Hospital Santa Rosa promove gincana educativa sobre segurança do paciente

Hospital Santa Rosa promove gincana educativa sobre segurança do paciente Atividade envolveu colaboradores, pacientes e estudantes em ações interativas nos dias 24 e 25 de setembro, com foco na prevenção de eventos adversos Por Wellington Hugles30/09/2025  20h23 Foto: Divulgação. O Hospital Regional Santa Rosa promoveu, nos dias 24 e 25 de setembro, as Olimpíadas das Metas Internacionais de Segurança do Paciente, em alusão ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. A iniciativa reuniu profissionais da unidade, estudantes, pacientes e acompanhantes em atividades educativas e interativas, com o objetivo de reforçar o compromisso com um cuidado mais seguro, ético e centrado na pessoa. A ação foi coordenada pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente, em parceria com o Setor de Humanização da unidade hospitalar. A programação buscou aumentar a conscientização sobre os riscos associados à assistência em saúde e destacar a importância da atuação conjunta de profissionais e usuários na prevenção de eventos adversos. Estudantes e usuários participaram de estações educativas Durante as Olimpíadas, pacientes, acompanhantes e colaboradores participaram de estações educativas voltadas às Seis Metas Internacionais de Segurança do Paciente. Entre os temas abordados, estavam a correta identificação do paciente, a comunicação efetiva entre profissionais, a segurança na prescrição e administração de medicamentos, a higienização das mãos e a prevenção de quedas e de infecções associadas ao cuidado. Além das estações, os participantes também puderam aprofundar conhecimentos sobre o Protocolo de Prevenção à Deterioração Clínica e o Protocolo de Sepse. Foto: Divulgação. Quiz interativo promoveu engajamento da equipe Como diferencial da programação, os colaboradores participaram de um quiz interativo por meio da plataforma Kahoot!, que trouxe de forma lúdica e dinâmica os principais tópicos relacionados à segurança do paciente. A atividade incentivou o engajamento, a troca de experiências e o fortalecimento das práticas seguras no cotidiano hospitalar. “O evento proporcionou uma oportunidade valiosa para aprendizado e descontração, com gincanas que estimularam a interação entre os participantes e palestrantes. É importante enfatizar a relevância do assunto, pois assegura um atendimento de saúde de qualidade, com o objetivo de prevenir erros e danos que poderiam ser evitados”, afirmou Lucas Silva, enfermeiro do Hospital Santa Rosa. Foto: Divulgação. Depoimentos reforçam importância da iniciativa Os pacientes também aprovaram a iniciativa. José da Conceição Negrão Rodrigues, de 67 anos, destacou os aprendizados sobre o uso seguro de medicamentos. “Agradeço pela palestra e pela importância das metas para os pacientes, especialmente pelos esclarecimentos sobre os cuidados com o uso adequado da medicação”, relatou. Para Fernanda da Silva Celva, 33 anos, que está em tratamento na unidade, a ação reforça boas práticas. “É essencial que o hospital incentive essas ações. É fundamental enfatizar a relevância da higienização das mãos em todas as situações, além da correta identificação dos pacientes.” Compromisso institucional com a qualidade do cuidado A diretora assistencial do hospital, Licia Lima, ressaltou o envolvimento da equipe nas atividades e a importância do tema para o fortalecimento da cultura da segurança. “No decorrer da programação voltada à segurança do paciente, tivemos a chance de compartilhar vivências, refletir e adquirir novos conhecimentos. Mais do que as atividades e os tópicos abordados, o que realmente importou foi a dedicação e a participação ativa da equipe.” Licia reforçou ainda que a segurança do paciente é um compromisso coletivo. “Cuidar da segurança é uma atitude de responsabilidade, respeito e amor à vida. Permanecemos comprometidos com nossa missão de proporcionar um atendimento cada vez mais seguro, eficiente e humanizado”, finalizou. Foto: Divulgação.

Hospital Santa Rosa enfatiza a importância da doação de órgãos

Setembro Verde: Hospital Santa Rosa enfatiza a importância da doação de órgãos A programação foi realizada no Centro de Hemodiálise e no ambulatório, tendo pacientes, acompanhantes e usuários como público-alvo Por Wellington Hugles30/09/2025  19h15 Foto: Divulgação. Nesta segunda (29) e terça-feira (30), o Hospital Regional do Baixo Tocantins Santa Rosa promoveu atividades em alusão à campanha Setembro Verde e ao Dia Nacional de Doação de Órgãos, celebrado no último dia 27. A programação foi realizada no Centro de Hemodiálise e no ambulatório, tendo pacientes, acompanhantes e usuários como público-alvo. Durante os dois dias de eventos, foram distribuídos folders informativos e uma lembrança simbólica. As palestras foram conduzidas pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) e pela equipe multiprofissional da Hemodiálise. A organização do evento ficou a cargo da Comissão de Humanização. Foto: Divulgação. O evento também contou com um momento especial: o depoimento da ex-paciente Letícia Fernanda, residente de Abaetetuba, que realizou hemodiálise no Centro de Hemodiálise do Hospital Santa Rosa e agora é transplantada. No dia 27 de setembro, Letícia celebrou um ano de transplante e compartilhou mensagens de apoio com outros pacientes. Ela enfatizou a relevância de fazer exames periódicos, como eletrocardiograma e ecocardiograma, fundamentais para analisar a saúde do coração, a circulação sanguínea e a compatibilidade necessária para o transplante. Foto: Divulgação. Em seu testemunho, destacou os desafios enfrentados durante os cinco anos de hemodiálise, período em que chegou a viajar para Belém em deslocamentos exaustivos. Também destacou a importante melhoria resultante da implantação, pelo governo do Pará, do Centro de Hemodiálise no Hospital Santa Rosa em Abaetetuba, no ano de 2022. Isso lhe permitiu ter uma melhor qualidade de vida, continuar trabalhando e estudando, além de realizar o tratamento perto dos familiares e fortalecer a saúde mental. A ex-paciente também recordou que, em 2024, o Hospital Santa Rosa alcançou outro feito importante: a primeira captação de órgãos para transplante na Região do Baixo Tocantins e no interior do Pará. Ao finalizar, Letícia destacou a importância do suporte familiar e da adesão às orientações médicas, comemorando não só o marco de um ano após o transplante, mas também seus 22 anos de vida, celebrados no dia 27 de setembro.

