda alguns instrumentos importantes, como as metas internacionais de segurança do paciente: identificação; comunicação efetiva; segurança no uso de medicamentos; cirurgia segura; higienização das mãos; prevenção de lesão por pressão e prevenção de queda. “A abordagem das metas é uma estratégia essencial, pois elas funcionam como diretrizes práticas para promover um cuidado seguro e padronizado dentro do Hospital. Definidas pela OMS, essas diretrizes são amplamente adotadas por instituições que buscam garantir qualidade e segurança nos serviços de saúde”, disse a coordenadora da Qualidade do Hoiol, Dociana Formigosa. Além da cartilha impressa, profissionais, usuários e acompanhantes podem acessar a versão digital do documento. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Sensibilização – A implementação do uso da cartilha tem o apoio da equipe de Humanização, que, desde a triagem, visita os pacientes nos leitos e instrui usuários e seus responsáveis legais quanto ao uso correto da ferramenta. A apresentação do material é feita de forma lúdica, o que contribui para a melhoria da experiência do paciente no processo de assistência. Além de física, a cartilha está disponível virtualmente, e pode ser acessada por QR Code nas enfermarias e áreas comuns do Hospital Octávio Lobo. Em 2024, o uso da cartilha foi avaliado por meio de um questionário aplicado aos profissionais, usuários e acompanhantes. O indicador apontou 94% de adesão aos protocolos de segurança do paciente, superando a meta pré-estabelecida, de 80%. O trabalho, que abordou os resultados obtidos com a utilização da Cartilha de Segurança do Paciente do Hoiol, foi apresentado pela analista de Qualidade da unidade, Jade Durans. Foto: Divulgação Evento – Realizado nos dias 25 e 26 deste mês, o III Coamasp reuniu acadêmicos, especialistas e profissionais de saúde na abordagem do tema “Educação e Conscientização para a Assistência Segura ao Paciente na Amazônia: Um Enfoque na COP 30 com a Utilização de Tecnologia e Sustentabilidade”. Para a analista de Qualidade do Hoiol, Jade Durans, a apresentação e o reconhecimento do trabalho foram “uma experiência única, engrandecedora”. “Os eventos científicos possibilitam uma troca de conhecimento e de experiências exitosas entre as instituições, e que podem ser utilizadas em prol da melhoria na assistência segura ao paciente nas unidades de saúde. A premiação mostra que estamos no caminho certo”, completou.

No Hospital Octávio Lobo, campanha de doação de sangue reforça solidariedade no tratamento de crianças com câncer

No Hospital Octávio Lobo, campanha de doação de sangue reforça solidariedade no tratamento de crianças com câncer Em parceria com a Fundação Hemopa e Defensoria Pública do Estado, ação sensibilizou doadores quanto a importância do recurso para dos usuários da unidade de saúde Por Ellyson Ramos25/04/2025 20h03 Colaboradores, voluntários, pacientes e acompanhantes participaram da programação. Foto:Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Nesta sexta-feira (25), voluntários compareceram ao Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém, para participar de mais uma campanha de doação de sangue da unidade. A ação, promovida em parceria com a Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará (Hemopa) e Defensoria Pública do Estado do Pará (DPE-PA), arrecadou 79 bolsas, que podem beneficiar até 316 pessoas.   Unidade de Alta Complexidade em Oncologia, o HOIOL é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 a 19 anos. Na unidade, gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob o contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), 968 pacientes estão em tratamento e 1313 seguem em acompanhamento. São crianças e adolescentes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.   “É motivo de orgulho para todos nós contar com a parceria da Fundação Hemopa, da Defensoria Pública do Estado e de tantos voluntários em mais uma campanha de doação de sangue no Oncológico Infantil. Garantir o suporte transfusional necessário aos pacientes é um compromisso coletivo. Por isso, não medimos esforços para mobilizar, conscientizar e sensibilizar o maior número possível de pessoas a cada edição”, afirmou a diretora-geral da unidade, Sara Castro. Ovos de Páscoa foram distribuídos durante a ação. Foto: Divulgação. A assistente social Camila Medina, da Gerência de Captação de Doadores da Fundação Hemopa, reitera que as campanhas, realizadas em parceria com diversas instituições, incentivam tanto as doações pontuais como contribuem para a convergência de voluntários em doadores recorrentes.   “A programação do HOIOL é sempre impecável. As atrações mobilizam o público e nos ajudam na socialização de informações, que são importantes para a efetividade das ações. Sensibilizamos doadores para que também sejam regulares e nos ajudem a atender a uma demanda crescente por sangue. Para tanto, no Brasil, recomenda-se que os homens doem sangue a cada 60 dias, e as mulheres a cada 90 dias”, afirmou Camila.   Colaboradora da unidade, a analista da Qualidade Jade Durans é doadora regular e elogiou a estrutura montada em frente à instituição. “A equipe do Hemopa é sempre muito atenciosa. Além disso, gostei muito da parceria com a Defensoria Pública e aproveitei para emitir minha identidade e também para doar. Afinal, doar é uma forma simples e concreta de salvar vidas”, disse. Sandra e Sandy agradeceram aos doadores que participaram de mais uma campanha do Oncológico Infantil. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Parceria – A campanha contou pela primeira vez com a participação da DPE-PA, por meio do programa Balcão de Direitos. Segundo Luiz Farias, coordenador de ações do programa, a iniciativa tem sido fundamental para ampliar o acesso da população a serviços essenciais, como emissão de RG, CPF, carteira de trabalho, atualização de título de eleitor e orientações jurídicas. Além de atender pacientes, acompanhantes e colaboradores da unidade, os atendimentos beneficiaram também transeuntes sensibilizados pela campanha. “É uma ação importante que une cidadania e solidariedade. A Defensoria Pública do Estado está sempre à disposição para contribuir com iniciativas como esta”, afirmou Farias, destacando que a emissão de registro geral foi o serviço mais procurado nos atendimentos prestados. Márcia acompanha a filha, Ingrid, na luta contra a leucemia. Foto: Jaine Oliveira/AscomHOIOL Demanda – O biomédico da agência transfusional do Hospital Octávio Lobo, Matheus Bernardes, explica que a unidade realiza, em média, 400 transfusões de hemocomponentes por mês, considerando concentrado de hemácias, plaquetas, plasma fresco congelado e crioprecipitado. “Esse consumo está diretamente relacionado à alta demanda transfusional dos pacientes oncológicos pediátricos, que muitas vezes necessitam de múltiplas transfusões ao longo do tratamento, especialmente durante os períodos de quimioterapia intensa. Esse tratamento causa a supressão da medula óssea, resultando em anemia e plaquetopenia, o que exige transfusões frequentes e criteriosas”, ressaltou.   A paciente Ingrid Pinheiro, 5 anos, foi diagnosticada com leucemia há pouco mais de 1 ano e já precisou de suporte hemoterápico. A mãe da menina, a dona de casa Márcia Silviani, reforça que as doações são fundamentais para o tratamento da filha e de outras crianças. “É emocionante ver pessoas desconhecidas se mobilizando e doando. É o que a gente entende por solidariedade. A Ingrid já precisou de transfusões e foi graças a esses doadores que minha filha se encontra bem”, disse a bragantina de 28 anos, que, embora não possa doar sangue, incentiva amigos e familiares a irem ao Hemopa. Balcão de Direitos da DPE levou diversos serviços à comunidade. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Febre, dor de cabeça, fraqueza e enjoos recorrentes foram alguns dos sintomas que fizeram a barcarenense Sandra Macedo, de 28 anos, levar a filha Sandy, 11 anos, ao médico. O diagnóstico de leucemia veio junto com a necessidade de transfusões, o que mobilizou familiares da menina. “Ela precisou de várias transfusões e agradeço a cada pessoa que doou e que doa, pois continua ajudando no tratamento dela”, afirmou a profissional de apoio a pessoas com o Transtorno do Espectro Autista (TEA). Diante do agradecimento externado pela mãe, Sandy compartilha sua experiência sobre o medo de agulhas e incentiva outras pessoas a superarem seus “temores” em prol daqueles que precisam de sangue. “Não precisa ter medo de doar, basta querer e pensar no bem que está fazendo. Eu tenho medo de agulha, mas pelo tratamento eu enfrento. Fecho os olhos e penso na cura”, encerrou a menina.

