Heróis da Alegria comemoram o Dia das Crianças no Hospital Regional de Tucuruí

Heróis da Alegria comemoram o Dia das Crianças no Hospital Regional de Tucuruí A ação integra um conjunto de medidas do hospital com o objetivo de oferecer um atendimento mais acolhedor e sensível, principalmente em datas festivas, auxiliando na recuperação e bem-estar das crianças hospitalizadas Por Wellington Hugles 16/10/2025  18h56 Foto: Rol Louzada. Nesta quarta-feira (15), o Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí recebeu uma atmosfera diferente em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado no último domingo, 12. O grupo Heróis da Alegria, formado por colaboradores trajados como super-heróis da Liga da Justiça, animou a festa entregando presentes às crianças hospitalizadas. A ação transformou os corredores do hospital em um local de acolhimento e entretenimento, proporcionando aos pacientes internados na clínica pediátrica e suas famílias um momento de leveza e esperança. Mais do que entreter, a iniciativa buscou humanizar o ambiente hospitalar e fortalecer o vínculo entre alegria e recuperação. A visita se estendeu ao corredor principal da unidade, onde o grupo Heróis da Alegria interagiu com as crianças e  acompanhantes por meio de canções infantis animadas. A tarde foi repleta de momentos descontraídos e harmoniosos, trazendo alegria não só aos pequenos pacientes, mas também a todos os colaboradores da instituição. Durante a passagem da equipe, os pequenos recebiam um presente das mãos dos seus super-heróis preferidos e, no rol principal do HRT, um lanche especial foi servido aos participantes. Foto: Rol Louzada. O paciente Gustavo Ramalho Lopes, de 6 anos, foi um dos que se encantou com a surpresa. “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas aceito o que ganhei de coração”, diz o menino que aguardava a realização de uma tomografia. O cadeirante Marcos Suel da Silva Santos, 13 anos, vindo de Novo Repartimento, internado desde o dia 29 de setembro, também participou da comemoração acompanhado de sua mãe, Maria José. “Eu adorei a festa surpresa do Dia das Crianças, meu filho ficou muito feliz, especialmente quando ganhou seu lindo e inesquecível presente”, conta a mãe. De acordo com Raissa Moraes, enfermeira do trabalho, iniciativas como essa são fundamentais para reduzir o impacto da hospitalização. “O processo de internação é bastante sensível para a criança, que se encontra fora de seu ambiente familiar e rodeada por pessoas desconhecidas. “Proporcionar momentos de alegria e distração contribui para o bem-estar emocional durante o tratamento”, ressalta. Foto: Rol Louzada. Raissa Moraes agradeceu a total dedicação da equipe de direção da unidade, destacando os coordenadores Marcelo, Samara Nunes e Nilceane, além das equipes de Recursos Humanos, Núcleo Interno de Regulação e Humanização, que foram fundamentais para a criação dessa iniciativa inovadora. Segundo a enfermeira, a colaboração de todos tornou possível a realização do evento voltado para a inclusão e humanização das crianças. “Nossa unidade possui a capacidade para acolher até 18 crianças internadas, porém, no momento, apenas seis crianças estão sob nossos cuidados. Realizamos essa programação com o objetivo de aumentar a autoestima e criar um ambiente humanizado, alegre e de confraternização”, celebrou Raissa Moraes. Mãe de dois filhos, Samara Nunes, coordenadora na Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), destaca o sentimento de gratidão presente no trabalho voluntário. “Quando estou aqui, vestida de Mulher Maravilha, fico emocionada. Ver meus filhos saudáveis me faz pensar que proporcionar momentos como este a outras crianças é o mínimo que posso fazer. Nossa missão é espalhar paz e felicidade”, completa. Atividades como essa são fundamentais para o acolhimento de nossos pacientes, especialmente das crianças. São momentos de descontração e harmonia que tornam a estadia no hospital mais agradável. “Um momento de leveza que transportou todos, mesmo que por alguns instantes, para uma experiência lúdica e única”, ressaltou o diretor-geral do HRT, Junior Souto.

