Hospital Regional de Tucuruí conquista aprovação de 98% dos usuários

Hospital Regional de Tucuruí conquista aprovação de 98% dos usuários Gestores creditam o resultado ao engajamento dos profissionais, à formação das equipes e às iniciativas de humanização Por Wellington Hugles 10/07/2025 18h45 Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí (HRT) e a Unacon oferecem internações de média e alta complexidade, pronto atendimento de urgência e emergência 24 horas e tratamento oncológico para a população dos municípios do entorno do Lago de Tucuruí. Foto: Ascom HRT No primeiro semestre de 2025, o Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí (HRT) e a Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), vinculados à Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), alcançaram uma taxa de satisfação de 98,11% entre os usuários, que declararam recomendar os serviços prestados. Com estrutura para internações de média e alta complexidade, o HRT atende a população dos municípios do entorno do Lago de Tucuruí, oferecendo pronto atendimento de urgência e emergência 24 horas, além de tratamento oncológico especializado. De acordo com o diretor-geral do Complexo Hospitalar, Junior Souto, os resultados refletem o trabalho contínuo das equipes para garantir um atendimento humanizado, de qualidade e seguro. “Esses índices refletem o compromisso institucional com a excelência no atendimento, a escuta ativa dos usuários e a valorização das pessoas, pilares responsáveis por nortear o modelo de gestão do Instituto Diretrizes”, declara. Segundo o gestor, outro fator essencial é “a capacitação contínua das equipes e o fortalecimento da cultura de monitoramento e avaliação dos processos internos, os quais contribuem diretamente para a melhoria dos serviços oferecidos”. Além desse resultado, o diretor ressalta, com base nos indicadores do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), a taxa de satisfação de 98,11%, resultado de uma avaliação positiva da humanização do cuidado, bem como da percepção de segurança e acolhimento por pelos usuários. A coordenadora do Setor de Humanização do HRT, Edigleuma Barroso, destaca que, embora os resultados sejam expressivos e motivo de orgulho para toda a equipe, representam também uma oportunidade de reflexão. “Entre os pontos de melhoria contínua, destacam-se a redução do tempo de espera, a qualificação da comunicação entre profissionais e pacientes e o fortalecimento da estrutura física e de emergência. Esse último aspecto, especialmente em áreas de maior fluxo, proporciona conforto e dignidade aos usuários”, afirma. “Ela enfatiza ainda que a consolidação de resultados como os da pesquisa depende da participação ativa de todos os colaboradores. ‘O trabalho é colaborativo, integrado e alinhado à missão institucional do hospital: oferecer assistência e atendimento de alta qualidade no contexto do Sistema Único de Saúde’, esclareceu.” O diretor-geral do Complexo Hospitalar, Junior Souto. Foto: Ascom HRT Ouvidoria destaca o nível de qualificação das equipes A ouvidora e coordenadora do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do HRT e Unacon, Rainan Furtado, afirma que os índices apurados demonstram o compromisso contínuo com a melhoria da qualidade dos serviços prestados pelo Complexo Hospitalar. Ela destaca como fatores para o resultado positivo o elevado nível de capacitação das equipes, o desenvolvimento constante dos processos internos e a execução de programas de monitoramento e controle de qualidade, entre outros. Ênfase na humanização – De acordo com Lucas Evangelista Urel, diretor regional do Instituto Diretrizes (ID) no Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Instituto mantêm a gestão compartilhada de quatro hospitais no estado. “Essas unidades hospitalares trabalham continuamente para aprimorar os serviços, garantindo conforto e qualidade no atendimento e na internação, com o apoio de uma equipe multidisciplinar integrada. Esse compromisso tem sido essencial para os altos índices de satisfação registrados”, destaca. Para Urel, a ouvidoria desempenha um papel fundamental para o bom desempenho da instituição, ao manter alta capacidade de resolução, contribuir para a melhoria dos serviços prestados e fortalecer a relação entre pacientes e hospital. “Nossa equipe da Ouvidoria e do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU) do HRT atua de forma ágil e eficiente para garantir que todas as manifestações dos usuários sejam tratadas com eficácia e dentro dos prazos legais”, afirma. Já o diretor-geral, Júnior Souto, destaca que, de acordo com a percepção dos pacientes, a taxa de resolutividade tem se mantido em níveis satisfatórios graças à confiança e ao compromisso depositados na ouvidoria. “O setor recebe capacitação contínua para gerenciar as demandas de forma proativa e oferecer um atendimento de qualidade à população. Além disso, as medidas corretivas e preventivas adotadas a partir do retorno dos usuários demonstram o compromisso do hospital com a melhoria contínua”, avalia. Elevado nível de capacitação constante das equipes, desenvolvimento contínuo dos processos internos e execução de programas de monitoramento e controle de qualidade, garantem resultados positivos. Foto: Divulgação
Chegada surpresa de trigêmeos movimenta Hospital Materno-Infantil de Barcarena