Setembro Verde: Palestra no Hospital Octávio Lobo mobiliza colaboradores

Setembro verde: Palestra no Hospital Octávio Lobo incentiva a doação de órgãos Ação reforçou a importância da decisão familiar no processo de doação, esclareceu mitos e apresentou histórias reais que evidenciam como cada ato solidário pode transformar vidas Por Leila Cruz30/09/2025  17h00 Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol) promoveu nesta terça-feira(30) uma palestra de incentivo à doação de órgãos e tecidos destinada aos colaboradores. A ação buscou fortalecer o engajamento em torno do tema, essencial para a saúde pública, esclarecendo dúvidas, combatendo preconceitos e reforçando a importância da decisão familiar no momento da autorização para a doação. Durante a programação, foram abordadas informações sobre os critérios médicos e legais que envolvem o processo de doação e o impacto direto que cada ato solidário pode representar na vida de pacientes à espera de um transplante. Para o membro da Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos (Cihdott), do Hoiol, Matheus Bernardes, é fundamental investir em campanhas contínuas de educação, levando informação clara, acessível e humanizada. “Ações dentro de hospitais, escolas, igrejas e centros comunitários ajudam a desmistificar o tema, mostrando que a doação pode salvar vidas e que cada pessoa pode ser um elo essencial nessa corrente de solidariedade. Além disso, o depoimento de famílias que vivenciaram o processo pode ser um poderoso instrumento de sensibilização”, disse. Outro ponto destacado foi como os profissionais de saúde podem lidar com o impacto emocional da doação e do transplante. Segundo Bernardes, a escuta qualificada, o acolhimento e a empatia são fundamentais para oferecer suporte às famílias em momentos de luto e decisão. “O apoio psicológico contínuo, tanto para familiares quanto para equipes de saúde, é considerado indispensável para enfrentar a carga emocional desse processo, que envolve dor, esperança e recomeço”, afirmou. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Rosinete Soares, 48 anos, não sabia sobre a importância de conversar com a família sobre o desejo de ser doadora. “É essencial deixar tudo alinhado, expressar nosso desejo em vida para que eles estejam cientes da nossa vontade. Outra questão que achei muito relevante foi sobre o cadastro e a facilidade de baixar o aplicativo. Quando eu me cadastrei, não existia o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome), que surgiu depois justamente para viabilizar e facilitar todo esse processo de doação”, disse. Empecilhos –  Em 2001, o Brasil deixou o sistema de doação presumida e passou a seguir o modelo de doação consentida, ou seja,  a retirada de órgãos só pode ocorrer com a autorização da família, começando pelos parentes mais próximos, como pais, cônjuges e filhos. É justamente no momento de luto, diante da perda de um ente querido, que equipes especializadas iniciam o acolhimento e o diálogo junto aos familiares. No entanto, nem sempre a autorização é concedida, o que limita o número de doações efetivadas.  “A maioria dos nossos pacientes são oncológicos, portanto não são aptos a ser doadores. No entanto, todos os casos com possibilidade de morte encefálica são acompanhados pela Cihdott e pela Central Estadual de Transplantes e avaliados individualmente. Nosso trabalho também envolve esclarecer os familiares, garantindo que as informações necessárias para viabilizar a doação sejam disseminadas de forma adequada”, disse Cylia Serique, membro da Cihdott Hoiol. A oncologista pediátrica Karoline Silva destacou que mitos e barreiras culturais que dificultam a doação de órgãos no Brasil. Entre eles, a crença de que o ato pode contrariar preceitos religiosos, já que o país possui uma grande diversidade de religiões. Outro mito recorrente está relacionado à possível desfiguração do corpo do doador, o que não procede.  Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol “A retirada dos órgãos é realizada por meio de procedimento cirúrgico, com todo cuidado estético necessário, sem interferir na possibilidade de velório com caixão aberto. A recusa das famílias em autorizar a doação continua sendo um dos maiores obstáculos, mesmo quando o potencial doador havia manifestado o desejo em vida. Por isso, é fundamental conversar com os familiares e deixar claro o desejo de ser doador, para que, no momento do óbito, a decisão possa ser respeitada”, orientou. Lista de Espera – Existem listas únicas de espera para cada modalidade gerenciadas pelas Centrais Estaduais de Transplantes (CET’s), na  qual os pacientes são inscritos por meio de um sistema informatizado (SIG/SNT). A posição na lista de espera é definida pela data da inscrição e por critérios técnicos de compatibilidade entre o doador – receptor (tais como a compatibilidade sanguínea, antropométrica e gravidade do receptor). Para alguns tipos de transplantes, é exigida ainda a compatibilidade genética. A doação pode ser intervivos (um dos rins, parte do fígado, parte da medula ou parte dos pulmões. ou com doador falecido (rins, coração, pulmão, pâncreas, fígado e intestino;córneas, válvulas, ossos, músculos, tendões, pele, cartilagem, medula óssea, sangue do cordão umbilical, veias e artérias). 

