A psicóloga do Hospital, Larissa Fima, explica que a iniciativa minimiza o impacto da hospitalização, o estresse e as dores. “O Cine QT foi pensado com o intuito de proporcionar atividades e momentos lúdicos para as crianças que estão em tratamento quimioterápico ambulatorial. Além deste, também realizamos outros projetos multidisciplinares, como ‘Sala de Espera’, no qual abordamos pacientes e familiares sobre diferentes temas, e o ‘Projeto Dodói’, desenvolvido em parceria com o Instituto Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia), e pelo qual trabalhamos, de forma lúdica, o recebimento do diagnóstico”, explica a profissional.
Segundo Larissa Fima, o entretenimento influencia a mudança benéfica na rotina dos usuários, acompanhantes e profissionais. “Buscamos proporcionar distrações àqueles pacientes que, durante o tratamento oncológico, têm vindas diárias ou semanais ao Hospital para a realização de quimioterapia. Além da exibição do filme, hoje nós levamos tiaras para as meninas e máscaras para os meninos, pois é uma forma de incentivar a socialização. E essa promoção de interação entre eles reflete na mudança de rotina dos familiares e acompanhantes da criança”, acrescenta a profissional.