“A contação de histórias ajuda a desenvolver o físico, o cognitivo e o socioemocional dos pacientes. As crianças podem associar o que estão ouvindo a situações do dia a dia pelas quais estão passando. E assim criar formas de lidar com as dificuldades e com as próprias emoções, já que os contos trazem vários sentimentos, como medo, alegria, tristeza, angústia, euforia, entre outros. Isso ajuda a desenvolver habilidades socioemocionais que serão levadas para a vida inteira”, explicou.
Além disso, é válido falar da importância de socializar. “É extremamente importante inserirmos dentro de um mesmo espaço crianças vindas de diversas cidades do estado, que nunca se viram ou se conhecem há pouco tempo, para que possam interagir, sorrir, brincar, ter momentos de felicidade e para exercer o direito de ser criança, mesmo estando hospitalizadas, é muito lindo e gratificante”, afirmou.
Sara Itaparica, 28 anos, é mãe da Pietra de Cássia, de cinco anos, em tratamento contra leucemia. “Gostei muito da programação. Temos a necessidade de tirar o foco da doença, ter uma distração, um lazer. Sabemos o quanto é importante amenizar a dor dos nossos filhos, que passam muito tempo aqui dentro com uma luta muito difícil”, disse.
O Hospital tem como missão proporcionar o tratamento oncológico humanizado com excelência organizacional e um dos objetivos estratégicos é proporcionar a melhor experiência do paciente. Para isso, mantém diferentes projetos e programas em parceria com o voluntariado.