Chegada surpresa de trigêmeos movimenta Hospital Materno-Infantil de Barcarena Assistência especializada e humanizada garantiu todo o suporte para o nascimento dos bebês por parto natural Por Roberta Vilanova (Ascom Sespa)09/07/2025 19h04 Contato pele a pele entre o bebê e seus pais é o que o Método Canguru proporciona. Foto: Divulgação Roseane Dias Martins, residente de Cametá e grávida de gêmeos, deu entrada no Hospital Materno-Infantil de Barcarena (HMIB), no dia 22 de maio, sendo internada, dois dias depois, na UTI adulto, devido a trabalho de parto prematuro e síndrome hipertensiva da gravidez. Permaneceu na UTI até o dia 5 de junho, quando entrou em trabalho de parto ativo, e foi encaminhada para a sala de pré-parto, parto e pós-parto (PPP), onde evoluiu para parto normal, e para a surpresa de todos, vieram ao mundo três bebês, e não apenas gêmeos, como os imaginavam. Devido à prematuridade e baixo peso, os bebês – duas meninas e um menino -, foram encaminhados para a UTI neonatal, onde receberam os cuidados de uma multiprofissional de forma humanizada. Os bebês receberam os nomes de Ravi, Rafaela e Rosiane. Entre os métodos terapêuticos utilizados no atendimento dos bebês, a diretora do HMIB, Poliana Rodrigues, citou o Método Canguru, o uso de rede (Hammock) e o banho de ofurô, que promovem conforto, bem-estar e desenvolvimento saudável dos recém-nascidos. O Método Canguru também propicia segurança térmica e física aos bebês. Foto: Divulgação Método Canguru – “O Método Canguru é uma prática baseada no contato pele a pele entre o bebê e seus pais. O recém-nascido é colocado verticalmente sobre o tórax da mãe ou do pai, em contato direto com a pele, envolto por uma manta ou tecido que proporciona segurança térmica e física”, explicou a diretora do HMIB. Segundo Poliana Rodrigues, entre os benefícios desse método, estão a estabilização da frequência cardíaca e respiratória; melhora da oxigenação e da temperatura corporal; aumento do vínculo afetivo com os pais, além do estímulo à amamentação, redução do tempo de internação e estresse neonatal. Hammock – Sobre essa pequena rede usada dentro da incubadora, Poliana Rodrigues explicou que é uma técnica que simula o ambiente intrauterino, proporcionando ao bebê uma posição mais flexionada, aconchegante e com menor estímulo externo. “Entre os benefícios, melhora a postura e alinhamento corporal, reduz a dor e o estresse; promove um sono mais tranquilo e profundo; e estimula o neurodesenvolvimento em prematuros”, informou. Hammock é uma técnica que simula o ambiente intrauterino, proporcionando ao bebê uma posição mais flexionada, aconchegante. Foto: Divulgação Ofurô Neonatal – Também chamado de banho terapêutico, consiste em submergir o bebê em água morna dentro de um recipiente arredondado, simulando a sensação intrauterina. Pode ser realizado por profissionais ou em momentos de cuidado com os pais. Conforme Poliana Rodrigues, o ofurô neonatal traz como benefícios, o relaxamento e alívio de cólicas e tensões musculares, a redução da irritabilidade, a melhora no padrão de sono; o estímulo ao vínculo afetivo durante o banho; e a autorregulação emocional e fisiológica do recém-nascido. Ofurô neonatal proporciona relaxamento e alívio de cólicas e tensões musculares. Foto: Divulgação Acolhimento e humanização – A mãe dos trigêmeos, Roseane Dias Martins, disse que foi bem acolhida no Hospital desde a hora que chegou. “Precisei ficar na UTI e a equipe me deu toda a assistência. Passei por vários setores e em todos recebi todo o auxílio que precisava”. afirmou. Ela contou que com o nascimento dos bebês veio um misto de sentimentos, principalmente quando descobriu que eram trigêmeos e que ela e o marido teriam mais um bebê pra cuidar. Lembrou que os bebês passaram pela UTI neonatal, depois pela UCI, mas que com o apoio e os cuidados que a equipe ofertou, eles conseguiram alcançar o objetivo. “Hoje, meus bebês estão bem, com previsão de alta, e saudáveis graças a este hospital e essa equipe que me deu todo o suporte. Me sinto muito feliz e agradecida, meu município não tem um hospital com essa estrutura, e aqui eu recebi todo o suporte que precisava”, comemorou a mãe dos trigêmeos. Fonte: Agência Pará
Hospital Oncológico Infantil avança na construção do serviço de transplante de medula óssea

Hospital Oncológico Infantil avança na construção do serviço de transplante de medula óssea Unidade da região Norte integra projeto nacional para qualificação da assistência em todas as etapas, da identificação da doença hematológica ao pós-transplante Por Leila Cruz09/07/2025 12h38 A paciente Ana Júlia Campelo, de 3 anos, na companhia da mãe, Aline Silva, e da equipe de Saúde do Oncológico Infantil. Foto: Arquivo Pessoal Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) ingressou em uma iniciativa que promete mudar o cenário do transplante de medula óssea no Pará. O convite para integrar o projeto “Qualificação do Programa de TMO do SUS – Da Identificação da Doença Hematológica até o Seguimento Pós-Transplante” veio após um criterioso mapeamento do Ministério da Saúde (MS). Por meio do Programa de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS), foram identificados centros estratégicos com alto volume de atendimentos hematológicos, principalmente leucemias, e potencial de expansão para esse tipo de transplante. A unidade de oncologia pediátrica da região Norte foi escolhida parceira do projeto, coordenado pela Beneficência Portuguesa, de São Paulo. Para a oncologista e diretora técnica Alayde Vieira, “o reconhecimento consolida a posição como Unidade de Alta Complexidade dentro da rede pública estadual e representa uma oportunidade histórica de avançar rumo à autossuficiência em TMO pediátrico”. Crianças e adolescentes diagnosticados com leucemias agudas – principal indicação de TMO em pediatria – enfrentam o desafio de longos deslocamentos para regiões distantes. Isso implica separação familiar, alto custo social e risco clínico adicional. Com o suporte técnico e estratégico do projeto, o “Oncológico Infantil” se prepara para reduzir essas barreiras. “Estamos criando as condições para que, num futuro próximo, nossos pacientes possam realizar o transplante em nosso Estado, sem precisar se afastar de sua rede de apoio”, destaca Alayde. Entre os fatores que pesaram na escolha do Hoiol está o volume expressivo de crianças em tratamento ativo, que já passa de 900 pacientes. Soma-se a isso uma estrutura hospitalar em plena consolidação, com Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica própria, equipe multidisciplinar especializada e o reconhecimento como unidade referência em alta complexidade no SUS. O hospital é a maior unidade de saúde pública do Brasil em leitos exclusivos para oncologia pediátrica. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol O projeto nacional, por sua vez, atua em múltiplas frentes, desde a identificação precoce de pacientes elegíveis até a organização do seguimento após o transplante. O cronograma prevê capacitação da equipe multiprofissional, construção de fluxos assistenciais mais eficientes, reuniões de teleconsultoria com especialistas e cursos de educação à distância. “Essa troca com a Beneficência Portuguesa tem sido fundamental. Já passamos por avaliação diagnóstica, iniciamos a construção de um plano de ação robusto e estamos recebendo apoio direto para organizar nossa rotina assistencial”, explicou a diretora técnica. Impacto positivo na rotina Em fevereiro deste ano, os consultores da Beneficiência Portuguesa realizaram uma análise situacional junto à equipe da unidade hospitalar. Atualmente, é executada a segunda fase do projeto, cujo foco é deixar os profissionais mais aptos na programação de TMO, com a elaboração de planos de ação, definição de responsáveis e prazos. Posteriormente, será colocada em prática a fase de implementação. O prazo para o desenvolvimento é de dois anos. Na prática, a qualificação vem transformando o dia a dia de médicos, enfermeiros, farmacêuticos, assistentes sociais, psicólogos e nutricionistas. Reuniões quinzenais e teleconsultorias mensais ajudam a equipe a discutir casos de forma mais integrada, homogeneizar condutas e adotar protocolos mais claros para monitoramento de pacientes, do diagnóstico ao pós-transplante. Para as famílias, os primeiros impactos são percebidos na agilidade na definição de indicação de TMO, melhor preparo clínico e maior suporte psicossocial. A médio e longo prazo, a meta é ambiciosa: reduzir a mortalidade e aumentar a taxa de transplantes realizados com sucesso. Moradora do município de São Félix do Xingu, Aline Silva é mãe de Ana Júlia Campelo, de 3 anos, que foi indicada ao procedimento após um recidiva da leucemia em janeiro deste ano. A criança recebeu a infusão de medula, no início do mês de junho, no hospital do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAACC), em São Paulo. “A Ana sempre foi bem cuidada por todos os profissionais, tratada com muito carinho. Contudo, seria muito bom se o transplante fosse realizado em nosso Estado com tudo que é necessário, porque muitas famílias não têm condições de se deslocar para outras cidades brasileiras e precisam do benefício como o Tratamento Fora de Domicílio (TFD). Os gastos são muitos, então a criação de um serviço próprio no Hoiol, ajudaria bastante”, disse Aline Silva. Rumo ao próprio serviço de TMO A concretização de um programa próprio de TMO pediátrico é um plano estratégico do Hoiol, a médio prazo. A cada ano, cerca de 20 crianças recebem a indicação do procedimento, número que justifica a criação de um programa próprio na região. Oncologista pediátrica e diretora técnica, Alayde Vieira, classifica a parceria com o Proadi-SUS como ‘um legado duradouro’. Foto: Leila Cruz/AscomHoiol “Esse projeto é uma demonstração concreta de como políticas públicas bem articuladas e estruturadas, podem promover equidade regional e transformar a realidade de crianças e adolescentes com câncer. A parceria com o Proadi-SUS é um marco institucional que deixará um legado duradouro”, reforça a oncologista pediátrica, Alayde Vieira. A diretora-geral, Sara Castro, destaca que enquanto o serviço não é implantado, o hospital envolve todos os setores na construção de uma rede de cuidado mais ágil e com alta capacidade de resposta. “Essa qualificação nos posiciona como um centro estratégico em nossa região, com capacidade de prestar assistência resolutiva e coordenada a pacientes com doenças hematológicas complexas. Também fortalece nossa articulação com a rede estadual e nacional de oncologia pediátrica. Para muitas famílias amazônicas, isso significa ter esperança de cura sem precisar abrir mão do colo de casa”, conclui a gestora.
Hospital Octávio Lobo alcança 97,25% de aprovação e supera meta de satisfação de usuários

Hospital Octávio Lobo alcança 97,25% de aprovação e supera meta de satisfação de usuários Reuniões estratégicas, escuta ativa e ações integradas fortalecem a experiência do paciente e reduzem número de reclamações Por Ellyson Ramos08/07/2025 17h23 A líder do SAU, Joyce Wanzeler, e a aprendiz, Monick Fernandes, aplicam o questionário de satisfação com Wallace Santiago, pai do paciente Enzo, de 9 anos. Foto: Ellyson Ramos/AscomHoiol O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém, alcançou em junho 97,25% de satisfação entre os usuários. O número representa o maior índice do ano, e reforça os resultados de um trabalho contínuo de aprimoramento da qualidade do atendimento oferecido na unidade, referência em oncologia pediátrica na região Norte do Brasil. A meta institucional estabelecida para a satisfação global é de 90%, e desde janeiro o Hospital mantém índices superiores a esse nível. No Hoiol, os dados são coletados por meio de pesquisas internas, conduzidas pelo Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU), e pela pesquisa pós-alta realizada pelo Escritório de Experiência do Paciente (EEP). Os questionários, aplicados à beira leito, no Ambulatório ou durante o acolhimento na sala de atendimento, geram informações que são analisadas em reuniões estratégicas mensais com as diretorias da unidade. Nesses encontros, são discutidas sugestões, insatisfações e pontos de atenção identificados. O objetivo é transformar as percepções dos usuários em ações concretas, que elevem o padrão da assistência prestada. A diretora-geral do Hospital Oncológico Infantil, Sara Castro, afirma que a metodologia adotada é responsável pela melhoria contínua registrada nos índices. “Por meio do diagnóstico obtido a partir dos dados coletados, antecipamos possíveis demandas e garantimos que o usuário seja ouvido em todas as etapas da assistência”, disse a gestora. A coordenadora do EEP e do SAU, Natacha Cardoso, explica que a atuação permanente do Serviço de Atendimento viabiliza a busca ativa à beira leito, o acolhimento de mães e recepção humanizada em todos os setores. Por meio desse trabalho há o registro das observações dos usuários. “Além do nível global de satisfação, registramos os elogios e reclamações, para que sejam dadas as devidas tratativas. Em maio, por exemplo, foram registradas apenas três reclamações formais e 87 elogios à unidade”, ressalta Natacha Cardoso. A coordenadora do SAU, Natacha Cardoso, e a líder do serviço, Joyce Wanzeler, acompanham os dados coletados na unidade. Foto: Ellyson Ramos/AscomHoiol Perspectivas – Com ênfase na escuta qualificada e melhoria contínua do atendimento, o Escritório de