Sobre o projeto – o “Canto Musical” visa a promoção de bem-estar e qualidade de vida a partir de elementos e experiências musicais. “Neste projeto, as práticas são desenvolvidas de acordo com a singularidade de cada paciente, ou seja, o método de ensino e o repertório varia de acordo com as limitações e potencialidades de cada usuário. Sendo assim, é possível obter uma abrangência maior de participantes”, contou Yumi Dias, colaboradora do setor de humanização.
O amor de Yumi pela música começou na igreja, quando ela tinha apenas 13 anos. Hoje, aos 30, a colaboradora relembra que foi na adolescência que ganhou alguns instrumentos como forma de incentivo e que, mais tarde, passou a comprá-los.
O bem-estar proporcionado com a música levou Yumy a participar de cursos livres e técnicos antes de decidir entrar para a faculdade de música. Agora, a professora de artes com habilitação em música pela Universidade do Estado do Pará (Uepa) repassa a mesma alegria que sentia na adolescência durante as apresentações para os pacientes oncológicos.
“Como qualquer músico de igreja, temos de ser bem versáteis e tocar um pouco de tudo. Eu toco contrabaixo elétrico, violão, teclado, flauta doce e um pouquinho de bateria também. O hospital disponibiliza alguns instrumentos, dentre eles: violão, teclado, cavaquinho, e instrumentos percussivos. Além desses, são utilizados recursos pedagógicos criados para fins de ensino-aprendizagem, como a caixinha musical e o jogo da memória musical. A alegria das crianças participando da programação contagia, não tem como não se alegrar junto”, explicou a brinquedista e professora de música.