Hospital Octávio Lobo realiza Workshop que inspira ação e protagonismo

Hospital Octávio Lobo realiza Workshop que inspira ação e protagonismo Evento reúne pacientes, acompanhantes e colaboradores  em dia de palestras e troca de experiências Por Leila Cruz15/04/2025  17h127 Ciclo de palestras orientaram colaboradores e usuários sobre empreendedorismo. Foto: Jaíne Oliveira/Ascomhoiol   Nesta terça-feira (15), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL) promoveu a 3ª edição do Workshop de Empreendedorismo: “Da Interação à Ação”. A iniciativa, que faz parte do projeto “Canto do Empreendedor”, reuniu colaboradores da unidade, pacientes e acompanhantes em um ciclo de palestras voltado à capacitação, à troca de experiências e ao incentivo ao protagonismo. O evento interativo fortalece a feira realizada mensalmente para incentivar o comércio de produtos feitos por colaboradores, pacientes e responsáveis de crianças e adolescentes em tratamento na instituição de saúde. Para Elizabeth Cabeça, integrante do Escritório de Experiência do Paciente (EEP), iniciativas como essa ampliam o papel social do hospital ao promover autonomia entre as pessoas que convivem diariamente na instituição, para além do cuidado clínico e valorizando o potencial humano de cada indivíduo. “A ideia do workshop é justamente ajudar aquela mãe, aquele paciente, que já tem a intenção de empreender, a dar o primeiro passo. É uma forma de incentivar todos a saírem da zona de conforto, ganharem mais nos seus projetos e transformarem ideias em realidade. Há seis meses, nossa diretora-geral percebeu o interesse dos nossos colaboradores em participar da nossa feira, então reformulamos o projeto para incluir esse público também”, explicou. As atividades contaram com a participação de palestrantes atuantes no cenário do empreendedorismo regional, como Marcos Lopes, Ricardo Polaro e Vivan Virgolino. As falas abordaram temas essenciais como tomada de decisão, geração de valor e estruturação de negócios. O objetivo foi incentivar os participantes a transformar inspirações em atitudes concretas no mercado. Marcos Lopes, da Psytreinde, o óbio perfeito transforma. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol. Marcos Lopes, da Psytreinde, compartilhou com o público uma reflexão inspiradora sobre a importância de valorizar o óbvio nas decisões do dia a dia, seja na vida pessoal ou nos negócios. “O óbvio é transformador. Às vezes, estamos tão focados no complexo que esquecemos do simples. É o óbvio bem feito que transforma. E trazer esse olhar para os empreendimentos pode fazer toda a diferença”, disse. Já Ricardo Polaro, CEO do Grupo Polaro, destacou o papel da venda como base de qualquer empreendimento. “Vender é fácil, é um processo. É sobre se relacionar, não é sobre focar no dinheiro. E quanto mais pessoas entenderem isso, mais nossa região cresce, porque todo mundo pode ser empresário”, afirmou. Polaro também destacou a importância de parcerias como essa com o hospital, que aproximam conhecimentos práticos do público que mais precisa. Socorro Jastes, 65 anos, costureira há mais de duas décadas, foi uma das ouvintes mais atentas do evento. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Socorro Jastes, 65 anos, costureira há mais de duas décadas, foi uma das ouvintes mais atentas do evento. “Eu sempre prezei pelo básico, mas com qualidade. E ouvir que o óbvio pode ser transformador só reforça o que eu já acreditava. Gostei muito do conteúdo, principalmente sobre negociação e especificação dos produtos”, contou. Socorro, que já participou de cooperativas no passado, hoje trabalha com a cunhada diretamente da casa dela e atende a uma clientela fiel, principalmente em datas comemorativas como o São João. Juliana Fonseca, líder do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do Hoiol e fundadora da marca “Brownie da Ju”. Foto: Leila Cruz/AscomHoiol Juliana Fonseca, líder do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do Hoiol e fundadora da marca “Brownie da Ju”, compartilhou a experiência com o Canto do Empreendedor. “O projeto e esse workshop ajudaram muito a entender nosso público, a nos posicionar melhor e valorizar o nosso produto. Começamos pequeno, mas com conhecimento conseguimos expandir nossos horizontes”, relatou.