Experiência do Paciente atua como um dos pilares dos processos de humanização. A iniciativa tem como principal objetivo entender, sob a perspectiva do próprio usuário, como foi cada etapa da internação, desde a chegada até a alta hospitalar. “O foco é no usuário. Por meio de uma pesquisa estruturada, buscamos entender como foi a experiência do usuário durante a internação mais recente”, informa Elizabeth Cabeça, assistente administrativa do setor. A entrevista pós-alta é realizada com um questionário composto por 23 perguntas, que abordam desde o atendimento na recepção até as orientações recebidas no momento da alta, incluindo aspectos como higiene, alimentação, enfermagem e relacionamento com a equipe médica. “O paciente pode apontar tanto os pontos positivos quanto os negativos. E, ao final, ele atribui uma nota para aquela internação”, detalha Elizabeth Cabeça. A meta mensal do Escritório é aplicar a pesquisa em, pelo menos, 30% das altas hospitalares. Essas avaliações alimentam o Net Promoter Score (NPS), métrica internacional que mensura a satisfação do usuário dentro da experiência do paciente, e se constitui em um dos principais indicadores de satisfação da unidade. Dados do NPS também são apresentados nas reuniões mensais com a diretoria da instituição, por meio da Comissão de Experiência do Paciente. “É uma forma de manter a liderança da unidade ciente do que está acontecendo na ponta, com base no relato real dos pacientes. A partir dessas reuniões, são definidas estratégias para corrigir falhas, reforçar boas práticas e garantir a qualidade do atendimento”, ressalta a assistente. Elizabeth Cabeça destaca, ainda, que muitos pacientes criam vínculo com o Escritório e se sentem à vontade para manter o contato, mesmo após a alta. “É comum que nos procurem espontaneamente para relatar suas experiências. Em casa, mais descansados, muitos conseguem compartilhar o que sentiram durante a internação”, acrescenta. Elizabeth Cabeça, integrante do Escritório de Experiência do Hospital Oncológico Infantil. Foto: Ellyson Ramos/AscomHoiol Vínculos – Segundo Joyce Wanzeler, líder do SAU, os canais de escuta são fundamentais para o aprimorar serviços e fortalecer o vínculo de confiança entre o Hospital e os usuários. “Ouvir o usuário é garantir que ele participe ativamente do cuidado. Isso é humanização na prática”, afirma Joyce, ressaltando a relevância das ações conjuntas das Comissões de Humanização e de Experiência do Paciente para os avanços alcançados na unidade. Segundo ela, “o usuário observa melhorias e demonstra satisfação, pois sabe que as avaliações inspiram ações que aperfeiçoam o atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS)”. Em tratamento há mais de um ano no Hospital Octávio Lobo, Enzo Henrique, 9 anos, trata um meduloblastoma, tipo de tumor cerebral. Acompanhado pelo pai, Wallace Santiago, 29 anos, o menino chegou a Belém vindo de Marabá, no sudeste paraense, após apresentar náuseas e passar por exames. “Levei ele ao médico, fizeram uma ressonância e descobriram o tumor. Graças a Deus, fomos encaminhados rapidamente para Belém, e ele iniciou o tratamento aqui (no Hoiol)”, conta Wallace. A família precisou se mudar para a capital. Wallace está na cidade com a esposa e mais dois dos cinco filhos, enquanto os outros permanecem com a avó, em Marabá. Apesar dos desafios da mudança, ele afirma que se sente acolhido pela equipe e confiante na cura de Enzo. “O atendimento é excelente, e meu filho está respondendo bem ao tratamento. Só tenho a agradecer a esse lugar e aos profissionais”, garante. Wallace Santiago também destaca a importância de ser ouvido, especialmente sobre o atendimento e a estrutura da unidade. “Me sinto bem por ser ouvido, e acho importante esse tipo de escuta, porque se ninguém falar as situações podem passar despercebidas. O serviço existe, e funciona para que
Hospital Regional Santa Rosa adere ao Projeto Nacional de Higiene das Mãos promovido pela Anvisa

Hospital Regional Santa Rosa adere ao Projeto Nacional de Higiene das Mãos promovido pela Anvisa Estudos mostram que uma maior adesão às práticas de higiene das mãos está associada à redução nas taxas de infecções, óbitos e transmissão de microrganismos multirresistentes em instituições de saúde Por Wellington Hugles02/07/2025 17h50 O diretor médico da Medcp, Fábio, posa ao lado dos gestores do Hospital Santa Rosa, Marcelino Lobato (diretor clínico), Lícia Silva (diretora assistencial), Thiago Carvalho (coordenador do SCIH), Ítalo Alves (diretor técnico), Felipe Johann (diretor administrativo) e Claudemir Guimarães (diretor-geral). Foto: Ascom HRBTSR O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR) participa do Projeto Nacional de Implantação da Estratégia Multimodal para melhorar a higiene das mãos em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de Serviços de Saúde, visando a Segurança do Paciente – 2025. A ação é promovida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), em colaboração com as Vigilâncias Sanitárias Estaduais (VISAs). Infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) constituem um dos principais desafios no atendimento ao paciente, e sua monitorização e prevenção devem ser prioridades no planejamento estratégico das instituições dedicadas a proporcionar cuidados de saúde seguros. Essas infecções não só afetam os pacientes, mas também colocam em risco os profissionais de saúde, trabalhadores de apoio, acompanhantes e outros usuários do serviço. O impacto das IRAS inclui o prolongamento no período de internação hospitalar. Pesquisas demonstram que uma maior conformidade com as práticas de higiene das mãos está ligada à diminuição nas taxas de infecções, mortes e transmissão de microrganismos multirresistentes em instituições de saúde. Isso se torna ainda mais crucial em UTIs, em que os pacientes estão mais vulneráveis às infecções. Segundo Claudemir Guimarães, diretor-geral do Hospital Regional Santa Rosa, ‘’a equipe sempre estará disposta a compor com projetos dessa importância, pois, no Hospital Santa Rosa, já temos projetos similares a este, mas treinar e incentivar as práticas assistenciais corretas nunca é o bastante, quanto mais melhor, pois nosso objetivo principal é prestar uma assistência segura aos nossos pacientes’’.