Hospital Regional de Tucuruí e Unacon promovem blitz educativa para valorizar a vida

Hospital Regional de Tucuruí e Unacon promovem blitz educativa para valorizar a vida Escutar e acolher, temas da ação, são essenciais para promover solidariedade, empatia e compreensão, a fim de evitar suicídio Por Wellington Hugles 26/09/2025  16h41 Foto: Divulgação. Com o tema “Escutar Salva. Acolher Transforma”, o Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí, por meio das equipes do Hospital Regional de Tucuruí (HRT) e da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) — que integram a rede pública de saúde do Governo do Pará, gerida pelo Instituto Diretrizes — promoveu, na tarde de quinta-feira (25), uma blitz educativa na Avenida dos Amazônidas, em frente ao Hospital. A ação integrou a campanha Setembro Amarelo, movimento nacional que incentiva a valorização da vida e a prevenção ao suicídio. Foto: Divulgação. Profissionais de diversas áreas do HRT e da Unacon participaram da atividade. À tarde, eles estenderam faixas em apoio à campanha e distribuíram folhetos informativos aos motoristas, levando orientações sobre a importância da prevenção. A Companhia de Trânsito do município acompanhou o evento, auxiliando na organização do tráfego e repassando informações sobre o Dia Nacional do Trânsito, também celebrado nesta data. Foto: Divulgação. Assistente social da Unacon, Amanda Cavalcante ressaltou a importância do trabalho em equipe nesse processo. “Cada profissional pode fazer a diferença no olhar atento e no cuidado com o outro. Prevenção é dever de todos nós”, frisou. Foto: Divulgação. César Almeida Filho, 48 anos, morador de Breu Branco, município próximo a Tucuruí, foi abordado pela equipe da blitz, e disse que “iniciativas como essa são importantes para ampliar nossos conhecimentos e unir todos por uma causa relevante. Prevenir é essencial, pois quando alguém pensa em suicídio é o fim do poço. Precisamos estar atentos aos sinais e ouvir essa pessoa, pois a escuta é uma excelente solução.” Foto: Divulgação. Conscientização – A campanha nacional utiliza a cor amarela em referência ao Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, celebrado em 10 de Setembro. Com o passar dos anos, especialistas têm observado avanços na conscientização da sociedade sobre o tema, com a superação de preconceitos e a promoção de diálogos mais abertos em diferentes contextos sociais, como famílias, empresas, órgãos públicos, escolas e meios de comunicação. Foto: Divulgação. Discutir a prevenção ao suicídio também significa cuidar das pessoas no dia a dia. É necessário desmistificar preconceitos e lembrar que pedir ajuda é um gesto de coragem e amor à vida. “É preciso obter mais conhecimento e falar mais sobre o tema. A conversa pode ter um efeito transformador na vida de alguém que enfrenta um momento difícil. A blitz educativa tem como objetivo ampliar a conscientização sobre saúde mental e prevenção ao suicídio, contribuindo para um atendimento mais acolhedor e humanizado à população”, destacou Junior Souto, diretor-geral do Complexo Hospitalar. A campanha Setembro Amarelo procura mostrar que, por trás de muitos sorrisos, há histórias profundas e emoções complexas, e que a luta mais difícil é travada dentro de cada pessoa.

Hospital Regional Público do Leste enfatiza o cuidado com a saúde mental

Hospital Regional Público do Leste enfatiza o cuidado com a saúde mental No âmbito da campanha Setembro Amarelo, a unidade do Governo do Pará ofereceu a usuários, acompanhantes e profissionais palestras, jogos e aulas de dança Por Pedro Amorim26/09/2025  16h41 Paciente durante dinâmica incluída na programação. Foto: Divulgação. O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), no município de Paragominas, sudeste paraense, encerrou na sexta-feira (26) uma programação alusiva à campanha Setembro Amarelo, com iniciativas voltadas aos usuários, acompanhantes e profissionais, com palestras temáticas, dinâmicas, jogos, aula de dança e a Sala de Descompressão, que proporcionou momentos de relaxamento e cuidado com a saúde mental, reforçando a importância do equilíbrio no ambiente de trabalho. Organizada pela Gestão de Pessoas, em parceria com a Comissão de Humanização, a programação iniciada na segunda-feira (22) destacou, para os usuários, o projeto de autocuidado, conduzido com apoio da equipe de Fisioterapia. “Pacientes foram retirados dos leitos, deambularam com os profissionais e participaram de uma dinâmica especial: a montagem de uma árvore de mensagens de gratidão. No espaço, pacientes, acompanhantes e colaboradores escreveram pelo que são gratos na vida, fortalecendo os vínculos afetivos, o acolhimento e a humanização do cuidado”, informou Gustavo Silva, auxiliar administrativo do Núcleo de Educação Permanente (NEP). Liderança – Também foi realizada uma etapa da Academia de Líderes, com o tema “O impacto do líder no clima organizacional”, reforçando o compromisso institucional com a capacitação contínua dos gestores e a promoção de um ambiente de trabalho saudável, que valoriza a vida. “Ações como esta são fundamentais para o fortalecimento do cuidado com nossos colaboradores. A campanha Setembro Amarelo no HRPL não foi apenas uma programação de atividades, mas uma oportunidade de reflexão, acolhimento e valorização da vida”, explicou Tays Carvalho, supervisora de Gestão de Pessoas. Maria Silvaneth, 46 anos, participou das ações. Foto: Divulgação. Aprovação – A autônoma Maria Silvaneth, 46 anos, participou das ações, e disse desconhecer a campanha. “Eu já sabia do ‘Outubro Rosa’ e do ‘Novembro Azul’, mas não tinha ideia de que todo mês tinha uma cor”, disse Maria. Para ela, a iniciativa é fundamental diante do aumento de casos relacionados ao adoecimento emocional. Segundo Maria Silvaneth, “hoje estão acontecendo muitos casos. As pessoas parecem muito sobrecarregadas com a vida, por perdas, relacionamento, trabalho e tantas coisas”. Ela ressaltou ainda o autocuidado e a busca por apoio. “É importante olhar a vida de outras formas, desestressar, respirar e buscar ajuda. Entender que não somos perfeitos, que as coisas podem acontecer, mas não podemos perder as esperanças. Precisamos buscar força seja na fé, na família, em hobbies ou na ajuda profissional”, orientou. Serviço: O Hospital Regional Público do Leste é um órgão da rede de saúde do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa). O HRPL fica localizado na Rua Adelaide Bernardes, s/n, no Bairro Nova Conquista, em Paragominas. Mais informações pelo telefone: 0800 5803291. Foto: Divulgação.