Hospital Oncológico Infantil capacita equipe para atendimentos a pacientes autistas

Hospital Oncológico Infantil capacita equipe para atendimentos a pacientes autistas Para aprimorar o acolhimento, HOIOL firmou parceria com projeto de inclusão quer desenvolver protocolo específico para os atendimentos das pessoas atípicas Por Leila Cruz04/04/2025 13h10 A capacitação de profissionais da unidade proporciona melhor acolhimento aos pacientes com Transtorno do Espectro Autista. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Abril Azul é o mês dedicado à conscientização sobre o autismo, e o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL) realizou um ciclo de palestras, nos dias 2 e 3, desta semana, com o intuito de capacitar seus profissionais para oferecer o melhor acolhimento a pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Durante o evento, especialistas compartilharam estratégias de comunicação e técnicas de adaptação de ambientes, com o objetivo de proporcionar um atendimento mais humanizado e eficaz a crianças e adolescentes com o transtorno. A diretora-geral Sara Castro afirmou que a iniciativa quer assegurar um cuidado integral, respeitando as especificidades e necessidades das pessoas atípicas, promovendo um atendimento mais inclusivo e sensível. “Estamos preparando a nossa equipe para desenvolver um protocolo de atendimento específico para pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA), assegurando um acolhimento prioritário e respeitoso. Acreditamos que essa abordagem é o pontapé inicial para aprimorar a qualidade da assistência oferecida aos nossos usuários”, disse Sara Castro. Rosenilde Santos, especialista em psicopedagogia, ministrou a palestra ’Quando a Gente se Conscientiza, as Peças se Encaixam’. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Natacha Cardoso, coordenadora de Humanização do HOIOL, enfatizou que, por ser uma unidade pediátrica, o hospital já oferece atendimento prioritário e segue a classificação de risco da escala Manchester. No entanto, destacou a importância de um olhar diferenciado para pacientes autistas. A palestra “Autismo e Humanização No atendimento Hospitalar: compreendendo e acolhendo, ministrada por Geovana Quadros e Rafaela Freitas. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL “Esse entendimento surgiu após ouvirmos as mães atípicas, o que nos levou a rever nossos processos internos e desenvolver um projeto piloto focado na inclusão e capacitação, que também abrangeu atendimento humanizado para povos indígenas e surdos. A ideia é garantir um acolhimento mais empático, inclusivo e atento às particularidades de cada paciente. A coordenadora enfatizou que, “apesar de estarem apenas no início dessa jornada, o hospital iniciou ações para sensibilizar tanto os profissionais quanto às famílias sobre o autismo’. Natacha também compartilhou uma parceria com a Usina da Paz, que fornecerá capacitação e certificação para os colaboradores. “O hospital tem sido reconhecido por sua abordagem única e pioneira no atendimento a pacientes autistas, sendo um exemplo de esforço para criar um ambiente mais inclusivo e sensível às necessidades desse público. Dinâmicas com foco na inclusão foram realizadas na unidade de saúde. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL “Durante a programação, foi anunciada a implementação de mudanças no fluxo de atendimento, como a inclusão do autismo na classificação de risco e a identificação do paciente no prontuário eletrônico, garantindo que mães não enfrentam dificuldades na recepção. Além disso, a equipe multidisciplinar será mobilizada para oferecer um atendimento individualizado, considerando as limitações sensoriais e emocionais dos pacientes, com o objetivo de aprimorar o acolhimento e a qualidade do cuidado, marcando o início de uma trajetória de melhorias contínuas no hospital”, afirmou Natacha Cardoso. Ana Rodrigues e o filho Afonso, de 5 anos. Foto: Divulgação Mãe de Afonso Gabriel Santos, de 5 anos, Ana Débora Rodrigues, 34 anos, destacou que o menino é não verbal e tem restrição ao toque,  o que dificulta o atendimento. “Estou muito feliz com o esforço do hospital em capacitar os funcionários para lidar com as particularidades das crianças autistas, como saber o momento certo de interagir ou respeitar as crises. Essa evolução não beneficiará apenas meu filho, mas todas as crianças que precisam de acolhimento especializado, proporcionando maior segurança e conforto tanto para as famílias quanto para a equipe hospitalar”, disse. Além da palestra “Autismo e Humanização No atendimento Hospitalar: compreendendo e acolhendo, ministrada por Geovana Quadros e Rafaela Freitas, o evento também contou com a participação de Rosenilde Santos, mestre em docência e especialista em psicopedagogia que atua no projeto de inclusão Usina da Paz Jurunas – Condor, ministrou a palestra’ Quando a gente se conscientiza, as peças se encaixam”. Ela frisou que o acolhimento vai além da humanização; trata-se de respeitar e entender as necessidades das pessoas atípicas ou neurodivergentes, destacando a empatia como essencial nesse processo.  “Essa parceria visa ampliar os serviços oferecidos para crianças neurodivergentes e respectivas famílias, oferecendo apoio em terapias, avaliações e orientações sobre os primeiros passos para o atendimento adequado. A colaboração  entre as instituições visa melhorar o atendimento e esclarecer dúvidas, proporcionando um suporte mais completo. Esperamos consolidar esses laços e fortalecer o papel de humanização e acolhimento no Hospital Oncológico Infantil, em conjunto com o projeto de inclusão da Usina”, concluiu Rosenilde Santos.