Arraial das Metas Internacionais reúne profissionais, usuários e acompanhantes no HRPL

Arraial das Metas Internacionais reúne profissionais, usuários e acompanhantes no HRPL Como resultado do trabalho seguro, humanizado e de qualidade, a unidade alcançou, no primeiro trimestre de 2025, uma média de 98,56% de aprovação entre os usuários da região Por Pedro Amorim01/07/2025 14h00 Foto: Ascom HRPL Neste mês, a gestão do Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, realizou o “Arraial das Metas Internacionais”, um evento que aliou o clima festivo das festas juninas a dinâmicas educativas voltadas ao reforço dos protocolos de segurança do paciente. A iniciativa foi conduzida pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP) e pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), e foi promovido na área externa do hospital, envolvendo profissionais, usuários e acompanhantes. Na programação, cada gestor estratégico preparou dinâmicas e maquetes educativas que reforçaram as seis metas internacionais de segurança do paciente, promovendo aprendizado de forma lúdica e interativa. Foto: Ascom HRPL “As metas internacionais são guias importantes para o processo de trabalho em saúde. Treinamentos dentro desta temática devem abranger toda a comunidade hospitalar e, aproveitando as festividades, o time da qualidade decidiu trazer toda a animação das festas juninas para fomentar a participação de todos”, destacou Gustavo Silva, auxiliar administrativo do NEP, que enfatizou a importância das metodologias ativas nas capacitações desenvolvidas no HRPL. Aprovação – A usuária Ana Rosa Ribeiro, de 63 anos, conta que foi surpreendida com a iniciativa do hospital e gostou muito, pois aprendeu coisas novas e percebeu a preocupação dos profissionais em oferecer um trabalho cada vez mais seguro. “Nunca vi um evento assim. Foi bem educativo e, como leiga, foi muito importante para entender melhor o trabalho dos profissionais de saúde”, pontuou a contadora. Foto: Ascom HRPL Dados – Como resultado do trabalho seguro, humanizado e de qualidade, a unidade alcançou, no primeiro trimestre de 2025, uma média de 98,56% de aprovação entre os usuários da região, segundo dados do Serviço de Atendimento ao Usuário (SAU). Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.
Oficina do Autocuidado leva alegria e alívio emocional a pacientes do Hospital Regional de Paragominas

Oficina do Autocuidado leva alegria e alívio emocional a pacientes do Hospital Regional de Paragominas Com bingo junino ao ar livre, projeto oferece leveza e bem-estar a pacientes de longa permanência no HRPL Por Pedro Amorim29/06/2025 16h26 Foto: AscomHRPL Pacientes internados no Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), tiveram um momento especial de acolhimento e leveza na última sexta-feira (27), durante a estreia do projeto Oficina do Autocuidado. A ação, idealizada pela Comissão de Humanização (CH) em parceria com o Núcleo de Educação Permanente e equipe multiprofissional, busca ampliar o cuidado em saúde para além do aspecto físico, valorizando também os aspectos mentais, sociais e espirituais do tratamento hospitalar. Foto: AscomHRPL A primeira edição promoveu um bingo junino ao ar livre, na área externa do hospital. A atividade envolveu prêmios, interação entre os participantes e a oportunidade de sair da rotina do ambiente hospitalar. “Foi um momento bonito, leve e cheio de troca. Levamos os pacientes para sentir o sol, o vento e vivenciar algo novo. Para muitos, foi a primeira vez fora do leito em semanas. Nosso objetivo é oferecer cuidado integral e experiências que tragam conforto emocional”, explicou a psicóloga Ana Beatriz Barbosa. Foto: Ascom/HRPL A terapeuta ocupacional Maria Emília Brasil destacou os benefícios da ação para o bem-estar dos pacientes de longa permanência. “Atividades como essa ajudam a aliviar o estresse, a ansiedade e a frustração, promovendo saúde de forma mais completa.” O aposentado Manelito Soares, de 67 anos, aprovou a iniciativa: “Gostei muito do bingo. Foi animado, divertido. Sair um pouco, pegar um ar, ajuda bastante”, disse o paciente, que está em tratamento no hospital. Serviço: Administrado pelo Instituto Diretrizes (ID), o HRPL é uma unidade da rede de saúde do Pará e está localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, bairro Nova Conquista, em Paragominas. Informações pelo telefone 0800 580 3291.
HRPL reforça compromisso com a pessoa idosa e adere ao movimento “Junho Violeta”

HRPL reforça compromisso com a pessoa idosa e adere ao movimento “Junho Violeta” O objetivo da campanha é conscientizar a sociedade sobre a violência contra a pessoa idosa, incentivando o respeito, a proteção e a garantia dos direitos dessa população Por Pedro Amorim28/06/2025 15h28 Foto: AscomHRPL O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas (PA), promoveu ao longo desta semana atividades em apoio ao movimento “Junho Violeta”, voltado à conscientização sobre a violência contra a pessoa idosa. A ação foi coordenada pela Comissão de Humanização (CH) da unidade, com atividades realizadas nas salas de espera para usuários e acompanhantes. A iniciativa teve a condução da enfermeira Rafaela Cecília e do auxiliar administrativo Gustavo Silva, ambos integrantes do Núcleo de Educação Permanente (NEP). A campanha abordou os diversos tipos de violência que afetam a população idosa, como maus-tratos, negligência, abuso psicológico, físico e financeiro. Foto: AscomHRPL “Nosso objetivo é alertar a população sobre essas formas de violência e incentivar o respeito, a proteção e a garantia dos direitos das pessoas idosas. Para denúncias, é possível acionar a Central Nacional de Direitos Humanos, pelo Disque 100, além de procurar as Delegacias especializadas e o CRAS ou CREAS do município”, destacou Rafaela Cecília. Gustavo Silva reforçou que a violência nem sempre é visível. “Ela não se resume a agressões físicas. Também ocorre de forma emocional, psicológica e por negligência, quando há omissão de cuidados básicos. Negar direitos também é uma forma de violência”, afirmou. Foto: Ascom/HRPL Entre os participantes da ação estava Lucélia Rufino, de 34 anos, agente comunitária de saúde, que acompanhava uma consulta com endocrinologista. “Foi uma ação muito importante. Muitos idosos ainda sofrem com a negligência e, muitas vezes, nem sabem que estão sendo vítimas. Falar sobre isso é essencial”, avaliou. Atendimentos – Entre janeiro e abril de 2025, o HRPL registrou 109.544 atendimentos e procedimentos. Serviço: Gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa), 0 Hospital Regional Público do Leste fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, bairro Nova Conquista, Paragominas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 0800 580 3291.
