Oficina do Autocuidado leva alegria e alívio emocional a pacientes do Hospital Regional de Paragominas

Oficina do Autocuidado leva alegria e alívio emocional a pacientes do Hospital Regional de Paragominas Com bingo junino ao ar livre, projeto oferece leveza e bem-estar a pacientes de longa permanência no HRPL Por Pedro Amorim29/06/2025 16h26 Foto: AscomHRPL Pacientes internados no Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), tiveram um momento especial de acolhimento e leveza na última sexta-feira (27), durante a estreia do projeto Oficina do Autocuidado. A ação, idealizada pela Comissão de Humanização (CH) em parceria com o Núcleo de Educação Permanente e equipe multiprofissional, busca ampliar o cuidado em saúde para além do aspecto físico, valorizando também os aspectos mentais, sociais e espirituais do tratamento hospitalar. Foto: AscomHRPL A primeira edição promoveu um bingo junino ao ar livre, na área externa do hospital. A atividade envolveu prêmios, interação entre os participantes e a oportunidade de sair da rotina do ambiente hospitalar. “Foi um momento bonito, leve e cheio de troca. Levamos os pacientes para sentir o sol, o vento e vivenciar algo novo. Para muitos, foi a primeira vez fora do leito em semanas. Nosso objetivo é oferecer cuidado integral e experiências que tragam conforto emocional”, explicou a psicóloga Ana Beatriz Barbosa. Foto: Ascom/HRPL A terapeuta ocupacional Maria Emília Brasil destacou os benefícios da ação para o bem-estar dos pacientes de longa permanência. “Atividades como essa ajudam a aliviar o estresse, a ansiedade e a frustração, promovendo saúde de forma mais completa.” O aposentado Manelito Soares, de 67 anos, aprovou a iniciativa: “Gostei muito do bingo. Foi animado, divertido. Sair um pouco, pegar um ar, ajuda bastante”, disse o paciente, que está em tratamento no hospital. Serviço: Administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), o HRPL é uma unidade da rede de saúde do Pará e está localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, bairro Nova Conquista, em Paragominas. Informações pelo telefone 0800 580 3291.
HRPL reforça compromisso com a pessoa idosa e adere ao movimento “Junho Violeta”

HRPL reforça compromisso com a pessoa idosa e adere ao movimento “Junho Violeta” O objetivo da campanha é conscientizar a sociedade sobre a violência contra a pessoa idosa, incentivando o respeito, a proteção e a garantia dos direitos dessa população Por Pedro Amorim28/06/2025 15h28 Foto: AscomHRPL O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), promoveu ao longo desta semana atividades em apoio ao movimento “Junho Violeta”, voltado à conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa. A ação foi coordenada pela Comissão de Humanização (CH) da unidade, com atividades realizadas nas salas de espera para usuários e acompanhantes. A iniciativa teve a condução da enfermeira Rafaela Cecília e do auxiliar administrativo Gustavo Silva, ambos integrantes do Núcleo de Educação Permanente (NEP). A campanha abordou os diversos tipos de violência que afetam a população idosa, como maus-tratos, negligência, abuso psicológico, físico e financeiro. Foto: AscomHRPL “Nosso objetivo é alertar a população sobre essas formas de violência e incentivar o respeito, a proteção e a garantia dos direitos das pessoas idosas. Para denúncias, é possível acionar a Central Nacional de Direitos Humanos, pelo Disque 100, além de procurar as Delegacias especializadas e o CRAS ou CREAS do município”, destacou Rafaela Cecília. Gustavo Silva reforçou que a violência nem sempre é visível. “Ela não se resume a agressões físicas. Também ocorre de forma emocional, psicológica e por negligência, quando há omissão de cuidados básicos. Negar direitos também é uma forma de violência”, afirmou. Foto: Ascom/HRPL Entre os participantes da ação estava Lucélia Rufino, de 34 anos, agente comunitária de saúde, que acompanhava uma consulta com endocrinologista. “Foi uma ação muito importante. Muitos idosos ainda sofrem com a negligência e, muitas vezes, nem sabem que estão sendo vítimas. Falar sobre isso é essencial”, avaliou. Atendimentos – Entre janeiro e abril de 2025, o HRPL registrou 109.544 atendimentos e procedimentos. Serviço: Gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), 0 Hospital Regional Público do Leste fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, bairro Nova Conquista, Paragominas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 580 3291.