Paciente do Oncológico Infantil realiza sonho de conhecer a Curuzu e jogadores do Paysandu

Paciente do Oncológico Infantil realiza sonho de conhecer a Curuzu e jogadores do Paysandu Em cuidados paliativos na unidade de saúde do Pará, o jovem torcedor Márcio Kauã Rosa, 14 anos, conheceu o estádio e ídolos que só acompanhava pela TV Por Ellyson Ramos26/09/2025  16h10 Kauã posa com jogadores do time do coração, Paysandu. Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará O adolescente Márcio Kauã Rosa de Jesus, de 14 anos, realizou na manhã desta sexta-feira (26) um sonho que carregava desde pequeno: conhecer o Estádio Leônidas Sodré de Castro, o Banpará Curuzu, do Paysandu. Paciente oncológico, o jovem torcedor recebe cuidados paliativos no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), em Belém. A visita foi organizada pelas equipes de Humanização e de Cuidados Paliativos do hospital, em parceria com a Assistência Clínica em Consultas e Exames de Belém (ACCEB), Casa Ronald McDonald e com o Departamento de Responsabilidade Social do Paysandu. Kauã deixou a unidade em uma ambulância por volta das 9h, acompanhado por uma equipe multiprofissional. Ao chegar à Curuzu, foi recebido por dirigentes, jogadores e o mascote Lobo Mau. Visitou refeitório, vestiário, hotel, sala de troféus e conheceu o gramado, onde assistiu o treino do time bicolor. No gramado, Kauã conheceu o mascote do Paysandu, o Lobo Mau. Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará Sonho – A mãe do garoto, a dona de casa Joelma Rosa, conta que a paixão de Kauã pelo clube paraense começou por influência do avô paterno. “Eles ouviam os jogos na rádio ao mesmo tempo em que acompanhavam na TV e sempre davam dicas de como melhorar o desempenho da equipe”, lembra Joelma aos risos. Ela revela ainda que o desejo do filho conhecer o estádio é antigo. “Somos de Castanhal (município situado no nordeste paraense) e toda vez que vínhamos a Belém e passávamos na frente da Curuzu, ele falava que queria muito conhecer por dentro e torcer pelo time de perto.” Joelma conta ainda que a realização do sonho do filho veio em um momento importante e desafiador do tratamento. Kauã, como o rapaz prefere ser chamado, luta contra o linfoma linfoblástico T, um tipo raro e agressivo de câncer, diagnosticado em 2018. Após um período de remissão, a doença voltou a apresentar sinais em fevereiro deste ano. E apesar dos tratamentos de propostas curativas, o câncer avançou. Acompanhado do médico Tiago Gama, Kauã conheceu a sala de troféus do Paysandu. Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará O jovem passou, então, a ser acompanhado pela equipe multiprofissional de cuidados paliativos da unidade. No Hospital Octávio Lobo, 43 pacientes recebem essa abordagem, que se dedica ao cuidado de pessoas com doenças graves que ameaçam a vida. “Na semana passada, a família foi informada sobre a progressão da doença e que, infelizmente, não seria mais possível oferecer tratamentos modificadores, pois não trariam benefícios. Diante disso, o paciente entrou no que se costuma chamar de fase final de vida, quando não há mais opções terapêuticas que alterem o curso da doença”, explicou o médico paliativista pediátrico do Hoiol, Thiago Gama. Para Gama, a abordagem paliativa é parte essencial do cuidado. “Cuidamos da pessoa em sua totalidade. Para isso, precisamos conhecer sua história de vida, seus desejos e sonhos. Quando descobrimos que o maior desejo do Kauã era o de visitar a Curuzu, buscamos realizar. Afinal, cuidados paliativos não são sobre morte, são sobre vida. Proporcionar momentos de leveza, felicidade e a realização de um sonho não tem preço. Isso beneficia não apenas o paciente, mas os familiares”, completou. Vale destacar que a iniciativa de realizar o sonho de Kauã partiu do especialista e foi prontamente acolhida pela equipe multiprofissional e pela diretoria da unidade. A dona de casa Joelma Rosa acompanhou a visita do filho ao estádio que só via pela TV. Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará Joelma aprovou a ideia e agradeceu a equipe pelo apoio na realização do sonho do filho. “O Kauã é torcedor fanático e vê-lo realizando um sonho é muito especial. Ele queria conhecer a Curuzu. Conheceu e ainda encontrou com os jogadores e com o goleiro (Matheus Nogueira), de quem ele mais gosta. Muito obrigada por isso”, disse. Ao abordar o acolhimento ao torcedor Kauã e a presença do Paysandu em campanhas de doação de sangue, o vice-presidente do clube, Diego Moura, destacou a parceria com o Hospital Octávio Lobo e o compromisso do time em utilizar a força e a visibilidade do esporte no apoio a causas sociais. “É um privilégio participar dessas ações e proporcionar momentos de alegria, como esse, dedicado ao torcedor Kauã. Nós vemos a responsabilidade social como uma prioridade, é um dever nosso ir além do futebol”, disse. Kauã recebeu presentes das mãos do vice-presidente do Paysandu, Diego Moura. Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará Para a equipe que acompanhou a visita, a manhã na Curuzu evidenciou que o cuidado integral vai além do tratamento clínico. “Cuidados paliativos vão além do controle e alívio da dor. É uma abordagem que traz de volta os sentidos e abre espaço para a vida que ainda pulsa. Realizar um sonho, como esse do paciente Kauã, é lembrá-lo que, apesar da finitude, ainda há espaço para alegria, para o afeto e para a dignidade”, concluiu o psicólogo Thiago Pinheiro. Referência – O Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo é credenciado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e referência na região amazônica para diagnóstico e tratamento do câncer infantojuvenil. Mais de 1.300 pacientes estão em tratamento atualmente no hospital, gerenciado pelo Instituto Diretrizes (ID), sob contrato de gestão com a Secretaria de Saúde Pública do Pará (Sespa). Kauã e equipe do Oncológico Infantil posam com o mascote Lobo Mau. Foto: Alex Ribeiro/Ag.Pará