Hospital Oncológico Infantil celebra dez anos de dedicação à vida e à esperança

Hospital Oncológico Infantil celebra dez anos de dedicação à vida e à esperança Hospital referência em oncologia pediátrica no Norte do Brasil comemora uma década de compromisso com o cuidado humanizado e a excelência na saúde pública Por Leila Cruz15/10/2025  18h56 Foto: Leila Cruz-Ascom/Hoiol O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu, nesta quarta-feira (15), a celebração de uma década de atuação como referência no tratamento do câncer infantojuvenil na região Norte do Brasil. Inaugurada em 12 de outubro de 2015, a unidade pública do Governo do Pará comemora a data com o tema “10 anos pela vida no Parque da Alegria”, reafirmando o compromisso com a vida, a humanização e o acolhimento que transformam diariamente a realidade de centenas de crianças e adolescentes em tratamento contra o câncer. Habilitado pelo Ministério da Saúde desde 2017 como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o hospital dispõe de mais de 500 colaboradores, 89 leitos exclusivos, sendo 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e realiza procedimentos de alta complexidade, como neurocirurgias, cirurgias de cabeça e pescoço e intervenções ortopédicas. Em uma década de funcionamento, 372 crianças e adolescentes tocaram o “Sino da Vitória”, símbolo da superação e da esperança que marca a jornada de quem vence o câncer infantojuvenil. Foto: Leila Cruz -Ascom/Hoiol Com uma trajetória consolidada, o Hoiol possui uma média anual de 484.390 atendimentos, refletindo o alcance e a relevância do serviço público de saúde especializado. Dos quais são realizados 256.362 exames laboratoriais, 94.226 consultas de apoio multiprofissionais, 37.329 infusões quimioterápicas, 23.726 consultas médicas, 11.724 consultas de urgência e emergência e 4.825 procedimentos cirúrgicos. A unidade mantém ainda um índice médio anual de satisfação de 95,3%, reflexo do empenho da gestão pautada em padrões de qualidade e um cuidado centrado no paciente, que repercutem  na confiança depositada pelas famílias na assistência. Para a diretora-geral, Sara Castro, o resultado reflete acima de tudo a capacidade do ser humano de se doar em prol da missão de cuidar da vida de crianças e adolescentes que passam pela instituição. Foto: Jaíne Oliveira-Ascom/Hoiol “É um dia de profunda gratidão por estarmos aqui, celebrando uma década de dedicação, compromisso e, acima de tudo, de amor à vida. O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo construiu uma trajetória marcada por desafios, aprendizados e conquistas. Vivemos momentos de desafios e de luta, mas também de esperança, superação e muitas vitórias. Aqui, pulsa fé, amor e humanidade. Que os próximos anos sejam de ainda mais conquistas e de renovação do compromisso de servir com excelência e acolher com o coração”, disse. Programação – A celebração ocorreu de forma lúdica e temática na brinquedoteca do 5º andar com a participação do palhaço Tio Bala e da cantora Luciana Lins e banda com a presença de colaboradores e pacientes. Na ocasião, os colaboradores mais antigos fizeram depoimentos que relembraram o início das atividades do hospital. Foto: Jaíne Oliveira-Ascom/Hoiol A fonoaudióloga Nahone Sarges acompanhou de perto o crescimento de muitos pacientes, que chegaram ao hospital ainda bebês e hoje já são adolescentes. “Sabemos que o ‘bem’ mais precioso de muitas famílias está em nossas mãos, por isso sempre estamos estudando, aprimorando o conhecimento para trazer o melhor cuidado para o filho de vocês. Então, continuo aqui, porque acredito que a minha missão ainda não acabou”, disse. A diretora técnica do Hoiol, Alayde Vieira, relembrou a trajetória de construção e consolidação da unidade, crescimento de cada etapa, das paredes às primeiras equipes. “Não imaginávamos quantas histórias de amor e superação seriam vividas aqui. Cada profissional tem um papel essencial nessa missão, porque cuidar aqui é, acima de tudo, cuidar do amor de alguém. Começamos atendendo 32 pacientes e hoje já são mais de 1.300 vidas que inspiram nosso compromisso diário com a fé, a entrega e a excelência no cuidado.” Foto: Leila Cruz-Ascom/Hoiol

Hospital Santa Rosa promove projeto de musicoterapia para usuários

Hospital Santa Rosa promove projeto de musicoterapia para usuários Atividade terapêutica proporciona bem-estar físico e emocional, e fortalece a ligação entre as equipes de saúde, pacientes e voluntários do hospital Por Wellington Hugles15/10/2025  13h20 Foto: Divulgação. O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa (HRBTSR), em Abaetetuba, lançou, na terça-feira (14), uma iniciativa inovadora para auxiliar na recuperação dos pacientes: o projeto Musicoterapia, que proporciona canto e música para os pacientes internados e os colaboradores. Além de melhorar o humor, a concentração e a capacidade de permanência no ambiente de internação, o projeto proporciona um momento de acolhimento e bem-estar. Foto:Divulgação. O setor de Humanização do Hospital Santa Rosa organizou a ação, com o auxílio de voluntários da Igreja Assembleia de Deus. O objetivo do projeto Musicoterapia é proporcionar um momento de interação entre pacientes e colaboradores, com apresentações musicais. O Hospital destaca que a musicoterapia permite que o cérebro humano responda de forma natural ao ouvir música, e essa reação ultrapassa o campo das memórias guardadas. “A música possui uma capacidade que transcende o simples ato de despertar memórias, e quando utilizada como terapia, pode contribuir para uma vida mais saudável”. Foto:Divulgação. “Nossa intenção é transformar o ambiente hospitalar em um espaço mais acolhedor e humanizado para pacientes e colaboradores, utilizando músicas que promovam fé, esperança e motivação”, disse Antonilda Pinheiro, auxiliar administrativa da Humanização. O setor de Humanização também destaca que a utilização da música em ambientes hospitalares gera benefícios terapêuticos, “como a melhora do humor, da concentração e do raciocínio lógico; aumento da disposição e, consequentemente, e a redução da ansiedade, do estresse e da depressão. Foto:Divulgação.

“AstraZeneca Viva a Cultura!” alegra o Hospital Oncológico Infantil

“AstraZeneca Viva a Cultura!” alegra o Hospital Oncológico Infantil Com o tema “Segredos da Natureza Brasileira”, o projeto levou oficinas artísticas, música e teatro ao Hospital, promovendo aprendizado ambiental e momentos de leveza para pacientes, familiares e profissionais de saúde Por Leila Cruz  com informações de assessoria10/10/2025  13h59 Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol. De 06 a 10 de outubro, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) recebeu uma dose extra de arte e cultura com a chegada do projeto “AstraZeneca Viva a Cultura”. Há 18 anos, a iniciativa apresentada pelo Ministérios da Cultura, com patrocínio da AstraZeneca (empresa biofarmacêutica global) e idealização do Instituto Dançar  transforma  a rotina de crianças em tratamento de saúde, respectivos familiares e equipes médicas em diversas regiões do Brasil. Em 2025, teve início em São Paulo e seguiu para o Hospital, no Pará. Nos últimos anos, o “Viva a Cultura!” se consolidou como uma das maiores plataformas culturais em hospitais do País, com mais de 544 oficinas, 350 ações nos leitos e 161 apresentações teatrais realizadas em 17 edições. Este ano, o tema central “Segredos da Natureza Brasileira”, aborda de forma lúdica temas como mudanças climáticas, biodiversidade e sustentabilidade, em referência à COP 30, que será sediada em Belém. Oficinas criativas, apresentações teatrais, música e atividades interativas, com foco em educação ambiental e bem-estar emocional foram  realizadas pela equipe do Instituto Dançar com a participação do mascote Astro. “Na AstraZeneca, acreditamos que saúde e meio ambiente estão profundamente conectados. É difícil imaginar saúde em um planeta doente. Celebrar os 18 anos do “Viva a Cultura!” é reafirmar nosso compromisso com os pacientes, com a arte que transforma e com o futuro do nosso planeta”, afirma Marília Gusmão, Diretora Executiva de Relações Foto:Jaíne Oliveira/AscomHoiol. Segundo a gestora, o tema deste ano convida  pacientes, familiares e profissionais a refletirem sobre o cuidado com a vida. “A proximidade com a COP 30 reforça essa urgência. Queremos que cada criança, cada paciente, perceba que fazer parte dessa conversa é essencial, porque o futuro da saúde começa na preservação do nosso planeta”, destaca Marília. Durante a semana, as atividades incluíram oficinas de musicalização com instrumentos recicláveis, pinturas inspiradas nos biomas brasileiros, criação de máscaras folclóricas e origamis de animais, além de uma masterclass sobre arteterapia. Também foram realizadas apresentações teatrais e o emocionante programa “Música nos Leitos”, que levou o mascote Astro e músicos aos quartos de pacientes impossibilitados de sair das enfermarias. Silvane Brito, 46 anos, acompanhava a neta, Laura Gabrielle, de 6 anos, durante a programação. Ela contou que Laura é muito calada, mas as oficinas fizeram com que interagisse mais. “Gostamos muito da atividade de hoje, eles fizeram uma lagartinha de papel com material reciclável, como papel cartão, rolinho de papel higiênico, tinta, canetinhas. Também teve o grupo com violino que passou pelos quartos, e as crianças ficaram bem animadas. A gente aprendeu, como cuidar do lixo, separar as garrafinhas PET, Essas ações fazem diferença, alegram o dia dela e ajudam nesse momento difícil.” Foto:Jaíne Oliveira/AscomHoiol. A diretora-geral do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), Sara Castro, celebrou a chegada do projeto, ressaltando que a presença da arte e da cultura no hospital contribui para um ambiente mais humano, acolhedor e inspirador. “É com enorme alegria que recebemos o projeto no hospital. Diariamente, trabalhamos para garantir o melhor cuidado e observar ações que possibilitam mais um espaço de arte e cultura é algo muito especial. As parcerias e o voluntariado ajudam a tornar a jornada de cuidado ainda mais humana e acolhedora”, disse. A coordenadora de humanização do Hoiol,  Natacha Cardoso,  destacou que o tema do projeto proporcionou uma semana colorida e animada, mostrando a riqueza da fauna, flora, rios, música e arte da região. “As crianças participaram de oficinas, peças teatrais e atividades de reciclagem, aprendendo, de forma lúdica, sobre a importância da preservação ambiental. Plantar esse conhecimento desde cedo é essencial, pois a criança de hoje é o adulto de amanhã e o uso consciente dos recursos naturais garante um futuro sustentável para todos”, disse. Sobre o Hoiol O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é credenciado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e referência na região amazônica para diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil. Mais de 1.300 pacientes estão em tratamento atualmente no hospital, gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa).

Saúde mental é tema de ação no Hospital Santa Rosa

Saúde mental é tema de ação no Hospital Santa Rosa Foram discutidos temas como os efeitos do estresse no corpo, sinais de alerta e estratégias para lidar com situações estressantes no ambiente de trabalho Por Wellington Hugles11/10/2025  10h59 Foto: Divulgação. O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa, localizado em Abaetetuba, no nordeste paraense, realizou uma programação especial em homenagem ao Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado nesta sexta-feira (10). Por meio de rodas de conversa e arteterapia, pacientes, acompanhantes e colaboradores puderam debater o assunto, combater preconceitos e estimular iniciativas que deem prioridade à saúde mental como um componente fundamental para a qualidade de vida. A psicóloga Elizabeth Silva e a fisioterapeuta Carla Brabo lideraram as atividades destinadas aos pacientes e acompanhantes, empregando a arteterapia como meio de expressão e acolhimento. Sob a supervisão da psicóloga Elizabeth Silva, os pacientes participaram de uma atividade de pintura livre, na qual puderam colocar na tela branca tudo o que lhes proporcionasse conforto e bem-estar. Em uma atividade conduzida pela fisioterapeuta Carla Brabo, os pacientes pintaram uma imagem de Nossa Senhora de Nazaré em homenagem ao Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Essa atividade teve como objetivo promover reflexão, conexão espiritual e redução da ansiedade durante a internação. O público recebeu a ação de forma muito positiva, demonstrando contentamento e agradecimento pela iniciativa. “Eu pintei de forma bonita, gostei bastante da atividade e gostaria que ocorresse com mais frequência”,  comentou a paciente Damiana Raimunda, de 68 anos. O relato da idosa demonstra o efeito positivo da atividade, que ofereceu aos pacientes momentos de descontração, motivação, acolhimento e atenção à saúde emocional. Foto:Divulgação. Já nos dias 9 e 10 de outubro, a Comissão de Humanização do Hospital organizou rodas de conversa com atividades em grupo para os colaboradores. A programação foi conduzida pelo psicólogo Irandir Júnior e teve como tema “Meu Projeto de Vida”. Os participantes interagiram escrevendo em uma folha em branco cinco metas que queriam atingir e cinco obstáculos que viam como barreiras para essas metas. No final, a interação permitiu que os funcionários se unissem e se apoiassem mutuamente. “Muitas vezes vivemos no automático e acabamos esquecendo de dedicar atenção aos nossos projetos de vida. É importante refletir sobre nossas metas e prioridades, buscando direcionar ações para alcançar aquilo que realmente desejamos”, afirmou Irandir. Durante os dois dias de atividades, foram abordados temas como a definição de estresse, seus efeitos no corpo e nas emoções, sinais de alerta e estratégias para lidar com eventos estressantes, tanto internos quanto externos, no ambiente de trabalho. Também foram compartilhadas práticas simples de autocuidado que podem ajudar a melhorar o bem-estar diário. Na abertura do evento, Pedro Carrias, coordenador da equipe multiprofissional, enfatizou a relevância da saúde mental, afirmando que “cuidar da mente é essencial para o bem-estar, equilíbrio emocional e qualidade de vida de todos”. O Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa reafirma seu compromisso com o cuidado integral e a valorização da saúde mental de seus colaboradores e pacientes, entendendo que uma mente saudável é fundamental para o equilíbrio e a qualidade de vida.

HRPL lança projeto “Saúde em Movimento” para prevenir Lesões por Pressão na UTI

HRPL lança projeto “Saúde em Movimento” para prevenir Lesões por Pressão na UTI Objetivo é melhorar os indicadores de qualidade assistencial, fortalecer o trabalho em equipe e promover mais conforto e segurança aos pacientes Por Pedro Amorim 03/10/2025  12h39 Foto: Divulgação. Com foco na segurança do paciente, na qualidade assistencial e na valorização do trabalho em equipe, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL) iniciou, nesta quarta-feira (01), o projeto “Saúde em Movimento”, voltado à prevenção de Lesões por Pressão (LPP) na Unidade de Terapia Intensiva. A iniciativa busca garantir que todos os pacientes elegíveis tenham a mudança de decúbito realizada de forma segura, padronizada e contínua, reduzindo complicações e fortalecendo os indicadores assistenciais. A idealizadora do projeto, a enfermeira e coordenadora da UTI, Thais Rodrigues, explica que a cada plantão, um técnico de Enfermagem será nomeado “Líder que Movimenta”. Ele terá duas atribuições principais: • Convocar a equipe a cada 2 horas para realizar a mudança de decúbito;• ⁠Garantir que todos os pacientes elegíveis recebam o cuidado corretamente. Para estimular o engajamento das equipes, a gestão reconhecerá mensalmente o plantão de destaque, com premiação e homenagem especial. Durante o mês, os enfermeiros da UTI, que atuam como fiscais e não participam da disputa, realizarão a notificação e monitoramento das LPP. “O plantão que apresentar menor número de notificações e contribuir para a redução do indicador será considerado vencedor”, pontuou Thais. Foto: Divulgação. A iniciativa deve contribuir diretamente para a redução da incidência de lesões por pressão na UTI, favorecer a melhora dos indicadores de qualidade assistencial, fortalecer o trabalho em equipe e promover mais conforto e segurança aos pacientes. Capacitação – Nos dias 29 e 30 de setembro, o HRPL promoveu um treinamento voltado à identificação e prevenção de Lesões por Pressão (LPP), com foco na mudança correta de decúbito e práticas seguras de assistência. A capacitação abordou os diferentes graus de LPP, desde a vermelhidão inicial da pele até os casos mais graves que atingem músculos e ossos, além das lesões não classificáveis e tissulares profundas. O treinamento reforçou que a principal forma de prevenção é a mudança de posição do paciente a cada duas horas, associada a cuidados com a pele e apoio adequado. Aprovação – A qualidade dos serviços é também reconhecida por quem utiliza a unidade. O pintor Renan Gomes da Silva, 32 anos, acompanhava o pai internado para uma cirurgia e destacou a boa experiência com o atendimento. “É a primeira vez que venho, e estou gostando demais. Fiquei angustiado quando dei entrada na unidade, mas ao ver o empenho da equipe cuidando do meu pai, achei muito bom! Agradeço a Deus e a vocês por nos tratarem bem”, relatou o usuário. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no Bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.

Hospital Regional do Leste promove ação educativa sobre direitos da pessoa com deficiência

Hospital Regional do Leste promove ação educativa sobre direitos da pessoa com deficiência O objetivo da unidade de saúde da rede pública estadual é ressaltar a importância da informação e do acesso às garantias legais conquistadas por esse público Por Pedro Amorim 02/10/2025  12h39 Foto: Divulgação. O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), situado em Paragominas, no sudeste paraense, realizou na terça-feira (30) ação de educação em saúde voltada a usuários e acompanhantes, na recepção central. A atividade contou com orientações sobre o tema “Direitos das Pessoas com Deficiência”, reforçando a importância da informação e do acesso às garantias legais conquistadas por esse público. Gustavo Silva, auxiliar administrativo do Núcleo de Educação Permanente (NEP), lembrou que o “Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência”, celebrado em 21 de Setembro, destaca o direito à educação e à saúde para todos. Ele ressaltou que grande parte da discussão está em “como podemos superar barreiras impostas pela própria sociedade”, garantindo o acesso principalmente por meio de leis como a LBI (Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência), que prevê atendimento prioritário, penas por discriminação e cotas em processos seletivos. Foto: Divulgação. Apesar dos avanços, Gustavo Silva destacou que “as maiores barreiras ainda estão em nós mesmos, no olhar de julgamento e no preconceito”. Maria Monteiro de Lima, 52 anos, disse que soube da campanha pelos jornais. Ela contou que tem vários parentes com deficiência, e acompanha de perto os desafios enfrentados por eles e demais membros da família. “É uma luta diária, mas estamos unidos com eles”, acrescentou a moradora de Garrafão do Norte, município do nordeste do Estado. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no Bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291.

Instituto Diretrizes assume administração da UPA da Marambaia em Belém

Instituto Diretrizes assume administração da UPA da Marambaia em Belém Organização social de saúde é reconhecida pela qualidade, segurança, humanização e alta capacidade de atendimento Por Ellyson Ramos e Leila Cruz02/10/2025  16h52 Foto: Divulgação. Desde o dia 15 de setembro, a Unidade de Pronto Atendimento do Distrito Administrativo do Entroncamento (UPADAENT), localizada no bairro da Marambaia, em Belém (PA), passou a ser administrada pelo Instituto Diretrizes (ID). A unidade recebe, em média, 500 pacientes a cada 24 horas e é um dos principais pontos de referência da capital paraense no atendimento de urgência e emergência. A nova gestão tem como prioridade a humanização do cuidado e a agilidade nos serviços, buscando oferecer maior acolhimento e segurança aos usuários. Segundo a diretora-geral da unidade, Maristela Miranda, o objetivo é modernizar o fluxo de atendimento e garantir diferenciais importantes, como a presença de um ortopedista na equipe. “Trabalhamos com um atendimento humanizado, focado na melhor agilidade e segurança. Nosso compromisso é que o paciente seja acolhido com qualidade e eficiência”, destacou a gestora. Estrutura – Com 19 leitos distribuídos em diferentes alas, incluindo sala vermelha para casos críticos, áreas femininas, masculinas, pediátricas e de isolamento, a UPA da Marambaia, como é mais conhecida pelos usuários, está preparada para atender situações de diversas complexidades. A unidade dispõe ainda de áreas específicas para crianças e adultos, além de acesso a exames laboratoriais e de imagem 24 horas por dia. O atendimento é conduzido por uma equipe multiprofissional de 148 profissionais, composta por médicos, enfermeiros, odontologistas, nutricionistas, farmacêuticos e assistentes sociais. “O Instituto escalou uma equipe completa e comprometida com a busca pela excelência. E temos certeza de que o time não medirá esforços para garantir um atendimento de alta qualidade e resolutivo”, afirmou o diretor regional do Instituto Diretrizes, Lucas Urel. Foto: Divulgação. Um dos destaques da nova administração será a implementação de um protocolo de triagem rápida para dor torácica, visando identificar precocemente quadros graves, como o infarto. A medida pretende reduzir riscos e salvar vidas, oferecendo respostas rápidas em situações críticas. Rede – Vale ressaltar que as UPAs 24h integram a Rede de Atenção às Urgências e oferecem serviços de média complexidade, funcionando como elo entre a Atenção Básica, Hospitalar, Domiciliar e o Samu 192. Com atendimento ininterrupto, são capazes de resolver grande parte das urgências e emergências, estabilizando casos clínicos, cirúrgicos e de trauma. Nessas unidades, os usuários podem permanecer em observação por até 24h para diagnóstico ou estabilização, sendo encaminhados, quando necessário, para hospitais de referência, garantindo assim um fluxo ágil e organizado no sistema público de saúde. Serviço: A UPA24h DAENT – Marambaia está situada na Rua Maravalho Belo, bairro Marambaia, em Belém (PA). A unidade é administrada pelo Instituto Diretrizes por meio de contrato de gestão com a Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma).

Instituto Diretrizes assume gestão da UPA de Icoaraci, em Belém do Pará

Instituto Diretrizes assume gestão da UPA de Icoaraci, em Belém do Pará Organização Social de Saúde adota modelo de gestão focado em excelência e humanização, buscando ampliar a resolutividade na urgência e emergência Por Ellyson Ramos e Leila Cruz02/10/2025  16h50 Unidade situada na capital paraense conta com robusta equipe multiprofissional e suporte diagnóstico contínuo. Foto: Divulgação O Instituto Diretrizes (ID) assumiu, no dia 15 de setembro, a gestão da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Distrito Administrativo de Icoaraci (DAICO), situada em Belém (PA), por meio de contrato firmado com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). A parceria deve ampliar a resolutividade dos serviços de saúde, com a missão de oferecer atendimento ágil, seguro e, acima de tudo, humanizado à população.   A nova gestão da UPA de Icoaraci reforça um compromisso com a excelência na resposta a urgências e emergências. A unidade registra uma média de 450 atendimentos por dia e mobiliza um corpo funcional coeso para garantir a fluidez do atendimento.   “O trabalho passou a ser orientado por um planejamento estratégico alinhado ao diagnóstico local. Trabalhamos com gestão plena e integrada, o que significa que cada ação, desde a triagem inicial até a regulação para os hospitais, é pensada para garantir eficiência, acolhimento, melhoria contínua e segurança em todas as etapas do cuidado”, informou o diretor regional do ID, Lucas Urel.   Infraestrutura –  A UPA Daico dispõe de 21 leitos distribuídos em alas específicas: masculina, feminina, pediátrica, isolamento e uma sala vermelha, dedicada aos casos mais graves que demandam estabilização imediata. A unidade funciona 24h para urgência e emergência e atua em regime de portas abertas para atendimentos de média e alta complexidade com regulação para hospitais de referência do estado e município. A Unidade de Pronto Atendimento registra uma média de 450 atendimentos por dia. Foto: Divulgação Atualmente, a equipe multiprofissional é composta por 139 profissionais, como médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem, assistentes sociais, fisioterapeutas, nutricionistas, farmacêuticos e odontólogos. Essa composição garante um olhar integral e centrado no  paciente. O  suporte diagnóstico contínuo é garantido por meio da realização de exames laboratoriais e de imagem (como raio-X), necessários ao monitoramento dos pacientes até o processo de regulação para hospitais de referência, seja no município ou no estado.   A unidade mantém o atendimento médico clínico (adulto e pediátrico) e o atendimento inicial ao trauma, realizando recepção, avaliação e estabilização de pacientes. “A unidade desempenha um papel fundamental na articulação do sistema, é responsável por definir e providenciar as solicitações de transferência para exames de alta complexidade, avaliações com médicos especialistas, cirurgias de urgência e emergência, inclusão no sistema de regulação (SER/SISREG) para internação em Unidades de Tratamento Intensivo (UTI)”, destacou o diretor da UPA DAICO, Hélio Monteiro. Serviço: A Unidade de Pronto Atendimento 24h de Icoaraci integra a Rede de Atenção às Urgências do Ministério da Saúde e fica situada na R. Paraíso – Parque Guajará, Belém (PA).

Hospital Santa Rosa promove gincana educativa sobre segurança do paciente

Hospital Santa Rosa promove gincana educativa sobre segurança do paciente Atividade envolveu colaboradores, pacientes e estudantes em ações interativas nos dias 24 e 25 de setembro, com foco na prevenção de eventos adversos Por Wellington Hugles30/09/2025  20h23 Foto: Divulgação. O Hospital Regional Santa Rosa promoveu, nos dias 24 e 25 de setembro, as Olimpíadas das Metas Internacionais de Segurança do Paciente, em alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. A iniciativa reuniu profissionais da unidade, estudantes, pacientes e acompanhantes em atividades educativas e interativas, com o objetivo de reforçar o compromisso com um cuidado mais seguro, ético e centrado na pessoa. A ação foi coordenada pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, em parceria com o Setor de Humanização da unidade hospitalar. A programação buscou aumentar a conscientização sobre os riscos associados à assistência em saúde e destacar a importância da atuação conjunta de profissionais e usuários na prevenção de eventos adversos. Estudantes e usuários participaram de estações educativas Durante as Olimpíadas, pacientes, acompanhantes e colaboradores participaram de estações educativas voltadas às Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Entre os temas abordados, estavam a correta identificação do paciente, a comunicação efetiva entre profissionais, a segurança na prescrição e administração de medicamentos, a higienização das mãos e a prevenção de quedas e de infecções associadas ao cuidado. Além das estações, os participantes também puderam aprofundar conhecimentos sobre o Protocolo de Prevenção à Deterioração Clínica e o Protocolo de Sepse. Foto: Divulgação. Quiz interativo promoveu engajamento da equipe Como diferencial da programação, os colaboradores participaram de um quiz interativo por meio da plataforma Kahoot!, que trouxe de forma lúdica e dinâmica os principais tópicos relacionados à segurança do paciente. A atividade incentivou o engajamento, a troca de experiências e o fortalecimento das práticas seguras no cotidiano hospitalar. “O evento proporcionou uma oportunidade valiosa para aprendizado e descontração, com gincanas que estimularam a interação entre os participantes e palestrantes. É importante enfatizar a relevância do assunto, pois assegura um atendimento de saúde de qualidade, com o objetivo de prevenir erros e danos que poderiam ser evitados”, afirmou Lucas Silva, enfermeiro do Hospital Santa Rosa. Foto: Divulgação. Depoimentos reforçam importância da iniciativa Os pacientes também aprovaram a iniciativa. José da Conceição Negrão Rodrigues, de 67 anos, destacou os aprendizados sobre o uso seguro de medicamentos. “Agradeço pela palestra e pela importância das metas para os pacientes, especialmente pelos esclarecimentos sobre os cuidados com o uso adequado da medicação”, relatou. Para Fernanda da Silva Celva, 33 anos, que está em tratamento na unidade, a ação reforça boas práticas. “É essencial que o hospital incentive essas ações. É fundamental enfatizar a relevância da higienização das mãos em todas as situações, além da correta identificação dos pacientes.” Compromisso institucional com a qualidade do cuidado A diretora assistencial do hospital, Licia Lima, ressaltou o envolvimento da equipe nas atividades e a importância do tema para o fortalecimento da cultura da segurança. “No decorrer da programação voltada à segurança do paciente, tivemos a chance de compartilhar vivências, refletir e adquirir novos conhecimentos. Mais do que as atividades e os tópicos abordados, o que realmente importou foi a dedicação e a participação ativa da equipe.” Licia reforçou ainda que a segurança do paciente é um compromisso coletivo. “Cuidar da segurança é uma atitude de responsabilidade, respeito e amor à vida. Permanecemos comprometidos com nossa missão de proporcionar um atendimento cada vez mais seguro, eficiente e humanizado”, finalizou. Foto: Divulgação.

Hospital Santa Rosa enfatiza a importância da doação de órgãos

Setembro Verde: Hospital Santa Rosa enfatiza a importância da doação de órgãos A programação foi realizada no Centro de Hemodiálise e no ambulatório, tendo pacientes, acompanhantes e usuários como público-alvo Por Wellington Hugles30/09/2025  19h15 Foto: Divulgação. Nesta segunda (29) e terça-feira (30), o Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa promoveu atividades em alusão à campanha Setembro Verde e ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado no último dia 27. A programação foi realizada no Centro de Hemodiálise e no ambulatório, tendo pacientes, acompanhantes e usuários como público-alvo. Durante os dois dias de eventos, foram distribuídos folders informativos e uma lembrança simbólica. As palestras foram conduzidas pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) e pela equipe multiprofissional da Hemodiálise. A organização do evento ficou a cargo da Comissão de Humanização. Foto: Divulgação. O evento também contou com um momento especial: o depoimento da ex-paciente Letícia Fernanda, residente de Abaetetuba, que realizou hemodiálise no Centro de Hemodiálise do Hospital Santa Rosa e agora é transplantada. No dia 27 de setembro, Letícia celebrou um ano de transplante e compartilhou mensagens de apoio com outros pacientes. Ela enfatizou a relevância de fazer exames periódicos, como eletrocardiograma e ecocardiograma, fundamentais para analisar a saúde do coração, a circulação sanguínea e a compatibilidade necessária para o transplante. Foto: Divulgação. Em seu testemunho, destacou os desafios enfrentados durante os cinco anos de hemodiálise, período em que chegou a viajar para Belém em deslocamentos exaustivos. Também destacou a importante melhoria resultante da implantação, pelo governo do Pará, do Centro de Hemodiálise no Hospital Santa Rosa em Abaetetuba, no ano de 2022. Isso lhe permitiu ter uma melhor qualidade de vida, continuar trabalhando e estudando, além de realizar o tratamento perto dos familiares e fortalecer a saúde mental. A ex-paciente também recordou que, em 2024, o Hospital Santa Rosa alcançou outro feito importante: a primeira captação de órgãos para transplante na Região do Baixo Tocantins e no interior do Pará. Ao finalizar, Letícia destacou a importância do suporte familiar e da adesão às orientações médicas, comemorando não só o marco de um ano após o transplante, mas também seus 22 anos de vida, celebrados no dia 27 de setembro.