Transfusões são vitais para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer

Transfusões são vitais para crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer Em Belém (PA), Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo destaca importância da doação de sangue permanente, como ato de solidariedade e amor ao próximo Por Leila Cruz27/06/2025 12h50 Wanna Celli, 35 anos, sabe bem a importância de cada bolsa captada. Ela é mãe de Maria Beatriz, de apenas 1 ano e 1 mês. Foto: Divulgação Nos corredores silenciosos do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), onde a infância convive com seringas, medicações e diagnósticos complexos, a doação de sangue, além de ser um gesto de solidariedade e de cidadania, é um recurso terapêutico fundamental. Para as crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer, especialmente as diagnosticadas com leucemias, as transfusões são muitas vezes a única maneira de prosseguir com a quimioterapia e enfrentar os efeitos colaterais que ameaçam a própria sobrevivência. Cerca de 300 transfusões são realizadas por mês na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon). A maioria é destinada a pacientes que enfrentam um dos efeitos mais cruéis da doença e do tratamento: a redução das células do sangue. Nesses casos, o corpo deixa de produzir adequadamente glóbulos vermelhos, brancos e plaquetas, ou seja, células essenciais para o transporte de oxigênio, defesa contra infecções e coagulação. “Nas leucemias, há uma proliferação anormal de células malignas, os chamados blastos, que ocupam o espaço da medula e inibem a produção das células boas”, explicou a médica hematologista e responsável técnica pela Agência Transfusional da instituição, Iê Fernandez. “A quimioterapia entra em cena como um veneno para destruir essas células doentes, mas também atinge células saudáveis. O paciente tem uma redução ainda maior das células do sangue. Por isso, as transfusões são indispensáveis para que o tratamento continue.” Cada doação pode gerar até quatro hemocomponentes distintos: concentrado de hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado. Todos podem ser necessários em algum momento do tratamento. As transfusões mais comuns são de hemácias para combater a anemia e de plaquetas, essenciais em procedimentos cirúrgicos e no controle de hemorragias. Mas manter os estoques está longe de ser simples. Apesar do sangue não ter substituto e não poder ser fabricado, a cultura da doação voluntária ainda não está enraizada na sociedade brasileira. “É mais fácil doar dinheiro do que sangue”, desabafa a hematologista. “Sangue não se compra, não está na prateleira. Ele depende exclusivamente da vontade da pessoa de fazer a doação”, enfatizou. A ausência de doadores regulares cria um desafio logístico e emocional. Há, inclusive, crianças que, conscientes da urgência, recorrem às redes sociais para pedir ajuda. Com voz frágil, mas determinação rara, elas tocam onde nenhum argumento técnico alcança. “É comovente ver uma criança pedindo doações para sobreviver. Quando ela fala, é impossível não ouvir. É a vida dela em jogo”, afirmou Iê Fernandez. A necessidade de sensibilização é contínua. Estima-se que se apenas 3 a 5% da população doasse regularmente, não haveria escassez. No entanto, o índice brasileiro gira em torno de 1,8%. Outro ponto crucial, além da doação, é o uso racional do sangue. Conforme destaca a coordenadora da Agência Transfusional do HOIOL, os hemocomponentes só são utilizados em situações de real necessidade, após avaliação criteriosa. “Não basta ter sangue disponível, é preciso usá-lo com responsabilidade. É um recurso precioso demais para ser desperdiçado”, reforça a especialista. A coleta no estado é centralizada na Fundação Hemopa (hemocentro do Pará), que adota protocolos rigorosos de triagem, controle de qualidade e segurança. No fim das contas, a equação é simples, mas carregada de impacto: uma doação pode salvar até quatro vidas. Para uma criança com câncer, isso pode significar a chance de brincar de novo, voltar à escola ou, simplesmente, continuar. Porque enquanto para muitos doar sangue é uma escolha; para elas, é sinônimo de esperança. Matheus Bernades, biomédico da Agência Transfusional do Hospital Octávio Lobo. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHOIOL Entre as histórias mais emocionantes vivenciadas no hospital, há uma que permanece viva na lembrança do biomédico da agência transfusional, Matheus Bernardes. Um menino com um diagnóstico devastador: leucemia aguda. A doença avançava com rapidez, e o corpo da criança já não conseguia mais reagir sozinho. Ele precisava de transfusões urgentes, seguidas uma após a outra e constantes. Mas havia um obstáculo enorme, o tipo sanguíneo era O negativo, extremamente raro. Segundo o biomédico, cada minuto contava. A escassez do hemocomponente colocou a equipe diante de uma corrida contra o tempo. “Vivemos dias de aflição, buscando doadores, acionando bancos de sangue em outras regiões, enfrentando distâncias, burocracias e o medo de não conseguir a tempo. Mas conseguimos. Um por um, os hemocomponentes foram chegando. Cada bolsa era recebida com alívio, como se fosse uma carta de vida. E aquele menino, tão frágil e ao mesmo tempo tão forte, foi resistindo. A cada transfusão, os