Hospital Oncológico Infantil reforça importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenil

Hospital Oncológico Infantil reforça importância do diagnóstico precoce do câncer infantojuvenilntal A descoberta em fase inicial aumenta as chances de cura em até 80% Por Leila Cruz26/09/2025  17h30 Maria Soares acompanha a filha Sara Heloise durante consulta à oncologista pediatra, Karoline Silva, no Oncológico Infantil. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol Apesar de ser considerado raro, o câncer infantojuvenil é a principal causa de óbito por doença no Brasil na faixa de 0 a 19 anos, atrás somente das mortes relacionadas a acidentes e episódios de violência, conforme um levantamento do Instituto Nacional do Câncer. E, neste mês dedicado à conscientização sobre esse tipo de câncer, a oncologista pediátrica do Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), Alayde Vieira, alerta sobre a necessidade de reconhecer sinais precoces da doença. Em Belém, o Hoiol tem o quadro multidisciplinar completo para prestar assistência especializada aos pacientes, em conformidade com a legislação vigente e resoluções do SUS. A unidade hospitalar, gerenciada pelo Instituto Diretrizes sob contrato de gestão com Secretaria Estadual de Saúde (Sespa),  tem mais de 1.300 pacientes em tratamento. Alayde Vieira explica que os tipos de câncer mais comuns variam conforme a faixa etária. “Até os 14 anos, predominam as leucemias. Já a partir dos 15, os carcinomas de tireoide tornam-se mais frequentes. Quando observamos a faixa de 0 a 19 anos, em âmbito nacional, o ranking é liderado pelas leucemias, seguidas pelos linfomas e pelos tumores cerebrais. No Pará, essa ordem se inverte. As leucemias ocupam o primeiro lugar, em seguida os tumores cerebrais e os linfomas.” A especialista reforça que o diagnóstico precoce é o fator decisivo para salvar vidas, já que não existe triagem populacional para essa população, como ocorre em alguns tipos de câncer em adultos. “É fundamental que familiares e profissionais de saúde estejam atentos a sinais como palidez progressiva, febre persistente por mais de 15 dias, dores nos membros inferiores sem melhora, emagrecimento, manchas roxas pelo corpo e aumento do volume abdominal”, detalha Alayde. Alayde Vieira alerta sobre a necessidade de reconhecer sinais precoces da doença Foto: Jaíne Oliveira- Ascom/Hoiol No caso de tumores cerebrais, sintomas como dor de cabeça intensa, vômitos frequentes, convulsões, irritabilidade, atraso no desenvolvimento motor e até estrabismo podem indicar a necessidade de avaliação médica urgente. Já no caso dos linfomas, o crescimento contínuo de ínguas no pescoço, febre e perda de peso sem causa aparente são sinais de alerta. “A criança também pode ter câncer. Reconhecer os sinais e buscar ajuda médica o quanto antes pode mudar completamente a trajetória de vida de um paciente jovem. O nosso papel é reforçar esse alerta e mostrar que, quando o diagnóstico acontece cedo, aumentamos as chances de cura em até 80%”, conclui Alayde. A dona de casa Maria Soares, 45 anos, recebeu o diagnóstico de leucemia da filha, Sara Heloise, com dificuldade em dezembro de 2023. “Eu me apeguei à fé, porque sabia o que íamos enfrentar. A campanha é importante para aumentar a orientação às famílias, porque muitos não têm noção do que é essa doença. Minha filha tinha apenas 2 anos e meio quando começou a ter febre alta, mas jamais imaginava que era câncer”, disse. Referência em cuidado integral – O Hospital  Oncológico Infantil Octávio Lobo é habilitado pelo Ministério da Saúde desde 2017 como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) e conta com uma estrutura de ponta para o atendimento integral. A instituição realiza cirurgias complexas, como neurocirurgias, procedimentos de cabeça e pescoço e intervenções ortopédicas inovadoras. Pediatra Karoline Silva examina Sara Heloíse em consulta de rotina no Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol. Além do cuidado clínico, o hospital adota um modelo multiprofissional de acolhimento, envolvendo nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e assistentes sociais. “A linha de cuidado é traçada desde a chegada do paciente até o término do tratamento. Temos até ambulatório de luto para apoiar as famílias por seis meses após a perda da criança. E, quando o desfecho é favorável, seguimos acompanhando o paciente por cinco anos, até a alta definitiva”, ressalta Alayde Vieira. Rede de  Apoio –  O fluxo de atendimento para crianças com suspeita de câncer no Pará conta com uma rede estruturada de apoio. Além da Fundação Hemopa, responsável por dar suporte aos casos, os hospitais regionais também atuam na etapa de suspeição e encaminhamento para unidades de alta complexidade.  Em Belém, o Hospital Octávio Lobo é habilitado pelo Ministério da Saúde como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia desde 2017. Já no interior do Estado, o Hospital Regional do Baixo Amazonas (HRBA), em Santarém, oferece atendimento especializado em oncologia pediátrica, funcionando como suporte para pacientes do Baixo Amazonas, Tapajós e Xingu.Essa rede se soma à Unidade de Triagem Oncológica da Universidade Federal do Pará (Ufpa), criada no  Centro de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança (Casmuc). A finalidade é garantir que crianças de diferentes regiões do Pará tenham acesso ao diagnóstico precoce e ao encaminhamento adequado para tratamento, seja no Hospital Octávio Lobo, em Belém, ou em unidades parceiras.

Materno-Infantil de Barcarena realiza I Feira de Segurança do Paciente com metodologias inovadoras

Materno-Infantil de Barcarena realiza I Feira de Segurança do Paciente com metodologias inovadoras Unidade regional reforça compromisso com a prevenção e a segurança de pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde Por AscomSespa 25/09/2025  16h00 Foto: Divulgação. O Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan (HMIB), localizado na região do Baixo Tocantins, promoveu, na última semana, a I Feira de Segurança do Paciente. Com o tema proposto pela Organização Mundial da Saúde (OMS) “Cuidados Seguros para Cada Recém-nascido e Cada Criança”, o evento foi organizado pelo Núcleo de Qualidade e Segurança do Paciente (NSP) da unidade em comemoração ao Dia Mundial da Segurança do Paciente, celebrado em 17 de setembro. A feira reuniu mais de 250 participantes, entre colaboradores, usuários e acompanhantes da unidade, e teve como destaque o uso exclusivo de metodologias ativas de ensino, promovendo uma experiência de aprendizado mais dinâmica, colaborativa e eficaz. Para estimular novas abordagens, os protocolos de segurança do paciente foram sorteados entre os membros do NSP, desafiando cada equipe a abordar temas fora de sua rotina de atuação. A proposta incentivou a criatividade e a troca de perspectivas, resultando em apresentações inovadoras e engajadoras. “A realização da Feira foi motivo de grande satisfação, reforçando o compromisso coletivo com o cuidado seguro e de qualidade, ao envolver todos em uma cultura de segurança, foi um verdadeiro marco de dedicação e compromisso com a vida, que fortalece ainda mais nossa missão de cuidar com segurança e amor”, destacou Raquel Lobato, enfermeira, analista da qualidade e presidente do NSP. Foto: Divulgação. Aprendizado na prática A programação da Feira incluiu diversas estações temáticas, cada uma com dinâmicas próprias para abordar os protocolos de segurança de maneira acessível e participativa. Na estação de Prevenção de Quedas, o “Jogo dos 7 Riscos” convidou os participantes a identificar perigos em uma simulação realística, promovendo a conscientização de forma leve e divertida. Já na estação de Comunicação Efetiva, a mímica foi a principal ferramenta para demonstrar como a falta de clareza ou padronização pode distorcer informações essenciais no ambiente hospitalar. A estação de Higienização das Mãos contou com uma pia móvel para demonstrações práticas, além de um microscópio óptico, onde os participantes puderam observar micro-organismos presentes nas superfícies do dia a dia. “Ver, aprender e testar o conhecimento na hora é muito bom. Fiquei impressionado ao ver as bactérias das minhas mãos no microscópio. Trabalho com terra e também acesso o hospital, então entendi ainda mais a importância da minha responsabilidade”, relatou Jorge Conceição, jardineiro da unidade. Envolvimento A abordagem lúdica foi um dos pontos altos do evento. Na estação de Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, um jogo de tabuleiro interativo apresentou situações-problema e perguntas sobre os “certos” da medicação, dupla checagem e prevenção de erros. Na estação de Identificação Segura, a dinâmica de “Verdadeiro ou Falso” abordou os riscos associados a falhas de identificação, destacando a importância das pulseiras e placas de identificação dos pacientes. “Agora, quando entro nos setores, meu olhar vai direto para a pulseira de identificação e a placa do leito”, comentou Gildewilson Figueiredo, técnico de manutenção predial. Para muitos participantes, o formato inovador da Feira transformou completamente a maneira de aprender sobre segurança do paciente. “Mesmo sendo um assunto complexo, a forma como o conteúdo foi apresentado foi muito interessante e divertida. Nem vimos o tempo passar”, contou Hadassa Silva, auxiliar administrativa da unidade.   Novo modelo de capacitação A proposta metodológica do evento foi elogiada pela vice-presidente do NSP e responsável pelo Núcleo de Educação Permanente (NEP), enfermeira Flavine Gonçalves: “As metodologias ativas rompem com o modelo tradicional de treinamentos. A Feira mostrou que o ensino-aprendizagem pode ser participativo, democrático e altamente eficiente.” Encerrando dois dias de atividades intensas, a I Feira de Segurança do Paciente do HMIB evidenciou que o engajamento coletivo, a criatividade e a inovação são elementos fundamentais para a construção de uma cultura de cuidado mais segura, qualificada e centrada no paciente. “O SUS é feito por muitas mãos. Eventos como a nossa Feira mostram que, aqui, temos as mãos certas para construir a saúde em que acreditamos,  um cuidado de excelência para os nossos pequenos cidadãos, com ainda mais qualidade e segurança”, concluiu Raquel Lobato.   Serviço: O Hospital Materno-Infantil de Barcarena Dra. Anna Turan pertence à rede de saúde pública do Governo do Pará, administrado pelo Instituto Diretrizes. É referência no atendimento a gestantes de alto risco e bebês oriundos de municípios do Baixo Tocantins, possibilitando o acesso a serviços de alta complexidade para pacientes que antes precisavam se deslocar até Belém ou para outros municípios da Região Metropolitana.

Complexo Hospitalar de Tucuruí empossa 66 brigadistas e recebe certificado de habite-se do Corpo de Bombeiros