Setembro Verde: Palestra no Hospital Octávio Lobo mobiliza colaboradores

Setembro verde: Palestra no Hospital Octávio Lobo incentiva a doação de órgãos Ação reforçou a importância da decisão familiar no processo de doação, esclareceu mitos e apresentou histórias reais que evidenciam como cada ato solidário pode transformar vidas Por Leila Cruz30/09/2025  17h00 Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu nesta terça-feira(30) uma palestra de incentivo à doação de órgãos e tecidos destinada aos colaboradores. A ação buscou fortalecer o engajamento em torno do tema, essencial para a saúde pública, esclarecendo dúvidas, combatendo preconceitos e reforçando a importância da decisão familiar no momento da autorização para a doação. Durante a programação, foram abordadas informações sobre os critérios médicos e legais que envolvem o processo de doação e o impacto direto que cada ato solidário pode representar na vida de pacientes à espera de um transplante. Para o membro da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (Cihdott), do Hoiol, Matheus Bernardes, é fundamental investir em campanhas contínuas de educação, levando informação clara, acessível e humanizada. “Ações dentro de hospitais, escolas, igrejas e centros comunitários ajudam a desmistificar o tema, mostrando que a doação pode salvar vidas e que cada pessoa pode ser um elo essencial nessa corrente de solidariedade. Além disso, o depoimento de famílias que vivenciaram o processo pode ser um poderoso instrumento de sensibilização”, disse. Outro ponto destacado foi como os profissionais de saúde podem lidar com o impacto emocional da doação e do transplante. Segundo Bernardes, a escuta qualificada, o acolhimento e a empatia são fundamentais para oferecer suporte às famílias em momentos de luto e decisão. “O apoio psicológico contínuo, tanto para familiares quanto para equipes de saúde, é considerado indispensável para enfrentar a carga emocional desse processo, que envolve dor, esperança e recomeço”, afirmou. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Rosinete Soares, 48 anos, não sabia sobre a importância de conversar com a família sobre o desejo de ser doadora. “É essencial deixar tudo alinhado, expressar nosso desejo em vida para que eles estejam cientes da nossa vontade. Outra questão que achei muito relevante foi sobre o cadastro e a facilidade de baixar o aplicativo. Quando eu me cadastrei, não existia o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que surgiu depois justamente para viabilizar e facilitar todo esse processo de doação”, disse. Empecilhos –  Em 2001, o Brasil deixou o sistema de doação presumida e passou a seguir o modelo de doação consentida, ou seja,  a retirada de órgãos só pode ocorrer com a autorização da família, começando pelos parentes mais próximos, como pais, cônjuges e filhos. É justamente no momento de luto, diante da perda de um ente querido, que equipes especializadas iniciam o acolhimento e o diálogo junto aos familiares. No entanto, nem sempre a autorização é concedida, o que limita o número de doações efetivadas.  “A maioria dos nossos pacientes são oncológicos, portanto não são aptos a ser doadores. No entanto, todos os casos com possibilidade de morte encefálica são acompanhados pela Cihdott e pela Central Estadual de Transplantes e avaliados individualmente. Nosso trabalho também envolve esclarecer os familiares, garantindo que as informações necessárias para viabilizar a doação sejam disseminadas de forma adequada”, disse Cylia Serique, membro da Cihdott Hoiol. A oncologista pediátrica Karoline Silva destacou que mitos e barreiras culturais que dificultam a doação de órgãos no Brasil. Entre eles, a crença de que o ato pode contrariar preceitos religiosos, já que o país possui uma grande diversidade de religiões. Outro mito recorrente está relacionado à possível desfiguração do corpo do doador, o que não procede.  Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol “A retirada dos órgãos é realizada por meio de procedimento cirúrgico, com todo cuidado estético necessário, sem interferir na possibilidade de velório com caixão aberto. A recusa das famílias em autorizar a doação continua sendo um dos maiores obstáculos, mesmo quando o potencial doador havia manifestado o desejo em vida. Por isso, é fundamental conversar com os familiares e deixar claro o desejo de ser doador, para que, no momento do óbito, a decisão possa ser respeitada”, orientou. Lista de Espera – Existem listas únicas de espera para cada modalidade gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes (CET’s), na  qual os pacientes são inscritos por meio de um sistema informatizado (SIG/SNT). A posição na lista de espera é definida pela data da inscrição e por critérios técnicos de compatibilidade entre o doador – receptor (tais como a compatibilidade sanguínea, antropométrica e gravidade do receptor). Para alguns tipos de transplantes, é exigida ainda a compatibilidade genética. A doação pode ser intervivos (um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões. ou com doador falecido (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino;córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias).