Considerada uma das principais formas de comunicação do bebê, o riso pode surgir com estímulos às terminações nervosas provocadas por cócegas, por exemplo. Ainda na infância, interações com bonecos, fantoches e animações também garantem boas risadas e bem-estar físico e mental. E foi pensando nos benefícios trazidos com a “risoterapia” para os pacientes que o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), por meio do setor de Humanização e de voluntários, levaram a arte da palhaçaria aos internados na instituição.
A programação alusiva ao Dia do Riso, celebrado mundialmente nesta quarta-feira (18), contou com a presença de voluntários do Projeto Sorria, da Unimed Belém, que tem por objetivo unir grupos de voluntários a fim de levar animação, conforto e esperança a diversos hospitais.
A risada reduz o nível de estresse, melhora a circulação sanguínea, a autoestima e a qualidade do sono, além de fortalecer o sistema imunológico e amenizar dores. Os artistas Lelé da Cuca (Iva Watanabe), Ninoca (Marina Duarte) e Rapadura (Adalberto Ramos) conhecem bem esses benefícios. Eles são doutores da alegria há mais de três anos e por meio de mímicas, truques de mágica e muitas palhaçadas espontâneas, encantaram os pacientes do Hoiol.
“Nossa função é interagir com os pacientes, para que possam se distrair por algum momento. Para fazer parte do projeto, basta ter vontade de ajudar, brincar e ter um parafuso solto”, brincou a pedagoga Iva. “E a principal recompensa é o sorriso das crianças e dos pais também”, completou o personagem Dr. Rapadura, que está na sua primeira visita ao Oncológico Infantil.
A chegada da trupe surpreendeu a dona de casa Audilene Moreira, de 35 anos, que acompanha a filha Isabela, 6 anos, internada no Hoiol há 13 dias. “Uma visita dessa transforma demais o nosso humor. Eu fiquei super emocionada quando vi todo mundo, porque muitas crianças estão passando por um momento tão difícil com a doença. Mas é maravilhoso para nós, pais, sermos surpreendidos com o sorriso delas ao ver os palhaços. Eu não tenho nem como explicar o que estou sentindo, só tenho a agradecer por trazerem alegria para as nossas crianças”, disse a marabaense.