Programação – Na oportunidade, destacou-se o histórico da oncologia pediátrica no Estado, bem como as problemáticas que afetam o tratamento, como o abandono das terapias e aspectos sociais. Reiterou-se ainda a importância da atuação da equipe multidisciplinar, da família frente ao tratamento e da manutenção da rede de apoio.
Perspectivas – O Instituto Nacional de Câncer (Inca) estima que, entre os anos de 2023 e 2025, mais de 23 mil crianças e adolescentes sejam diagnosticados com algum tipo de neoplasia maligna no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), cerca de 80% das crianças e dos adolescentes acometidos pela doença podem ser curados, quando diagnosticados precocemente.
O MS define o câncer como uma proliferação descontrolada de células anormais, que pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Entre crianças, os tipos mais comuns são as leucemias, os tumores do sistema nervoso central e os linfomas. Já os adolescentes, principalmente aqueles com idade entre 15 e 19 anos, são acometidos mais frequentemente por tumores epiteliais e melanomas, como pondera estudo recente do órgão do executivo federal.
“Além de transmitir conhecimento, o simpósio é uma oportunidade para que consigamos melhorar os índices de cura do câncer infantojuvenil, não somente no Pará, mas na região Norte, uma vez que crianças e adolescentes de Estados vizinhos vêm fazer tratamento aqui”, afirmou Rosa Pires, presidente da Casa Ronald Mcdonald Belém, que há 11 anos acolhe crianças e adolescentes com câncer e suas famílias.