Unidades gerenciadas pelo Instituto Diretrizes são reconhecidas pela excelência na notificação de eventos adversos

Unidades gerenciadas pelo Instituto Diretrizes são reconhecidas pela excelência na notificação de eventos adversos Hospital Regional de Tucuruí, Hospital Regional Público do Leste, Hospital Santa Rosa e Hospital Octávio Lobo foram reconhecidos durante cerimônia na Secretaria de Saúde Pública do Pará Por Ellyson Ramos 27/03/2025 21h46 Hospitais gerenciados pelo Instituto Diretrizes receberam certificados de regularidade durante evento na Secretaria de Saúde Pública do Pará . Foto: Ellyson Ramos Representantes de quatro hospitais gerenciados pelo Instituto Diretrizes (ID) participaram, na última quarta-feira (26), em Belém (PA), da “Certificação de Regularidade de Notificação de Eventos Adversos – 2025”. O evento, promovido pela Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa), por meio do Departamento de Vigilância Sanitária (DVS), reconheceu unidades de saúde e serviços de diálise que mais se destacaram em 2024 quanto às notificações regulares de eventos adversos infecciosos e não infecciosos. O Hospital Regional de Tucuruí (HRT) e o Hospital Regional Público do Leste (HRPL) foram certificados nas categorias Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) e Núcleo de Segurança do Paciente (NSP). O Hospital Regional do Baixo Tocantins – Santa Rosa (HRBTSB) recebeu certificações quanto ao trabalho desenvolvido nas categorias CCIH e Serviço de Hemodiálise. Já o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL) foi congratulado pela regularidade de notificações do Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NSP). A comunicação de um incidente ou evento inesperado a uma autoridade reguladora, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) contribui para a melhoria da qualidade dos serviços, uma vez que, permite, por exemplo, a identificação de falhas nos processos de saúde. Sistemas informatizados como o Notivisa – que viabiliza o registro e o monitoramento regular de relatos – são ferramentas importantes para a avaliação de riscos e contribuem para um atendimento mais seguro e qualificado. A entrega dos certificados ocorreu no auditório da Secretaria de Saúde Pública do Pará. Foto: Ellyson Ramos Realizada no auditório da Sespa, a certificação foi organizada pelo Centro de Controle Estadual de Infecções Relacionadas à Assistência (Ceciras), do Núcleo Estadual de Segurança do Paciente (Nesp) e pela Coordenação Estadual dos Serviços de Diálise (Cesd). O secretário de Saúde em exercício, Edney Pereira, ressaltou que a notificação eficiente orienta políticas públicas e melhora os serviços prestados. “As notificações são essenciais porque, a partir delas, conseguimos estabelecer metas, definir protocolos clínicos e direcionar ações de saúde. Precisamos de notificações de qualidade, que reflitam a realidade e orientem políticas públicas eficazes. Notificar não é apenas um requisito burocrático, mas um compromisso com a melhoria contínua da assistência”, afirmou o secretário. A cerimônia foi aberta pelo secretário de Saúde do Pará em exercício, Edney Pereira, ao lado de Shirley Braga (à esquerda) e Thaís Castro de Oliveira (à direita). Foto: Ellyson Ramos Durante discurso, a representante da vigilância sanitária estadual, Thais Oliveira, ressaltou que a iniciativa estimula os processos de monitoramento e parabenizou as instituições reconhecidas. “Cumprimento a todos os estabelecimentos de saúde aqui representados e afirmo que esse evento é um avanço para o estado. Mesmo em hospitais distantes dos grandes centros urbanos, observamos que é possível fazer uma saúde de qualidade. Parabéns pela regularidade das notificações. Nos enche de orgulho saber que estão comprometidos com a saúde, segurança e a qualidade dos serviços ofertados”, disse. A gerente regional de Qualidade do ID, Andréia Guimarães; o representante da CCIH do HRPL, Wenison Costa; a representante do HRT, Rebeca Garcia; o representante do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar do Hospital Santa Rosa, Thiago Moraes; e a assessora de Qualidade do Instituto Diretrizes, Williane Melo. Foto: Ellyson Ramos Para a gerente regional de Qualidade do Instituto Diretrizes, Andréia Guimarães, o evento