Transfusões são vitais para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer

Transfusões são vitais para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer Em Belém (PA), Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo destaca importância da doação de sangue permanente, como ato de solidariedade e amor ao próximo Por Leila Cruz27/06/2025 12h50 Wanna Celli, 35 anos, sabe bem a importância de cada bolsa captada. Ela é mãe de Maria Beatriz, de apenas 1 ano e 1 mês. Foto: Divulgação Nos corredores silenciosos do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), onde a infância convive com seringas, medicações e diagnósticos complexos, a doação de sangue, além de ser um gesto de solidariedade e de cidadania, é um recurso terapêutico fundamental. Para as crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, especialmente as diagnosticadas com leucemias, as transfusões são muitas vezes a única maneira de prosseguir com a quimioterapia e enfrentar os efeitos colaterais que ameaçam a própria sobrevivência. Cerca de 300 transfusões são realizadas por mês na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A maioria é destinada a pacientes que enfrentam um dos efeitos mais cruéis da doença e do tratamento: a redução das células do sangue. Nesses casos, o corpo deixa de produzir adequadamente glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, ou seja, células essenciais para o transporte de oxigênio, defesa contra infecções e coagulação. “Nas leucemias, há uma proliferação anormal de células malignas, os chamados blastos, que ocupam o espaço da medula e inibem a produção das células boas”, explicou a médica hematologista e responsável técnica pela Agência Transfusional da instituição, Iê Fernandez. “A quimioterapia entra em cena como um veneno para destruir essas células doentes, mas também atinge células saudáveis. O paciente tem uma redução ainda maior das células do sangue. Por isso, as transfusões são indispensáveis para que o tratamento continue.” Cada doação pode gerar até quatro hemocomponentes distintos: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado. Todos podem ser necessários em algum momento do tratamento. As transfusões mais comuns são de hemácias para combater a anemia e de plaquetas, essenciais em procedimentos cirúrgicos e no controle de hemorragias. Mas manter os estoques está longe de ser simples. Apesar do sangue não ter substituto e não poder ser fabricado, a cultura da doação voluntária ainda não está enraizada na sociedade brasileira. “É mais fácil doar dinheiro do que sangue”, desabafa a hematologista. “Sangue não se compra, não está na prateleira. Ele depende exclusivamente da vontade da pessoa de fazer a doação”, enfatizou. A ausência de doadores regulares cria um desafio logístico e emocional. Há, inclusive, crianças que, conscientes da urgência, recorrem às redes sociais para pedir ajuda. Com voz frágil, mas determinação rara, elas tocam onde nenhum argumento técnico alcança. “É comovente ver uma criança pedindo doações para sobreviver. Quando ela fala, é impossível não ouvir. É a vida dela em jogo”, afirmou Iê Fernandez. A necessidade de sensibilização é contínua. Estima-se que se apenas 3 a 5% da população doasse regularmente, não haveria escassez. No entanto, o índice brasileiro gira em torno de 1,8%. Outro ponto crucial, além da doação, é o uso racional do sangue. Conforme destaca a coordenadora da Agência Transfusional do HOIOL, os hemocomponentes só são utilizados em situações de real necessidade, após avaliação criteriosa. “Não basta ter sangue disponível, é preciso usá-lo com responsabilidade. É um recurso precioso demais para ser desperdiçado”, reforça a especialista. A coleta no estado é centralizada na Fundação Hemopa (hemocentro do Pará), que adota protocolos rigorosos de triagem, controle de qualidade e segurança. No fim das contas, a equação é simples, mas carregada de impacto: uma doação pode salvar até quatro vidas. Para uma criança com câncer, isso pode significar a chance de brincar de novo, voltar à escola ou, simplesmente, continuar. Porque enquanto para muitos doar sangue é uma escolha; para elas, é sinônimo de esperança. Matheus Bernades, biomédico da Agência Transfusional do Hospital Octávio Lobo. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Entre as histórias mais emocionantes vivenciadas no hospital, há uma que permanece viva na lembrança do biomédico da agência transfusional, Matheus Bernardes. Um menino com um diagnóstico devastador: leucemia aguda. A doença avançava com rapidez, e o corpo da criança já não conseguia mais reagir sozinho. Ele precisava de transfusões urgentes, seguidas uma após a outra e constantes. Mas havia um obstáculo enorme, o tipo sanguíneo era O negativo, extremamente raro. Segundo o biomédico, cada minuto contava. A escassez do hemocomponente colocou a equipe diante de uma corrida contra o tempo. “Vivemos dias de aflição, buscando doadores, acionando bancos de sangue em outras regiões, enfrentando distâncias, burocracias e o medo de não conseguir a tempo. Mas conseguimos. Um por um, os hemocomponentes foram chegando. Cada bolsa era recebida com alívio, como se fosse uma carta de vida. E aquele menino, tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, foi resistindo. A cada transfusão, os olhos voltavam a brilhar. A cada gesto da equipe, ele nos mostrava que queria viver”, . “E ele viveu, venceu a pior fase. Ver sua recuperação foi como presenciar um milagre construído a muitas mãos. Pela ciência, pela solidariedade e pela coragem silenciosa que só uma criança enfrentando a leucemia aguda consegue ter. Histórias como essa nos lembram que o sangue transfundido carrega mais do que células: carrega esperança. E nos mostra, todos os dias, que doar sangue é doar a chance da vida continuar para alguém”, disse Matheus. A funcionária pública Wanna Celli, 35 anos, sabe bem a importância de cada bolsa captada. Ela é mãe de Maria Beatriz, de apenas 1 ano e 1 mês. O bebê foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) no último mês de maio. A descoberta ocorreu após exames de rotina. “O hemograma detectou plaquetas baixas, anemia e hemoglobina em níveis preocupantes. Ela também apresentava manchas roxas pelo corpo e inchaço nos pés. O próprio laboratório nos ligou, demonstrando preocupação com o estado de saúde dela”, contou Wanna. A partir daí, a família buscou atendimento imediato em um hospital privado, em Belém, onde Maria foi internada na Unidade de Terapia Intensiva por uma semana. “Foi lá que realizamos