Complexo Hospitalar de Tucuruí empossa 66 brigadistas e recebe certificado de habite-se do Corpo de Bombeiros Unidade regional reforça compromisso com a prevenção e a segurança de pacientes, acompanhantes e profissionais de saúde Por Wellington Hugles 23/09/2025  22h41 Foto: Divulgação. O Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí (HRT e Unacon), gerido pelo Instituto Diretrizes, realizou nesta terça-feira (23) a cerimônia de posse da Brigada de Incêndio e Emergência e recebeu do Corpo de Bombeiros Militar do Pará o certificado de habite-se (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB). A ação reforça o compromisso da instituição com a segurança, a formação contínua de servidores e o cuidado com a vida. A brigada é composta por 66 funcionários e colaboradores, que assumiram oficialmente a função de brigadistas. Todos concluíram curso de formação com duração de quatro dias, dividido em etapas teórica e prática. O conteúdo incluiu noções de primeiros socorros, técnicas de prevenção e combate a incêndios, além de aspectos jurídicos previstos na Norma NBR 14.276, na Instrução Técnica nº 08 do Corpo de Bombeiros do Pará e em legislações correlatas. “A capacitação contou com a participação ativa de profissionais comprometidos, que agora estão ainda mais preparados para agir com responsabilidade e eficácia em situações de emergência”, ressaltou a equipe organizadora. Foto: Divulgação. Certificação e estrutura de segurança Segundo José Anderson Silva, agente administrativo e líder da brigada, a certificação representa a conclusão de um processo de melhorias iniciado há alguns anos. “Antes, o HRT contava apenas com extintores de incêndio; hoje temos hidrantes, sistema de alarmes e todos os equipamentos necessários para combater princípios de incêndio. Com a certificação e posse dos brigadistas, concluímos a etapa final necessária para que o Corpo de Bombeiros emitisse nosso certificado de habite-se”, explicou. O diretor assistencial do Complexo e chefe da Brigada, Adilson Moraes, também destacou a importância da conquista. “Com a capacitação e certificação dos nossos brigadistas, damos um passo importante em segurança. Agora, com a emissão do AVCB, nossa brigada desempenhará um papel crucial para manter um ambiente hospitalar pronto para agir de maneira rápida e segura em situações de risco.” Foto: Divulgação. Compromisso com a prevenção e a vida Para o diretor-geral do Complexo Hospitalar, Junior Souto, a certificação simboliza mais do que o cumprimento de exigências legais. “A iniciativa fortalece a cultura da prevenção e da proteção à vida, garantindo maior segurança a pacientes, acompanhantes e profissionais. Os integrantes da brigada atuarão de maneira voluntária e estão capacitados para enfrentar situações de risco e pânico, salvando vidas e reduzindo perdas e danos”, concluiu. Com a emissão do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), ficou atestado que o Complexo Hospitalar Regional de Tucuruí atende a todas as normas de segurança contra incêndio e pânico, assegurando conformidade legal e operacional.

Hospital Oncológico Infantil destaca diagnóstico precoce do retinoblastoma

Hospital Oncológico Infantil destaca diagnóstico precoce do retinoblastoma Oncopediatra do Hoiol, Karoline Silva, destaca que identificar o câncer raro que afeta a visão é pré-requisito básico para o sucesso do tratamento Por Leila Cruz23/09/2025  12h30 A oncopediatra Karoline Silva realiza ação alusiva ao Dia Nacional da Conscientização do Retinoblastoma. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol. O retinoblastoma é um tipo raro de câncer que afeta a retina, principalmente de crianças pequenas, antes dos cinco anos. Oncopediatra do Hospital Oncológico Infantil octávio Lobo (Hoiol), Karoline Silva, observa que o diagnóstico precoce garante taxas de cura próximas a 100%, com possibilidade de preservar não apenas o olho, mas também a visão da criança. Apesar da baixa incidência, cerca de 400 casos novos por ano no Brasil, a doença exige atenção redobrada de pais, cuidadores e profissionais de saúde.  O primeiro indício do retinoblastoma é o reflexo branco na pupila, popularmente chamado de “olho de gato”, que pode ser percebido em fotografias com flash, quando o reflexo aparece esbranquiçado em vez do habitual tom avermelhado. “Outros sinais incluem estrabismo, visão turva, queixas frequentes de dificuldade visual e quadros de ‘conjuntivite de repetição’, quando os olhos permanecem vermelhos e irritados sem melhora definitiva”, explica a doutora Karoline Silva. A especialista reforça que esses sintomas merecem investigação imediata. “É fundamental que os responsáveis observem qualquer alteração nos olhos da criança. Quanto antes o tumor for identificado, maiores são as chances de cura e de preservação da visão”, alerta. Sandra Santos com a filha Aicha, de 2 anos. A criança faz tratamento contra a retinoblastoma para a preservação da visão. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol. O diagnóstico precoce aumenta as chances de cura em até 100%. “Caso a doença seja detectada em fases iniciais, é possível não só preservar o olho, mas preservar a  visão dessa criança. Mas quando diagnosticada na fase mais avançada, com sinais de disseminação para além do olhinho, às vezes com metástases para o cérebro, ossos, medula óssea, exige tratamentos mais intensivos e a sobrevida é drasticamente reduzida”, afirma a médica. A pescadora e moradora de Monte Alegre, Sandra Santos é mãe da Aicha, de 2 anos, conta sobre a descoberta do câncer da filha. Segundo a genitora, a menina nasceu perfeita, mas a família começou a perceber alterações na visão da menina. “Minha filha começou a ficar vesga, depois o olhinho dela foi ficando meio branco, e ela chorava de dor. Eu nunca tinha escutado falar sobre isso. Foi um desespero pra gente, mas estamos buscando tratamento”, disse. Na maioria das vezes é para o pediatra que os pais relatam qualquer desconfiança ou queixa em relação aos olhos das crianças. O profissional precisa estar atento aos sinais e sintomas precoces do retinoblastoma e encaminhar essa criança para uma avaliação oftalmológica o quanto antes. Pais e responsáveis foram orientados sobre os sinais e sintomas da doença e a importância do diagnóstico precoce. Foto: Jaíne Oliveira/AscomHoiol. “O oftalmologista pode ser esse primeiro profissional também, portanto é importante que durante a avaliação saiba reconhecer e diferenciar o retinoblastoma de outras doenças que afetam os olhinhos das crianças, como a retinopatia da prematuridade. Realize os exames de diagnóstico iniciais e encaminhe essa criança para um centro com oncologia pediátrica”, afirmou a especialista. “A medicina possui diferentes alternativas de tratamento intraocular, como laserterapia, braquiterapia (radioterapia focal direcionada para o olho) e crioterapia. Utiliza-se ainda a quimioterapia intra-arterial realizada por meio de um cateterismo que leva o tratamento diretamente ao olho para destruir a lesão sem ter os efeitos colaterais de quimioterapia sistêmica”, informou. Serviço: Credenciado como Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon), o Hoiol é referência na região amazônica no diagnóstico e tratamento especializado do câncer infantojuvenil, na faixa etária entre 0 e 19 anos. Atualmente a unidade, gerenciada pelo Instituto Diretrizes (ID), em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), atende mais de 900 pacientes oriundos dos 144 municípios paraenses e estados vizinhos.

HRPL reforça protocolos de segurança com ação em alusão ao Dia Mundial da Sepse

HRPL reforça protocolos de segurança com ação em alusão ao Dia Mundial da Sepse Unidade de Paragominas promoveu atividades educativas para profissionais da linha de frente Por Pedro Amorin20/09/2025  19h56 Foto: Divulgação O Hospital Regional Público do Leste (HRPL), em Paragominas, promoveu, nos dias 18 e 19 de setembro, uma ação em alusão ao Dia Mundial da Sepse. A iniciativa, conduzida pelo Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), teve como objetivo reforçar a importância do reconhecimento precoce da síndrome e da correta aplicação do Protocolo de Sepse, já implantado na unidade. A campanha foi direcionada principalmente aos profissionais assistenciais, responsáveis por identificar os primeiros sinais da doença e iniciar o protocolo. Durante a programação, houve dinâmicas interativas, como jogo da memória, perguntas e respostas com auxílio de dado, além de momentos para esclarecimento de dúvidas. Os participantes que acertaram os desafios receberam premiações simbólicas. De acordo com o enfermeiro do SCIH, Wenison Costa, a resposta rápida faz a diferença no tratamento. “As medidas iniciais, conhecidas como pacote da primeira hora, incluem a administração rápida de antibiótico, a coleta de exames laboratoriais, como hemocultura e lactato, e a expansão volêmica adequada. Esses cuidados, quando aplicados no tempo correto, reduzem significativamente os riscos para o paciente, já que cada hora de atraso no manejo adequado da sepse pode elevar a mortalidade em até 33%”, explicou. Foto: Divulgação Aprovação dos usuários O compromisso do hospital com a qualidade e a segurança assistencial é reconhecido pelos usuários. Internado para um procedimento cirúrgico, o paciente Genivaldo da Silva e Silva, de 49 anos, elogiou o atendimento recebido. “É a primeira vez que fico internado no HRPL, e todos estão de parabéns. Estou sendo muito bem atendido”, afirmou. Entre janeiro e agosto de 2025, a unidade registrou índice de satisfação de 98,47%, resultado que reflete o cuidado humanizado, a eficiência dos serviços prestados e o foco permanente na segurança dos usuários.

HRPL registra 98,47% de satisfação em 2025

HRPL reafirma compromisso com a segurança do paciente e registra 98,47% de satisfação em 2025 Unidade de Paragominas celebra Dia Mundial da Segurança do Paciente com avanços em indicadores, reconhecimento institucional e excelência assistencial Por Pedro Amorin 18/09/2025  21h49 Foto: Divulgação. Referência em diversas especialidades médicas e pilar fundamental na descentralização da saúde no Pará, o Hospital Regional Público do Leste (HRPL), localizado em Paragominas, reafirma neste 17 de setembro — Dia Mundial da Segurança do Paciente — seu compromisso com a qualidade assistencial. A unidade alcançou, em 2025, um índice de satisfação de 98,47%, resultado que reflete o cuidado humanizado, a eficiência dos serviços prestados e o foco na segurança dos usuários. Gerido pelo Instituto Diretrizes em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), o HRPL integra a rede de saúde do Governo do Pará e atende majoritariamente usuários dos 3º e 5º Centros Regionais de Saúde, impactando positivamente milhares de famílias da região. Assistência com excelência e acolhimento A diretora assistencial da unidade, Karla Negrão, destacou o papel do hospital como referência regional em especialidades como neurologia, neurocirurgia, ortopedia, oncologia, cirurgia geral e cardiologia. “O HRPL tornou-se referência para a região, oferecendo assistência segura, de qualidade e centrada no paciente. Nosso compromisso é cuidar com responsabilidade, acolhimento e excelência, garantindo que cada usuário receba atendimento humanizado e resolutivo. Celebramos esta data reafirmando nossa missão de servir à comunidade com dedicação e respeito”, afirmou. Avanços no projeto “Saúde em Nossas Mãos” Comprometido com a melhoria contínua da assistência, o HRPL vem consolidando resultados expressivos no projeto nacional Saúde em Nossas Mãos, iniciativa do Ministério da Saúde executada via Proadi-SUS, em parceria com hospitais de referência e com o suporte técnico do Hub Beneficente Portuguesa de São Paulo. Entre os avanços, destacam-se a redução de 78% nas infecções de corrente sanguínea (IPCSL) e a eliminação total das infecções do trato urinário (ITU). Pelos resultados obtidos, o HRPL foi selecionado entre 34 hospitais, de um total de mais de 300 participantes em todo o país, para expandir as ações do projeto também ao setor de Pronto Atendimento — reconhecimento que reforça o compromisso da gestão com a qualidade dos serviços prestados. Reconhecimento estadual e acreditação O trabalho da Comissão de Controle de Infecções da unidade também foi reconhecido pela Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), com a certificação estadual “Serviços de Saúde 2025”, pela regularidade nas notificações de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS), durante o ano de 2024. O reconhecimento contribui diretamente para a prevenção e monitoramento de eventos infecciosos no Estado. O HRPL também mantém a certificação Acreditado Pleno – Nível II, concedida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). A avaliação foi realizada com a metodologia do Instituto Qualisa de Gestão (IQG), que atestou a conformidade da unidade nos critérios de segurança do paciente e gestão integrada. Aprovação dos usuários A qualidade dos serviços é também reconhecida por quem utiliza a unidade. O pintor Renan Gomes da Silva, 32 anos, acompanhava o pai internado para uma cirurgia e destacou a boa experiência com o atendimento. “É a primeira vez que venho, e estou gostando demais. Fiquei angustiado quando dei entrada na unidade, mas ao ver o empenho da equipe cuidando do meu pai, achei muito bom! Agradeço a Deus e a vocês por nos tratarem bem”, relatou o usuário.