reforçou a importância da notificação regular no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária para o aprimoramento da segurança do paciente e a qualidade da assistência. “Esse evento incentiva e gera oportunidades de melhorias nos processos a partir das notificações. As certificações entregues aqui motivam os colaboradores do Instituto a seguir as melhores práticas, promovendo a melhoria contínua da qualidade e segurança do paciente. Diante do ranking das unidades que mais notificaram com regularidade e deste reconhecimento público, acredito que mais estabelecimentos receberão esses certificados em 2026″, destacou. A Certificação reconheceu instituições comprometidas com a segurança do paciente por meio do registro regular de eventos no Sistema Nacional de Vigilância Sanitária. Foto: Ellyson Ramos Dinâmica – Durante o evento, foram realizadas as palestras: “Desafios e Superações na Interpretação dos Dados de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde”, na qual abordou-se o processo de coleta e envio de dados e os impactos gerados por dados não conformes; e “Principais Falhas nas Notificações de IRAS”, momento em que foram apontados erros como a duplicidade de informações e o preenchimento incorreto de  campos dos formulários. Na oportunidade, apresentou-se ainda os indicadores da Anvisa. Além da entrega dos certificados, os organizadores promoveram um quiz virtual com questões relacionadas às condutas, à capacitação e ao uso de ferramentas de notificação. No jogo de perguntas e respostas com mais de 50 representantes de instituições de saúde, o Hospital Santa Rosa liderou o pódio e sagrou-se campeão com 7.271 pontos. A coordenadora de Qualidade do Hospital Octávio Lobo, Dociana Formigosa, recebeu certificado pela manutenção da regularidade das notificações de eventos. Foto: Ellyson Ramos Dia Q da Qualidade promove a gestão da qualidade e a segurança do paciente Regularmente, o Instituto Diretrizes promove nas unidades o “Dia Q da Qualidade”, evento que iniciou como um treinamento e firmou-se no calendário institucional. A coordenadora da atividade, a assessora de Qualidade do ID, Williane Melo, pontua que o projeto é fruto de uma construção coletiva que recebeu apoio da alta gestão do ID e resultou em reflexões e resultados positivos, incluindo o mais recente reconhecimento da vigilância sanitária do Estado do Pará. “Antes era um treinamento que permitia a abordagem da gestão da qualidade e da segurança do paciente para toda a equipe. Mas hoje é algo maior. O ‘Dia Q’ de fato tornou-se um evento propriamente dito. A implementação desta ação refletiu na operação, trazendo reflexão e no

Aprendizes encerram ciclo de dois anos de qualificação no Hospital Octávio Lobo

Aprendizes encerram ciclo de dois anos de qualificação no Hospital Octávio Lobo Participantes de programa federal de capacitação profissional “Jovem Aprendiz” agradecem equipe por experiências, oportunidades e crescimento pessoal e profissional Por Ellyson Ramos 27/02/2025  15h29 Aprendizes do turno da manhã (acima) e da tarde (abaixo) participaram de roda de conversa e dinâmicas sobre experiências profissionais com colaboradores da unidade. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL. No Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), um grupo de jovens com idade entre 18 e 24 anos, se destaca não apenas pela disposição em aprender, mas também pelo compromisso em ajudar em diferentes setores da instituição. Por meio do programa de capacitação Jovem Aprendiz, oito participantes atuam na unidade de saúde para desenvolver habilidades ao lado de profissionais experientes. A qualificação é a oportunidade almejada por eles, que conciliam os estudos com o trabalho voltado para o desenvolvimento de novas competências. A supervisora do Núcleo de Gestão de Pessoas do Oncológico Infantil, Tânia Silva, explica que o programa Jovem Aprendiz é uma iniciativa federal que proporciona experiência prática e capacitação teórica. “O trabalho é desenvolvido em parceria com uma instituição de ensino profissionalizante que oferece cursos complementares ao aprendizado prático. Os aprendizes atuam em diversas áreas administrativas e de apoio e têm carga horária compatível com que é exigido, não comprometendo os estudos. Além de oferecer uma primeira experiência profissional, o programa prepara esses talentos para futuras oportunidades”, afirmou. Jovens aprendizes encerram ciclo na unidade após dois anos de qualificação profissional. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL A primeira turma de aprendizes começou a atuar no HOIOL em março de 2023. Embora o ambiente hospitalar possa parecer desafiador, eles se mostram extremamente gratos pela oportunidade e pela vivência oferecida na unidade referência em oncologia pediátrica na região amazônica.   “A gente entra com uma visão e sai com outra perspectiva totalmente diferente. Isso é resultado do amadurecimento, tanto profissional quanto pessoal. A gestão é muito boa e a minha supervisora desde o início falava que seria uma transformação nas nossas vidas. E realmente foi transformador. Eu saio daqui com o coração apertado e cheio de saudade porque não tem como não se apegar aos pacientes. Levarei para a minha próxima experiência uma bagagem cheia de coisas boas”, disse Fernanda Batista, 20 anos, que atuou na instituição por dois anos, prazo máximo estabelecido para contratos do programa.   “Ensinar é uma atividade que envolve muita dedicação e transforma a vida pessoal e profissional dos aprendizes. E eu me sinto realizada por poder contribuir de forma positiva. É muito gratificante poder motivá-los a reconhecer o próprio potencial e ver o quanto estão dispostos a colocar em prática tudo o que aprendem no dia a dia”, completou a supervisora de atendimento do HOIOL, Fabiana Rodrigues.   Além das habilidades técnicas adquiridas durante o programa de aprendizagem, como o uso de sistemas, atendimento ao público e organização de documentos, os jovens aprendizes também desenvolvem uma forte capacidade de empatia. Para eles, o contato diário com pacientes em tratamento oncológico torna o trabalho ainda mais especial. “Foram dois anos de aprendizado. Por mais que eu seja uma pessoa muito tímida, eu melhorei minha comunicação e o relacionamento interpessoal. Meu Deus, eu aprendi muito. A experiência foi ótima e abriu caminhos. Mas muitas coisas me marcaram e certamente o sino tocado por pacientes curados, as programações e as ações são inesquecíveis para qualquer pessoa que acompanha de perto o trabalho desenvolvido aqui”, ressaltou Camilly Padilha, 21 anos. Perspectivas – A aprendiz Raynara Garcia, 21 anos, mostra-se grata pela orientação profissional recebida durante a atuação no Oncológico Infantil. “Minha experiência neste hospital foi incrível. Eu passei por dois setores, aprendi muito e tive gestores maravilhosos, que me ensinaram muita coisa. Primeiro eu passei pelo setor da recepção, onde lidei com pacientes, familiares e colaboradores, e aprendi a me apresentar, falar bem e a prestar um bom atendimento. Depois, eu fui para a Qualidade, onde eu aprendi sobre os processos da empresa, documentos, auditoria e comissões. Apesar de não parecer, eu era uma pessoa extremamente tímida, mas aproveitei a oportunidade e me dediquei.” Raynara Garcia, 21 anos, atuou em dois setores e mostra-se grata pela orientação profissional recebida no Oncológico Infantil. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Nesse contexto, a gratidão é uma via de mão dupla. Enquanto os aprendizes expressam seu agradecimento pela chance de agregarem ao time, colaboradores elogiam o legado deixado pelos jovens durante os dois anos de parceria. “Sou grata por poder participar da formação de um jovem que está iniciando a sua jornada profissional e contribuir para que eles possam sair do setor já prontos para o mercado de trabalho. É muito bom vê-los com vontade de aprender, de se desafiar e de dar o melhor de si todos os dias”, afirmou a coordenadora de Farmácia do HOIOL, Mayara Arouck. “Participar da formação de uma aprendiz me traz um grande sentimento de responsabilidade e orgulho. É muito gratificante ver o desenvolvimento de alguém ao longo do tempo e saber que tive um papel importante nesse processo. Também me sinto motivada, pois o ensinar reforça meu conhecimento e habilidades. Além disso, a oportunidade de impactar positivamente a carreira de alguém é algo que considero muito enriquecedor”, concluiu a analista de Qualidade, Jade Durans. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).