olhos voltavam a brilhar. A cada gesto da equipe, ele nos mostrava que queria viver”, . “E ele viveu, venceu a pior fase. Ver sua recuperação foi como presenciar um milagre construído a muitas mãos. Pela ciência, pela solidariedade e pela coragem silenciosa que só uma criança enfrentando a leucemia aguda consegue ter. Histórias como essa nos lembram que o sangue transfundido carrega mais do que células: carrega esperança. E nos mostra, todos os dias, que doar sangue é doar a chance da vida continuar para alguém”, disse Matheus. A funcionária pública Wanna Celli, 35 anos, sabe bem a importância de cada bolsa captada. Ela é mãe de Maria Beatriz, de apenas 1 ano e 1 mês. O bebê foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda (LMA) no último mês de maio. A descoberta ocorreu após exames de rotina. “O hemograma detectou plaquetas baixas, anemia e hemoglobina em níveis preocupantes. Ela também apresentava manchas roxas pelo corpo e inchaço nos pés. O próprio laboratório nos ligou, demonstrando preocupação com o estado de saúde dela”, contou Wanna. A partir daí, a família buscou atendimento imediato em um hospital privado, em Belém, onde Maria foi internada na Unidade de Terapia Intensiva por uma semana. “Foi lá que realizamos
HRPL reforça qualificação da equipe multiprofissional em prevenção da desnutrição hospitalar

HRPL reforça qualificação da equipe multiprofissional em prevenção da desnutrição hospitalar Iniciativa foi direcionada, principalmente, à equipe de enfermagem e integrou as atividades do “Junho Verde”, campanha que reforça a importância da prevenção e do enfrentamento dessa condição Por Pedro Amorim25/06/2025 14h31 Foto: AscomHRPL Referência em serviços de saúde no interior do Pará, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, mantém elevados índices de satisfação entre os usuários, superando 98%. O resultado reflete o compromisso da gestão com a qualificação contínua da equipe e a melhoria constante da assistência. Entre janeiro e maio deste ano, mais de 14,5 mil horas de capacitação foram destinadas aos colaboradores, por meio de 94 treinamentos promovidos pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP). Neste mês, a gestão do HRPL realizou uma importante ação de conscientização sobre a desnutrição hospitalar por meio da Equipe Multiprofissional de Terapia Nutricional (EMTN). A iniciativa foi direcionada, principalmente, à equipe de enfermagem e integrou as atividades do “Junho Verde”, campanha que reforça a importância da prevenção e do enfrentamento dessa condição. Foto: AscomHRPL A capacitação, que contou com apoio da diretoria geral, aconteceu na sala de treinamentos e contou com a transmissão da palestra do enfermeiro James Francisco dos Santos, ex-presidente do Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo (Coren-SP), que abordou os impactos da desnutrição no ambiente hospitalar e o papel fundamental da enfermagem na identificação e prevenção desse quadro. A nutricionista Brenda Camelo, vice-presidente da EMTN, apresentou a campanha nacional “Diga Não à Desnutrição”, da Sociedade Brasileira de Nutrição Parenteral e Enteral (BRASPEN), que destaca 11 passos essenciais para o enfrentamento da desnutrição hospitalar. Ela explica que, “a desnutrição hospitalar é uma condição frequente e muitas vezes silenciosa, que atinge pacientes internados em diversas unidades, principalmente aqueles em situações clínicas complexas. Ela ocorre quando o paciente não recebe os nutrientes necessários para manter suas funções vitais e responder adequadamente ao tratamento”, pontuou. Brenda Camelo destaca que estudos indicam que cerca de 1 em cada 2 pacientes hospitalizados apresenta algum grau de desnutrição, um número que pode ser ainda maior quando a triagem nutricional não é realizada de forma sistemática. A desnutrição hospitalar está diretamente associada ao aumento do risco de diversas complicações clínicas, como: • Atraso na cicatrização de feridas;• Maior risco de infecção;• Perda de massa muscular;• Queda da imunidade;• Aumento do tempo de internação;• Maior taxa de reinternação;• Comprometimento da alta segura. Também participaram da ação as nutricionistas Renata Ferreira, Brenda de Oliveira e Larissa Santos, representantes dos serviços de Nutrição Clínica e Nutrição e Dietética do hospital. Durante o encontro, foram discutidos casos clínicos, esclarecidas dúvidas e reforçada a importância do trabalho multiprofissional. Foto: Ascom/HRPL Aprovação – Internado no HRPL para a realização de um procedimento cirúrgico, o usuário Genivaldo da Silva e Silva, de 49 anos, elogiou o atendimento do hospital e as refeições oferecidas. “Essa é a primeira vez que fico internado no HRPL e estão todos de parabéns, estou sendo muito bem atendido. Gostei muito da comida, algumas vezes me lembra até a comida da minha mãe. Parabéns para a equipe da cozinha, o tempero é muito bom. As copeiras também são muito educadas e sempre com um sorriso no rosto, me sinto bem acolhido”, disse o motorista. Dados – Em 2025, de janeiro a maio, o HRPL serviu exatas 98.637 refeições aos seus usuários, acompanhantes e colaboradores. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste integra a rede de saúde do Governo do Pará, e fica na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.
Hospital Octávio Lobo promove treinamento sobre comunicação assertiva na saúde

Hospital Octávio Lobo promove treinamento sobre comunicação assertiva na saúde Iniciativa reuniu gestores no Teatro Estação Gasômetro, em Belém, e abordou temas com foco na qualidade e na visita de manutenção do selo da Organização Nacional de Acreditação Por Ellyson Ramos24/06/2025 18h01 Gestores da unidade administrada pelo Instituto Diretrizes participaram de treinamento estratégico na capital paraense. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Nesta segunda-feira (23), o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (HOIOL), em Belém (PA), reuniu 33 líderes de setores estratégicos da instituição para o treinamento “Liderança em Ação: Comunicação, Argumentação e Assertividade”. A capacitação, realizada no Teatro Estação Gasômetro, teve como objetivo fortalecer habilidades de liderança, comunicação e gestão humanizada em um contexto de alta complexidade assistencial e administrativa. O evento foi conduzido pelo gestor de recursos humanos Ricardo Tomaz, que destacou a importância da comunicação como ferramenta essencial para a conexão entre pessoas e o alcance de melhores resultados organizacionais. “A comunicação assertiva é uma habilidade que se desenvolve ao longo do tempo. Ela permite que líderes expressem ideias com clareza, construam confiança com suas equipes e contribuam diretamente para a qualidade da assistência”, afirmou o palestrante. Segundo ele, o encontro foi um convite à reflexão sobre o papel da liderança no cuidado hospitalar. “Comunicar é também acolher, ouvir e respeitar. Um líder bem preparado é aquele que aprende constantemente, que pratica a empatia e transforma o ambiente em que atua”, completou. O treinamento foi conduzido pelo gestor de Recursos Humanos, Ricardo Tomaz. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Entre os conteúdos abordados, estiveram técnicas de oratória, escuta ativa, feedback construtivo, resolução de conflitos e inteligência emocional, temas fundamentais para a rotina de quem atua em um ambiente hospitalar desafiador como o cuidado oncológico pediátrico. Líderes da unidade de saúde esclareceram dúvidas e compartilharam experiências com a equipe. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Para a coordenadora do Núcleo de Educação Permanente (NEP) do HOIOL, Natacha Cardoso, o momento foi pensado estrategicamente para apoiar o processo de qualificação das lideranças. “Estamos nos preparando para uma visita de manutenção da certificação da ONA, que ocorrerá em agosto. Temos hoje alguns gestores novos, que conhecem bem seus processos de trabalho, mas que ainda enfrentam dificuldades para falar em público e expressar com segurança os resultados de suas equipes. Essa capacitação veio justamente para empoderá-los e prepará-los para esses momentos decisivos”, explicou. A visita mencionada por Natacha faz parte do processo de manutenção da certificação conferida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). O HOIOL é certificado em nível 2, Acreditado Pleno, que reconhece instituições com processos bem estruturados, que apresentam melhoria contínua e que atendem aos requisitos de segurança do paciente. Natacha Cardoso, coordenadora do Núcleo de Educação Permanente do HOIOL, setor proponente do treinamento. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Para a coordenadora de Qualidade da unidade, Dociana Formigosa, o treinamento soma forças a esse compromisso com a excelência. “O líder precisa ter preparo técnico e comportamental. A forma como nos comunicamos reflete diretamente nos processos e nos resultados. Estamos nos fortalecendo para apresentar com segurança as melhorias que conquistamos desde a última visita, ocorrida em novembro de 2024.” Dinâmicas foram realizadas com o intuito de tornar o aprendizado mais interativo e prático. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL Compromisso – O evento contou ainda com a presença de Lucas Urel, diretor regional do Instituto Diretrizes (ID), organização social que administra o HOIOL sob contrato de gestão com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). Urel participou das atividades propostas no evento e reforçou o compromisso da entidade com uma gestão cada vez mais humanizada, integrada e orientada por resultados. A diretora-geral do Oncológico Infantil, Sara Castro, enfatizou que o desenvolvimento das lideranças é um investimento estratégico. “Somos uma instituição que lida diariamente com situações delicadas. Ter líderes capacitados e confiantes faz diferença no cuidado oferecido aos usuários e no ambiente de trabalho como um todo. Essa formação é um passo importante nesse caminho”, discursou. Evento teve como foco o aprimoramento de habilidades e estratégias que envolvem as equipes de saúde. Foto: Ellyson Ramos/AscomHOIOL No encerramento, a equipe do NEP agradeceu a presença dos líderes e reforçou a importância da disseminação do conteúdo aprendido. “Mais do que um curso, esse encontro estimula à prática diária de uma comunicação mais empática, clara e responsável. Acreditamos que, ao fortalecer quem lidera, fortalecemos toda a rede de cuidado”, concluiu Natacha. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o HOIOL é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. Atualmente a unidade atende mais de 900 pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.
Serviço de hemodiálise no Complexo de Saúde de Cajamar beneficia pacientes renais crônicos da região

Serviço de hemodiálise no Complexo de Saúde de Cajamar beneficia munícipes com doenças renais Serviço na unidade gerenciada pelo Instituto Diretrizes em Cajamar (SP) reduz deslocamentos, oferece atendimento de qualidade e reforça o cuidado com a saúde dos cajamarenses Por Ascom Prefeitura de Cajamar16/06/2025 15h01 Foto: Divulgação Desde março de 2025, a cidade de Cajamar (SP) conta com um serviço próprio de hemodiálise em pleno funcionamento. A unidade, instalada no Complexo de Saúde do município, já atende 55 pacientes cajamarenses, que antes precisavam se deslocar para outras cidades, e por vezes saiam às 4h da manhã de casa em busca do tratamento. Antes da implantação do serviço, os pacientes enfrentavam longos trajetos até municípios vizinhos para realizar o procedimento, o que demandava tempo e energia. Como a hemodiálise é um tratamento prolongado e fisicamente desgastante, esse deslocamento frequente contribuía para o cansaço excessivo e deixava muitos pacientes debilitados durante o dia, impactando diretamente sua qualidade de vida. Agora, com a estrutura montada em Cajamar, os pacientes contam com um atendimento mais próximo e acessível. São 13 máquinas de hemodiálise em funcionamento, atendendo de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 21h. A equipe é composta por cerca de 15 profissionais, entre médicos nefrologistas, enfermeiros, técnicos de enfermagem, assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, além de coordenação e responsáveis pela manutenção dos equipamentos. Foto: Divulgação O atendimento é exclusivo para moradores de Cajamar e realizado via SUS, mediante encaminhamento pelas unidades de saúde ou pelos serviços de urgência e emergência. A implantação do serviço representa um avanço significativo na oferta de tratamentos especializados dentro do próprio município, garantindo mais conforto, segurança e dignidade para os pacientes renais crônicos. Fonte: Prefeitura de Cajamar (SP)