HRPL reforça qualificação da equipe multiprofissional em prevenção da desnutrição hospitalar

HRPL reforça qualificação da equipe multiprofissional em prevenção da desnutrição hospitalar Iniciativa foi direcionada, principalmente, à equipe de enfermagem e integrou as atividades do “Junho Verde”, campanha que reforça a importância da prevenção e do enfrentamento dessa condição Por Pedro Amorim25/06/2025 14h31 Foto: AscomHRPL Referência em serviços de saúde no interior do Pará, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, mantém elevados índices de satisfação entre os usuários, superando 98%. O resultado reflete o compromisso da gestão com a qualificação contínua da equipe e a melhoria constante da assistência. Entre janeiro e maio deste ano, mais de 14,5 mil horas de capacitação foram destinadas aos colaboradores, por meio de 94 treinamentos promovidos pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP). Neste mês, a gestão do HRPL realizou uma importante ação de conscientização sobre a desnutrição hospitalar por meio da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN). A iniciativa foi direcionada, principalmente, à equipe de enfermagem e integrou as atividades do “Junho Verde”, campanha que reforça a importância da prevenção e do enfrentamento dessa condição. Foto: AscomHRPL A capacitação, que contou com apoio da diretoria geral, aconteceu na sala de treinamentos e contou com a transmissão da palestra do enfermeiro James Francisco dos Santos, ex-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), que abordou os impactos da desnutrição no ambiente hospitalar e o papel fundamental da enfermagem na identificação e prevenção desse quadro. A nutricionista Brenda Camelo, vice-presidente da EMTN, apresentou a campanha nacional “Diga Não à Desnutrição”, da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN), que destaca 11 passos essenciais para o enfrentamento da desnutrição hospitalar. Ela explica que, “a desnutrição hospitalar é uma condição frequente e muitas vezes silenciosa, que atinge pacientes internados em diversas unidades, principalmente aqueles em situações clínicas complexas. Ela ocorre quando o paciente não recebe os nutrientes necessários para manter suas funções vitais e responder adequadamente ao tratamento”, pontuou. Brenda Camelo destaca que estudos indicam que cerca de 1 em cada 2 pacientes hospitalizados apresenta algum grau de desnutrição, um número que pode ser ainda maior quando a triagem nutricional não é realizada de forma sistemática. A desnutrição hospitalar está diretamente associada ao aumento do risco de diversas complicações clínicas, como: • Atraso na cicatrização de feridas;• Maior risco de infecção;• Perda de massa muscular;• Queda da imunidade;• Aumento do tempo de internação;• Maior taxa de reinternação;• Comprometimento da alta segura. Também participaram da ação as nutricionistas Renata Ferreira, Brenda de Oliveira e Larissa Santos, representantes dos serviços de Nutrição Clínica e Nutrição e Dietética do hospital. Durante o encontro, foram discutidos casos clínicos, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do trabalho multiprofissional. Foto: Ascom/HRPL Aprovação – Internado no HRPL para a realização de um procedimento cirúrgico, o usuário Genivaldo da Silva e Silva, de 49 anos, elogiou o atendimento do hospital e as refeições oferecidas. “Essa é a primeira vez que fico internado no HRPL e estão todos de parabéns, estou sendo muito bem atendido. Gostei muito da comida, algumas vezes me lembra até a comida da minha mãe. Parabéns para a equipe da cozinha, o tempero é muito bom. As copeiras também são muito educadas e sempre com um sorriso no rosto, me sinto bem acolhido”, disse o motorista. Dados – Em 2025, de janeiro a maio, o HRPL serviu exatas 98.637 refeições aos seus usuários, acompanhantes e colaboradores. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, e fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.
Hospital Octávio Lobo promove treinamento sobre comunicação assertiva na saúde

Hospital Octávio Lobo promove treinamento sobre comunicação assertiva na saúde Iniciativa reuniu gestores no Teatro Estação Gasômetro, em Belém, e abordou temas com foco na qualidade e na visita de manutenção do selo da Organização Nacional de Acreditação Por Ellyson Ramos24/06/2025 18h01 Gestores da unidade administrada pelo Instituto Diretrizes participaram de treinamento estratégico na capital paraense. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Nesta segunda-feira (23), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), reuniu 33 líderes de setores estratégicos da instituição para o treinamento “Liderança em Ação: Comunicação, Argumentação e Assertividade”. A capacitação, realizada no Teatro Estação Gasômetro, teve como objetivo fortalecer habilidades de liderança, comunicação e gestão humanizada em um contexto de alta complexidade assistencial e administrativa. O evento foi conduzido pelo gestor de recursos humanos Ricardo Tomaz, que destacou a importância da comunicação como ferramenta essencial para a conexão entre pessoas e o alcance de melhores resultados organizacionais. “A comunicação assertiva é uma habilidade que se desenvolve ao longo do tempo. Ela permite que líderes expressem ideias com clareza, construam confiança com suas equipes e contribuam diretamente para a qualidade da assistência”, afirmou o palestrante. Segundo ele, o encontro foi um convite à reflexão sobre o papel da liderança no cuidado hospitalar. “Comunicar é também acolher, ouvir e respeitar. Um líder bem preparado é aquele que aprende constantemente, que pratica a empatia e transforma o ambiente em que atua”, completou. O treinamento foi conduzido pelo gestor de Recursos Humanos, Ricardo Tomaz. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Entre os conteúdos abordados, estiveram técnicas de oratória, escuta ativa, feedback construtivo, resolução de conflitos e inteligência emocional, temas fundamentais para a rotina de quem atua em um ambiente hospitalar desafiador como o cuidado oncológico pediátrico. Líderes da unidade de saúde esclareceram dúvidas e compartilharam experiências com a equipe. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Para a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HOIOL, Natacha Cardoso, o momento foi pensado estrategicamente para apoiar o processo de qualificação das lideranças. “Estamos nos preparando para uma visita de manutenção da certificação da ONA, que ocorrerá em agosto. Temos hoje alguns gestores novos, que conhecem bem seus processos de trabalho, mas que ainda enfrentam dificuldades para falar em público e expressar com segurança os resultados de suas equipes. Essa capacitação veio justamente para empoderá-los e prepará-los para esses momentos decisivos”, explicou. A visita mencionada por Natacha faz parte do processo de manutenção da certificação conferida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O HOIOL é certificado em nível 2, Acreditado Pleno, que reconhece instituições com processos bem estruturados, que apresentam melhoria contínua e que atendem aos requisitos de segurança do paciente. Natacha Cardoso, coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do HOIOL, setor proponente do treinamento. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Para a coordenadora de Qualidade da unidade, Dociana Formigosa, o treinamento soma forças a esse compromisso com a excelência. “O líder precisa ter preparo técnico e comportamental. A forma como nos comunicamos reflete diretamente nos processos e nos resultados. Estamos nos fortalecendo para apresentar com segurança as melhorias que conquistamos desde a última visita, ocorrida em novembro de 2024.” Dinâmicas foram realizadas com o intuito de tornar o aprendizado mais interativo e prático. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Compromisso – O evento contou ainda com a presença de Lucas Urel, diretor regional do Instituto Diretrizes (ID), organização social que administra o HOIOL sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Urel participou das atividades propostas no evento e reforçou o compromisso da entidade com uma gestão cada vez mais humanizada, integrada e orientada por resultados. A diretora-geral do Oncológico Infantil, Sara Castro, enfatizou que o desenvolvimento das lideranças é um investimento estratégico. “Somos uma instituição que lida diariamente com situações delicadas. Ter líderes capacitados e confiantes faz diferença no cuidado oferecido aos usuários e no ambiente de trabalho como um todo. Essa formação é um passo importante nesse caminho”, discursou. Evento teve como foco o aprimoramento de habilidades e estratégias que envolvem as equipes de saúde. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL No encerramento, a equipe do NEP agradeceu a presença dos líderes e reforçou a importância da disseminação do conteúdo aprendido. “Mais do que um curso, esse encontro estimula à prática diária de uma comunicação mais empática, clara e responsável. Acreditamos que, ao fortalecer quem lidera, fortalecemos toda a rede de cuidado”, concluiu Natacha. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o HOIOL é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. Atualmente a unidade atende mais de 900 pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.
Serviço de hemodiálise no Complexo de Saúde de Cajamar beneficia pacientes renais crônicos da região

Serviço de hemodiálise no Complexo de Saúde de Cajamar beneficia munícipes com doenças renais Serviço na unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes em Cajamar (SP) reduz deslocamentos, oferece atendimento de qualidade e reforça o cuidado com a saúde dos cajamarenses Por Ascom Prefeitura de Cajamar16/06/2025 15h01 Foto: Divulgação Desde março de 2025, a cidade de Cajamar (SP) conta com um serviço próprio de hemodiálise em pleno funcionamento. A unidade, instalada no Complexo de Saúde do município, já atende 55 pacientes cajamarenses, que antes precisavam se deslocar para outras cidades, e por vezes saiam às 4h da manhã de casa em busca do tratamento. Antes da implantação do serviço, os pacientes enfrentavam longos trajetos até municípios vizinhos para realizar o procedimento, o que demandava tempo e energia. Como a hemodiálise é um tratamento prolongado e fisicamente desgastante, esse deslocamento frequente contribuía para o cansaço excessivo e deixava muitos pacientes debilitados durante o dia, impactando diretamente sua qualidade de vida. Agora, com a estrutura montada em Cajamar, os pacientes contam com um atendimento mais próximo e acessível. São 13 máquinas de hemodiálise em funcionamento, atendendo de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 21h. A equipe é composta por cerca de 15 profissionais, entre médicos nefrologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, além de coordenação e responsáveis pela manutenção dos equipamentos. Foto: Divulgação O atendimento é exclusivo para moradores de Cajamar e realizado via SUS, mediante encaminhamento pelas unidades de saúde ou pelos serviços de urgência e emergência. A implantação do serviço representa um avanço significativo na oferta de tratamentos especializados dentro do próprio município, garantindo mais conforto, segurança e dignidade para os pacientes renais crônicos. Fonte: Prefeitura de Cajamar (SP)