Hospital Oncológico Infantil adere à mobilização nacional “Vá de Lenço”

Hospital Oncológico Infantil adere à mobilização nacional “Vá de Lenço” Campanha conscientiza sobre a doença e homenageia os mais de 900 pacientes em tratamento na unidade Por Leila Cruz 04/02/2025  14h15 Profissionais da unidade usam lenços em apoio aos pacientes que lutam contra o câncer. Foto: Divulgação O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA) referência no tratamento de crianças com câncer, participa da 9ª edição da campanha nacional “Vá de Lenço” em parceria com a Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale). O movimento, que já se consolidou como um dos maiores do País na área de conscientização sobre o câncer, visa sensibilizar a população sobre a realidade enfrentada por milhares de pessoas, além de apoiar as famílias e promover a conscientização sobre os sintomas, os fatores de risco e a importância do diagnóstico precoce. A campanha propõe que os participantes usem um lenço como símbolo de solidariedade e apoio a crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, que muitas vezes perdem o cabelo durante o tratamento quimioterápico. A ação é uma forma de humanizar e visibilizar a luta dessas crianças, além de fortalecer a união entre as famílias, pacientes e profissionais de saúde. A adesão do Hospital Oncológico Infantil à campanha ocorreu em 2017 e vai além de um simples gesto de apoio, atualmente a instituição de saúde tem mais de 900 pacientes em tratamento contra o câncer. A campanha propõe que os participantes usem um lenço como símbolo de solidariedade e apoio a pacientes, que muitas vezes perdem o cabelo durante o tratamento. Foto: Divulgação. Segundo a diretora-geral do Hospital, Sara Castro, a iniciativa não apenas fortalece o combate ao estigma associado ao câncer, mas também proporciona um espaço de acolhimento e empatia para os pequenos pacientes e respectivas famílias. “O câncer infantil é uma realidade muito dura, mas é fundamental que as crianças e seus entes queridos se sintam apoiados. Ao usarmos o lenço, mostramos que eles não estão sozinhos nessa luta”, afirmou  a gestora. “A ação acontece todos os anos no mês de fevereiro, e é um momento de reflexão e mobilização, não apenas para quem vive a realidade do câncer, mas para toda a sociedade. Com essa adesão, o Hospital Oncológico Infantil reforça o compromisso com a causa e com a melhoria da qualidade de vida das crianças e adolescentes que enfrentam o câncer”, informou a coordenadora de Humanização do HOIOL, Natacha Cardoso. Ao lado de usuários e acompanhantes, colaboradores do HOIOL promovem a campanha nacional. Foto: Divulgação. De acordo com a Abrale, a campanha “Vá de Lenço” já é um grande sucesso, mobilizando diversas instituições em todas as capitais brasileiras e no Distrito Federal. O representante de Apoio ao Paciente da Abrale, o psicólogo Benevides Silva, destaca outras parcerias que são desenvolvidas em parceria com o hospital. “Temos o Projeto Dodói, desenvolvido por meio de uma parceria da Associação com o Instituto Maurício de Souza, onde entregamos um kit com um boneco da Mônica ou do Cebolinha como ferramenta lúdica para explicar as etapas do tratamento para os pacientes e familiares. Assim como o Onco Ensino, que é uma plataforma educacional para complementar a estratégia de educação permanente e aperfeiçoamento dos profissionais que atuam no diagnóstico e tratamento oncológico no hospital”, informou. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. A unidade é gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa).