Em Belém, Hospital Oncológico Infantil celebra Dia do Mágico

Mágico Natan levou alegria e diversão aos pequenos pacientes com a ajuda da raposa Jujubinha e da obra Nero

Em Belém, o Hospital Oncológico Infantil Octávio Lobo (Hoiol), especializado no atendimento infantojuvenil de alta complexidade, realizou uma programação especial pelo Dia Internacional do Mágico, celebrado na última terça-feira (31). A atividade lúdica contou com a participação do mágico Natan e alegrou pacientes e familiares na brinquedoteca do segundo andar. Na ocasião, o artista foi homenageado por ter a habilidade de fazer aparecer sorrisos.

“Eu trabalho com um show de mágicas voltado para o público infantil, em que busco trabalhar a comédia e a ventriloquia. A ideia é trazer a diversão e o encantamento do mundo da  mágica para os pacientes internados, assim como resgatar essa magia peculiar do imaginário infantil”, disse o voluntário. 

Além dos truques, Natan deu vida ao boneco Nero, uma cobra colorida que deu respostas bem humoradas para perguntas feitas pelo artista. Quem também fez sucesso foi a raposa Jujubinha. O personagem arrancou muitas risadas por não parar quieta. A ação desenvolvida está alinhada com a identidade institucional, que prioriza o tratamento humanizado a fim de promover o bem-estar e qualidade de vida, mesmo durante o adoecimento.

A diretora-geral do Hoiol, Sara Castro, afirmou que os profissionais da Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) cuidam da saúde física, mas também preocupam-se com a saúde mental e espiritual dos usuários.

“O nosso perfil de paciente merece uma atenção especial, são crianças e adolescentes que  passaram por mudanças importantes na rotina a qual estavam acostumados. A nossa missão é proporcionar um tratamento humanizado com excelência organizacional, algo que se reflete na ternura e no carinho que são ofertados por nossos profissionais durante o atendimento”, destacou a diretora.

Flávia Helen, 31 anos, é mãe do João Felipe, de apenas 9 anos, que está em tratamento quimioterápico contra histiocitose, uma doença caracterizada pela proliferação das células mononucleares dendríticas com infiltração local ou difusa nos órgãos. A dona de casa assistiu ao espetáculo ao lado do menino. “É muito bom para distrair a gente; nossos filhos se divertem e nós também”. Já o João, quando questionado do que mais gostou, foi enfático. “Gostei de tudo, mas a cobra é engraçada demais”, respondeu sorrindo.

A brinquedista Bruna Dias explicou que as datas comemorativas são importantes para as crianças, mas também para os colaboradores do hospital. “É uma forma de amenizarmos a rotina do ambiente hospitalar, tanto para os profissionais que aqui atuam, quanto para nossos pacientes durante o período de internação. A humanização e a ludicidade ajudam a transformar o nosso cotidiano”, disse.

Texto: Leila Cruz – Ascom Hoiol