No Pará, Hospital Público do Leste reforça importância da doação de sangue

No Pará, Hospital Público do Leste reforça importância da doação de sangue Unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes promoveu ação educativa envolvendo usuários e acompanhantes Por Pedro Amorim15/06/2025 08h52 Foto: AscomHRPL Antecipando as comemorações pelo “Dia Mundial do Doador de Sangue”, celebrado neste sábado (14), o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), realizou uma ação de educação em saúde voltada para usuários e acompanhantes. A iniciativa, promovida na recepção central da unidade, na sexta-feira (13), abordou a importância da doação regular de sangue. A atividade contou com o apoio da direção geral, do setor de Gestão de Pessoas, do Núcleo de Educação Permanente (NEP) e da equipe do laboratório do hospital, que distribuiu material informativo aos participantes da ação. A biomédica Amanda Barbosa, coordenadora do laboratório do HRPL, destaca que falar sobre doação de sangue é, acima de tudo, falar sobre empatia, responsabilidade e solidariedade. “Muitas vezes, na correria do dia a dia, não percebemos que um simples gesto pode, literalmente, salvar vidas”, afirmou. Segundo Amanda, doar sangue é um ato de profundo impacto. “Acredito que, se está ao nosso alcance ajudar alguém, por que não fazer isso? O sangue doado pode beneficiar vítimas de acidentes, pessoas com câncer, pacientes em cirurgias, entre outros casos delicados. E o mais importante: uma única doação pode ajudar até quatro pessoas. O sangue não é fabricado nem vendido, ele só existe graças a atitudes solidárias como essa. Em menos de uma hora, podemos transformar a vida de alguém”, disse. Para Rafaela Sodré, enfermeira do Núcleo de Educação Permanente (NEP), “doar sangue é um ato simples que pode salvar vidas e ainda traz benefícios para a saúde do doador. O que pode parecer um gesto pequeno para quem doa, representa uma grande esperança para muitos, já que o sangue é insubstituível e não existe nenhum medicamento capaz de substituí-lo.” Foto: AscomHRPL Aprovação – Rafaela de Sousa Pereira, de 41 anos, foi uma das usuárias que participaram da ação. “Eu não conhecia a data, mas agora vejo como ela é importante. Muitas pessoas precisam, e a gente nunca sabe se será com a gente ou com alguém próximo. Por isso, precisamos ajudar o próximo. Se cada um tivesse mais consciência, todo mundo doaria. Minha mãe mesmo passou muito tempo esperando, por ter um tipo sanguíneo difícil. Ações como essa ajudam a levar informação e manter as pessoas bem informadas”, pontuou a usuária. Para informações sobre os locais e horários de doação de sangue nas unidades de coleta do estado do Pará, entre em contato com o call center da Fundação Hemopa pelos números: (91) 3217-7050 ou (91) 3110-6685. O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.
HOIOL arrecada mais de 2.200 brinquedos durante arraial junino

HOIOL arrecada mais de 2.200 brinquedos durante arraial junino Evento une cultura popular, humanização e solidariedade em prol do bem-estar dos pacientes Por Leila Cruz 13/06/2025 18h50 Foto: AscomHoiol Corredores decorados, bandeirinhas coloridas, comidas típica e ritmos brasileiros invadiram os corredores do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém do Pará. A tradição junina mais uma vez se uniu à solidariedade e transformou a rotina hospitalar em um momento de celebração e inclusão. Durante a terceira edição do concurso Miss e Mister Caipira, iniciativa inserida nas ações de humanização da unidade, foram arrecadados 2.287 brinquedos, que agora vão ‘alimentar’ sonhos e fortalecer o cuidado lúdico com as crianças em tratamento oncológico. Este ano, a campanha ganhou novo fôlego em 2025 com a criação de uma terceira categoria no concurso, o Mister Pet, que contou com a participação do carismático Alecrim Dourado, do Batalhão de Ação com Cães (BAC), da Polícia Militar do Pará (PMPA). Mais do que uma competição simbólica, o concurso é parte de uma programação cuidadosamente pensada para integrar a cultura popular às ações de humanização do hospital. O Arraiá Hoiol, já marcado no calendário anual do hospital, extrapola os limites do entretenimento e reafirma a importância do brincar como ferramenta terapêutica. A coordenadora de Humanização, Natacha Cardoso, explicou que “os brinquedos arrecadados serão utilizados em atividades lúdico-pedagógicas desenvolvidas com os pacientes pediátricos nas brinquedotecas, nas comemorações de aniversário à beira leito, em sessões de quimioterapia e em outras ações que buscam tornar o ambiente hospitalar mais acolhedor e menos doloroso”. A festa iniciou com o arrastão promovido pelo Arraial do Pavulagem e contou com outras atividades culturais tanto para pacientes internados quanto ambulatoriais, sempre com foco na integração entre crianças, familiares e equipes multiprofissionais. A programação contou com a participação da banda “Liga do Brega” e colaboração do “Studio Silvana Quadros”, que forneceu vouchers de dia da beleza para os ganhadores do concurso, Grupo Meninas de Nazaré, que forneceram kits de presentes aos candidatos, e de Antonio Junior, marcador da quadrilha, apresentada pela Comissão de Humanização. Natacha Cardoso reforçou que o brincar é um direito essencial da infância, garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. “O Arraial é um momento de brincar com muita seriedade”, enfatiza a coordenadora. “Brincar é muito mais do que distrair. É uma forma de aliviar a dor, estimular o desenvolvimento cognitivo e emocional, e oferecer às crianças aquilo que nunca deveriam perder, a infância”, destacou. A equipe multiprofissional do Hoiol aposta na ludicidade como parte essencial do cuidado, e ações desenvolvidas são uma forma de garantir que o tratamento também seja acolhedor e repleto de inclusão. Para uma das participantes eleitas, a Miss Caipira, o gesto coletivo de solidariedade foi o que mais marcou. “Ser Miss do Hoiol é muito mais do que ganhar uma faixa. É ter a chance de ajudar, de fazer parte de algo maior. Saber que mais de 2 mil brinquedos vão fazer outras crianças sorrirem aquece o coração”, afirmou com orgulho a fonoaudióloga Nahone Sarges. O médico pediatra Bruno Cerqueira, que atua há cerca de dois anos e meio no Hospital , foi eleito Mister. “Foi muito gratificante ser escolhido e poder contribuir com essa campanha. Saber que essas crianças poderão se alegrar com os brinquedos durante o tempo de internação nos motiva ainda mais no nosso trabalho diário. Agradeço às pessoas que também se mobilizaram para estar ajudando os nossos carequinhas”, afirmou o pediatra. Foto: AscomHoiol
Hospital Materno-Infantil de Barcarena é referência no atendimento a bebês e gestantes de alto risco

Hospital Materno-Infantil de Barcarena é referência no atendimento a bebês e gestantes de alto risco A unidade de saúde do Pará atende pacientes de 11 municípios do Baixo Tocantins, que antes precisavam se deslocar até Belém ou Região Metropolitana para ter acesso aos diversos serviços de saúde Por Giovanna Abreu (Secom)03/06/2025 9h56 Foto: AscomHMIB Após um mês e 22 dias de internação no Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan, a auxiliar de logística Luana Silva e o filho Luiz Miguel receberam alta hospitalar na sexta-feira (30). Prematuro de 29 semanas, pesando 1.430 kg, o recém-nascido tratou, nesse período, intercorrências resultantes de asfixia perinatal. “Desde o início, houve muito cuidado com meu bebê e comigo, a equipe toda é muito atenciosa e acolhedora, dando todo o suporte que precisávamos nesse momento tão delicado. O atendimento humanizado fazia eu confiar ainda mais que tudo daria certo, e ele sairia bem do hospital. Em cada cuidado, eu via que meu bebê ia melhorando e reagindo bem, e isso fazia eu ficar mais esperançosa a cada dia, então só tenho gratidão a toda a equipe do Materno-Infantil de Barcarena”, conta. Gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID) sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), o Hospital Materno-Infantil de Barcarena é referência no atendimento de alto risco a gestantes, parturientes e recém-nascidos oriundos de 11 municípios do Baixo Tocantins, possibilitando o acesso a serviços de alta complexidade para pacientes que antes precisavam se deslocar até Belém ou para outros municípios da Região Metropolitana. A unidade é estratégica para o Governo do Estado para a redução da mortalidade materna e infantil. A diretora-geral do Hospital Materno-Infantil de Barcarena, Poliana Rodrigues, ressalta que a unidade desenvolve um trabalho contínuo para garantir um atendimento seguro, acolhedor e humanizado aos pacientes. Além de adotar práticas baseadas no cuidado centrado na mulher e na família, oferece acompanhamento desde o pré-natal até o pós-parto. “A maternidade incentiva o parto normal sempre que possível, respeitando as escolhas da mulher e proporcionando um ambiente tranquilo, com presença de acompanhante, métodos não farmacológicos de alívio da dor e estímulo ao contato pele a pele logo após o nascimento. Contamos com uma equipe multiprofissional preparada e ações de incentivo ao aleitamento materno, com salas de acolhimento e escuta ativa. Reforçamos o compromisso com a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê, fortalecendo os vínculos familiares desde os primeiros momentos de vida”, destaca a diretora. Fonte: Agência Pará
HRPL reforça compromisso com a saúde pública e supera 109 mil atendimentos em 2025

HRPL reforça compromisso com a saúde pública e supera 109 mil atendimentos em 2025 Referência no atendimento de média e alta complexidade, prestando serviços a pacientes de 23 municípios paraenses, a unidade gerenciada pelo ID apresenta mais de 98% de nível de satisfação dos usuários Por Pedro Amorim29/05/2025 17h33 No primeiro quadrimestre de 2025, unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes no Pará realizou mais de 109 mil atendimentos. Foto: AscomHRPL O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), localizado em Paragominas (PA), segue como referência no atendimento de média e alta complexidade, prestando serviços a pacientes de 23 municípios da região. Entre janeiro e abril deste ano, a unidade contabilizou mais de 109 mil atendimentos e alcançou índice de aprovação de 98,56% entre os usuários. Nos primeiros quatro meses de 2025, o HRPL registrou 109.544 atendimentos e procedimentos, entre os quais se destacam: 1.214 internações; 21.100 atendimentos ambulatoriais; 1.608 cirurgias realizadas; 71.467 exames gerais; 274 transfusões de sangue; 918 sessões de fonoaudiologia; 6.191 atendimentos de fisioterapia; 879 sessões de terapia ocupacional; 991 de psicologia; e 4.902 atendimentos no Serviço Social. Após passar por procedimento cirúrgico na unidade, a paciente Regina Pereira dos Santos elogiou o serviço prestado. Foto: AscomHMIB Aprovação dos usuários – “Fui muito bem recebida e acolhida com muita atenção pelos profissionais. Todos são extremamente atenciosos, nota mil!”, elogiou Regina Pereira dos Santos, de 53 anos, após realizar um procedimento cirúrgico na unidade. O depoimento reflete o alto grau de satisfação dos usuários com o serviço prestado pelo hospital. Para o diretor-geral do HRPL, André Bordallo, os números refletem a dedicação da equipe. “O desempenho do hospital, evidenciado pelos mais de 109 mil atendimentos no primeiro quadrimestre de 2025 e pelo índice de aprovação próximo a 99%, representa a materialização do compromisso e da excelência de toda a nossa equipe multidisciplinar. É um esforço conjunto e incansável, no qual cada profissional atua de forma integrada, assegurando um ambiente de cuidado seguro, acolhedor e resolutivo”. O gestor destacou ainda a importância da parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (SESPA), que tem sido essencial não apenas na viabilização de recursos, mas no fortalecimento das ações voltadas à qualidade, segurança e humanização do atendimento. “Essa colaboração nos permite ir além do ato de atender: possibilita cuidar com excelência da população dos 23 municípios sob nossa responsabilidade, levando assistência de alta complexidade e humanizada cada vez mais próxima de quem realmente precisa”, completou Bordallo. Especialidades – O HRPL oferece uma ampla gama de especialidades médicas, entre as quais se destacam Neurologia, Traumatologia, Cirurgia Geral, Cardiologia, Urologia e Ginecologia. A unidade também é referência no atendimento a casos de AVC, com equipe e estrutura especializadas, além de contar com profissionais capacitados para assistência às comunidades indígenas, promovendo um cuidado inclusivo e de qualidade. Com 70 leitos disponíveis, o hospital se destaca ainda pelo atendimento em oncologia, sendo habilitado para realização de cirurgias oncológicas, o que contribui significativamente para a descentralização dos tratamentos oncológicos no estado. Em 2024, o HRPL realizou 583 consultas médicas voltadas para cirurgia oncológica e 243 procedimentos cirúrgicos nesta especialidade. Em 2025, entre janeiro e abril, já foram registradas 173 consultas e 69 cirurgias oncológicas, consolidando a unidade como referência regional no tratamento do câncer. Qualidade certificada – A excelência dos serviços prestados pelo HRPL é reconhecida por meio da certificação Acreditado Pleno – Nível II, concedida pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG). A unidade alcançou 80% dos padrões exigidos em qualidade e segurança do paciente e 70% dos critérios de gestão integrada estabelecidos pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Esses resultados reafirmam o compromisso do hospital com a segurança, eficiência e humanização no atendimento à população paraense, fortalecendo sua posição como um dos principais centros de saúde da região. Dados – Em 2024, o hospital registrou mais de 177 mil atendimentos, oferecendo desde internações, consultas ambulatoriais, cirurgias e exames gerais, além de intervenções em área como fonoaudiologia, fisioterapia, psicologia, terapia ocupacional e assistência social. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.
Hospital Octávio Lobo orienta sobre sintomas de tumores cerebrais em crianças

Hospital Octávio Lobo orienta sobre sintomas de tumores cerebrais em crianças Referência no tratamento especializado do câncer infantojuvenil, unidade de saúde do Pará promove a campanha ‘Maio Cinza’ Por Ellyson Ramos28/05/2025 12h52 A oncopediatra do Hoiol, Sweny Fernandes, durante atendimento a paciente com tumor cerebral internada na unidade. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Nas tonalidades que ilustram o calendário anual da saúde, o mês de maio ganhou a cor cinza e um propósito: a conscientização sobre o câncer cerebral. Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), unidade de saúde que oferece tratamento especializado a crianças e adolescentes com todos os tipos de câncer, alerta para sinais da neoplasia, cujos sintomas podem ser confundidos com outras doenças. O Sistema Nervoso Central (SNC) é composto pelo cérebro e pela medula espinhal, e os tumores nessas regiões surgem devido ao crescimento de células anormais. O Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima que até o fim do triênio 2023-2025 sejam diagnosticados 11.490 casos no Brasil a cada ano. Desses, cerca de 6.110 casos devem ocorrer em homens e aproximadamente 5.380 em mulheres. Ainda segundo o órgão do Ministério da Saúde (MS) aproximadamente 88% dos tumores do SNC ocorrem no cérebro. Oncopediatria – A leucemia é o câncer pediátrico mais comum, contudo, a Sociedade Brasileira de Oncologia Pediátrica (SOBOPE) destaca que tumores no SNC ocupam a segunda posição entre os tipos mais frequentes em crianças. Por isso, a entidade recomenda atenção dos responsáveis e profissionais da saúde às mudanças rápidas no comportamento, alterações de humor e crises convulsivas, que podem ser sinais do câncer cerebral. Dos 977 pacientes em acompanhamento no Hospital Octávio Lobo, 277 tratam algum tipo de tumor cerebral. Astrocitoma, meduloblastoma e glioma são as neoplasias mais incidentes registradas em usuários da unidade. Conscientização – O ‘Maio Cinza’ busca alertar a população sobre a importância e os desafios do diagnóstico precoce para o tratamento da doença complexa e de potencial impacto neurológico. Para a oncologista pediátrica do HOIOL, Sweny Fernandes, a campanha é um esforço coletivo que divulga informações que salvam vidas. “A campanha conscientiza e alerta responsáveis e profissionais da saúde, principalmente os da atenção básica, sobre os sinais e sintomas que podem indicar um tumor cerebral. É mito, por exemplo, achar que uma pancada na cabeça é a causa do tumor cerebral. Os pais precisam se atentar aos sinais persistentes e os profissionais devem investigar com responsabilidade. Quanto antes detectamos o tumor, maiores são as chances de cura. Portanto, é fundamental capacitar os profissionais que atuam nas pontas para reconhecer os sintomas iniciais e diferenciá-los dos sinais de doenças comuns da infância”, explicou Sweny. Sintomas – Outros sinais mais associados ao surgimento de tumores cerebrais incluem: vômitos persistentes, principalmente pela manhã, dores de cabeça, sonolência excessiva, perda de apetite e alterações visuais. Sintomas esses que, como ressalta Sweny, podem aparecer em doenças mais simples, o que torna o diagnóstico precoce mais complexo. “Quando o tumor avança, além desses sinais, surgem quadros de hipertensão intracraniana, desmaios e outros sintomas neurológicos evidentes.” Diagnóstico e tratamento – O diagnóstico é confirmado por meio de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia, seguidos de biópsia. O tratamento pode envolver cirurgia, quimioterapia e radioterapia, conforme o tipo e a localização do tumor. A dona de casa Daniele Oliveira, mãe de Lucas Pietro, hoje com 13 anos, relembra os momentos de angústia vividos quando o filho caçula apresentou os primeiros sinais da doença. O menino foi diagnosticado com um tumor cerebral aos 3 anos, após meses de sintomas que foram inicialmente tratados como virose. “Ele parou de comer, dormia demais, vomitava muito. Algo me dizia que não era uma virose. Depois do exame de tomografia, o médico viu o tumor do tamanho de um limão”, recordou. Lucas passou por uma cirurgia de dez horas, ficou quase quatro meses internado na Unidade de Terapia Intensiva e precisou reabilitar alguns movimentos. “Voltou a andar com muita fisioterapia e fé”, relata a mãe, emocionada. A fé, inclusive, foi um dos pilares que sustentou a família durante a tempestade. “Acreditamos muito em Deus e o Lucas tem uma força incrível, uma fé silenciosa. Isso nos dá força também. Hoje ele está em acompanhamento, é independente, mesmo com algumas limitações, e faz tudo com alegria. Passamos por uma batalha, mas estamos superando com fé e esperança. Que, com a campanha, os pais possam observar melhor seus filhos e procurar um médico, caso suspeite dos sintomas ou a criança apresente queixas”, afirmou. “O Maio Cinza e todas as campanhas aderidas no Oncológico Infantil nos mostram que precisamos, enquanto sociedade, romper as barreiras do desconhecimento e da desinformação. Promover a conscientização sobre tumores cerebrais é proporcionar diagnósticos precoces e ampliar as chances de cura dos usuários. O câncer infantil é desafiador, mas cada criança atendida no HOIOL nos ensina sobre coragem”, concluiu o diretor administrativo do Hospital Octávio Lobo, César Gonçalves.
HRPL destaca papel estratégico da enfermagem no cuidado às comunidades indígenas

HRPL destaca papel estratégico da enfermagem no cuidado às comunidades indígenas Hospital Regional de Paragominas reforça ações humanizadas e qualificação profissional no mês dedicado à Enfermagem Por Pedro Amorim25/05/2025 15h51 Foto: AscomHRPL No mês dedicado à Enfermagem, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, reforça a relevância desses profissionais na promoção da saúde e na atenção especializada, com destaque para sua atuação no Programa de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas (Pnaspi). Na Região do Rio Capim, o trabalho estratégico e humanizado da equipe de enfermagem é fundamental para garantir a qualidade do atendimento às comunidades indígenas. A diretora Assistencial do HRPL, enfermeira Karla Negrão, explica que o Pnaspi é um subsistema do Sistema Único de Saúde (SUS) voltado ao atendimento integral e diferenciado dos povos indígenas. “Ele inclui a atenção básica, com ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, além da atenção especializada em hospitais e outros serviços de média e alta complexidade”, detalha. Segundo Karla, desde o segundo semestre de 2024, o hospital vem implementando ações específicas voltadas à saúde indígena, com o objetivo de oferecer um atendimento qualificado, respeitoso e humanizado. Entre as principais iniciativas, estão: – Capacitações iniciais e periódicas para colaboradores e prestadores de serviço, com foco na comunicação intercultural e na compreensão da realidade dos povos indígenas no contexto da saúde;– Garantia do acesso integral à atenção especializada para os povos indígenas;– Atendimento diferenciado, considerando a diversidade sociocultural e as particularidades epidemiológicas e logísticas dessas populações;– Valorização dos saberes e práticas tradicionais indígenas, promovendo a participação das comunidades no planejamento e na implementação das ações de saúde;– Inclusão das etnias no sistema de prontuário eletrônico do HRPL, permitindo o cadastro adequado e o monitoramento dos atendimentos realizados;– Integração das ações em saúde com programas especiais e serviços de vigilância epidemiológica e sanitária. Foto: AscomHRPL Em consonância com o Conselho Regional de Enfermagem do Pará (COREN-PA), o HRPL promoveu a Semana de Enfermagem com o tema “Desafios da Enfermagem: A Jornada de Cuidado na Amazônia”. A programação marcou um momento significativo para a unidade, reunindo enfermeiros e técnicos de enfermagem comprometidos com a promoção da saúde e o bem-estar das populações indígenas, ribeirinhas e urbanas da região. O evento foi realizado nos dias 20 e 21 deste mês, na recepção central do hospital, com uma agenda que incluiu atividades de integração, ações de educação em saúde, homenagens e depoimentos. A proposta foi fortalecer o reconhecimento e a valorização do trabalho da enfermagem no contexto amazônico. Karla Negrão ressalta que o evento representa não apenas uma oportunidade de aprimoramento profissional, mas também um momento de reflexão sobre os desafios e a importância da enfermagem na realidade amazônica. “Os desafios para a enfermagem no cuidado à população da Amazônia são complexos e multifacetados, exigindo a adoção de estratégias que considerem questões como acesso, logística, infraestrutura, diversidade cultural e recursos limitados. A vasta extensão territorial, a difícil logística e a presença de comunidades indígenas com suas próprias práticas de saúde representam barreiras significativas”, afirmou. Aprovação da comunidade – Aldenora Carneiro, de 74 anos, integrante da comunidade indígena do Cajueiro, elogiou o atendimento recebido na unidade. “O acolhimento é excelente. Só temos a agradecer”, destacou. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará e fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.